Pulei esse "capítulo 17", mas me alertaram sobre o desfalque. Me perdoem e Obrigada..
"Declaração"
"Declaração"
* * *
. . .
No quarto..
Trocamos a roupa de cama juntas, liguei a TV e fui ao banheiro.
--Já volto.. -- Yaya estava (muito) tensa. Enrolei no banheiro para ela ter tempo de relaxar, deitar e dormir um pouco. O dia foi bem longo. (Mas não me importaria da noite ser longa também)
** **
Para minha surpresa, ela ainda se encontrava em pé próxima a TV, passava algo sobre ervas e plantas medicinais. Tentei agir com "leveza" para dar um pouco de espaço, a olhar já era maravilhoso. (Sim, sou dessas "bobas apaixonadas"). Por uma ajuda divina (pois eu nem me lembrava), a TV desligou no horário programado, só ficou a luz do luar clareando entre as persianas.
Raíra permaneceu estática de costas, dava para notar a tensão mesmo na penumbra. Me levantei devagar para ver se estava tudo bem. Sorri para cena: Seus olhos fechados, braços cruzados, com um bico enorme de brava. Linda. Agi meio que na impulsão selando nossos lábios. Não resisti.
Pela primeira vez na nossa história, aconteceu o tão esperado beijo correspondido, digo sem ser algo planejado/manipulado (como a aula). Ou ela só queria ver se havia aprendido. Enfim, fui correspondida por ela. Foi bem tímido/fofo com dentes batendo conforme foi evoluindo, minhas mãos já estavam em sua nuca e cintura. Sua mão apertava sutilmente meu quadril. O beijo estava ficando bem molhado. (Se é que me entendem.)
Por incrível que pareça, Yaya não fugiu nem mesmo quando caimos deitadas na cama. (Sim, fui a conduzindo até cair em cima dela) Apenas se sentou, me ajudou a sentar em seu colo e a enlacei pela cintura com as pernas. Minha libído sempre foi alta, mas com Yaya estava QUASE fora de controle.
Tentei voltar ao clima intenso de antes, mas ela afastou a cabeça e me encarou intensamente. O brilho da Lua invadia o quarto iluminando seu rosto, parecia uma obra de arte perfeita.
De fato me encontrava apaixonada. Perdidamente apaixonada por aquela menina-mulher bruta, confusa, intrigante, tri tímida e definitivamente maravilhosa.
Em outra atitude que me pegou de surpresa, (me fazendo ficar ainda mais 'boba-apaixonada') percorreu meu rosto com as pontas dos dedos, como se tivesse conhecendo meu as traços. Acariciou e segurou com as duas mãos, me olhando profundamente com certo "quê" no olhar.
--Cê tem os olhos mais lindo que já vi, Avatí. --Falou com a voz baixa. --Me faz sentir algo.. diferente dentro de mim. Não sei.. mais se é mesmo errado sentir isso por kunhã/mulher-juruá, mas não importa.. mais. Parece que tem algo.. algo enchendo.. --Fez o gesto em direção ao peito/tronco. --Não sei bem o que quer dizer, Avatí. Mas.. sinto uma felicidade do seu lado, Avatí Porangatu. Bom sentir assim. --Finalizou com sorrisinho envergonhado.
Achei tão (tão, tão) fofo o jeitinho que Yaya disse o que sentia. Tentou. Me emocionei, claro. (Manteiga derretida) Sem perceber ela se declarou pra mim. Sim, até esqueci de perguntar o que é Porangatu. Pelo menos sei que kunhã é mulher.
--Eu te Amo, Guria! --Sussurrei após lhe dar um selinho. --Sei que nos conhecemos a pouquíssimo tempo. Mas nunca senti algo tão forte, por isso decidi te falar de uma vez. --'Justifiquei' falando bem rápido, ainda com lágrimas rolando.
Yaya deu um dos sorrisos mais lindo dessa vida. Fez carinho em meu rosto, tentando limpar minhas lágrimas. Fechei os olhos pra aproveitar mais o contato, senti seus lábios sobre cada um deles e na testa. Parecia um sonho. Fui em busca de seus lábios. Um beijo calmo, como se o tempo não existisse, aconteceu. Quando notei o fogo já estava alto, dando beijos mais e mais quentes.
