Capitulo 11 O amor faz a gente sofrer
***
A Azira chorava copiosamente, mas não era de tristeza; o choro era de esperança, alegria, e um prenúncio de felicidade. A sua menina voltara pra casa.
- Minha filha se acalme, e me explique, porque estou sem entender direito. - a senhora falou enxugando o rosto da Azira.
- Essa moça quê a senhora viu lá fora restaurando a pintura do muro da dona Tetê é a minha filha, a Ayla. - Apesar de dona Lucy não ter conhecido a garota, pois quando veio morar em Cristália a menina já tinha dois anos quê desaparecera, ela conhecia o sofrimento da Azira.
- Ai minha filha! Deus queira quê seja mesmo ela. - A senhora falou um pouco temerosa da Azira está enganada.
Não muito longe dali, sentada debaixo de uma árvore a Ayla também chorava muito; pois avistara a sua mãe parar o carro, descer para abrir o portão da garagem, colocar o carro para dentro, e ao voltar para fechar notar quê o desenho fora restaurado. Viu quando ela chamou a vizinha, pois uma senhora apareceu, abriu o portão, e também ficou olhando a pintura. Depois quê parou de chorar a Ayla limpou as lágrimas, ergueu-se, e começou a caminhar de volta para a pensão; lá conversou com os amigos numa chamada de vídeo, ligou novamente para a Alanis, contou quê descobrira onde a mãe, e os irmãos estavam morando, quê a viu de longe, quê assim que anoitecesse, e tivesse certeza quê os irmãos estavam dormindo iria até lá.A Alanis demonstrou está preocupada, mas desejou boa sorte pra ela pois sabia quê era um risco necessário.
- É ela dona Lucy, o meu coração de mãe sente! E eu tenho certeza quê ela veio até aqui por causa do desenho, mas o destino quê faz tudo certo, fez ela encontrar a senhora com as crianças. Ela deve ter se assustado talvez por pensar quê o Bruno poderia está escondido por aqui, mas quando se acalmar ela vai voltar. Eu vou ligar para a dona Gê, e perguntar se apareceu alguém me procurando: - assim quê a Azira desligou virou-se para dona Lucy quê a olhava na expectativa. - Com toda certeza é ela dona Lucy! A dona Gê acabou de me confirmar. Ela esteve lá, ficou olhando para a frente da casa, e quando a dona Gê a interrogou ela falou quê estava pensando em falar com o dono da casa para fazer uma pintura no muro. Então a dona Gê disse para ela quê eu não morava mais alí. Ela fez um desenho no muro da dona Gê quê lhe deu um lanche, e foi embora depois de agradecer. E seu Raimundo também tinha me falado quê uma moça ficara encantada com o meu carro lá na frente da escola. Faça um favor para mim dona Lucy; leve os meus filhos pra dormir na tua casa hoje, pois se ela vier quero ter nossa conversa a sós.
Às sete e trinta a Ayla desceu da moto táxi há alguns metros de distância da casa da mãe, foi andando com cuidado, prestando atenção nos mínimos detalhes; quando aproximou do portão diminuiu os passos, mas não parou; seguiu caminhando mais alguns segundos, virou-se, voltou bem devagar observando algum movimento suspeito. Quando parou em frente ao portão percebeu quê a casa estava as escuras, mas vislumbrou uma silhueta de mulher sentada na varanda da casa. O seu coração batia forte, a ansiedade a fazia suar frio, e o seu corpo começou a tremer.
- Mãe, - sussurrou baixinho - mainha! - chamou num fio de voz.
- Ayla! - a Azira falou ainda sentada como se tivesse acordando de um sonho. - É você filha? - a Azira perguntou para a sombra de uma silhueta quê aparecia no portão daquela frente de rua mal iluminada. Tentou levantar, mas as suas pernas não a obedeceram.
- Sim mãe,sou eu! - a Ayla falou baixinho encostando bem próxima do portão, mas a Azira não disse nada, pois o seu coração não aguentou a emoção, e ela desfalecera.
