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Por Dentro Da Lei por Vanderly

Ver comentários: 6

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Palavras: 4128
Acessos: 5113   |  Postado em: 13/09/2020

Capitulo 13 A ponta do iceberg

- Bom dia irmãzinha, nem vi que tinha chegado,mas você não veio assim cedo da fazenda! - a Alanis comentou após abraçar e beijar a Tássila.

- Bom dia! Também com excessão do meu sobrinho,parece quê ninguém estava me enxergando nesta casa, pois quando cheguei você estava em altos papos no telefone com uma tal Ayla quê nem me viu na sua frente, a Naty abriu a porta, mal recebeu meu cumprimento, preparou o nosso café, e me deixou aqui sozinha com o Alan. E eu realmente não vim hoje da fazenda; cheguei ontem a tarde, fui direto vê o Tarcísio lá no hospital, depois fui dá umas voltas na cidade, a noite saí para jantar com o Tarcísio, dormir no apartamento dele, e agora estou aqui. - a Tássila falou olhando para a irmã quê comia tranquilamente.

- Tia, me leva para passear na praia! - o menino pediu.

- Se a senhora delegada permitir podemos ir a tarde! - a Tássila falou com a voz preguiçosa.

- A tarde o Alan estuda Tássila, e eu quero quê você leve a Naty para vê alguns cursos em alguma faculdade quê se encaixe no perfil dela, depois quê deixarem o Alan na escola. Podem ir para a praia agora pela manhã, mas voltem antes das dez para o Alan não se cansar muito. - a Alanis falou, e o menino saiu correndo para se arrumar.

- Lá se foi o meu descanso, se eu soubesse tinha dormido até mais tarde lá no Tarcísio. Pode deixar, antes das dez estaremos aqui com certeza. E quanto ao teu pedido para auxiliar a moça depende dela querer. - a Tássila falou deixando transparecer algum descontentamento.

- E porque a Naty não iria querer? - a Alanis perguntou sem encarar a irmã fingindo desinteresse.

- Porque ela simplesmente está me ignorando, sei lá, não sei explicar, a Naty está esquisita comigo. - a Alanis encarou a irmã.

- Com certeza você deu motivos pra isso! - a Alanis falou séria.

- Eu não! Cheguei, cumprimentei ela numa boa, e quando fui lhe dá um beijo no rosto ela simplesmente se esquivou de mim, e aqui na cozinha se comportou como se eu fosse uma visita qualquer. - a Tássila falou demonstrando está aborrecida.

- E o quê você queria quê ela fizesse hã? - a Alanis perguntou escondendo o sorriso.

- Quê ela fosse o quê sempre foi: carinhosa, atenciosa, a Naty, mas ela parece outra pessoa! - a Alanis encarou a irmã bem séria.

- Vai vê ela cansou de ser trouxa, de ser capacho,cansou de ser o teu brinquedinho! - a Alanis soltou, e a Tássila não sustentou o olhar da irmã.

- Ela te falou alguma coisa? - perguntou com a cabeça baixa.

- Quando você embarcou para a Austrália, a Naty mergulhou numa tristeza de dá dó. Então eu juntei o quebra cabeças, a confrontei, e ela não tinha como esconder o quê estava diante dos meus olhos. Minha irmã, a Naty gosta de você, mas se vocês não têm coragem de enfrentar a Maria, a mamãe, ou seja lá quem for; coloquem um ponto final nisso, e sigam com suas vidas! Porque desse jeito vocês só fazem sofrer. Eu não sei o quê você sente de verdade pela Naty, mas mantê-la prisioneira é desumano. Não quer assumir uma relação, então saia do caminho, e a deixe livre! - 