Não imaginei que fosse esquentar daquele jeito. Sério! Raíra beijava tão gostoso segurando minha nuca, parecia que era uma verdadeira perita. Até tentei me controlar, juro. Mas era a vez dela se empolgar.
--Yaya.. --Sussurrei (súplica) entre beijos, ela não ouviu. Aquela pele macia toda arrepiada, seus seios rijos e o quadril mexendo devagar involuntariamente. --Yaya.. --Ela soltou um gemido baixo. Enlouqueci.
Ainda em seu colo a fiz deitar e fiquei sob seu ventre. Me olhava atentamente tentando controlar a respiração. Desamarrei meu roupão e retirei a parte de cima do que ela usava. Quase avancei em seus seios desnudos. No entanto, seu olhar desejoso para meu corpo que aparecia (nu) na abertura do roupão, me encantou ao ponto de esperar sua reação. Ela parecia hipnotizada, se sentou olhando, engoliu seco.. mas não teve coragem de me tocar. Achei graça
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Iniciei o beijo novamente. Toquei delicadamente em seus seios como se fossem porcelana, apertei de leve seu biquinho e um pequeno gemido escapou de seus lábios. Me deixou mais animada.. se é que é possível.
A vontade era tanta que quase a machuquei com um beijo mais intenso. Lembrei do mantra (de alguma forma) ''ir com calma/calma''. Mordisquei o lóbulo da orelha, desci beijando o pescoço vagarosamente e voltei para boca. Guiei sua mão até meu seio, porém ela tirou, ficando vermelha e inquieta em seguida. Me acalmei, respirando fundo. Sai de cima, fiquei atrás dela, vendo suas costas nuas, dei um beijo em sua nuca e a conduzi até me recostar sentada na cabeceira da cama, a encaixando sentada entre minhas pernas. Suas costas encostaram em meus seios..
--Avatí, eu.. - Tentou sair da posição. A empedi.
--Shhh.. Vou ir com calma, só relaxa, ok?
Yaya recostou em mim. Tensa. Fiquei acariciando/alisando seus braços e abdômen até ela realmente relaxar.
Comecei a alisar os seios como quem não quer nada. Molhei delicadamente meu indicador na boca e comecei a fazer círculos ao redor dos biquinhos (um pouco mais escuros que sua pele), logo ficaram entumecidos. Apertei. Ela fechou os olhos. Desci com a outra mão até a beirada do shortinho, acariciei e continuei descendo.. Sem sinal de pêlos. (Sempre tive a curiosidade de saber, não que fizesse diferença, sou curiosa) Nossa respiração estava suspensa, ao menos parecia. Desci rápido de mais até o ponto entumecido. Yaya se levantou abruptamente indo em direção a porta. Entretanto, a alcancei.
--Bah, mas tu é tri arisca, né? - Falei meio irritada. --Não vou forçar nada, Yaya. --Olhei em seus olhos assustados. --Mas não complica mais. Ok? Não foge! Quando não quiser, é só me dizer ou segurar minhas mãos. Eu paro. Juro. -Me acalmei. --Confia em mim. --Segurei suas mãos. Ela assentiu.
Nos deitamos de frente, nos mirando por um tempo. Sorri, pois não havia desistido. Lhe dei um selinho demorado, outro.. um beijinho no pescoço que lhe arrepiou inteira e fechou os olhos. --Me parece que seu corpo me quer.. --Sussurei em seus ouvido. --Ela riu, negando sem jeito. Fiquei sobre ela, a beijando bem molhado e com calma. Nossos quadris dançavam no mesmo ritmo.
Desci beijando cada canto até chegar próximo aos seios e subia para boca. Yaya tentava se controlar, segurando os gemidos. Refiz o mesmo percurso por duas vezes, percorrendo seu corpo com minhas mãos. Na terceira vez, ela segurou meu cabelo me conduzindo para o prêmio", eu ia enfim o abocanhar aquele biquinho (que me queria tanto).. alguém bate na porta. No susto Yaya me jogou para fora da cama. Guria forte.
--Bah! Mas que.. Bem agora.. - Ralhei. Se for a Nina eu a esgano, pensei. Arrumei o roupão e fui abrir a porta.
. . .
Fim do capítulo
Continua..
Espero que tenham gostado..
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