A Ayla viu o corpo da mãe tombar para um lado, desesperou temendo o pior, e sem pensar duas vezes empurrou o portão quê pra sua sorte ainda não tinha sido trancado, entrou correndo, tocou na mãe procurando os sinais vitais, percebeu quê ela respirava, acendeu a lanterna do celular, entrou na casa procurando o interruptor, acendeu a luz, pegou a mãe no colo, e a colocou deitada no sofá.
- Ah dona Azira, a senhora continua a mesma! Não aguenta as fortes emoções, sempre dando piripaque. - A Ayla falou com as lágrimas escorrendo pelo rosto.
Foi até a cozinha, procurou nos armários alguma garrafa com álcool, mas não achou, foi no banheiro, e lá encontrou um frasco de perfume de alfazema; lembrou da sua vó quê dava aquilo para as pessoas cheirar quando estavam enjoadas. "Acho quê vai servir." Pensou; embebeu um chumaço de algodão, encostou no nariz da mãe levemente, e esperou. A Azira tossiu, e foi abrindo os olhos devagar.
As duas ficaram se olhando em silêncio, as lágrimas escorriam copiosamente nos rostos. A Azira olhava com encantamento para a sua filha quê tinha se transformado numa bela mulher, os olhos verdes esmeraldas herdados do turco estavam alí marejados de lágrimas, mas sempre espertos, e lindos. "Como pude ser tão burra meu Deus, perdi dez anos da vida da minha filha, por ter sido cega em não ver o quê estava diante do meu nariz!" A Azira pensava. A Ayla ouvia o choro desenfreado da mãe, e imaginava a dor da culpa corroendo em seu coração por não ter acreditado nela anos antes.
- Me perdoa meu amor, eu fui fraca, me deixei cegar pela paixão por aquele miserável! Eu errei vergonhosamente com você, e Deus está sendo generoso comigo te trazendo de volta! - a Azira ajoelhou chorando aos pés da Ayla; quê não se moveu um milímetro do seu lugar, e nem disse uma única palavra durante longos minutos.
Pensou nos dias em quê sentiu medo, depois que o seu protetor foi embora,nos dias quê passou fome, quando chegou em Recife, no pavor quando encontrava qualquer policial parecido com o Bruno, na tristeza de lembrar quê teve que furtar algumas frutas nas feiras livres para saciar a fome; quando não lhe restava uma única moeda pra comprar um picolé dos mais baratos, e chorava de raiva ao lembrar quê o miserável tinha em mãos o único colo quê poderia lhe trazer algum alento. Àquelas lembranças causavam dor; mas em meio a dor lembrou do dia quê encontrou o seu salvador o Geovane Candelare, ele com a sua leveza, e modo engraçado de vê a vida lhe abriu os horizontes para explorar a sua arte. Não foram apenas as notas de dinheiro quê o italiano lhe deu, foram as idéias quê trouxeram esperanças, e a ajudaram a saí do fundo do poço.
Algumas semanas depois ela encontrou o Tico; já tinha visto ele e os outros amigos de longe algumas vezes, sendo escorraçados pelos seguranças dos donos de restaurantes caros por vender garrafinhas de água mais barato para as pessoas quê passavam nas calçadas. O Tico tinha parado para descansar um pouco, e comer um lanche quê guardara na mochila, e a Ayla esboçava uma grafite num muro mal pintado ali próximo; estava um pouco cansada, com fome, mas não queria parar antes de terminar; atraído pela arte o Tico aproximou.
- Sabia que é proibido fazer pichação? - a Ayla sorriu.
- Eu sei, mas isso aqui se chama grafite, grafitagem, é uma arte muito antiga. E eu duvido quê o dono desse muro vá achar ruim os desenhos quê farei aqui! - o Tico dividiu o seu lanche com a Ayla, enquanto conversavam descobriu quê ela também morava na rua, então a convidou para conhecer o galpão onde ele, o irmão, e mais duas meninas se amparavam das noites frias e chuvosas do Recife, e se protegiam da ação de marginais, ou outras pessoas más; e assim eles passaram a viver juntos como uma família dividindo as suas dores, tristezas, mas também compartilhando as alegrias. Quando as coisas melhoraram eles alugaram um apartamento no prédio atual, até conhecerem a dona Tereza quê lhes cedeu o dela.
