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  • Capitulo 8 A minha princesa Ayla

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Por Dentro Da Lei por Vanderly

Ver comentários: 8

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Palavras: 3965
Acessos: 5750   |  Postado em: 27/08/2020

Capitulo 8 A minha princesa Ayla

A Ayla saiu do carro com as pernas bambas, o coração a mil, e um sorriso bobo nos lábios. - Bom dia seu Juvenal! -  O homem que observou quê ela saira do mesmo carro da Dra Alanis quê a levara desacordada no domingo;  Sorriu feliz.

- Bom dia menina! Eu fico feliz em recebê-la de volta, e vejo quê estás feliz também! - A Ayla alargou o sorriso mais ainda.

- Eu estou sonhando seu Juvenal, e não quero acordar! - Ela disse entrando no elevador, e o porteiro balançou a cabeça.

- É bom sonhar menina, pois sem os sonhos não há desejos realizados!. -  Ele disse antes quê as portas do elevador se fechassem.

- Surpresa! - A Ayla deu um pulo para trás, pois não esperava encontrar os amigos reunidos na sala aquela hora, e ainda gritando daquele jeito.

- Ai gente vocês querem me matar de susto! - Muitas gargalhadas e abraços felizes.

- E então, você está bem mesmo? Já tomou café? - A Kika perguntou.

- É claro quê ela já tomou café gente; esqueceram quê essa mulher tem uma lombriga insaciável? - O Dico provocou a amiga.

- Olha só quem fala, o portador da solitária! - A Ayla devolveu a provocação, e caíram na risada.

- E aí mana, como foi dormi de conchinha com a poderosa? - O Tico perguntou.

- Ah! Eu também quero saber por quê tu demorou tanto pra saí do carro da delegada. Porque nós pedimos a seu Juvenal prá ficar de olho, e ele nos avisou assim quê o carro encostou na frente. - A Ayla sorriu das perguntas curiosas do Tico, e da Kate; não negaria nada, mas também não confirmaria.

- Eu acho quê vocês dois precisam arrumar mais algum trabalho para ocupar o juízo! Dico abre o teu Facebook quê eu quero vê se a minha mãe atualizou alguma coisa, pois estou pensando em dá um jeito de ir vê-la, nem quê seja de longe. - Com a mudança de assunto todos se concentraram na tarefa de pesquisar sobre a mãe da Ayla.Quando o Dico acessou a página já foi logo vendo a foto da grafite, e lendo a legenda.

- Toma Ayla, veja isso aqui! - A garota não segurou as lágrimas ao vê o seu primeiro grafite quê ficara bem feito.

Ela reproduzira os jumentos do avô no pasto próximo ao quê seria um pequeno lago. A grafitagem fora feita no muro da casa de uma família quê morava próximo ao circo do espanhol. Estava gasta pelo tempo, mas a sua assinatura em letras pretas estava lá AH; mas a legenda não deixava dúvidas de quê a mãe chamava por ela. 

"A alegria de saber quê você existe faz-me forte para suportar a tristeza de tua ausência."

A Ayla sentou no tapete e começou a chorar, os amigos a abraçaram, afinal eles conheciam como ninguém aquela dor de estar longe de quem ama. Cada um deles sofria a saudade de alguém de alguma forma. Depois quê a Ayla se acalmou, ela também viu quê o status de relacionamento da mãe tinha mudado para solteira, e as fotos com o Bruno tinham sido retiradas.

- Ayla olha só essa notícia! O teu padrasto é um foragido da justiça! Ele é um badido perigoso! - O Tico mostrou a publicação numa página policial.

- Esse mês ainda, eu irei para Petrolina! Eu vou procurar a minha mãe! Ela, e os meus irmãos estão precisando de mim! - Os amigos entendiam, mas ficaram com medo.

- Ayla, você não pode voltar para lá assim, o cara pode está escondido por lá! Ele agora é mais perigoso quê antes, pois não tem mais nada a perder. - A Ayla estava decidida.

- Eu vou disfarçada Kika, mesmo quê ele me veja não vai me reconhecer! Nada nem ninguém vai me impedir de encontrar a minha mãe. Não se preocupem, mas eu só volto de lá com ela, e os meus irmãos. - Os amigos sabiam quê a garota era determinada, então só lhes restavam ajudá-la no quê fosse preciso.

