Capitulo 12 O encontro mais esperado
Quando a Alanis ouviu as últimas palavras da Ayla sentiu verdades alí. A menina tinha alguma dificuldade de expressar os seus sentimentos, mas era sincera. Depois de falar com a Ayla a Alanis se dirigiu ao quarto do filho, pois ele perguntara várias vezes se a mãe tinha falado com a Ayla, se ela chegara bem, e quando iria voltar?
- Oi meu amor ainda acordado? - o menino sorriu.
- Oi mãe, estava esperando a senhora vim me dá o beijo de boa noite, e falar se a tia Ayla já encontrou com a mãe dela e os irmãos. - a Alanis sentou na cama ao lado do seu pequeno, e beijou os seus cabelos castanhos.
- Encontrou, inclusive ela está na casa da mãe agora. - o menino deslizou até o colo da mãe.
- Eu queria falar com a tia Ayla também mãe, eu gosto dela, será quê ela também gosta de mim? - a Alanis abraçou o garoto apertado.
- Claro quê ela gosta de ti meu amor! Quem não vai gostar de um menino lindo como você? - o menino pensou um pouco.
- Eu acho quê a vovó Irene não gosta, pois está a cada dia mais chata! - a Alanis ficou pensativa; a sua ex sogra não era uma mulher muito sociável, mas não gostar de uma criança como o seu neto; agora a Alanis começara a entender porque o Alan sempre preferiu está com o avô Belmiro em vez dela.
- Não fala assim filho ela é a mãe do teu pai! - o menino suspirou.
- Ah! O papai também fala quê ela é muito chata, o vô Belmiro, a vó Joana, o vô José; e o vovô Fernando falou quê ela é igual carne de porco sem sal, não dá pra engolir! - a Alanis não aguentou, e teve quê soltar uma gargalhada.
- Eu sei filho, mas não fale assim com a tua vó. - o menino ficou sério.
- Mas eu não falo pra ela mamãe, eu só penso, mas o papai, e vó Belmiro fala: "Deixa de ser tão chata!" - a Alanis arregalou os olhos, riu junto com o filho, e resolveu mudar de assunto.
- Agora vamos dormir, e amanhã a gente liga pra desejar um bom dia pra tia Ayla, combinado? - os olhos do menino brilharam.
- Combinado! - ele falou eufórico.
Após beijar o filho a Alanis desceu até a cozinha pra tomar uma água, e encontrou a Natália pensativa. - Ainda acordada Naty! - a mulher sorriu para a patroa.
- Estava aqui pensando no quê me disse outro dia sobre voltar a estudar, mas não sei quê curso escolher. - a Alanis sempre incentivou a garota a estudar, mesmo quando o Alan ainda era bem pequeno. E pensou consigo; "a Naty sempre gostou de cozinhar, então porque não fazia algo ligado a culinária."
- A Tássila está vindo para cá amanhã, aproveite a tarde para saí com ela, e deixe quê eu pego o Alan na escola, enquanto vocês visitam alguma faculdade, ou alguns cursos. Eu acho que você se sairia bem em qualquer coisa ligada a arte culinária, você é boa nisso, e gosta de cozinhar. - a Naty sorriu.
- A Letícia me disse a mesma coisa! E falar em Letícia, ela saiu vestida para matar; arrumou namorada nova foi? - a Naty perguntou, e a Alanis sorriu.
- A Letícia está quebrando as próprias regras: "Nunca namorar colegas de trabalho, nunca convidar uma garota quê acabou de conhecer para jantar, nunca namorar uma hétera, e etc." Lembra da Eva? - a Alanis falou enquanto a Naty arregalava os olhos.
- Coitada da Let, se ferrou! Aquela loira tem cara de ser um vulcão na cama, será quê a Letícia vai dá conta? - as duas gargalharam.
- Eu não sei, só espero quê o envolvimento delas não cause problemas lá no departamento. E torçamos para que a Eva não seja apenas uma curiosa, e faça a nossa amiga sofrer. - a Naty deu um sorriso sem graça com a fala da outra; lembrando do quê aconteceu entre ela e a irmã da patroa há alguns dias atrás.