A Ayla poderia procurar motivos para não perdoar a mãe, mas o amor quê recebera dela durante os quinze anos quê passaram juntas não foram sufocado pelos dez anos de mágoas, pois mesmo com raiva a Ayla amava a Azira, e teve a convicção de quê a sua fuga poupou a mãe de maiores sofrimentos; porque se ela tivesse ficado, o Bruno teria destruído a vida das duas.
- Levanta mãe, e me dá um abraço! - a Ayla falou pra uma Azira quê chorava quase deitava a seus pés.
A Ayla envolveu a cintura da sua mãe num abraço gostoso, enquanto a Azira se enroscou no pescoço da sua menina, quê ficara bem mais alta quê si. - Oh meu amor quê felicidade; nunca mais eu vou duvidar das tuas palavras! Como não caí na real logo quê você não era menina de andar mentindo? - a Ayla apertou mais a mãe.
- Vamos esquecer o quê passou de ruim mãe, e vamos focar nas coisas boas; juntas seremos mais fortes pra lutar caso o Bruno venha criar algum problema. - A Azira estava abismada com a determinação da filha
- Ele anda escondido feito um rato, não ligou nem pra os pais com medo de ser rastreado, mandou um recado através de um comparsa dizendo quê está bem. - O telefone da Ayla começou a vibrar dentro do bolso da calça; era a Alanis, e ela sorriu largamente ao vê o nome da delegada no visor.
- Oi minha linda! - falou ao atender.
- Eu fiquei ansiosa aqui, não aguentei esperar o teu retorno; a tua voz está rouca, estava chorando? - a Azira prestava atenção na filha, e imaginava quê uma amiga estava ao telefone.
- Sim, mas está tudo bem agora. - a Ayla olhou para a Azira. - Eu reencontrei a minha mãe, e estou na casa dela nesse momento. - A Alanis ficou emocionada imaginando a cena e soltou sem querer.
- Quê bom meu amor. Eu fico feliz por você! - o coração da Ayla bateu forte.
- A Dra me chamou de quê? - a Alanis ficara vermelha ao perceber que chamara a menina de meu amor, e agora com a pergunta o seu rosto queimava, e seu coração disparara.
- Meu amor! - falou num fio de voz.
- Repete minha flor! - a Ayla ficara arrepiada com a voz dengosa da mulher do outro lado.
- Meu amor, meu bem, minha preta! - a Alanis saboreava as palavras, não se importando se estava parecendo uma adolescente. Não sabia ainda quê sentimento era aquele, mas era boa aquela sensação.
- Agora fiquei sem palavras, para retribuir todo esse carinho minha flor. - a Azira sorriu contida. "Então a sua princesa gostava de garotas, estava apaixonada pela mulher do outro lado do telefone, pois os seus olhos brilhavam a cada palavra quê ouvia, ou dizia." Pensava Azira.
- Então não diga nada meu anjo, apenas sinta o quê elas significam. Fale pra tua mãe quê mandei um abraço. Agora eu vou desligar pra deixar você curtir a tua mamãe. Beijos meu amor! - a Ayla ficou envergonhada ao notar quê a mãe a observava.
- Eu darei o abraço. Beijos meu amor! - falou bem baixinho, e desligou, mas a Alanis ouviu antes quê a linha ficasse muda.
***
A Letícia sorriu com o pedido da Eva, a mulher estava molinha em seus braços, completamente entregue, e totalmente submissa. - Calma minha flor, a noite ainda é uma criança! - falou a Letícia, e lambeu o lóbulo da orelha da loira a fazendo gem*r alto, e arranhar as suas costas com as unhas.
A Letícia foi girando o corpo da Eva até deitá-la no sofá ficando por cima; passou a beijar deslizando a boca devagar a partir da barra da blusa quê foi erguida, permitindo quê os lábios tocassem a pele nua da barriga; a essa altura a Eva arfava, estava completamente tomada pelo desejo, podia está louca, mas queria quê a Letícia a possuísse alí mesmo; o seu sex* pulsava enlouquecido, contraía, sentia o seu líquido escorrendo.
