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Conexão por Beeba

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Palavras: 1556
Acessos: 1525   |  Postado em: 12/09/2020

Indígenas - Petanguá

 

 Indígenas - Petanguá

* * *


. . .


--Tia, Mika! Minha Dinda tá ai? - Perguntou Mari com os olhinhos cheios de lágrimas. Claro que minha raiva passou na hora.

 

 


--Oi, Pequena? - Disse Raíra já na porta pegando Mari no colo.

 

 


--A mamãe, Yaya.. Tá estranha deitada no chão. Chamei ela, mas ela num respondi.

 


* * * *

 


Nina estava caida próxima a cama, respirava com muita dificuldade, suava e não se mexia.

 

 

 


--"De novo, não!" - Sussurrou Raíra. Pegou Nina no colo e a colocou na cama.

 

 


--O que está acontecendo? - Indaguei assustada.

 

 


--Leva Mari daqui, por favor. - Chamei, Mas Mari não quis sair de forma alguma, estava assustada.

 

 


--Mari, preciso que seja boazinha agora e obedeça Avatí. Mim' cuida da mamãe. Deita lá na sala, daqui a poco' vou te contar uma história da mata -- Falou olhando em seus olhos, só assim ela aceitou sair. Deu um beijinho em Raíra e me deu a mão.

 

 


Fomos para sala, coloquei em um canal infantil. Perguntei se queria comer algo, ela não quis. Deitou no sofá e ficou assistindo com uma carinha triste. Fiz carinho em sua cabeça até ela cochilar. No quarto, Raíra estava embaixo do edredom, deitada ao lado de Nina que estava com os olhos fechados, ambas seminuas.

 

 


--Precisa de algo? - Indaguei com uma pontinha de ciúmes (Claro. Raíra estava só com aquele micro shorts do pijama, embaixo das cobertas com outra. Sim admito, sou um pouquinho ciumenta. Mesmo sendo a Nina, meu cérebro começou a imaginar coisas).

 

 


--Mari dormiu? --Assenti. --Água e pano umido, por favor. - Raíra havia voltado a mesma postura/expressão séria, como se nada tivesse acontecido entre nós.

 

 


--Ok! --Sai para buscar.

 

 


Quando voltei fiquei as observando pela fresta da porta. Raíra estava em pé, havia pego a "caixinha de segredos", pintou o rosto (algo em branco), tirou um cachimbo de dentro da caixa e falou umas palavras acho que em Guarani, acendeu o cachimbo e outra coisa, passou sobre Nina, colocou dentro do cachimbo, fumou e soltou a fumaça pela janela. "Seria cômico se não fosse trágico." Nina ainda permanecia do mesmo jeito.

 

 


--O que ela tem? - Perguntei ao entrar.

 

 


--Doenças ruins. - Disse Raíra mais séria ainda.

 

 


--Doenças? Melhor ligar para emergência. - Falei com certo desespero.

 

 


--Não precisa, Avatí. Nina vai melhorar! Tupã vai ajudar como ajudou da outra vez. - Falou acho que tentando me acalmar, mas não acreditei muito. Confesso.

 

 


--Nina já teve isso antes? Faz tempo? --Me sentei próxima a ela.

 

 


-- 4/5 anos.. Nina e Afonso me visitaram e pegaram doença ruim. Vieram pra São Paulo e descobriram tarde demais, Afonso não reagiu aos remédios, ficou internado e num' resistiu. Nina é teimosa, não toma remédio direito e sempre tem recaída.

 

 


--Essa doença ruim é.. Malária? - Assentiu. --Mas não é só essa, né?

 

 


--Não.. Asma. Mas num anda com bombinha também.

 

 


--Essa parte, Nina não contou. Nada disso, na verdade. --Parecia que havia mais a ser contado, mas era melhor mudar o foco. --A Mari pegou também? E mesmo assim continuaram te visitando lá?

 

 


--Mari fico' com babá aqui em São Paulo. Passei a ir até cidade pra ver elas sem problema. Nina voltou primeira vez lá, no mesmo dia que te encontrei na mata.

 

 


--Como se comunicavam? Para poder se encontr.. - Ela suspirou, olhou bem para mim. --Rádio. Cê faz muita pergunta, Avatí. Pode ir descansar.

 

 


--Sou curiosa, Yaya. E ti? Não vai dormir?

 

 


--Antes vo' deitar Mari aqui. --Falou com semblante cansado.

 

 


--Ok, mas põe roupa primeiro.

 

 


Ela deu um sorrisinho amarelo, aproveitei para roubar um selinho e segui para o meu quarto. Olhei no relógio 5:07 da madrugada. A hora voou, não consegui esperá-la acordada.

 


* * * *


Acordei sentindo um cheirinho de comida fresca. Procurei por Raíra na cama, sem sucesso. Fui até a janela, o Sol já estava alto. 12:47. Tomei um belo banho, enfim saíram as marcas da pintura. Lavei os cabelos, deixei meus cachos soltos. Coloquei um vestido leve, rímel e brincos. Passar esse tempo na mata, me fez usar menos maquiagem (acho que foi algo bom). O quarto de Nina estava devidamente arrumado e vazio.

 

 


Mari brincava concentrada na sala de estar, assim que me viu parou e veio me dar um beijo molhado na bochecha com um abraço apertado.

 

 


--Boa tarde, Tia Mika! - Falou sorrindo quando a peguei no colo.

 

 


--Boa tarde, guria! Tu dormiu bem? - Ela fez que sim sorrindo. --E sua mamãe? Está melhor?