Diante das palavras da Alanis a Tássila desabou num choro descontrolado. Sabia quê a irmã estava certa, talvez tivesse quê sair do caminho da Natália de uma vez por todas, e até tentara fazer isso pois apesar da atração quê sentia pela morena não teve coragem de assumir quê queria levar a relação a adiante, então quando se viu cada dia mais apegada a garota resolveu aceitar a proposta de estudar fora do país; saiu sem nem se despedir da Naty, chorou horrores, não fez nenhum contato durante os quatro anos, pois queria quê a outra a esquecesse, a odiasse. No entanto não teve um dia quê não pensasse na moreninha de sorriso fácil, e alma humilde. Com o tempo as dores se tornaram mais suportáveis, ela até tentou se envolver com outras pessoas, mas não conseguiu passar de alguns beijos. Quando decidiu voltar tinha no coração a ilusão de quê a Naty a esquecera, estava em algum relacionamento com um rapaz, ou mesmo teria enfrentado a tia, se assumira e vivia em paz com alguém; mas assim quê pisou no aeroporto a saudade bateu em seu coração como um avalanche, e sabendo quê a irmã estava de mudança para a capital naqueles dias foi direto para a casa dela, mas ao chegar só encontrou a Natália na casa, pois a irmã teria adiantado a viagem no dia anterior. E o choque da realidade foi grande para ambas. A Tássila percebeu quê de nada adiantou fugir do quê sentia, pois ao vê a Naty, a sua Natália linda como sempre fora, sorrindo para si como se o tempo não tivesse passado não resistiu; e a partir de um abraço saudoso se entregaram a paixão desenfreada. No entanto a Tássila sem saber o quê dizer no dia seguinte, e nem qual a condição da outra, fugiu para a fazenda sem deixar uma palavra.

- Eu passei esses quatro anos fugindo disso tudo! A Naty não tinha coragem de contar pra Maria, eu não tinha certeza se realmente era isso quê eu queria, e também não tinha coragem de contar para o papai, ou pra mamãe, e nem pra você. Eu contei para o Tarcísio, ele brigou comigo, me chamou de covarde, eu o fiz prometer quê não contaria pra ninguém, e assim foi feito. Hoje eu sei quê realmente gosto mesmo de mulher, na verdade eu amo a Natália, e acredito que nunca deixarei de amá-la. Se fosse você em meu lugar, e a Naty enfrentasse a Maria, você a assumiria como namorada diante dos nossos pais? - a Tássila falou depois de se acalmar.

- Pode ter certeza quê sim minha irmã. E já quê você assumiu perante mim o quê sente pela Naty; eu também vou fazer um resumo da minha vida atual antes quê o Alan volte pronto para irem à praia. Sabe a Ayla com quem você me ouviu conversando, ela é uma garota simples com apenas vinte e cinco anos de idade, que entrou na minha vida de uma forma inesperada, e completamente diferente de tudo o quê pensei. - a Alanis fez um breve resumo dos acontecimentos envolvendo ela, e a Ayla, enquanto a Tássila a ouvia boquiaberta.

- Olha, sinceramente se eu estivesse no teu lugar acho quê teria surtado. Porque você nunca tinha se interessado por nenhuma mulher, mesmo andando para cima e para baixo com a Letícia quê é uma tentação de mulher gostosa. - a Alanis balançou a cabeça em negativa a fala da outra.

- Deixa a Naty ouvir você chamando a Letícia de gostosa, quê nunca mais você ganha a atenção dela! - a Alanis provocou a irmã.

- Não creio quê ela sinta ciúmes por isso, pois ela sabe quê a Letícia sempre me tratou como a irmãzinha caçula, apesar de ser mais velha quê eu apenas alguns meses. - a Tássila concluiu.

- Verdade! A Letícia jamais olharia qualquer uma de nós duas como mulher para namorar, pois ela tem o nosso pai, e a nossa mãe como se fossem os pais dela também, pois se a tia Lena não a tivesse adotado, os nossos pais teriam pedido a guarda dela na justiça. - a Alanis falou lembrando das vezes em quê o pai parava o carro no restaurante da Lena para saber como andavam as coisas em relação a adoção da Letícia, e foi quando elas começaram a ter algum contato.

- Mesmo diante disso tudo quê você me contou sobre vocês duas, em algum momento não sentiu medo? - a Tássila voltou ao assunto curiosa.