A Naty descobriu quê gostava de meninas desde novinha, mas como a sua tia Maria quê é uma das empregadas mais antigas dos Carreras sempre foi muito conservadora, ela simplesmente reprimiu seus sentimentos para não envergonhar a tia quê a amparara depois quê os seus pais morreram. No entanto quando a Alanis casou precisava de alguém confiável para auxiliá-la na nova casa, e foi então quê a sua tia indicou a Natália. Com isso a garota quê tinha pouco mais de deizoito anos, longe dos olhos da tia começou a conhecer outras pessoas, e entre elas a irmã mais nova da Alanis, a Tássila quê apesar de afirmar quê gostava de rapazes, sempre roubava uns beijos da empregada da irmã ao perceber quê a garota gostava de meninas; fato é quê a pobre Naty acabou se apaixonando pela Carreras mais nova, quê nunca a levou a sério, e para piorar, depois de uma noite de amor onde se entregaram por completo; a Tássila foi estudar fora fazendo intercâmbio na Austrália, depois no Canadá ficando por lá quase quatro anos. Nesse período por causa da tristeza estampada no olhar da sua auxiliar, a Alanis acabou descobrindo o envolvimento das duas, e a sua compreensão e amizade ajudou a Naty superar. Porém ao voltar, a Tássila foi ao encontro da Natália tão logo pisou em Jaboatão, as duas acabaram não resistindo a paixão reprimida, e se entregaram tendo um dia, e uma noite tórrida de sex*; para no dia seguinte a Tássila ir para a fazenda dos pais sem dizer mais nenhuma palavra para a Naty quê ficou dormindo. E agora a Alanis lhe dissera quê ela estava vindo, e quê era para ela visitar uma faculdade junto com a Tássila.
- O quê foi Naty? - a Alanis perguntou ao vê quê a outra ficara pensativa demais.
- Quando a Ayla voltar vocês vão assumir a relação pra família? - a Naty perguntou tentando mudar de assunto, pois percebera para onde a Alanis queria ir com a pergunta.
- Não temos nada definido, mas se for para assumirmos perante os nossos o farei. Até porque não tenho idade pra namorar escondido, e a minha índole não permitiria; não vamos saí contando pra todo mundo, mas as pessoas quê nos amam precisarão saber por nós mesmas. E o teu reencontro com a minha irmã depois desses quatro anos como foi? - a Alanis perguntou já imaginando a resposta; pois fizera a mesma pergunta para a irmã, e ela simplesmente mudara de assunto.
- Nada mudou Alanis, exceto quê a tua irmã está mais linda, e eu mais idiota apaixonada. - a Natália falou após um longo suspiro.
- Oh minha amiga, não fala assim; sabe o quê eu acho? Você deveria abrir o jogo de uma vez com a minha irmã, assumir ou por um ponto final, não dá prá ficarem nessa brincadeira, pois vocês não são mais adolescentes! - a Alanis falou mostrando irritação; não gostava de se meter nos assuntos da irmã, nem da amiga, mas também não queria ficar só de camarote assistindo as duas sofrerem por puro preconceito, e medo.
- A gente fez amor novamente, passamos o dia, e a noite juntas, mas no dia seguinte ela foi pra fazenda bem cedo, sem dizer nada, e até hoje não me ligou! - a Naty falou chorosa.
- E você ligou pra ela alguma vez? - a Alanis perguntou já sabendo a resposta.
- Não, pois acho que já quê ela saiu me deixando dormindo poderia ter deixado um bilhete, ou me ligado quando chegasse lá na fazenda! - a Natália falou irritada.
- Quando ela chegar amanhã ignore, faça de conta quê é apenas uma visita qualquer, ela está acostumada a sempre ter a tua atenção, a trate com indiferença, e quando ela for tentar algo esquivi-se, não se contente com migalhas, ou vocês se assumem, ou acabam com essa palhaçada de uma vez! - a Alanis estava muito irritada com o comportamento das duas, e principalmente com a irmã que ao quê parecia não se dera conta de quê fazia a outra sofrer com a sua falta de seriedade. Assim quê ela desse uma brecha iria lhe dizer poucas e boas.