- Ah, ah, ah Letícia! - chamou o nome da outra.
- O quê foi minha gostosa? - a Letícia perguntou escorregando para entre as pernas dela friccionando as suas intimidades.
- Oh! - a Eva gem*u alto levantando os quadris para ter um contato maior.
A Letícia retirou a própria blusa,foi suspendendo a da Eva até chegar no pescoço a medida quê ia unindo seus corpos; a Eva simplesmente ergueu os braços para quê a peça fosse retirada completamente. A Letícia segurou em suas mãos, depois quê jogou a blusa em qualquer canto da sala, enquanto friccionava o seu corpo sobre o da loira.
- Você é uma delícia loirinha!Eu te quero só pra mim. - a Letícia sussurrou no ouvido da Eva, enquanto essa rebol*va loucamente embaixo de si.Beijou os lábios, ch*pando a língua de forma lenta fazendo a outra gem*r como uma gata no cio.
- Eu sou toda tua morena! - a Eva balbuciou no meio do beijo.
A Letícia foi escorregando a boca devagar, beijando, lambendo o pescoço até encontrar aquele par de seios branquinhos, durinhos com seus mamilos rosados, fazendo a sua boca salivar mais ainda; acariciou um com a pontinha da língua, e o outro com a ponta dos dedos, vendo-os ficar mais rígidos; as mãos da Eva seguraram em sua nuca puxando o seu rosto até os seus lábios tocarem neles; então a Letícia os ch*pou deliciosamente um após o outro, enquanto a Eva arranhava a sua nuca, erguia todo o corpo. Os sex*s de ambas estavam ensopados, elas gemiam loucamente, a Eva apertou os quadris da Letícia com as suas pernas.
- Ai Letícia, eu não aguento mais! Vamos pra minha cama, ah! - a Eva estava com a voz, o corpo completamente trêmulos.
A Letícia também tremia, e sabia quê tanto ela quanto a loira goz*riam a qualquer momento. Então levantou puxando a loira, foram tropeçando até o quarto, rapidamente a Letícia se livrou do resto da roupa, enquanto a Eva a olhava como se estivesse hipnotizada; completamente despida se aproximou da loira, puxou seu short devagar a olhando nos olhos, depois a calcinha, contemplou os poucos pêlos loirinhos e ralos na intimidade da outra.
- Você é linda, completamente! - a Letícia falou emocionada.
- Venha, e me faça completamente tua. - a Eva pediu com a voz totalmente rouca segurando uma das mãos da Letícia, quando se viu completamente nua e sentido-se desejada pela outra. A Letícia foi empurrando a Eva devagarinho até quê a loira sentou na cama.
- Tem certeza quê você quer mesmo? - a Letícia perguntou ajoelhando entre as pernas dela, sentido o cheiro gostoso, e vendo o quanto a outra estava excitada.
A Eva não conseguiu falar mais nada, apenas foi deitando enquanto puxava a outra pela nuca que acomodou-se entre as suas pernas, fazendo as suas intimidades deslizarem entre si. - Ai quê gostoso assim,mexe mais minha gostosa! - a Eva sussurrou.
- Eu sou tua gostosa é? - a Letícia perguntou esfregando seu sex* no da outra quê erguia os quadris.
- Oh! Éeeee! Deliciosa! - a Eva rebol*va enlouquecida, queria mais daquilo, já tinha sentido muito prazer no sex* com o seu ex noivo, mas aquilo quê sentia agora era alucinante.
A Letícia olhava para o rosto corado da outra, quê mordia os próprios lábios, e arranhava as suas costas quê já ardiam; não tinha comparação o prazer quê sentia alí com aquela mulher, sentia o seu sex* latejar, então começou a movimentar freneticamente como numa dança sensual, o encaixe dos sex*s fora perfeito, deslizavam deliciosamente molhados pela lubrificação intensa do pré gozo. A Letícia colou o seu corpo no da outra completamente enquanto mexia os quadris com força, e num ritmo acelerado. Os corpos tremiam, e os corações batiam alucinados.
- Ah! Eu vou morrer! Oh! Ahhhh! - a Eva gritou feito doida fazendo a Letícia sorrir, e goz*r quando sentiu o líquido quentinho escorrer em si.
