Capitulo 7 Safada!
A Azira entrou na escola naquela manhã com a esperança renovada. Assim quê encontrou o amigo Paulo foi logo lhe mostrando a foto quê tirara do desenho quê a filha fizera. - Quê lindo amiga! Agora é só pensar numa legenda quê toque no coração da tua princesa, pois eu tenho certeza quê brevemente vocês irão se abraçar dinovo. - Azira sorriu. O Paulo sempre fora um grande amigo, uma espécie de irmão do coração.
- Eu já sei o quê irei escrever como legenda veja! Hoje a noite eu faço essa postagem. - O Paulo bateu palmas ao lê a frase.
- Eu adorei! Se ela lê isso vai entender na hora, e com essa foto está perfeita! Azira você é um gênio! - O sinal tocou e cada um foi cuidar dos seus afazeres.
Para a Azira quê estava ansiosa o dia parecia arrastar-se em passos lentos. Não via a hora de chegar logo a noite, e com calma fazer a publicação no Facebook. "Se Deus quiser vai dá certo, a minha filha vai vê, e nós vamos nos reencontrar. Eu tenho fé!" A Azira afirmava mentalmente. Após saí do colégio onde era professora de educação física a Azira passou no mercadão pois precisava comprar alguns alimentos para levar para a chácara onde pretendia passar o final da semana com as crianças. Já faziam alguns meses quê não iam lá, mas um casal de amigos quê moravam perto, sempre faziam a limpeza da casa, colhiam as frutas, vendiam, cuidavam das plantações, da criação de ovelhas quê ela herdara dos pais, e a Azira dava parte do dinheiro das vendas das frutas, e de alguns animais para eles.
- Dona Azira boa tarde! Como a senhora está? - O dono do mercadão a cumprimentou.
- Boa tarde! Eu estou bem na medida do possível, seu Manoel! - A Azira respondeu ao cumprimento, e já foi se afastando. Se sentia envergonhada diante de algumas pessoas quê conheciam o seu ex marido.
- Dona Azira, não se sinta culpada, nem envergonhada por conta das ações do teu marido; todos nós sabemos quê a senhora é uma mulher honrada, portanto ande com a cabeça erguida, pois os erros são dele, não teus! - A Azira sabia quê algumas pessoas a apoiaria, mas alguns já nem a cumprimentavam.
- Eu sei seu Manoel, e lhe agradeço. No entanto me sinto envergonhada por conviver durante dez anos com um bandido, sem ter me dado conta. - O homem balançou a cabeça.
- Eu compreendo a senhora, mas tudo quê nos acontece se não nos mata, é uma benção, ou uma lição. Se a senhora precisar de alguma coisa pode contar comigo, com a minha esposa, e os meus filhos. - O homem afastou-se, a Azira terminou as suas compras, e foi para casa.
Assim quê as crianças dormiram, a Azira entrou em sua página no Facebook, excluiu todas as fotos com o Bruno, mudou o seu status para solteira, posteriormente já o tinha bloqueado das suas contas, mas certamente ele nem se importaria com isso, pois se esconder era a sua prioridade no momento. Depois quê a Azira postou a foto do desenho com a legenda quê escolhera, sentiu como se um peso saísse dos seus ombros. Agora era só esperar.
***
A Ayla acordou sentindo uma respiração suave em sua nuca, e um braço sobre a sua cintura. Ela não sabia dizer em quê momento se viraram, mas fato é quê estava dormindo de conchinha com a delegada. "Quando ela acordar me expulsa daqui a pontapés!" Pensou. Para a Ayla o certo era saí de fininho, e se mandar pra sua casa, mas o quê ela não sabia, era quê a Alanis estava acordada curtindo o calor gostoso que o corpo dela lhe proporcionava. E assim quê a Ayla tentou retirar o braço, a Alanis aconchegou mais a si.