Quando o Alan acordou pela manhã, escovou os dentes, e já foi logo bater na porta do quarto da mãe, pois estava ansioso para falar com a Ayla. - Bom dia mamãe! Já podemos ligar para a tia Ayla? - o menino falou assim quê a porta foi aberta.
- Bom dia minha vida, acho quê é um pouquinho cedo. Vamos deixar para depois do café? - a Alanis falou ao constatar quê ainda eram seis da manhã, o menino fez bico, e ela não resistiu. - Está bem, eu vou ligar, mas se ela não atender no terceiro toque você desliga, e deixa para depois do café. - o menino concordou, ela lhe entregou o aparelho, foi fazer a sua higiêne pessoal, tomou uma ducha fria, se vestiu, e quando voltou o filho estava com uma carinha triste.
- Ela não atendeu, nem chamou, estava naquele negócio de caixa postal. - o menino falou aborrecido.
- Ela deve está dormindo, e desligou o celular prá carregar. Vamos tomar café quê depois tentamos novamente. - a Alanis falou enquanto terminava de se arrumar, e o menino foi vesti outra roupa pois estava de pijama, e logo os dois desceram até a cozinha.
- Bom dia! Madrugaram hoje foi? - a Natália falou ao vê a Alanis preparando o suco de laranja enquanto o Alan arrumava a mesa do café.
- Uma certa pessoa ansiosa foi me chamar as seis da manhã para falar com a tia Ayla. - a Alanis falou, e a Natália sorriu.
- É, mas aquela preguiçosa ainda está dormindo! - o garoto resmungou, as mais velhas riram, o telefone, e o interfone tocaram simultaneamente.
- É ela mãe! - O Alan gritou, e pulou ao vê o nome e a foto da garota no visor.
- Atenda! - a Alanis falou tomada de alegria.
- Até quê enfim acordou! Bom dia tia! Eu vou colocar no viva voz pra mamãe te ouvir. - a Ayla sorriu de felicidades ao ouvi a voz do menino, pois tinha sentido vontade de falar com o garoto, mas se sentiu tímida para pedir a mãe dele.
- Bom dia! Eu estava no banho quando vocês ligaram, e o celular estava carregando por isso o desliguei! Vocês estão bem? - o Alan sorriu.
- Eu estou com saudades de ti tia, quando volta? - a Ayla pensou por uns segundos.
- Eu também estou com saudades de vocês, mas ainda não tenho certeza de quando retorno. Pretendo falar com a minha mãe sobre a possibilidade dela, e os meus irmãos irem comigo. No entanto acredito quê iremos antes do natal. - o Alan ficou um pouco triste pois sabia quê o natal ainda estava longe, e a Alanis percebeu.
- Está bem tia, mas eu posso te ligar todos os dias se a mamãe deixar? - a Ayla sorriu.
- Pode sim meu pequeno; olha, a noite eu farei uma chamada de vídeo pra vocês e apresentarei mainha, e meus irmãos; agora deixa eu falar um pouquinho com a tua mãe? - o Alan sorriu feliz.
- Está bem tia, beijos. - o menino estendeu o telefone para a mãe.
- Beijos meu bem! - a Ayla retribuiu.
- Bom dia minha preta! a Alanis falou sem nem notar a presença da irmã quê entrara na cozinha, e assistia a conversa com as sobrancelhas erguidas, enquanto a Natália terminava de preparar a tapioca quê a patroa começara a fazer antes de atender a ligação.
A Alanis desligou o viva voz assim quê a Ayla falou, e saiu caminhando. - Bom dia minha flor! Como passou a noite? - o coração da Alanis batia forte, sentia uma vontade imensa de largar tudo e ir ficar com a sua menina.
- Eu passei bem, mas morrendo de saudades tuas. - a Ayla suspirou.