- Não! Eu apenas fiquei procurando entender quê sentimento era esse, o porque daquela menina mexer tanto comigo. Porque eu não senti nada quando a Flávia me beijou na época da faculdade, e com a Ayla fiquei flutuando. - a Tássila estava com a mão na boca.

- Meu Deus! Parece coisa dos filmes de Hollywood! Mana você se apaixonou por causa de um beijo! Cara essa menina deve ser linda! - a Tássila falou eufórica.

- Eu não sei se estou apaixonada, o quê sei é que ela me faz bem, me sinto viva, feliz quando escuto a voz dela, e quero protegê-la de tudo o quê for ruim. - a Tássila estava boba com as palavras da irmã.

- Você está apaixonada! Vem cá, foi só esse beijo salvador ou vocês chegaram aos finalmente? - a Tássila estava alegre pela determinação quê via nos olhos da mais velha.

- Ah minha minha irmã foram muitos beijos, muitas carícias, carinhos, dormimos juntas uma vez, mas não chegamos a fazer amor. Eu acho quê ela não se sentiu segura para avançar o sinal, e nem eu sabia o quê estava acontecendo, pois foi assim quê ela saiu do hospital. Depois com tempo eu te conto direito. O quê quero quê você entenda é que, eu não me arrependi em nenhum momento de está com ela. Eu nunca senti isso por ninguém além da minha família. - Após a conclusão da Alanis a Tássila correu para se arrumar pois o Alan já tinha gritado por ela dizendo quê já estava pronto. A Alanis foi terminar de se arrumar pois o trabalho na delegacia a esperava.

Enquanto a Alanis dirigia pensava no quê tinha conseguido descobrir através da conversa com o pai do Patrício em relação a morte do amigo, e algumas coisas martelavam em sua mente: a primeira viatura quê chegou ao local do suposto crime contava com apenas três policiais militares, e um deles intitulado soldado Corrêa reconheceu a vítima como o seu vizinho, e fez um gracejo. "É, dessa vez o viadinho foi dá o traseiro no inferno!" O sargento França pai do Patrício repreendeu o colega, mas ele não se intimidou, pois logo adiante estava conversando com dois colegas. "Eu sabia quê uma hora iam pegar esse moleque, você viu a marca na barriga "V" de viado?" Segundo o Patrício havia um corte pequeno na barriga do Luiz como se fosse um v. Nome completo do soldado: Bruno Corrêa dos Santos. Outro fator foi quê o investigador foi afastado do caso, e transferido para outra delegacia antes da conclusão do inquérito. Nome completo do investigador: Arnaldo Sampaio de Alcântara. Através daqueles dados a Alanis pretendia descobrir o paradeiro atual daquelas pessoas. E de repente lembrou quê naquela época em que eles estudavam, um policial com o nome Bruno morava no apartamento quê agora pertencia a Eva, e este gostava de soltar piadinhas, do tipo: "vai se dá bem em Luizinho! Eita quê é muita fruta! E aí garotas, vamos marcar um encontro aqui no meu ap, tomar um chopinho, e unir o útil ao agradável!" A Alanis lembrava perfeitamente do rosto dele; era branco, bonito, alto, mas os olhos castanhos eram inquietos, nunca as encarava diretamente, e a Alanis lembrou: "Ângelo Corrêa dos Santos!" Por isso ela tivera a impressão de conhecê-lo de algum lugar. "Deve ser irmão desse Bruno, é ele, meu Deus o vizinho do Luiz!" A Alanis terminou de concluir o seu raciocínio.

- Ramirez bom dia! Conhece o irmão do agente Corrêa? - a Alanis perguntou assim quê encontrou o investigador.