- E então amiga, não vai me contar o quê está acontecendo entre ti e a delegada? Se não quiser falar tudo bem, mas está escrito no teu olhar quê vocês passaram uma noite bem agradável! - A Kika falou depois quê os outros amigos saíram para trabalhar.

- A gente se beijou, mas por favor não fale pra os meninos! Ainda não sei em quê isso vai resultar. - A Ayla falou toda encabulada.

- Ai amiga conta mais, foi só um beijo e pronto? - A Kika ficou curiosa. 

- Ah Kika! Foram vários, ainda sinto o gosto do último beijo antes de descer do carro. Ela beija de um jeito quê me deixa doida! - A Kika sorriu emocionada.

- Mas vocês ficaram só nos beijos, não trans*ram, nem teve uns amassos não? - A Ayla arqueou as sobrancelhas.

- Está louca! Eu conheci a mulher ontem, e já ia levá-la pra cama? - A Ayla falou séria, e a Kika riu gostoso.

- Ué, mas quando você pegava aquelas meninas lá no forró não dava um jeito de trans*r com elas dentro de algum carro, ou encostada? - A Kika sabia quê a Ayla não namorava sério com ninguém, não dava seu telefone, muito menos o endereço pra ninguém.

- A dona Alanis é diferente Kika, ela é delicada, não se comporta como aquelas garotas quê eu costumava ficar na praia, ou nas festinhas quê nós íamos. Você é capaz de imaginar aquela mulher linda me pedindo para eu comê-la encostada em qualquer carro, ou em algum canto mais escuro dum salão de festas? - A Kika ficou encabulada.

- Não sei, acho quê não! Ela tem jeito de ser muito séria. E você é danada em negona! Ganhou a atenção da delegada! Agora vai namorar? - A Ayla sorriu.

- Eu não sei Kika, olha pra mim! Não tenho nada para oferecer àquela mulher. Ela tem um bom emprego, você esteve na casa dela, viu o luxo quê existe alí! E eu tenho o quê? Ela tem uma formação acadêmica, não é uma simples delegada. O Tico quê gosta dessas coisas de polícia andou pesquisando, e descobriu quê ela é mesmo uma Dra em Direito, formou-se como bacharel em direito, mas defendeu uma tese de doutorado e se formou com honras. Se não fosse delegada poderia ser uma juíza, ou uma grande advogada. Será quê eu posso competir com isso? Quando ela cair na real, não vai me querer nem pintada. E tem mais, eu tenho uma dívida com ela. Você deve saber quê foi ela quem pagou a minha internação lá no hospital. - A Kika não estava acreditando, quê a amiga pensava daquela maneira.

- Minha amiga, o fato é quê ela gosta de você, e não se importa com nada dessas coisas. Vai por mim, aproveita, e seja feliz! - As duas se abraçaram.

- Obrigada Kika! Agora eu vou tomar o remédio, e repousar um pouco. Na próxima semana eu viajo para Petrolina. Cristália me aguarda! - A Ayla levantou indo em direção ao quarto, e a Kika ficou pensativa. "Tomara quê dê tudo certo nesta viagem da minha amiga."

***

A Azira entrou radiante na escola pela manhã, estava cheia de esperanças; a noite ela iria dá uma olhada na sua publicação pra vê se teria alguma curtida quê refletisse o destino da sua filha. "A minha princesa Ayla deve ter se transformado numa linda mulher!" Pensava consigo.

- E então minha amiga alguma novidade? - O Paulo cochichou no ouvido da Azira pois tinham mais pessoas na sala de reuniões dos professores.

- Ainda não! Eu vou passar o final da semana no sítio com as crianças, a dona Lucy, o marido dela, e os netos também irão! Quer ir com a gente? - O amigo pensou um pouco.

- Eu posso ir passar o domingo com vocês, e retornamos juntos. - A Azira sorriu. Ela sabia quê o amigo era gay, mas nunca se assumira por medo de ser perseguido numa vila pequena como Cristália onde quase todos se conheciam, e o preconceito era imenso; melhor manter em segredo; mas ele tinha um caso com um capitão da polícia quê também não era assumido, e sempre viajavam para se encontrarem em outras cidades.

- Tudo bem,no domingo te espero lá então! - Se despediram e cada um foi dá as suas aulas.