- As vezes eu fico pensando quê tu és um sonho bom, e quê logo acordarei para a realidade, e sinto medo. - a Alanis ficou emocionada.
- Não tenha medo, pois numa noite eu sonhei contigo, e numa outra tu estavas comigo. E se você quiser nós vamos viver esse sonho juntas. - a Alanis falou com os olhos marejados de lágrimas.
- Eu posso fazer a chamada de vídeo a noite? - a Ayla perguntou com a voz embargada pelo choro.
- Pode sim meu amor, às dezenove e trinta estaremos te esperando; agora deixa eu correr pra tomar café, quê o Alan já está me gritando. - Depois de mais algumas considerações elas desligaram sorrindo e chorando feito bobas.
***
A Letícia acordou um pouco mais cedo quê de costume, e logo se situou de quê não estava em sua cama na casa da Alanis com quem passara a morar desde quê se separara da Tatiana. A Eva dormia tranquilamente ao seu lado quase colada a si; se descesse o corpo mais um pouco ficaria de conchinha com ela. Ficou um tempo olhando o bumbum da outra, imaginando aquela pele branquinha sendo acariciada por suas mãos habilidosas, sorriu ao lembrar do fogo da noite anterior quê apesar de ter a mulher completamente nua em seus braços não teve tempo de observar aquela parte protuberante da linda mulher. Ela era de fato toda cheinha, e talvez pesasse uns dez quilos a mais quê si, mas era uma gordinha gostosa, e o fato de não ser alta também contribuía para parecer mais fofinha, se bem quê ela ainda era um pouco maior quê a Naty uns dez centímetros. Depois dessas observações a Letícia levantou devagar, pois queria tomar uma ducha, ou pelo ao menos escovar os dentes antes quê a Eva acordasse; a sua ex não lhe dava nem um selinho antes quê escovassem os dentes, então a primeira coisa que faziam ao acordar, era a sagrada higiene bucal, e nesse pensamento ela seguia, mesmo depois de nove meses separadas.
Enquanto a Letícia se banhava a Eva acordou, e seu primeiro pensamento foi na morena quê não estava mais deitada ao seu lado; sentiu um certo desconforto, mas se tranquilizou ao ouvir o barulho do chuveiro; sorriu ao constatar que pelo ao menos tinham algo em comum, gostavam de tomar banho. Teve ímpeto de ir até lá mas resolveu esperar, pois não sabia se a morena gostava dessas intimidades. Quando ouviu o barulho da porta sendo aberta fechou os olhos fingindo está ainda a dormir; sentiu a proximidade da outra, o cheiro de banho tomado, o hálito fresco em suas narinas, e de repente o beijo gelado em seus lábios, a língua atrevida pedindo passagem, e ela não resistiu; ch*pou aquela língua com gosto de menta gelada, sentiu as mãos frias acariciando o seu corpo, lhe acendendo, arrepiando todos os seus poros.
- Ai Letícia não faz assim, deixa eu tomar um banho também, e tirar esse bafo! Não é justo você toda cheirosa, e eu não! - a Eva falou tentando saí dos braços da outra.
- Um bafinho delicioso adorei! - a Letícia falou dando mais um selinho, e depois a soltou.
Assim quê a Eva pegou a toalha na intenção de se enxugar a Letícia a agarrou por trás colando seu sex* no bumbum, fazendo a outra soltar um gritinho. - Ai! Para Letícia a minha irmã! - a Eva falou, mas empinou o bumbum na direção da outra quê a apertava gostoso.
- É só você não gem*r muito alto como ontem quê ela não vai ouvi nada. - a Eva corou violentamente com aquela fala rouca em seu ouvido. E deixou-se ficar alí naquele chamego prazeroso tentando controlar os gemidos, mas quando os dedos da Letícia invadiram a sua intimidade foi impossível segurar os gemidos altos.
- Ah! Ah! Ah! - a cada estocada a Eva soltava um grito de prazer.