- Ai gostosa! Você é perfeita minha Eva! - as duas tremelicavam. A Letícia virou para quê ficassem de lado, uma encarando a outra em silêncio por alguns segundos.
- Você é demais morena! Agora sei quê estou perdida! - a Eva falou ainda ofegante, e com o rosto afogueado.
- Vem cá quê eu quero te fazer goz*r mais ainda! - a Letícia falou a puxando para mais um beijo, enquanto uma das mãos deslizava ousada pelas curvas da loira.
- Ai quê delícia! - a Eva falou já sentindo seu sex* latejar novamente, e roçou na coxa da Letícia quê gem*u ao sentir a intimidade molhada da outra.
- Hum! - a Letícia deslizou a mão devagar até senti a umidade nas pontas dos dedos, acariciou devagar olhando o rosto da loira quê fechara os olhos. - Posso? - sussurrou no ouvido da outra, quê em resposta moveus os quadris abrindo mais as pernas; então a Letícia a penetrou com um dedo, depois colocou mais um, e a Eva rebol*va em seus dedos quê entravam e saíam num ritmo acelerado, até quê ela parou, e a Letícia sentiu os seus dedos serem apertados; não aguentando o tesão, a Letícia aproximou a boca do nervo rígido da outra, e ch*pou com vontade recebendo em seguida todo o gozo da outra quê gemia e gritava despudorada, enquanto uma campainha tocava loucamente pelo apartamento. Obrigando as duas voltarem para o mundo real.
- Droga! Quem será a essa hora? Será quê o prédio está pegando fogo? - falava uma Eva irritada vestindo o quê foi achando de qualquer jeito pelo chão.
- Até quê enfim! Eu pensei quê estava morta! - a Elza falou sorrindo assim quê a irmã abriu a porta.
- E eu pensei quê tinha um incêndio! Porque não abriu com a tua chave? - a Elza entrou no apartamento reparando na peça de roupa no chão, percebeu quê a irmã estava muito vermelha, e com a roupa pelo avesso.
- Porque não encontrei dentro da bolsa, e como o seu carro estava na garagem, então toquei a campainha, mas parece quê o incêndio era no teu quarto, não é mesmo maninha? Deixa eu adivinhar, você voltou com aquele cretino! E a festa começou por aqui! - a Elza falou pegando a blusa no chão, e reconhecendo quê aquela peça de roupa não era da sua irmã.
- Não voltei, nem vou voltar nunca! Vá dormir quê eu vou fazer o mesmo! A gente conversa amanhã! E a propósito, seja bem-vinda maninha! - a Eva beijou a irmã, e depois de tirar a blusa da Letícia de suas mãos correu para o quarto, e trancou a porta com chave. - A minha irmã chegou de viagem! - a Eva falou ao vê a outra de banho tomado, sentada em sua cama vestida em seu roupão.
- Eu tenho quê saí correndo daqui? - a Letícia perguntou sorrindo.
- Engraçadinha você! Ela pensou quê eu estava com o Maurício, mas depois pegou a tua blusa lá no chão, e lógico quê reconheceu quê não é minha; eu neguei quê fosse o Maurício, e agora ela deve está lá no quarto caramiolando sobre com quem eu estou. - A Letícia sorriu com o jeito afetado da outra falar.
- Já quê eu não tenho de saí correndo, então vem cá me dá mais uns beijinhos. - a Letícia falou puxando a Eva para o seu colo, e colando seus lábios nos dela quê logo deu passagem para a sua língua ávida explorar sua boca.
- Ai Letícia para, deixa eu tomar um banho também! - a Eva falou manhosa.
- Vai lá minha loira, mas não demora. - a Letícia a soltou depois de deixá-la ofegante.