Quando começou a trabalhar na escola, a Azira apenas alfabetizava crianças, mas com muita dificuldade dentro daqueles anos ela conseguiu cursar a faculdade de educação física, e passou a dá aulas num colégio a tarde; foi então quê precisou dos serviços da dona Lucy para ficar com os seus filhos na parte da tarde, pois pela manhã eles estudavam na mesma escola em quê ela trabalhava, e isso facilitava bastante a vida dela; pois apesar da ex sogra ser uma pessoa muito boa, ela entendia quê os seus filhos eram sua responsabilidade, e não iria abusar da bondade da mulher, quê já tinha uma certa idade.

***

Alguns minutos depois quê a Alanis entrara na delegacia, o telefone da sua mesa tocou. - Dra, bom dia! Recebi uma denúncia de quê encontraram um corpo de um rapaz com sinais de agressões, e também teve os órgãos sexuais decepados, está numa praia aqui próximo. - Era o Patrício.

- Bom dia! Ligue para o pessoal da homicídios! - A Alanis falou.

Eles estão lá Dra, acontece quê foram encontradas drogas com o moço! E a agente Quézia quê está lá me informou! - A Alanis entendia o quê aquilo significava.

- Ok Patrício, chame a Milena, o Túlio,e prepare o carro quê vou me trocar para irmos até lá! - Quando a Alanis andava apressada nos corredores encontrou a Letícia quê vinha entrando com a Eva quase a tiracolo, e só não provocou a amiga, porque não gostava de misturar assuntos pessoais com as coisas do trabalho. - Bom dia! Eu estou saindo para um reconhecimento de homicídio, qualquer coisa me liguem! Eva, quando eu voltar precisarei daquele inquérito sobre a prisão do sujeito quê atirou em mim; pois a tarde irei interrogá-lo no hospital! - A Letícia observou quê a amiga estava muito animada, e com um brilho diferente no olhar, e ficou imaginando se o motivo seria uma certa cabocla dos olhos verdes, quê o Alan afirmara para si quê dormira lá.

- Não quer quê eu vá junto? - A Letícia perguntou.

- Agora não, pois já tenho o Patrício, a Milena, o Túlio, e a Quézia quê já está lá, pois parece quê alguém ligou para ela primeiro. - A Alanis saiu apressada, e partiram sem mais demora.

Ao chegarem lá a área estava totalmente isolada, alguns PMs, policiais civis da divisão de homicídios. - Bom dia! O quê temos aqui? - O Patrício perguntou para um colega da homicídios.

- Ao quê parece a vítima sofreu violência sexual, e agressão física quê resultou na morte. - A Alanis ultrapassou o cordão de isolamento.

- Bom dia senhores colegas! Eu sou a delegada Carreras da divisão de narcóticos!  - A Alanis se identificou.

- Bom dia Dra quanta honra revê-la! Creio que ainda lembra de mim! - A Alanis não esqueceria aquele rosto, ainda mais porque além do seu avô, e do seu pai, aquele homem também era um exemplo de policial correto.

- Dr Dantas a honrada sou eu em ter tido o privilégio de aprender com o senhor naquelas palestras maravilhosas. - Os dois apertaram as mãos, o Dr Dantas a apresentou para os demais, e foram cuidar de analisar a cena do crime junto com a perícia. - Pelo quê vejo esse rapaz não morreu aqui. Ele foi agredido, mas provavelmente morreu do agravamento de uma overdose, possivelmente cocaína. Vejam a boca, e as unhas azuladas, não há tanto sangue no local, portanto as agressões também não aconteceram aqui. - A Alanis falou. E ao prestar mais atenção no jovem morto teve flashes de memória; aquele rapaz alí se não era o enfermeiro quê fora coletar o sangue da Ayla, era muito parecido. - Eu conheço esse rapaz de algum lugar! Tem alguma identificação? - Um dos investigadores balançou a cabeça quê não.

- A agente Quézia a tua filha delegado Dantas, ela conhece esse rapaz, quando chegou aqui quê viu saiu desesperada para avisar a família dele! - Um PM informou.

- O nome dele é Júlio Ornelas! Eu e a Quézia o conhecemos da praia, provavelmente jogaram os documentos dele fora. Ele estava trabalhando no hospital Jayme da Fonte, era um dos enfermeiros de lá! - Um dos policiais da homicídios completou. 