Quando a Letícia sentiu quê a Eva iria goz*r retirou os dedos rapidamente a virou para si, ajoelhou, e começou a penetrá-la com a língua, o que deixou a outra alucinada. - Ai Letícia vai, ai gostosa, meti forte, hum, delicia! - a Letícia ch*pou com força, e a Eva se derramou num gozo forte, as suas pernas bambearam, e a Letícia a amparou. - Você é maravilhosa, nunca senti nada igual, não tive como controlar meus gritos, acho quê dessa vez até os vizinhos escutaram. Eu queria poder te proporcionar o mesmo prazer. - a Eva falou depois de se recompor.
- Eu senti tanto prazer quanto você minha linda,veja! - a Letícia guiou a mão da Eva até a sua intimidade.
- Nossa! Eu nunca imaginei quê isso seria possível, eu nem te toquei, pois a posição não permitia. - a Eva falou enquanto acariciava timidamente a intimidade da outra. - Eu nunca fiz sex* oral, e você foi a primeira pessoa a fazer em mim. A tua ex fazia em você? - a Letícia apenas balançou a cabeça confirmado.
- Olha, não faça nada quê te deixe desconfortável, e se eu fizer algo quê não gosta pode me interromper. - a Letícia falou olhando nos olhos da outra.
- Eu acho difícil não gostar do quê você faz, pois até agora só me deu prazer, só te peço um tempo pra me sentir segura em retribuir, você terá paciência comigo? - a Eva falou com a voz dengosa, e a Letícia sorriu.
- Vamos terminar nosso banho se não a tua irmã vai chamar os bombeiros. E é claro quê terei paciência com você minha loirinha. - a Letícia deu mais um beijo demorado nos lábios da loira quê correspondeu com carinho.
Quando as duas finalmente saíram do quarto quê foram pra cozinha pararam espantadas com a cena; pois encontraram a gatinha sobre a mesa comendo a sua ração calmamente, enquanto a Elza tomava o seu café tranquilamente.
- Você perdeu os pafusos de vez foi? Onde já se viu colocar a gata pra comer em cima da mesa! - a Eva reclamou, e já foi logo pegando a gatinha com o prato de ração, e levando para a área de serviços.
- Bom dia! Claro, pois se a única irmã quê eu tenho não veio me fazer compan... - a Elza não terminou a frase ao vê quem estava parada na porta olhando para si com aquele mesmo sorriso zombeteiro de sempre. - Não! Letícia Soares a predadora da faculdade! O quê está fazendo aqui no nosso apartamento a essa hora da manhã, e com os cabelos molhados? Filha da puta, não me diga quê você perverteu a minha irmã! - a Elza falou divertida quando viu a cara assustada, e envergonhada da irmã, olhando para si.
- Bom dia Elzinha, quê feliz coincidência! Jamais imaginei quê a Eva Vila Flor seria a tua irmã apesar do sobrenome igual! - a Letícia falou abraçando a ex-colega.
- Então vocês se conhecem da faculdade, estudaram juntas no mesmo curso? - a Eva perguntou curiosa.
- Deus me livre desta criatura na minha sala de aula, se já causava nos encontros na cantina, imagine na mesma sala! Lembra que te falei de uma Letícia quê gostava de meninas, e quê pegava mais mulher quê o rapaz mais gato da faculdade, pois é a própria! - claro quê a Elza exagerava um pouco, mas a Letícia sempre fora um tanto assanhada.
- Elzinha, assim você destrói a minha imagem de mulher séria. Depois daquele meu lance com a filha do prefeito, tive quê saí da faculdade de administração, e como já ajudava a tia Lena no restaurante, juntei um dinheirinho, fiz curso de segurança, de detetive, e quando abriu o concurso da polícia civil em Jaboatão me inscrevi para investigador fui aprovada, e hoje trabalho aqui em Recife na mesma DP quê a tua irmã, e foi assim que nos conhecemos. Daquela Letícia que você conheceu só restou a capa. - a Letícia tratou de se explicar ao notar o olhar nada amistoso da Eva sobre si.