- Infelizmente tive o desprazer de cruzar algumas vezes com aquele infeliz, enquanto trabalhou como soldado por aqui, depois fiquei sabendo quê foi preso por indisciplina, transferido para outra cidade, e hoje em dia se encontra fora da corporação, e está sendo procurado por diversos crimes; aliás chegou uma autorização para oferecer dez mil reais para quem denunciar o paradeiro dele, e essa denúncia o leve a prisão. - o Ramirez falou, saiu rapidamente, e voltou com um envelope contendo um pequeno dossiê sobre o foragido, e vários cartazes com fotos. - O Ângelo ainda não sabe, vai ficar doido quando vê quê o irmão está sendo caçado vivo,ou morto. Pois ele comentou que o irmão teve uns problemas lá em Petrolina, e fora pego pela corregedoria. Acho quê recebendo dinheiro ilicitamente. - o Ramirez explicava, e a Alanis lembrava da Ayla.

***

Quando a Letícia parou a moto no estacionamento da delegacia seguida pela Eva, rapidamente desceu da moto, e entrou no carro da escrivã. - Quero uns beijos antes de entrarmos, pois não sei a quê horas vamos poder está juntas novamente. - a Letícia falou, e antes quê a outra lhe dissesse qualquer coisa a beijou com vontade já introduzindo a língua quê Eva ch*pou gostoso.

- Sua louca deliciosa, alguém pode nos vê aqui! - a Eva falou ofegante quando elas se separaram.

A Quézia quê estava chegando viu a certa distância a Letícia descer do carro da Eva com dois capacetes nas mãos, e seguida pela outra entrarem na delegacia; assim quê a Quézia entrou foi cumprimentar a amiga, como a porta da sala estava aberta, ela notou quê a Eva retocava o batom com um sorriso nos lábios quê ia de uma orelha a outra.

- Uau! Acho quê alguém por aqui viu passarinhos logo cedo! - a Quézia brincou beijando o rosto da amiga e sentindo uma mistura do cheiro da colega com o perfume marcante de cheiro amadeirado quê a investigadora Letícia gostava de usar.

- Bom dia querida, a Elza chegou ontem a noite de viagem. - a Eva desviou do assunto.

- Que bom, mas esse teu sorriso bobo não é só pela chegada da irmã gêmea quê não se parece muito contigo é? - a Quézia perguntou curiosa, a Eva sorriu de lado, pois não era hora de falar a razão daquela alegria.

- Depois conversamos, agora preciso trabalhar! - a Eva falou, e a outra saiu fechando a porta atrás de si. 

Ao passar em frente a sala da investigadora ouviu através da porta entreaberta. - Então, por favor façam a entrega quê efetuarei o pagamento ao entregador. Muito obrigada, e tenham um bom dia! - a Letícia desligou, e a Quézia bateu na porta. - Entre! - autorizou.

- Bom dia! E essa cara de boba alegre aí! - a Quézia falou ao notar o sorriso da Letícia.

- Bom dia cara colega! É quê a vida é bela, e as vezes nós esquecemos disso. - a Letícia falou recolhendo um lenço de papel sujo de vermelho quê estava embolado em sua mesa, e jogando na lixeira rapidamente, e isso não passou despercebido pela Quézia quê notou parecer batom, mas como a investigadora não estava usando nos lábios, a Quézia não maldou nada no momento.

Depois de uma breve conversa cada uma foi cuidar dos seus afazeres. E como a Quézia estava sonolenta pois tivera uma noite de insônia pensando numa maneira de pegar o suspeito quê drogara o Júlio, e portanto o matara, foi até a cozinha pegar um café com a Maria, e quando retornava viu um rapaz com um vaso onde tinha uma orquídea bem linda arrumada num belo arranjo plastificado.

- Bom dia! A sala da dona Eva por favor? - ele perguntou quando a viu.

- Pode deixar quê eu entrego para ela! - o rapaz estendeu um caderninho para quê ela assinasse quê recebera, lhe entregou a encomenda, e se foi após agradecer; a Quézia viu ele bater na porta da sala da Letícia, mas como estava ansiosa para entregar à amiga, e saber se fora o ex quê enviara, não pode vê o rapaz receber o dinheiro da Letícia no corredor.

- Evinha meu amor presente para ti! - a Quézia falou entregando pra amiga.

- Nossa quê linda! - a Eva falou olhando para a bela planta florida.