- Ainda está cedo para levantar! - A Ayla arrepiou com aquela voz dengosa sussurrando em seu ouvido.
- É, é, eu preciso usar o sanitário! - A Alanis sorriu ao senti os pelos da nuca dela ficarem eriçados, e ouvi aquela voz gaguejando para si soou encantador.
- Vai lá menina! - Falou com a voz bem suave, fazendo a Ayla arrepiar mais ainda, e a soltou.
Apesar da idéia de fugir, a Ayla realmente estava com vontade de fazer xixi; depois de lavar as mãos, e o rosto ficou um tempo se olhando no espelho. O cabelo já estava bastante comprido, fazia tempo quê não o cortara bem curto, no entanto o deixava preso, e escondido pelo boné.
- Pensei quê tinha fugido pelo vitrô! - A Alanis falou rindo quando a Ayla finalmente saiu do banheiro. Levantou, e também foi usar o sanitário.
Enquanto a Alanis usava o banheiro, a Ayla pensou em vesti as suas roupas, e ir embora, mas não teve coragem de fazê-lo; então sentou na cama, e ficou esperando quê a outra saísse para poder decidir o quê fazer.
A Alanis demorou de propósito para quem sabe dá a chance da Ayla ir embora, pois parecia ser isso quê ela queria quando ia se levantando de fininho momentos antes. No entanto ao saí, a garota estava sentada na cama a olhando de uma forma indecifrável.
- Quer conversar sobre o quê houve entre a gente? - A Alanis perguntou sentando de frente para ela.
- Eu, não sei o quê dizer. - A Ayla respondeu encarando os olhos azuis.
- Você perguntou sobre o meu ex marido, mas suponho quê você deve ter uma namorada! - A Ayla segurou uma das mãos da Alanis entre as suas.
- Se eu tivesse uma namorada a gente não estaria tendo esta conversa. Eu nunca tive uma namorada, apenas ficava com alguma garota sem compromisso. - Diante da resposta a Alanis retirou a mão devagar, e levantou.
- Eu nunca tinha ficado com ninguém, tive apenas dois namorados, e casei com o segundo quê foi meu ex marido. E não tenho mais idade prá ficar de pegação, e mesmo quê eu fosse bem jovem como você, não conseguiria ter uma relação sem compromisso. - As palavras da Alanis deram um nó na cabeça da Ayla; pois ela não sabia se a mulher a estava dispensando, ou sugerindo quê deviam ter um compromisso sério; com isso baixou a cabeça sem saber o quê dizer.
A Alanis ficou um tempo olhando a garota de cabeça baixa a sua frente. Se alguém tivesse dito para ela quê um dia iria ficar com uma mulher, ela teria respondido; que jamais isso aconteceria. No entanto, ela ficara aos beijos, e gostara. A Ayla era do mundo, livre, sem amarras, uma aventureira. A Alanis pensou quê estava feliz ficando sozinha sem um marido para lhe fazer cobranças quando chegava em casa tarde, mas ao passar a noite nos braços da Ayla percebeu quê dormiu melhor do que se estivesse a sós.
- Você nunca pensou em ter uma namorada, alguém pra ir ao cinema, passear na praia, ir no teatro, assitir um filme em casa comendo pipoca, viajar num final de semana, acordar tarde no domingo, e tomar café na cama? - A Ayla sorriu imaginando quê faria todas aquelas coisas clichês, se a namorada fosse a mulher a sua frente.
- Eu nunca tinha pensado nisso, mas do jeito quê falaste deu até vontade de namorar. - A Ayla disse aquilo de um jeito tão meigo, quê desmontou a Alanis de vez.
- Ah menina! Tu és fogo! - A Alanis acariciou o rosto da Ayla com uma mão, e com a outra os cabelos. - Você é tão linda menina! - A Ayla fechou os olhos.