- Está bem, vou fingir quê acredito em você,mas digam-me, esse lance entre vocês duas, é coisa séria, ou só estavam unindo a fome com a vontade de comer? Porque maninha, foi impossível não ouvi os teus gemidos no banheiro. Da próxima vez liguem o chuveiro, e fechem o vitrô! - a Elza falou séria, mas depois explodiu numa gargalhada ao vê as caras envergonhadas.
Depois disso tomaram café em silêncio, pois apesar das palavras, e da pergunta indiscretas da Elza ninguém perdeu a fome. Quando terminaram a Letícia foi pegar a sua roupa na área de serviço que já estava seca, e se arrumar.
- Precisava você fazer esse escasséz me deixando envergonhada? Aposto quê você não ouviu nada, só estava jogando. - a Eva falou aborrecida.
- Desculpa maninha, eu não ouvi muita coisa, mas gostei de vê a cara de vocês se entregando. Agora me diga, porque ficou com a Letícia, e não com a Quézia? E desde quando isso está acontecendo? - a Elza perguntou séria.
- Eu não sei te responder o porque nesse momento. Esse foi nosso primeiro encontro, e eu não sei se teremos um segundo. - a Eva falou sem graça.
- Se você gostou, e ela também, não vejo porque não continuarem, mas tenha cuidado pra não se apegar demais. - a Letícia voltou, a conversa foi encerrada, as duas se despediram da Elza, e seguiram em seus veículos rumo a delegacia.
***
A Ayla andava de um lado para o outro da sala na casa da mãe, estava ansiosa pois finalmente iria encontrar os seus irmãos, poder abraçar, e dizer quem era ela para eles. Quando ouviu o barulho do carro parar foi esperar na varanda, logo viu o Paulo amigo da mãe quê fora seu professor abrir o portão para a mãe guardar o carro na garagem, e em seguida os seus irmãos entrarem correndo,mas logo estancarem ao vê-la parada olhando para eles.
- Princesa, a mamãe falou quê a senhora pode me ensinar a fazer aqueles desenhos! - o menino falou se refazendo da surpresa em encontrar aquela moça na varanda da sua casa.
- Bom dia índia linda! Creio que ainda lembra de mim! - o Paulo falou para uma Ayla completamente dominada pela emoção, e lhe deu um abraço caloroso quê foi retribuído.
- Lembro sim professor Paulo. Bom dia! - a Ayla respondeu com as lágrimas escorrendo pelo rosto, enquanto as crianças observavam a cena curiosas.
- Vamos entrar meus amores conversarmos lá dentro. - a Azira falou também chorosa. - Ailton, Bruninha!Lembram quê eu falei pra vocês quê eu tinha uma outra filha, e quê vocês tinham um irmã mais velha? - as crianças balançaram a cabeça em afirmativo.
- Aquela mocinha da foto né mainha, quê a senhora sempre chorava quando olhava, a Ayla! - o menino quê era mais atento falou olhando da mãe para a moça alta, achando as duas um tanto parecidas, e observando quê a sua irmãzinha era pretinha igual aquela, apesar de uma ter os olhos pretos iguais os dele, e da mãe, enquanto a outra tinha os olhos bem verdes.
- Essa mesmo meu amor, e aqui está ela, a minha outra filha, a irmã de vocês! - a Azira falou já chorando enquanto puxava a Ayla para junto de si, quê também chorava; o menino correu para junto das duas as envolvendo com cada um dos bracinhos também chorando, a Bruninha mesmo sem entender direito também entrou no meio daquele abraço, e começou a chorar junto com todos.
- Quê coisa linda! Obrigado Senhor! - o Paulo falou e envolveu todo mundo nos seus braços, dando um abraço de urso bem fofo.
Depois de algum tempo a Azira foi cuidar do banho das crianças enquanto a Ayla e o Paulo terminavam de ajeitar o almoço e por a mesa. - Menina, como você virou mesmo uma bela mulher! A minha amiga sempre dizia: "se a minha filha estiver viva está se transformando numa linda mulher!" Me conta aí, essa princesa já encontrou um príncipe lindo por certo. - a Ayla sorriu.