Depois de todo o procedimento, o IML recolheu o corpo. - Túlio, Milena acompanhem até o IML, e só saiam de lá com a certeza de quê o exame toxicológico será feito! Eu tenho quase certeza quê ele morreu por asfixia causada pela overdose. E você colega, disse quê conhecia a vítima; sabe dizer se ele era usuário de drogas? - A Alanis interrogou o policial da homicídios.

- Não tenho certeza,mas acredito que não, pois quê eu saiba ele não fumava, e nem bebia nada alcoólico. - A Alanis fez as suas anotações e seguiu para a delegacia com o Patrício.

- Malditos! - A Alanis socou o banco do carro. Sabe Patrício, há onze anos eu fui num enterro de um amigo, quê morreu exatamente naquelas condições; sofreu violência sexual, deceparam seus órgãos genitais; as unhas, e a boca dele também estavam azuladas, só quê na época não fizeram os exames toxicológicos, a causa da morte fora resultada pela agressão sofrida, nenhum suspeito foi preso, e os criminosos seguem impunes. No entanto o meu amigo era gay, e tudo indica quê ele foi mutilado por algum homofóbico, até o investigador da ocorrência suspeitou, pois interrogou todos nós quê éramos amigos do Luiz. Não sei se já ouviu falar no Dr Álvaro de Azevedo Sodré, ele era médico psiquiatra, e psicoterapeuta muito respeitado aqui em Recife, no entanto a morte do filho único, fez ele e a esposa ficarem tão traumatizados quê voltaram para Caruaru quê era a sua terra natal, e abandonaram seus empregos aqui. - O Patrício se pôs a pensar.

- Eu acho quê lembro de meu pai ter falado nesse Dr Sodré, e também no assassinato. Na época eu tinha ido me aventurar em São Paulo, mas lembro quê quando voltei de férias o meu pai quê era sargento, falou sobre esse caso. Quê até hoje não se sabe quem foi o assassino. - A Alanis olhou para Patrício, e começou a ter umas idéias.

- Patrício, depois eu quero conhecer o teu pai, pois mesmo quê os criminosos, ou o criminoso não sejam punidos, eu particularmente tenho interesse em solucionar esse caso. - O agente balançou a cabeça em afirmativo.

- Sim senhora, assim quê eu falar com o meu velho te aviso! - A Alanis assentiu.

Quando entrou na delegacia encontrou a Eva chorosa abraçada com a Quézia quê também já tinha chorado bastante, mas tentava consolar a amiga. - Bom pessoal, infelizmente nós perdemos mais um jovem para as malditas drogas, e temos mais um crime para solucionar. - A Alanis falou caminhando para a sua sala.

- Como assim para as drogas? Ele foi assassinado,caso a Dra não saiba! - A Quézia falou exaltada.

- A agente está revoltada,mas se contenha. Eu sei do quê estou falando. O seu amigo não morreu por conta dos ferimentos, possivelmente ele já estava  morto por asfixia, está claro quê ele sofreu uma overdose, provavelmente cocaína. Olhe aqui! Lábios azulados, e as unhas e mãos arroxeadas! O exame vai comprovar o quê estou afirmando. - A Alanis falou calma mostrando as fotos quê tirara.

- Pra o inferno com as tuas suposições! Aquelas drogas, cocaína, e maconha, jamais foram dele! O Júlio não era de beber álcool, e muito menos usar drogas, aquilo lá foi plantado! -  A Alanis entregou um copo d'água com um pouco de açúcar quê a Maria trouxera para cada uma delas, e chamou a Quézia para sentar-se de frente a si.

- Eu também tive um amigo quê morreu nessas condições do teu. Eu acredito quê talvez ele não tenha usado as drogas espontaneamente, alguém pode o ter drogado, e depois dele morto realizou os cortes, e deixou o corpo alí. Eu trabalho com isso há uns quatro anos, sei quando uma pessoa está drogada, e quando teve uma overdose. Vá para casa, tire o resto do dia de folga. Você também pode ir Eva. - A Alanis falou, e lembrou da Ayla, ela também conhecia o moço, a julgar pelas brincadeiras quê o rapaz fez no hospital.

- Eu vou levar a Quézia, mas volto depois do almoço. - A Eva falou demonstrando está mais calma.

- Letícia, eu vou precisar dá uma saída rápida, mas não demoro, qualquer coisa estou no celular, e avise ao Ramirez quê ele irá comigo no hospital visitar o preso, assim quê ele voltar do almoço. - A Alanis falou e saiu apressada.