- Será quê foi o cafajeste arrependido quê te mandou? - a Quézia questionou, enquanto a Eva pegava o pequeno cartão preso no plástico com um pequeno adesivo, lia, e ria com cara de boba feliz.

- Maluca! - a Eva falou baixinho, mas o suficiente para a Quézia ouvir; que movida pela curiosidade num impulso retirou o cartão das mãos da amiga e leu a mensagem: "Não tenho palavras para agradecer a uma mulher linda, pela noite de amor. Então pensei em externar a minha gratidão através desta flor, cuja beleza não supera a tua para mim. Beijos! L.S." Após lê a Quézia respirou fundo, e por algum momento nada disse para Eva que estava vermelha.

- Por que com ela, e não comigo? Poxa Eva, essa mulher chegou aqui ontem! O quê ela tem quê eu não tenho? Ela nem conhece os teus gostos cara! Quem estava ao teu lado o tempo todo esperando uma chance? Você transou com ela Eva. Não tem duas semanas quê vocês se conhecem, e você já deu pra ela! - a Quézia explodiu chorando, enquanto a Eva se sentia meia perdida diante de tantos questionamentos.

- Eu não sei te responder o porque. Ou talvez eu saiba! Você é minha amiga Quézia, eu sempre deixei claro quê te amava da mesma forma quê amo a Elza. Eu sinto muito se isso te magoa, mas é a minha realidade! - a Eva falou amargurada.

- Não sinta, pois eu não quero a tua piedade! - a Quézia falou, saiu batendo a porta com um estrondo, e entrou de supetão na sala da Letícia. - Você foi bem rápida, fez jus ao teu apelido de predadora não é mesmo Letícia Soares? Eu subestimei você, lhe passando o currículo da Eva, e você a seduziu direitinho. Você se comporta igual aquele desgraçado, a enchendo de gentilezas; o interesse por ela cresceu bem rápido ao saber que ela é filha de gente rica, mas quando ela souber quê você sabe vai ligar os pontos e te dispensar com dois pés no traseiro! - a Letícia ficou sem reação de início, quando a agente entrou espavorida em sua sala, mas ao ser acusda de interesseira se levantou furiosa, agarrou a outra pelo colarinho a suspendendo até ficar na sua altura a encurralando na parede.

- Escute aqui garota, você não me conhece pra entrar na minha sala me acusando de ser interesseira, não me importo com os bens da família da Eva. Eu gostei dela desde o primeiro dia quê a encontrei na casa da Alanis! Desarrumada, suada, desalinhada, mas linda na sua essência! Eu só investi nela porque você me deu certeza quê ela é uma mulher simples, e isso nós temos em comum. Está com ciúmes porque? Você mesma não disse quê tinha desistido dela? Se você tivesse sido sincera comigo dizendo que ainda tinha esperança, eu não teria me metido entre vocês, antes esperaria pra vê se o caminho estava livre. Você teve a tua oportunidade, não venha querer melar a relação das outras. - os olhos de Letícia chispavam como fogo.

- Vamos acabar com isso agora, nosso dever é prender, investigar, e não discutir entre nós. Deixem o assunto pessoal de vocês pra resolver fora daqui! E vamos comigo quê recebemos uma denúncia certa de onde está escondido o Pezão. Letícia, você nos segue na tua moto junto com o Patrício. Ramirez Diogo, Ângelo, e Quézia venham comigo na viatura. - a Alanis quê ouvira o final da fala de Letícia falou interrompendo a discussão, e foi com os outros aguardar as duas se prepararem.

O Pezão estaria escondido numa casa no bairro Vasco da Gama, a Alanis também pediu reforço, duas viaturas da PM também seguiriam para o local atrás deles. Eles se aproximaram com cuidado pois aquele era um território onde o inimigo os espreitava em algum ponto. Deixaram os carros num lugar estratégico, e seguiram a pé. Ao se aproximarem da casa, um indivíduo que estava sentado próximo fez menção de correr,mas o Diogo gritou: 

- Parado aí camarada! - o rapaz quê tinha um pouco mais de vinte anos obedeceu o comando.