- Não, nada de príncipe! Está interessado? - Provocou o professor, pois desde quê estudava com ele no ginásio, as meninas mais velhas falavam que o professor parecia gostar de outra fruta.
- Não! Ainda quê eu apreciasse a fruta, seria muita areia pra o meu caminhãozinho velho! - Ele falou, e os dois soltaram gargalhadas.
- Ah! Também quero saber da piada! - a Azira falou ao entrar na cozinha.
- Nada demais, só estava perguntando pra Ayla sobre o príncipe lindo dela! - o telefone da Ayla tocou interrompendo a conversa.
- Boa tarde meu bem! - ela falou dando um sorriso de lado.
- Boa tarde! Espero não está atrapalhando, mas como estou indo almoçar aproveitei pra matar um pouco da saudade. - a Alanis falou sorrindo feito boba.
- Estamos terminando de preparar o nosso almoço em família aqui minha flor, e você nunca atrapalha, antes sim me alegra!.- falou uma Ayla feliz da vida.
Fim do capítulo
Olá, boa tarde meus amores!
Muito obrigada pela presença de vocês aqui acompanhando mais uma escrita minha.
Agradeço por cada comentário enviado, pois são inspirações diárias para nos incentivar a escrever mais.
Espero quê tenham apreciado mais esse capítulo, e por favor comentem sem moderação, me deixando a par das vossas opiniões que são indispensáveis.
Beijos e até breve â¤ï¸!
Com amor,
Vanderly
Comentar este capítulo:
Lea
Em: 01/01/2022
Que bela coincidência,a Letícia conhece a futura cunhada.
Mais um momento lindo,chorei junto dessa linda família,e que nada atrapalhe essa felicidade!
Resposta do autor:
Boa tarde!
Obrigada pelos comentários!
A Letícia e a Elza juntas são muito engraçadas. Kkkkk
Foi muito emocionante mesmo. Eu também chorei quando escrevi.
Eu estou demorando de responder porque a internet está muito ruim e também porque o meu tempo é curto.
Obrigada pelo carinho!
Beijos!
Vanderly
Rosa Maria
Em: 13/09/2020
Vanderly...
Mulher que capítulo emocionante foi esse? O carinho entre Ayla é Allanis só aumenta, até o filho da delegada já está apaixonado pela Ayla, assim não tem mãe que resista. É essa noite entre Letícia e Eva, inclusive o acordar, mulher!! Que forma maravilhosa de despertar, essa Letícia é fogo puro mesmo hein? Loucura total e muito sugestiva. A Elza muito espirituosa também, enfim mais um capítulo sensacional parabéns.
Beijo
Rosa🌷
Resposta do autor:
Boa noite Rosa!
Quê bom saber quê gostaste do capítulo!
Muito obrigada pelos comentários!
Com certeza elas produzem altas doses de glicose. Adoro!
Sim, o Alan se apaixonou completamente.
A Letícia é das minhas! Já te disse, ela sabe como conquistar uma mulher: antes durante e depois.
A Elza é a irmã gêmea super protetora, quê todo mundo jura quê é a irmã mais velha, por serem diferentes.
Obrigada!
Já leu o novo capítulo? Ainda não! Têm mais emoções por aí!
Espero quê goste!
Beijos, ótima semana, e até breve â¤ï¸!
Vanderly
[Faça o login para poder comentar]
Val Maria
Em: 12/09/2020
Olá autora!
Sua história é maravilhosa,e gostei muito até aqui.
Me encantei porque ela tem como cenário meu Recife.
Espero que você continue com esse enredo,pois as personagens são fantásticas e apaixonantes.
Bjos e até o próximo capítulo.
Val Castro
Resposta do autor:
Boa noite Val!
Quê bom saber quê estás gostando da estória!
Muito obrigada pelos comentários!
E seja bem-vinda!
Quê bom saber quê és da Recife, a grande Veneza brasileira segundo José de Alencar.