 

 


--Sim.. Ela disse que tá pronta pra outra. - Bem típico da Nina dizer algo assim.

 

 


--Sua mãe é meio birutinha, né? --Ela sorriu concordando. --E sua Madrinha cadê?

 

 


--Na cozinha, Tia Mika! Você dormiu muito, né? Perdeu o café da manhã..

 


* * * *


Fui conversando com Mari até a cozinha. Nina cantarolava enquanto mexia uma panela, ela realmente parecia ótima. Raíra estava de costas na posição de 'flamingo', (Com shorts jeans, regata, cabelo preso num coque e descalça. Tão ''urbana'' e tão linda) cortando algumas coisas. Coloquei Mari sentada no banquinho do balcão e fui até Nina.

 

 


--Boa tarde, né! Como tu se sente? - Perguntei dando um beijo na bochecha e um abraço apertado em Nina.

 

 


--Boa tarde, Bela Adormecida! Estava ótima, agora estou.. num aperto! - Falou rindo.

 

 


--Vejo que está ótima mesmo, engraçadinha. --Nem ouvi direito o que me respondeu. Já havia contornado o balcão (lembrando da "aula") indo até Yaya que parecia desligada do mundo, não havia notado minha presença. (Aquela nuca.. tão convidativa.)

 

 


--Boa tarde, meu Anjo! - Sussurrei dando um beijo em sua nuca e a abraçando por trás. Ela se assustou, virou de frente com uma expressão de espanto (no mínimo, hilária) mesmo assim não a soltei.

 


--Bo-boa.. tarde, Avatí. - Falou num fio de voz, tentando sutilmente sair dos meus braços. Segurei seu rosto com uma mão, ela abriu um Olhão fazendo que não com a cabeça, eu sorri e selei nossos lábios. Raíra ficou estática com os lábios entreabertos, a vermelhidão em seu rosto foi aumentando.

 

 


Nina iniciou uma crise de risos, soltei Yaya que não sabia onde enfiar a cara. Mari veio até ela pedindo colo, Yaya a pegou como se fosse um esconderijo.

 

 


--Não pecisa fica assim, Dinda. Todos casais que se ama faz isso. - Eu e Nina nos entreolhamos e caímos na gargalhada.

 

 


--Falou pouco, mas falou bonito, filha! Eu queria saber o que essas duas aprontaram na madrugada pra estar nessa intimidade toda, viu. - Disse Nina me olhando, ruborizei. --Nem vou olhar pra cara da Dona Raíra, senão ela terá um enfarto com toda certeza. Além do mais a cara da Micaella já diz tudo. Bom, quase tudo. Vou querer saber os detalhes. Ouviram? --Disse sorrindo.

 

 


--Como melhorou tão rápido, Nina? Tomou remédio ou foi no médico enquanto eu hibernava? - Disfarcei.

 

 


--Com ajuda da Yaya. Ela pediu a Tupã, através do ritual com Petanguá. Há tempos que não passava por isso. - Ainda bem que ela aceitou a mudança de assunto. Entretanto, não entendi nada do que falou.

 

 


--Hã? Imaginei que fosse isso mesmo, Nina. --Brinquei.

 

 


--É um ritual que fazem na aldeia. Geralmente não é a mulher que pita (no ritual), só preparam o cachimbo, mas Yaya é bicho solto. Pajés diziam que ela tem espírito diferente da maioria.. ela é guerreira, é pura.. --Sorriu orgulhosa. --Por isso Tupã a encaminha no que ela decida fazer.

 

 


--Mãe Coruja! --Rimos. --Quero conhecer mais sobre essa cultura, Nina. Dos.. Indígenas. Pode contar mais sobre esse ritual? Ou também não posso saber agora? Já tenho uma lista bem grande de coisas a te perguntar.

 

 


--Yaya que te falou, Senhorita? Ou pesquisou sobre? --Se admirou.

 

 


--Lembrei do tom que Yaya falou Indígenas, ontem. Pensei que Indígenas e índios fossem a mesma coisa. Um dos motivos de querer saber mais.

 

 


--Nossa cultura foi chutada pra escanteio, mas ela é riquíssima, seria custoso contar tudo, todo o contexto. Digamos que, índio é uma versão genérica do que realmente somos, um apelido, tipo na escola quando alguém quer caçoar de você. Associam índio a selvagens, tolos, preguiçosos, atrasados que só andam pelados.. Enfim. Depois falamos sobre. --Suspirou.

 


--Nunca parei pra pensar nisso, Nina. Na escola mostravam algo tão fofo. Rostos pintados, ocas, penas na cabeça.. arco e flecha..

 


--Então.. outra versão genérica.. Enfim.. Em resumo, no Petanguá se pita o cachimbo sem tragar, enquanto se pede com toda a fé para que tudo de ruim saia com a fumaça e que encontrem a direção certa para que a alma se cure. Yaya cuidou de mim.. Como sempre. Vou me cuidar melhor. -- Não posso deixar minhas meninas. - Relatou com seus olhos aguados. A abracei.

 

 


Lindo esse negócio de Petanguá: "que a alma se cure". Adorei!

 

 


. . .

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Espero que estejam gostando..


Continua..


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Comentários para 18 - Indígenas - Petanguá:
Lea
Lea

Em: 23/05/2022

Um pequeno susto ver a Nina desmaiada!

Responder

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Mille
Mille

Em: 14/09/2020

Ola
Essa Micaela é demais.
E no ritual acho que foi celebrado o casamento delas.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:

Olá, Mille.

.. Algo do tipo.. rs

Espero que esteja gostando.

Até os próximos..

Abs

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