- A beleza está nos olhos de quem vê dona Alanis! - A Ayla sussurrou, e a Alanis a beijou. No começo foi um beijo calmo, delicado como uma leve carícia, mas aos poucos as línguas foram se alternando nas ch*padas, e os beijos se tornaram quentes e profundos. As mãos da Alanis entraram por baixo da blusa da Ayla encontrando a pele nua, e febril. As carícias fizeram a Ayla gem*r descontrolada, pois a mulher a tocara onde sentia mais prazer, ao ser acariciada. A Alanis também gem*u quando a Ayla passou a ponta da língua na sua orelha.
- Eu estou sonhando quê estou no paraíso, e não quero acordar. - A Ayla sussurrou em seu ouvido.
- Então aproveita o paraíso morena! - A Alanis falou, e encaixou o seu corpo no dela estreitando o contato.
Com aquela fala a Ayla não controlou mais os seus desejos por aquela mulher; colocou as mãos por baixo da blusa e sentiu a pele sedosa debaixo das suas mãos um pouco ásperas por causa dos pequenos calos; arrastou o corpo ficando entre as pernas dela, sentiu a quentura das suas intimidades se tocando, a Alanis gem*u com aquele contato. Ambas sabiam quê as suas intimidades estavam no limite do desejo. A Ayla suspendeu a blusa da Alanis, distribuindo beijos de acordo ia encontrando a pele descoberta; essa por sua vez levantava o corpo tentando um maior contato, pois os beijos quentes a estavam enlouquecendo de prazer. "A Letícia estava certa, quando dizia quê está com uma mulher na cama era uma explosão de prazer." A Alanis pensava enquanto gemia. Em dado momento a Ayla retirou a blusa ficando só de calcinha, e a Alanis salivou quando viu aquele par de de seios durinhos, e tão pequenos.
- Posso? - A Ayla perguntou suspendendo a blusa da Alanis, quê levantou os braços para a peça ser retirada. - Como tu és linda! Acho quê estou perdida em ti! - A Ayla falou enquanto as suas mãos percorriam do abdômen sarado da mulher até a altura dos seios médios com seus mamilos rosados.
- Eu acho quê você se encontrou em mim menina! - A Alanis falou puxando o rosto dela para mais beijos.
- Eu estou viciada nesta tua boca! - A Ayla sussurrou. A Alanis gem*u ao senti os seios da Ayla esfregando nos seus.
- Ah menina, então somos duas viciadas. - O jeito gostoso quê a Alanis ch*pou a língua da Ayla fez seu sex* contraí, e logo ela sentiu o seu gozo escorrer no meio das pernas.
As duas estavam trêmulas, pois tiveram um duplo orgasmo. A Ayla se sentia maravilhada, nunca tinha goz*do daquele jeito sem chegar aos finalmente, e com a Alanis isso aconteceu por duas vezes, sem nem se tocarem nas partes íntimas. Enquanto elas descansavam em silêncio, apenas se olhando;leves batidas na porta fizeram a Ayla saltar da cama, apanhar as roupas, e correr para o banheiro, enquanto a Alanis ficou rindo do susto quê ela levou. Não se preocupou pois sabia quê era o Alan, mas ninguém entrava em seu quarto sem quê ela autorizasse. Vestiu uma camiseta e abriu a porta.
- Bom dia mãe! A senhora demorou de acordar por isso vim te chamar, pois estou com fome. - A Alanis sorriu para o filho.
- Bom dia! Vá indo quê eu chego já, e fale pra Naty quê temos visita no café, então faça bem reforçado quê estamos famintas. - O menino ficou curioso, mas não questionou; depois do beijo da mãe saiu do quarto, e a Alanis trancou a porta.
Quando chegou no banheiro a Ayla já estava se vestindo. Deixou um beijo em seu ombro, e entrou no chuveiro, tirando a roupa sem se preocupar se a outra estava olhando ou não. A Ayla engoliu em seco, e saiu do banheiro. Com certeza essa mulher queria deixá-la de quatro. Concluiu.