- Não, não, não! Isso não pode ser verdade! O Júlio não! Cara ele era tão gente boa, alegre, amigo! Ele não usava drogas, ninguém da nossa turma usa esses troços! - A Ayla explodiu num choro desesperado, se jogou nos braços da Alanis quê a acolheu pesarosa por ser a portadora da notícia quê gerara tanta dor.

- Eu sinto muito meu anjo, mas tive quê vim te trazer essa tristeza. - A Alanis acariciou os cabelos da Ayla. Quê se aconchegou mais em seus braços.

Quando a Ayla se acalmou ela olhou para a Alanis. - Me desculpa, molhei toda a tua blusa com as minhas lágrimas. - A Alanis acariciou o seu rosto de leve, limpou as lágrimas, e distribuiu beijos nele.

- Eu e a minha equipe vamos trabalhar incansavelmente, até descobri os responsáveis por esse, e outros crimes ligados ao uso de entorpecentes. - A Ayla escorregou até deitar no sofá e descansar a cabeça sobre as coxas musculosas da Alanis. 

Ela se sentia segura alí. Desde o primeiro encontro, sentiu quê podia confiar naquela mulher, e não se decepcionara. Enquanto a Alanis lhe fazia um cafuné a Ayla mergulhou num cochilo sob o efeito do medicamento que havia tomado antes da Alanis chegar com a notícia do falecimento do amigo; e essa por sua vez também acabou cochilando alí sentada envolvida no calor da outra.

- Vamos Tico, me ajude a guardar essas compras pois ainda tenho quê terminar o almoçoooo! - A Kika gritou pois assustou-se ao vê a Alanis olhando para si ao abri a porta do apartamento, e com a Ayla deitada em seu colo, quê despertou com o grito, abriu os olhos, e levantou rápido ao vê os dois amigos parados olhando para elas. - Desculpa não quis te assustar, mas é quê não esperava encontrá-las aqui! - A Kika falou sem graça, enquanto o Tico estava sério.

- Bom dia Dra Alanis! Quê bom encontrar a senhora aqui! - O Tico falou estendendo a mão para ela.

- Bom dia meninos, mas já estou de saída, pois já é quase a minha hora de almoço, e também tenho quê voltar pra delegacia. Mas antes, eu tenho um assunto chato para tratar com vocês, pois imagino quê conheciam o Júlio Ornelas. - Todos balançaram a cabeça em afirmativo, e a baixaram tristes, pois sabiam do ocorrido.

- Sim Dra, pois o Tico veio para casa, para nos trazer a notícia. - A Kika falou consternada.

- Então me digam; se ele possuía algum desafeto, se descutiu com alguém, e se puderem me passem uma lista dos conhecidos, e amigos mais chegados. - A Alanis falou, e o Tico ficou pensativo.

- Ele era um rapaz pacífico, mas agora lembrei quê há umas semanas, ele discutiu feio com um cara lá na praia de Boa Viagem, e os dois só não saíram nos socos porquê chegou todo mundo e apartou a briga, mas o sujeito disse quê o Júlio atrapalhou um negócio dele, e quê ia dá o troco. Quando perguntamos o porquê da briga pra o Júlio ele disse: "Esse Pezão é um babaca, ele estava querendo bater num garoto porque está devendo a ele, então eu o empurrei para quê soltasse o menino, e na confusão o garoto conseguiu fugir, por isso ele partiu pra cima de mim." - A Alanis anotava tudo quê o Tico falava.

- E quem é esse Pezão? Onde podemos encontrá-lo? - A Alanis interrogou.

- Eu não sei quem é ele de verdade, mas sempre a gente vê ele em alguma parte daquela praia; eu ouvir um sujeito dizer para outro, quê ele é um vendedor da perdição, e eu acho quê ele passa drogas entre alguns banhistas, pois anda sempre com uma mochila pequena nas costas, e ninguém vê ele vendendo nada dos souvernis quê a gente também entrega para os turistas, e outra, ele sempre chega acompanhado de mais três rapazes quê em pontos estratégicos ficam observando o movimento. Quando a polícia aparece eles somem. - A Alanis anotou tudo quê o Tico lhe passou, e a Kika junto com a Ayla lhe entregou uma pequena lista dos amigos do rapaz que eles conheciam.

- Almoça conosco Dra, já está quase tudo pronto, eu só saí para comprar algumas coisas para fazer uma salada, mas em cinco minutos termino. - A Kika falou, pegou as sacolas no chão, e seguiu para a cozinha acompanhada do Tico.