A casa foi cercada os policiais se posicionaram em pontos estratégicos, a Alanis se aproximou do jovem, e o Ramirez o revistou junto com um dos PMs. - Estamos procurando o Pezão conhece? - o rapaz tremia.

- Não senhora! - a Alanis viu quê ele mentia.

- Resposta errada moço! Vamos vê como você se sai numa sala de interrogatório! - a Alanis falou, e um dos PMs o prendeu com as algemas numa grade, enquanto os demais começaram a entrar na residência.

Depois de algumas trocas de tiros, e quinze minutos vasculhando a propriedade, saíram com oito presos incluindo o tal Pezão quê estava escondido dentro de uma caixa d'água. Quando eles estavam saindo foram surpreendidos com mais tiros vindos da direção de um telhado vizinho; a Quézia, o Diogo, e o Ângelo deram a volta, o Patrício seguiu pelo outro lado com a Letícia, e de repente uma sucessão de tiros para os lados quê eles foram, chegaram mais PMs quê escoltaram os presos até as viaturas.

- Policiais feridos chamem o resgate urgente! - a Alanis correu na direção da voz do Patrício, e encontrou a Letícia ferida no braço amparando a Quézia quê levara um tiro no ombro, o Diogo, e o Ângelo rendiam dois meliantes feridos, enquanto um terceiro agonizava no chão com um tiro no peito.

Com a chegada das ambulâncias os feridos foram encaminhados aos hospitais. O bandido ferido no peito morrera a caminho do hospital, o tiro num dos braços da Letícia fora de raspão, mas o estado da Quézia aspirava cuidados imediatos.

- Bom Dra, apesar dos pesares, nosso saldo é positivo: um bandido morto após atirar duas vezes contra a agente Quézia alvejando ela, e a Letícia quê foi em seu socorro, senão nossa agente já era! Dois bandidos feridos, e mais nove presos totalizando onze prisões, fora a apreensão das armas de todos, cinquenta quilos de crack, oitenta de cocaína, e cento e cinquenta quilos de maconha, além de munições, alguns utensílios como balanças, embalagens para distribuir as drogas, e cem mil reais em dinheiro. - o Ramirez falou entregando parte do relatório para a Alanis.

- Isso foi apenas a ponta do iceberg meu caro Ramirez! Vamos nos preparar quê aí vem chumbo grosso! -

No seu horário de almoço a Alanis não foi para casa, preferiu almoçar na cantina alí próximo, falou com a Ayla rapidamente enquanto esperava a comida, mas não contou nada sobre as suas suspeitas em relação ao padastro dela; esperaria a noite, e lhe enviaria uma foto do sujeito perguntando se ela o conhecia. A Alanis ficou feliz em saber quê a Ayla estava junto a sua família, e não via a hora de conhecê-los.

Depois do jantar a Ayla andava de um lado para o outro na sala, enquanto a mãe e os irmãos assistiam algo na tevê. - Filha, senta aqui! - a Ayla sentou ao lado da mãe. - Tenha calma meu bem, ainda não são nem sete! - a Azira acariciou as mãos um pouco calejadas da sua menina, e imaginou quê a vida dela na capital não devia ser nada fácil.

 - Eu sei mainha, mas estou ansiosa para quê chegue logo a hora de falar com ela, e com o Alan. Tenho certeza de quê a senhora vai gostar deles, e espero quê os meus irmãos se dêem bem com eles também. - a Ayla falou emocionada.

- Vamos nos dá bem sim meu amor, porque mesmo sem conhecer esta mulher eu já gosto dela pelo cuidado quê tem para contigo. -

Assim quê a Ayla fez a chamada a Alanis atendeu; em cada lado das smarts tevês pessoas se mostravam ansiosas. - Boa noite família linda! - a Alanis falou ao vê a sua menina ao lado da mãe, o irmão, e a irmã.

- Boa noite! - responderam com os olhos grudados na tela, e os sorrisos nos rostos. A Ayla observou que além do Alan havia uma garota ao lado da Alanis também muito bonita.