Enquanto se banhava a Eva pensava em como a vida era surpreendente; depois quê terminou com o Maurício a Quézia quê tinha uma queda por ela investiu pesado durante algum tempo, mas não conseguiu despertar nada em si além de carinho e amizade; já a Letícia em poucos dias mexeu com todas as suas estruturas, e acabou a levando pra cama, ou melhor ela levara a Letícia pra cama dela, e se entregara sem pudores. Quando voltou a morena estava deitada vestida na blusa quê a irmã pegara no chão, e no short quê lhe emprestara; a loira então lembrou do dia que se esbarraram no hospital, e ela derramou o café da morena, sujando as blusas de ambas, pois fora a partir daquele dia quê começara a reparar nas curvas de outra mulher, e sentir atração. A morena abriu os olhos quando a Eva deitou ao seu lado, e acariciou o seu rosto.
- Pensei quê já tinha pegado no sono. - a Letícia passou um dos braços na cintura da loira.
- Não, estava te esperando pra dormir assim bem juntinha contigo. Gosta de dormir agarradinha? - a Letícia perguntou.
- Não! Eu mandava o Maurício embora pra casa dele depois do sex*. Uma única vez quando voltei do banheiro ele estava dormindo, e roncava feito um porco, então o deixei aqui no quarto, e fui dormir no quarto de hóspedes. Ele me questionava se eu iria continuar com essa mania depois de casados, mas nunca parei pra pensar nisso. - a Letícia fez menção de afastar, mas a Eva a segurou. - Ei, eu não estou mandando você saí. Fique por favor, pois ao contrário dele, sei quê você não ronca, pois levantei pra tomar uma água naquele dia quê dormiste aqui, olhei você dormindo, e apenas ressonava baixinho, achei tão bonitinho! - a Letícia sorriu, e beijou a ponta do nariz da Eva, quê se enroscou toda nela.
- Se é assim então boa noite minha loira. - a Eva sorriu, era gostoso demais senti aquele corpo colado no seu.
- Boa noite minha morena! - falou e cheirou o pescoço da outra a deixando arrepiada.
***
A Ayla olhou pra mãe um pouco envergonhada. - Desculpa mãe, mas tive quê atender. - falou um tanto sem graça.
- Quê é isso filha, não precisa se desculpar, nem ficar com vergonha. - a Azira falou sorrindo.
- Ela mandou eu te dá um abraço! - a Ayla falou abraçando a mãe carinhosamente.
- Obrigada! Quem é ela? - perguntou uma Azira curiosa.
- É, ela é a, o nome dela é Alanis! - a Ayla falou nervosa.
- Ela é a tua namorada, ou a tua esposa? - a Azira perguntou séria, a Ayla arregalou os olhos surpreendida pela pergunta direta. Não precisa ficar com vergonha, deu pra perceber pela tua forma de falar com ela quê é muito mais quê uma simples amizade. Seja um homem, ou uma mulher, o importante é quê tu sejas feliz. - a Azira abraçou a sua menina novamente.
- Não somos bem namoradas, a gente está se conhecendo. Na verdade eu nunca quis namorar ninguém até conhecer essa mulher. - falou uma Ayla encabulada.
- Você está apaixonada por ela, os teus olhos brilham! - a Ayla olhou para o chão.
- Eu nunca quis namorar sério, pois sempre tive medo de me apaixonar. O amor faz a gente sofrer mainha. - a Ayla soltou depois de um longo suspiro.
- Não meu bem! O amor não faz a gente sofrer; o quê nos trás sofrimento são as consequências das escolhas erradas que nós, ou alguém quê amamos faz na vida.
-
Fim do capítulo
Olá meninas, tudo bem?
Espero quê sim.
Muito obrigada pelos comentários de vocês, e por acompanharem as histórias.
E falando em histórias, apesar de já ter passado mais de trinta dias quê finalizei "Por acaso um amor, e ter cerca de um mês quê iniciei "Por dentro da lei, elas estão na lista das 15 mais lidas no mês de agosto, e isso só é possível graças a vocês, e a esse site quê nos permite escrever nossas histórias.
A palavra quê resume esse capítulo é GRATIDÃO!
Espero quê tenham gostado desse capítulo, e claro, comentem!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Com amor,
Vanderly
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Mille
Em: 09/09/2020
Ola
Gostei da história iniciei a leitura tem uns três dias.
Espero que o Bruno não apareça para infernizar a vida da Ayla e da mãe.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Olá Mille, boa noite!