- Acha quê elas estão ficando? - O Tico perguntou assim quê eles entraram na cozinha.

- Não sei! Vá arrumar essas coisas, e ponha a mesa enquanto eu preparo a salada. - A Kika apressou-se em mudar de assunto.

- Achas quê esse Pezão pode ser o assassino do Júlio? - A Ayla perguntou com a voz triste para a Alanis.

- Ele é um suspeito em potencial por causa da ameaça. - A Alanis respondeu enquanto acompanhava a Ayla até a cozinha.

- Kika, eu tenho certeza quê ela te contou quê já pegou a Dra gata. Você viu o jeito quê elas estavam no sofá? Eu só não disse nada por causa do quê aconteceu com o Júlio. - A Kika arregalou os olhos ao vê a cara envergonhada da Ayla quê estava parada na porta da cozinha ao lado da Alanis quê também ouvira a fala do Tico.

- Hum! O cheiro está ótimo! E então vamos comer garotada pois estou faminta! - A Alanis falou para descontrair pois notou a tensão entre os amigos, e também para fazer de conta quê não tinha ouvido nada. Observou quê eles quase não estavam comendo, e reclamou: - Pera aí, quer dizer quê eu vou comer sozinha? Nem pensar! Podem começar a comer, e principalmente a senhorita dona Ayla! Está querendo adoecer novamente? Depois daqueles antibióticos fortes quê tomaste precisa se alimentar bem, e não esquecer de tomar bastante água! - Eles olharam para ela quê escondeu o sorriso, e se puseram a comer.

Depois quê terminaram, a Ayla acompanhou a Alanis até a porta do elevador. - Obrigada, e desculpa as loucuras do Tico, ele fala demais! - A Alanis sorriu, a puxou para si colando seus corpos, e beijou o seu pescoço fazendo-a arrepiar inteira.

- Não precisamos esconder das pessoas quê gostam da gente, quê estamos nos conhecendo. - A Ayla inclinou-se um pouco, foi deslizando o rosto até quê seus lábios pousaram sobre os da Alanis, quê deu passagem para a língua quente da garota explorar a sua boca de uma forma deliciosamente prazerosa, e delicada.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá minhas caras leitoras, tudo bem?

Espero quê sim.

Demorei, mas cheguei!

E estou aqui com mais esse capítulo, espero quê tenham gostado e me digam o quê acharam!

Muito obrigada Blume, Ciely Alves, Lina Campos, LuiLuna, LeSuh, Elizaross, Gibatalha, Ana Ceatare, patty321! Estou sentindo a falta dos comentários de vocês meninas! Se puderem por favor manifestem as suas opiniões!

Agradeço a todas as leitoras quê têm acompanhado as minhas histórias. 

Beijos e até breve ❤️!

Com amor,

Vanderly


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Comentários para 8 - Capitulo 8 A minha princesa Ayla:
Lea
Lea

Em: 01/01/2022

Momento triste diante de uma perda tão trágica!!


Resposta do autor:

Foi muito difícil pra mim escrever essas cenas, mas nós retratamos a realidade através da ficção. É triste perder um amigo, ainda mais nessas condições.

Obrigada por comentar!

Beijão!

Vanderly

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 16/02/2021

Vanderly...

Passei por aqui novamente....para amenizar a ansiedade...

Tudo de bom para você...

Beijos 

Rosa


Resposta do autor:

Boa tarde!

Obrigada Rosa, faltou energia ontem a noite, chegou hoje pela manhã, mas a Net estava ruim então só agora pude responder.

Eu fico feliz pelo carinho a mim dedicado.

Beijos, e se cuida!

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 07/09/2020

Com certeza essas mortes estão interligadas... e acho que aquele policial que estava de ferias ta envolvido... 

aiaiaiii... que momentos lindos esses delas... Ayla e Alanis sao perfeitas... sintonia total entre elas...


Resposta do autor:

Olá coração!

Muito obrigada pelos comentários!

Pelo quê vejo tu tem faro de Sherlock Holmes, as mortes são parecidas, e dá uma idéia de estarem ligadas ao mesmo criminoso.

O Ângelo Corrêa, esconde algo e a chefe já desconfia dele, por causa dos documentos quê sumiram, mas ainda faltam dois subordinados para completar o quadro no departamento da Alanis. Mas será quê ele está envolvido mesmo nas mortes? Observe os acontecimentos, e vamos juntas desvendar esse mistério.