- Bom gente, é um imenso prazer está vendo vocês juntos e felizes! Eu sou a Alanis, essa aqui é a minha irmã Tássila quê estava doida para te conhecer Ayla, e esse é o Alan meu filhote. - todos acenaram rindo

- Prazer Tássila! Eu sou a Ayla, esta aqui é mainha Azira, o meu irmão Ailton, e minha irmã Bruninha. - sorrisos e acenos se repetiram.

Olá cunhada, prazer! E que família linda! Irmã tu nunca erra o alvo, eita delegada poderosa! E Ayla, você é mais linda do quê imaginei, agora entendi o porquê da minha irmã se apaixonar! - a Tássila falou eufórica.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá tudo bem?

Espero quê sim.

Estamos chegando nos momentos conflitantes da estória, espero quê vocês continuem nos dando a honra das vossas presenças.

Muito obrigada pela leitura, e também pelos comentários!

Espero quê tenham gostado do capítulo e manifestem a opinião de vocês.

Uma ótima semana!

 Beijos e até breve ❤️!

Com amor,

Vanderly


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Comentários para 13 - Capitulo 13 A ponta do iceberg:
Lea
Lea

Em: 01/01/2022

Capítulo com quebra cabeça se juntando!

 


Resposta do autor:

Obrigada por comentar!

Beijos!

Vanderly

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 14/09/2020

Capítulo muito gostoso... adorando todos eles... 

Rapazzzzz., quer dizer que Angelo e Bruno são irmãos?!?! Bem que passou por minha cabeça que os dois tinham alguma coisa em comum... mas não tinha pensado nessa de irmãos... Com certeza Bruno vai aparecer para fazer uma "visitinha " ao irmão... talvez nesse processo ele descubra o paradeiro de Ayla... já que creio que a familia toda vao voltar pra Recife. Massssss, graças a Deus ela agora tem Alanis para lhe apoiar... espero que Alanis fale logo para Ayla sobre suas suposições. Nunca eh bom guardar segredo das pessoas que amamos, principalmente quando esse segredo envolve a própria pessoa.

Tassila precisa tomar uma decisão sobre seu relacionamento com Naty... elas precisam ser fortes e viver esse amor.

eeeee... coitada da Eva com a amiga Quezia... na verdade, Quezia precisa entender que sentimento eh algo que nao escolhemos... mas creio que no fim, tudo se resolve... pior que a pobre da Eva agora vai ficar doidinha com esses tiros em Quezia e em Leticia... 

volte logo autora... quero mais e mais... kkkkkkkk


Resposta do autor:

Boa noite!

Quê bom saber que gostaste!

Muito obrigada pelos comentários!

Infelizmente são sim meu anjo! Mas é como tu pensas se ele for atrás da Ayla a Alanis faz picadinho dele. Kkkkk

Sim a Alanis vai passar as informações necessárias para a Ayla ter cuidado.

A Tássila está decidida, só resta saber se a Natália vai conseguir contar para a tia conservadora quê sempre gostou de mulher, e namora a filha dos patrões dela.

A Quézia ficou desesperada porque percebeu quê não tem nenhuma chance agora.

A Eva ficou doidinha com a situação das duas serem baleadas...

Estou aqui menina... e com mais, e mais! Risos

Confere aí no novo capítulo! Espero quê goste das novidades!

Beijos ❤️!

Vanderly

 

Responder

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 14/09/2020

Bom dia, Van.

Tássila e Naty são duas cabeçudas medrosas com medo de se assumirem perdendo tempo de ficar com a pessoa amada e ser feliz. A coragem de Alanis em assumir Ayla pensando em ser feliz sem se preocupar com a opinião dos outros vai incentivar as duas cabeçudas a tomarem jeito, kkk.

Outra que não tem medo de ser feliz e faz a nossa alegria com fogo no parquinho, kkk, é a deliciosa investigadora. Além de gostosa , kkk, a danada é romântica mandando flor pra amada.