O enredo vai continuar meu bem até a conclusão final.
Aí está o capítulo, espero quê continue acompanhando a história.
Beijos, ótima semana, e até breve â¤ï¸!
Vanderly
[Faça o login para poder comentar]
SPINDOLA
Em: 10/09/2020
Boa tarde, Van.
Ayla vai demorar a voltar, gostei não, kkkk. Quero meu casal cuti cuti juntas de novo.
A irmã da delegata é muito esperta e aproveitadora, e Naty está sendo muito é besta aceitando tudo calada sem fazer nada. Naty tem que botar em ação o conselho da amiga e cortar as asinhas da espertinha. Que tal colocar outra interessada na Naty pra Tássila aprender e ficar com medo de perder ela pra outra.
Menina essa Elza é muito abusada e linguaruda, kkkk, e já foi logo queimando o filme da Letícia, kkkkk. Espero que ela não atrapalhe a união do casal. Letícia está super de quatro por Evinha, e ela achando que não vai ter um segundo encontro, acorda abestada que a investigadora deusa está super afim de ti, se der mole eu pego, kkkk.
Adorei demais o capítulo. Pode mandar o próximo pra ontem.
Bjs e ótimo restinho de semana.
Resposta do autor:
Boa noite!
Quê bom saber quê gostaste do capítulo!
Muito obrigada pelos comentários!
Ah esse casal mesmo longe tem altas doses de glicose para distribuir. Adoro!
A Tássila não é bem uma aproveitadora, ela só não sabia o quê queria de verdade, mas de certa forma a Naty também contribuiu para a relação delas não fluir como deveria ser.
A Elza é aquela irmã gêmea super protetora, e como conhecia a Letícia de outros carnavais só alertou, mas não chegará a atrapalhar o casal, pois a Eva sabe quê a irmã gosta de provocar. E sim, a Letícia apaixonou pela loira. E o novo encontro vai ser cuti,cuti, como tu gosta de dizer risos.
Aí está o novo capítulo, e espero quê goste!
Beijos, ótima semana para ti, e até breve â¤ï¸!
Vanderly
[Faça o login para poder comentar]
NayGomez
Em: 10/09/2020
Eita Mais um casal Naty e Tassila vamos.desenvolver esse casal espero que a Irmã da Delegada nao seja uma idiota.
Resposta do autor:
Boa noite!
Quê bom saber quê gostaste!
Muito obrigada pelos comentários!
Não a Tássila só era um pouco medrosa, mas amadureceu, então vamos vê se a Naty enfrenta a tia em nome do amor pela Tássila.
Aí está o novo capítulo espero quê goste.
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
[Faça o login para poder comentar]
Anny Grazielly
Em: 09/09/2020
Minha cara de felicidade eh enormeeeeee.... gente... capítulo mais que lindo e doido com essa Elza e Leticia... kkkk elas sao duas doidas...Eva ta feita com elas... kkkkk
eeeee, ja querendo que Nat seja feliz com Tassila...
que momento lindo entre a familia de Ayla... espero que ela volte logo com toda a família e se junte com Alan e Alanis...
capitulo perfeitooooooo....
Resposta do autor:
Boa noite!
A minha cara de felicidade foi enorme ao saber quê gostaste do capítulo!
Muito obrigada pelos comentários!
Eu também ri um pouco com as loucuras da Elza o nome dela é alto astral. Kkkk.
Ah a Alanis e a Ayla são altas doses de glicose adoro!
A Naty, e a Tássila precisam vencer o medo de se assumirem, mas no fundo se amam.
Obrigada!
Quer mais emoções? Aí está o novo capítulo!
Beijos menina e até breve!!
Vanderly
[Faça o login para poder comentar]
Marta Andrade dos Santos
Em: 09/09/2020
Mais emoções.
Resposta do autor:
Boa noite!
Quê bom saber quê gostaste!
Muito obrigada pelo comentário!
Está aí o novo capítulo espero quê tenha mais emoções!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]