Quando finalmente entraram na cozinha o menino levantou, foi até a Ayla, e a abraçou. - Tia, a senhora dormiu aqui? - A Ayla abaixou acolhendo o pequeno num abraço carinhoso, mas estava sem graça diante da pergunta.
- Sim. Bom dia! - Falou tímida.
A Natália ficou observando o jeito das duas, quê se olhavam disfarçadamente. Ela tinha ouvido um barulhinho parecendo gemidos quando fora dizer a Alanis quê a Letícia ligara avisando quê não dormiria em casa, mas diante do quê ouviu da porta do quarto preferiu não incomodar, mesmo não entendendo por quê a sua patroa gemia como se tivesse trans*ndo com alguém. Agora supunha quê as duas estivessem se pegando.
- Mãe, eu acho quê a tia Letícia não dormiu em casa, pois eu bati no quarto dela, e como a porta estava encostada, empurrei, e a cama estava toda arrumada. - A Alanis se preocupou, pois com tantas emoções praticamente esquecera da amiga.
- Ela ligou avisando quê iria dormi na casa de uma amiga. Eu fui até a porta do teu quarto, mas percebi quê estavas dormindo, então preferi não bater. - A Natália falou sorrindo para a Alanis, quê ficou um pouco corada ao imaginar o porque da Natália não ter batido na sua porta, e a Ayla remexeu-se na cadeira.
***
A Letícia tomou um banho demorado, depois de vesti a roupa quê a Eva lhe emprestara penteou os cabelos curtos bem aparados na altura do pescoço, foi até a sala, e sentou no sofá com os olhos fechados.
- Pensei quê tinha descido pelo ralo! - A Eva quê vinha da cozinha falou ao se deparar com a morena na sala.
Os olhos de ambas percorreram os corpos entre si de uma maneira bastante peculiar. A Letícia mirou as pernas, coxas, braços, busto, e ombros da Eva. E a imaginou completamente nua em seus braços, enquanto passava a língua nos próprios lábios; imaginando beijar, lamber, e ch*par aquela pele branca todinha. A Eva a olhara dos pés a cabeça, mas a sua vista parou um pouco nas pernas esguias, coxas, e braços musculosos da morena, e imaginou quantas mulheres já tinham estado entre eles.
- Eu demorei, porque fiquei imaginando uma certa mulher tomando banho comigo. - A Letícia devolveu a provocação, fazendo a Eva corar completamente.
- Eu vou até a cozinha preparar algo prá gente comer, fique a vontade! - A Eva falou, e saiu apressada para a cozinha.
A Letícia sorriu ao perceber como a outra ficou afetada com a sua fala.
"Quê mulher mais sem vergonha! Nem disfarçou o olhar descarado no meu corpo, e ainda insinuou quê estava se masturbando no banheiro. Safada!" A Eva pensou sentindo um calor no meio das pernas, enquanto tomava um copo d'água.
- Precisa de ajuda senhorita? - A Letícia falou bem próximo fazendo a Eva assustar-se, e quase derrubar o copo no chão.
- Está querendo me matar? - Perguntou brava.
- Dessa forma, não! - A Letícia provocou mais uma vez.
- Quer ajudar, pois então descasque, e pique essa cebola, e esses dentes de alho bem miudinho! - A Eva falou fingindo está furiosa.