Quézia foi querer tirar satisfação com a pessoa errada e tomou um merecido chega prá lá, exagerou na dose do ciúmes em minha filha, afinal Eva nunca demostrou que um dia poderia rolar algo. Ela também pegou pesado ao julgar a Letícia interesseira.

Eita eita eita, parece que o coisa ruim tem algo a ver com a morte do amigo da Alanis, mistério a ser desvendado.

Menina você arrumou uma dupla ótima pra aperriar as irmãs, Tássila e Elza, duas linguarudas fofoqueiras, kkk.

Quero meu casal cuti cuti juntas logo, já deu de distância, kkkk.

Será que eu ouvi um chegando momentos conflitantes, kkkk, gosto destes momentos não , kkk, meu coração não guenta esse treim não, kkkk, pula esta parte, kkkk.

Bjs e ótima semana pra ti.


Resposta do autor:

Boa noite!

Muito obrigada pelos comentários!

Com certeza a Alanis e a Ayla vão inspirar as duas apaixonadas assumirem esse amor.

Ah, a Letícia é completamente romântica, e adora agradar quem ela gosta.

A Quézia percebeu quê não tem mais nenhuma chance, mas a dor vai passar.

"O coisa ruim" tem muita culpa no cartório. Vamos torcer pra ele dá um passo em falso e caí nas mãos da polícia.

Essas irmãs farão a alegria da rapaziada, ou melhor das moças! Kkkkk

Eu também quero! Vamos vê o quê o casal cuti cuti vai fazer para diminuir um pouco a distância e aplacar a saudade.

Oh meu anjo não fique com o coração apertado não, depois dos conflitos virão os momentos felizes.

O novo capítulo está aí, espero quê goste!

Um ótimo final de semana para ti!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

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NayGomez
NayGomez

Em: 14/09/2020

Kkkkkkkkk Tassila ja dedurou a Irmã kkk Quezia dor de cotovelo kkkkkkk, Letícia levou um tiro Eve deve ter ficado preocupada .  Quero Ayla e Alanis juntas de novo .


Resposta do autor:

Boa noite!

Obrigada pelos comentários!

Tássila é fogo! Kkkkk

Isso dói demais, você gosta, tenta conquistar, leva toco, e de repente vem a coleguinha e leva sem esforço algum. A revolta da Quézia foi por si dá conta de quê não tem mais nenhuma chance, com a loira; mas logo ela cura essa dor.

A Eva ficou doida! Kkkkk 

Ayla e Alanis, juntas de novo? Vamos vê o quê elas decidem fazer com a saudade quê sentem uma da outra.

Cheguei atrasada para responder os comentários, pois vejo que já leu o capítulo novo e deixou o comentário. Mais uma vez obrigada!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

 

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Master
Master

Em: 13/09/2020

Tô amando, nossa Boa demais a história. 


Resposta do autor:

Boa noite!

Quê bom saber que está amando! Ó minha 😊 de felicidade!

Muito obrigada pelo comentário.

Tem capítulo novo, confere lá e me conta o quê achou.

E seja bem-vinda querida!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 13/09/2020

Prezada Vanderly...

Que capítulo carregado de aventura, adorei. A reação da Quézia tomada pelo ciúmes foi um tanto exagerada né? Mesmo sendo compreensível, só espero que não cause problemas maiores ao belo e apaixonado casal. A irmã de Allanis Tassila fingindo de um sentimento. E será que de quem Ayla fugiu quase toda vida, está mais perto do que sempre imaginou?

Beijos 

Rosa 🌷


Resposta do autor:

Boa noite Rosa!

Acho quê não foi bem ciúmes não Rosa, é aquela dor de perceber quê perdeu a parada de uma vez por todas.

As garotas fugiram do amor, mas elas aprenderam quê ninguém consegue resistir a ele, tempo, nem distância fizeram elas esquecerem o quê sentiam.

Sim, o Bruno está por perto, mas nem tanto.

Já leu o novo capítulo? 

Espero quê tenha gostado das novidades.

Beijos ❤️!

Vanderly

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