Lindas essas duas juntas, mesmo com toda insegurança da Ayla.

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

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lis
lis

Em: 29/08/2020

Boa noite Van, tudo bem? Eita que nossa delegata está apaixonada mesmo rs, e a Ayla não fica atras rs, mais to achando que essa insegurança dela pode atrapalhar, mais pelo que vejo a Alanis não vai fugir então espero que a Ayla tb não fuja desse sentimento lindo entre elas, eita que os casos para a delegada solucionar estão ficando quentes, legal a mãe da Ayla estar querendo se reaproximar da filha afinal ela que tampou os olhos e não enxergou o que tanto a filha falava pra ela, eu tenho impressão que esse padastro ainda vai dar trabalho pra elas. Amando a estória hehe


Resposta do autor:

Boa noite!

Muito obrigada pelos comentários!

Quê bom saber quê gostaste!

A Alanis é uma mulher decidida, mas a Ayla aos poucos irá ficar confiante.

Já leu o novo capítulo? Então me conta o quê achou!

Uma ótima semana para ti.

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 28/08/2020

Prezada Vanderly...ainda bem que voltou já estava ansiosa... Kkkkkkk

Mais um capítulo intenso e repleto de carinho, apesar do imprevisto afinal tem uma delegada na história, não tem como faltar imprevisto não é mesmo? Mas algumas frases já definem esse carinho "... é bom sonhar, sem sonhos não há desejos realizados" "...ela gosta de você e não se importa com essas coisas, aproveita e seja feliz". Essa Letícia e bem esperta só com o olhar já desvendou a amiga. Os personagens já estão se ajeitando, a aproximação com a mãe já está se desenhando enfim, fora o carinho um capítulo esclarecedor. 

Beijo

Rosa 🌹


Resposta do autor:

Boa noite!

Obrigada pelos comentários!

Eu fico feliz em saber quê gostaste!

Já leu o capítulo? Então me conta o quê achou!

Uma ótima semana!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 27/08/2020

Muitas emoções a cada capítulo. Alanis e porreta.
Resposta do autor:

Boa noite!

Quê bom saber quê está gostando!

Muito obrigada pelos comentários!

A Alanis é uma mulher incrível!

Já leu o novo capítulo?, Então me conta o quê achou das novidades!

Um ótima semana para ti!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 27/08/2020

Boa tarde, Van.

Ayla insegura e com vergonha de assumir que está pegando a delegata, kkk, mas a mulher é extremamente decidida e quer assumir o futuro romance para os amigos, gostei.

Espero que a viagem de Ayla para ver a mãe não dê errado e acabe nas garras do coisa ruim. Aí a delegata terá que entrar em ação para salvá-la.

Curiosa pra saber quem será o serial killer que anda assassinando os rapazes. O bom é que Alanis irá deescobrir quem matou seu amigo e fazer justiça.

Pode mandar outro que amo ler esta história, e quero momentos calientes entre Aylanis e Leticia provocando e cantando Eva.

Bjs e ótima semana pra ti.

 


Resposta do autor:

Boa noite!

Eu fico feliz em saber quê gostaste do capítulo.

Muito obrigada pelos comentários!

A Alanis é uma mulher quê sabe o quê quer. A Ayla aos poucos irá perdendo essa insegurança.

Temos grandes novidades com a viagem da Ayla.

O assassino dará um pouco de trabalho para ser encontrado, mas a equipe da Alanis está empenhada em resolver o caso.

Quer mais de Aylanis, Eva, e Letícia com as suas provocações? Então confere aí o novo capítulo. Mas não esqueça, me conte o quê achou!

Uma ótima semana para ti!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

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NayGomez
NayGomez

Em: 27/08/2020

Por favor neh Alanis é mulher vivida nao fica de titi nao , ou é ou é  nao tem essa de precisar de autorizaçao de segundos. Adoro mulheres assim decididas.


Resposta do autor:

Boa noite!

Eu fico feliz em saber quê gostou do capítulo.

A Alanis é uma mulher centrada sim. Não é atoa quê peitou a carreira de delegada, mesmo a mãe, e o ex marido sendo contra.

Obrigada pelos comentários.

Aí está o novo capítulo, espero quê goste,e me conte o achou!

Ótima semana para ti.

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

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