A Letícia odiava aquela tarefa, mas aceitou fazer o serviço sem reclamar; enquanto ela picava a cebola a Eva separava algumas verduras para fazer um cozido com carne fresca cortada em cubos; cozinharam, e jantaram em silêncio, cada uma envolvida com seus próprios pensamentos. A Eva pensava em como o seu ex noivo não lavava um copo quando vinha ficar alí com ela; apenas ficava deitado no sofá esperando ela chamá-lo pra comer. Já se passara mais de seis meses quê ela o pegara com a secretária. No começo fora difícil, mas superara. Enquanto isso a Letícia teve flashes do seu passado com a ex namorada; a mulher odiava serviços domésticos, lavava os pratos reclamando, e detestava quando a Letícia inventava de faxinar o apartamento quê as duas dividiram por dois anos, nos três de namoro. Apesar da Tatiana ser cinco anos mais velha quê ela, era uma irresponsável. Os melhores momentos delas se resumiam em noites nas festas, ou fazendo sex*. E com o tempo a Letícia se cansou disso tudo, e há quase nove meses terminara o namoro. Estava com vinte e sete anos, e desejava descansar em um relacionamento sadio.
Após lavarem a louça ainda em silêncio, as duas sentaram no sofá da sala, e a gata quê dormia numa almofada logo saltou no colo da Eva; quê após fazer um breve carinho,saiu com ela em direção a cozinha, pois sabia quê a gatinha estava querendo o seu jantar também.
- Ainda está chovendo bastante, melhor avisar quê passará a noite aqui, para quê a Dra não fique preocupada! - A Eva falou após voltar da área de serviços, e foi até o quarto de hóspedes trocar os lençóis da cama.
A Letícia ligou para a Alanis mas ela não atendeu de jeito nenhum; então preocupada ligou para a Natália, e se tranquilizou ao saber que a amiga já tinha se recolhido. Avisou quê dormiria na casa de uma colega, e desligou.
- Quer assistir alguma coisa na tevê, ou ouvir música? Não te ofereço outra bebida além de água e suco, porque não bebo nada alcoólico, então não compro. - A Letícia não ficou surpresa.
- Tanto faz, o quê você preferir! - A Eva acionou um controle remoto, um som suave invadiu o ambiente na voz de Melim, e a música "Dois corações" começou a tocar.
"Eu era apenas eu
Nada demais
Chorava enquanto meu coração escondido
Ia seguindo os teus sinais..."
- Gosta? - A Eva perguntou. A Letícia escorregou o corpo para perto dela.
- Sim. Eu posso deitar com a cabeça em teu colo? - A Eva não respondeu, apenas encostou-se no braço do sofá dando espaço, e logo a cabeça da Letícia pousou sobre as suas coxas.
Os olhares se fitaram por alguns segundos, mas a Letícia fechou os olhos, e mergulhou na letra, e melodia da canção. A Eva soltou a respiração devagar, experimentando uma sensação nova. Das amigas, só a Ayla tinha liberdade de deitar assim em seu colo. Fez a menção de fazer um cafuné, mas recolheu a mão.
- Continue por favor! - A Letícia falou com a voz um tanto rouca, pois com a proximidade o cheiro da mulher estava despertando todo o seu ser.
A Eva colocou uma mão devagar sentindo os cabelos macios, depois a outra, e começou uma carícia leve no couro cabeludo da outra com as pontas dos dedos, fechou os olhos e se deixou levar pelas sensações. Vinte minutos foram suficientes para a Letícia mergulhar num cochilo tranquilo; a Eva abriu os olhos e percebeu quê ela tinha pegado no sono, e a sua gatinha tinha deitado sobre a sua barriga, como se alí fosse uma almofada. A Eva sorriu, até o seu bichinho se rendeu para aquela morena. Mirou os lábios carnudos, o rosto de traços fortes, mas sem perder o jeito feminino. A mulher lhe parecia um anjo dormindo, mas tinha certeza quê acordada era uma grande tentação. Por um minuto imaginou como seria beijar aquela boca vermelha, assustada com esse pensamento remexeu-se nervosa, o quê fez a Letícia despertar.
- O teu colo, e esse cafuné estava tão gostoso quê acabei cochilando. Quê horas são? - A Letícia falou ficando sentada.
- São 20:30, hora de irmos pra cama! - A Eva falou num rompante, pegou a gatinha, a levou para a área de serviço onde tinha a caminha dela, a ração, a água, e fechou a porta. - Vamos! - A Eva falou ao voltar.