Seja bem-vinda!
Eu fico feliz em saber quê está gostando.
Muito obrigada pelos comentários!
Infelizmente chegará um momento em quê ele entrará em cena sim, até porque toda estória precisa ter uma conclusão, seja ela boa ou má. Esperemos pelo desenvolvimento do enredo e vamos torcer por um final feliz.
O novo capítulo está aí espero quê goste e me conte o quê achou das provocações da Elza, e do encontro entre os irmãos!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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Anny Grazielly
Em: 08/09/2020
Eita eita eita eita eitaaaaaaaa... que capítulo mais que demais... rsrsrs...
momento lindo entre mãe e filha... e momento perfeito de declaração de amor entre Ayla e Alanis... Alan vai gostar de conhecer sua nova vovó?!?! Rsrsrsrd... as crianças tb vão gostsr de conhecer a irmã... ja vejo momentos lindos com toda familia junta...
eeeeee que fogo foi esse entre Le e Eva?!?! Santo Deus!!! Fiquei toda feliz aki... kkkkkkk... esse cafe da manha vai ser top... pq a irma de Eva nao vai deixar barato.... kkkk
volte logo com mais, tipo, 10 capítulos de uma vez... kkkkkk
Resposta do autor:
Boa noite!
Eita quê essa leitora é demais!
Adorei saber quê gostaste!
Muito obrigada pelos comentários!
O reencontro foi lindo, eu até emocionei ao escrever as cenas.
Não tem nada mais bonito do quê uma declaração de amor espontânea.
Com certeza o Alan vai adorar conhecer a família da Ayla, e não vai demorar.
As crianças adorarão conhecer a irmã mais velha. O encontro entre eles vai ser emocionante também.
Ah! Eu quase chamei os bombeiros para apagar o incêndio no apartamento da Eva. Risos!
Então tu gostou! Vai ter mais!
Ah meu bem se tivesse umas dez mãozinhas pra me ajudar, com certeza eu te daria não apenas dez, mas vinte capítulos novos! No entanto como só tenho uma, e meu tempo é escasso, então vai um aqui, e espero quê a menina goste, e me conte o quê achou das provocações da Elza, e do encontro entre a família "AAA!"
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 07/09/2020
Prezada Vanderly...
Primeiramente parabéns por estar entre as leitoras mais lidas do mês, você merece sua escrita é sensacional. Sobre o encontro a primeira vez da Eva, mulher ,que entrega fantástica; ela se permitiu intensamente, até na chegada da irmã em hora inoportuna você foi fantástica, deu um susto e não atrapalhou o romance das duas. Capítulo de muita emoção e "romance" pois isso é possível né?
Beijos
Rosa 🌷
Resposta do autor:
Boa noite Rosa!
Primeiramente muito obrigada pelas congratulações!
Eu não sei se mereço, acho quê isso é mérito de vocês quê acompanham as nossas histórias diariamente, eu quê agradeço por vocês colocarem as minhas histórias em destaque entre as quinze mais lidas do mês de agosto.
Também agradeço a Cris por ter aberto esse espaço para nós!
Eu fico muito feliz em saber quê gostaste do capítulo.
Muito obrigada pelos comentários!
Ah! O primeiro encontro das meninas foi realmente fogo no parque! KKK
Quase chamei os bombeiros para apagar o incêndio! Risos
Já leu o novo capítulo? Então me conta o quê achou das provocações da Elza,e do encontro entre os irmãos da família AAA!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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SPINDOLA
Em: 06/09/2020
Boa tarde, Van.
O reencontro entre mãe e filha foi bom demais 🤩.
A declaração de amor sem querer querendo foi muito fofo e apaixonante. A sogrinha já percebeu que a filha está apaixonada por mulher e aceitou numa boa, ameiiii. Ansiosa pela volta de Ayla para os braços de sua delegata.
E que fogo no parquinho mais delicioso e fodástico foi o de Evinha com sua investigadora deusa, sensacional. Ainda bem que a irmã sem graça, kkk, não estragou muito a brincadeira gostosa das meninas, kkk, e dona Eva não botou a deusa pra correr, como uma mulher esperta dormiu pela primeira vez abraçada num corpão delicioso, kkkk, até eu grudaria que nem polvo nesta deusa morena gostosa 🤩ðŸ˜ðŸ¥°.