- Eu gostaria de tomar um copo d'água antes de ir deitar! - A Letícia pediu.
- Vamos até a cozinha então. Você quer gelada ou natural? - A Eva perguntou ao pegar os copos no armário.
- Não gosto de água gelada, prefiro natural, ou misturada caso o tempo esteja muito quente. - A Eva colocou meio copo de água gelada, completou no filtro natural, entregou para ela, depois pegou um para si, e seguiram rumo aos quartos.
Primeiro a Eva parou na frente do próprio quarto, depois abriu uma outra porta de frente. - Espero quê se sinta confortável aqui. Boa noite! - A Letícia olhou para dentro do quarto onde tinha uma cama de casal enorme.
- Boa noite. - Quando a Eva abriu a porta do próprio quarto a Letícia a chamou. - Eva, obrigada pelo jantar, pela hospedagem, e pelo carinho! - A Letícia disse isso alternando o olhar entre a boca e os olhos dela, aproximou-se devagar, segurou no queixo, e depositou um beijo na bochecha. - Durma bem meu anjo. - Entrou no quarto, fechou a porta, e encostou-se nela. "Quê vontade de beijar aquela boca, ai!" Disse para se mesma.
A Eva ficou um tempo parada olhando a porta fechada, imaginou quê a Letícia iria beijá-la na boca, mas enganara-se, talvez a mulher só quis ser gentil; recriminava-se, admitindo para si mesma quê ficara frustrada. "Ela estava olhando para a minha boca, eu quase fechei os olhos esperando os lábios dela tocar os meus, e de repente ela desvia. Droga!" A Eva falou baixinho ao entrar no quarto com o coração em tempo de saí pela boca.
Apesar da tensão sexual quê as duas estavam sentindo, o sono veio rápido.
A Eva acordou, tomou um banho frio, arrumou-se, foi fazer o café, trocou a água da Miuka, e pôs mais um pouco de ração; a campainha tocou, era o Dico lhe trazendo pães fresquinhos. Eles tinham essa parceria agradável de quem descesse até a padaria primeiro traria os pães do vizinho.
- Bom dia, tudo bem? - O Dico falou assim quê estendeu o saquinho com os pães.
- Bom dia Dico! Tudo bem sim. A Ayla já teve alta né? Pois ontem pela manhã ela disse quê provavelmente sairia a tarde. - O Dico sorriu, a língua até coçou pra dizer quê sim, mas tinha sumido com a Dra gata.
- Sim, uma amiga a buscou lá no hospital, mas por conta do temporal ela acabou indo para a casa dessa amiga. - A Eva percebeu a cara de safado do Dico, e imaginou quê foi uma namoradinha da Ayla quê a buscara no hospital.
- Ok Dico, obrigada pelos pães! A noite eu faço uma visita pra ela. - Assim quê a Eva fechou a porta quê virou-se, deu de cara com a Letícia olhando para si.
- Bom dia! - A Letícia falou, e sem quê a Eva esperasse beijou a sua bochecha.
- Bom dia! Vamos tomar café! - A Eva falou se afastando rápido, pois o cheiro da mulher a deixou agoniada.
- Eu dispensarei esse café, pois irei em casa trocar de roupas. Eu tenho roupas lá na delegacia, mas não quero chegar lá com cara de ontem! - A Eva não gostou de saber quê a morena estava querendo ir embora, e acabou fazendo bico.
- Poxa, preparei um café pra gente, o Dico trouxe pães fresquinhos, tenho queijo, ovos, pensei em fazer uma omelete, e você quer ir embora? Eu te levaria lá sem problemas depois, mas se quer ir sem mim; tchau! - A Letícia quase gargalhou do rompante da outra, mas se segurou.