Bjs e ótimo final de semana.
Resposta do autor:
Boa tarde quase noite,SPINDOLA!
Quê bom saber que gostaste!
Muito obrigada pelos comentários.
Completamente emocionante o reencontro.
Ah essas duas são amor e mais amor!
Eu também não vejo a hora desse reencontro acontecer, pode demorar um pouco, mas as duas estão morrendo de saudades.
Eu quase chamei os bombeiros pra apagar o incêndio! Kkkkk
A Elza chegou na hora certa. Já pensou se ela tivesse achado a chave e flagrado as duas ainda no sofá! Risos.
Eu também não sairia de perto duma morena dessa. Kkkk
Já leu o novo capítulo? Não! Então veja o quê a Elza ainda vai aprontar com nosso casal "fodastico"!
Beijos até breve, e ótimo restante de semana para ti â¤ï¸!
Vanderly
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NayGomez
Em: 06/09/2020
Quem nao vai gostar muito disso vai ser a Quésia tadinha lkk investiu tanto na Evinha mais foi sem sucesso kkkk. Bom temos uma Elza agora neeh quem sabe nao role algo com elas, temos tb a Mae da Ayla neeh que tb ta solteirinha e desinpedida haha, bora jogar mais Sapas nesse Brejo kkkkkkkkk
Resposta do autor:
Boa tarde!
Quê bom saber quê gostaste!
Muito obrigada pelos comentários!
Acho quê a Quézia jogou mal e perdeu o jogo. Kkkk
Elza e Quézia, não sei, acho quê não vai rolar, já a mãe da Ayla, vamos vê quem entra na parada para conquistar a coroa bonita.
Ah! Cê quer mais sapas no brejo então veja aí no novo capítulo!
Espero quê goste e me conte!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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lis
Em: 05/09/2020
Noite Van, tudo bem? Uauu quantas emoções hein, Ayla e alzira finalmente se reencontraram e pelo jeito tudo vai se ajeitar, como disse Ayla se ela tivesse ficado realmente poderia ter acontecido algo pior, ainda bem que mesmo sofrendo e tendo uma vida dura no começo agora ela está mais estabilizada e com certeza as coisa vão melhorar mais ainda, que fofo a Alanis chamando ela de meu amor, elas são lindas juntas e realmente podemos sentir o amor entre elas tanto que Alzira tb notou, ainda bem que ela não tem preconceito e acredito que ela irá ajudar a Ayla a não se sentir inferior a Alanis.
Agora a Evinha e a Leticia hein, chama o bombeira kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk a loirinha pegou a morena de jeito, pena que a irmã chegou e estragou a noitada kkkkkkkkkkkkkkkk, ainda bem que Eva se permitiu pois tenho certeza que elas tb serão bem felizes juntas, pois da para sentir o amor que elas estão sentindo uma pela outra tb.
Resposta do autor:
Boa tarde lis!
Tudo bem sim, e contigo?
Eu fiquei feliz em saber quê gostaste do capítulo.
Muito obrigada pelos comentários!
Foi emocionante demais o encontro das duas.
Ah o amor é lindo entre elas, e realmente a Azira não tem preconceito até porque o seu melhor amigo é gay.
Menina, eu quase chamei o bombeiro para apagar o incêndio das duas. Kkkkk
A Elza até quê não atrapalhou muito, chegou depois; já imaginou se ela tivesse achado a chave e entrado bem na hora quê as duas estavam nos amassos no sofá! Risos
Já leu o novo capítulo? Não! Então veja lá o quê a Elza ainda vai aprontar, e se emocione mais um pouco com a família AAA!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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Marta Andrade dos Santos
Em: 05/09/2020
Emoções.
Resposta do autor:
Olá, tudo bem?
Eu fiquei feliz em imaginar aqui quê gostaste!
Muito obrigada pelo comentário!
Emoções diversas!
Já leu o capítulo? Não! Então leia coração! E depois me conte o quê achou!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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