- Tudo bem, vamos tomar esse café com direito a tudo o quê a senhorita falou! - A Eva sentiu o seu coração bater forte quando aquela voz sedutora soou em seus ouvidos, e seguiu para a cozinha acompanhada pela outra.
****
A Alanis parou parou o carro de frente ao prédio da Ayla. - Obrigada por tudo! Tenha um ótimo dia de trabalho! - A Ayla falou retirando o cinto, e fazendo menção de abrir a porta do carro.
- Não está esquecendo de nada? - A Alanis perguntou soltando o cinto, virando-se para trás, pegando a mochila da Ayla quê estava no assoalho próximo ao banco detrás, e colocando no colo dela.
- Ah! Eu nem lembrava quê estava aí! - A Ayla falou sem graça, tentou abrir a porta mas estava travada.
- Não estava perguntando da mochila! - A Alanis falou seria, inclinou-se, segurou na nuca da Ayla e depositou um beijo em seus lábios. - Era disso quê eu estava falando. - A Ayla arregalou os olhos.
- Estamos na porta do prédio, alguém pode nos vê! - A Alanis a beijou de novo.
- Têm 70% de película, só dá pra vê se encostar bem no carro, e não tem ninguém por perto. - Então a Ayla correspondeu ao beijo como estava morrendo de vontade de fazer. Ch*pando a língua da mulher bem gostoso como se fosse uma manga deliciosa.
Fim do capítulo
Olá meninas, tudo bem?
Espero quê sim!
Muito obrigada pelos comentários, e por acompanharem a história!
Espero quê tenham gostado desse capítulo, e por favor me digam o que acharam!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Com amor,
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 16/02/2021
Vanderly...
Amiga voltei para ler novamente esse maravilhoso capítulo...
Beijos
Rosa
Resposta do autor:
Boa tarde!
Muito obrigada por comentar novamente.
Esse capítulo é bastante provocante mesmo. Risos.
Quê bom que você gostou!
Beijos flor, e se cuida!
Vanderly
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Anny Grazielly
Em: 07/09/2020
Aaiaiaiaiii que lindooooooo... amando infinitamente esses casais.... Genteeeeeee, que perfeitoooooo
Resposta do autor:
Que lindo digo eu minha flor!
Muito obrigada pelos comentários!
Eu fico muito feliz quê estejas a gostar da história.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Manubella
Em: 26/08/2020
Amoooo muito essa história estou amando a sedução da Letícia com a eva. A Eva tá ficando cheia de desejos. A Ayla e a Alanis perfeitas.
Resposta do autor:
Olá Manubella, tudo bem?
Eu fico feliz quê esteja amando a história!
Muito obrigada pelos comentários!
A Letícia é aquele tipo de mulher galanteadora quê sabe como conduzir uma cantada sem parecer vulgar. Será quê a Eva vai resistir por muito tempo?
Ah! A Alanis e Ayla são o casal mais lindo da história.
O novo capítulo está aí, espero quê goste, e não esqueça de me dizer!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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bicaf
Em: 23/08/2020
Olá. Saí da moita, kkkÄ·kk.
Estou adorando essa história, muito boa, de verdade. Esse quarteto vai dar que falar.
Beijo 😘
Resposta do autor:
Boa tarde bicaf, tudo bem?
Eu fiquei feliz em saber quê estás gostando da história!
Muito obrigada pelos comentários!
Adoro quando vocês resolvem saí da moita!
Ah! Com certeza esse quarteto vai aprontar muito por aqui!
Olha aí o novo capítulo, espero quê goste! E não esqueça, me conte o quê achou!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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SPINDOLA
Em: 22/08/2020
Boa madrugada, Van, kkkk.
Menina este foi disparado o melhor capítulo, ameiiiiiiiiiii.
Alanis e Ayla juntas são apaixonantes demais. A delegata não perde tempo em serviço, kkk, com ela a parada é seria e Ayla está caidinha, literalmente de quatro. As duas são tão fogosas que basta umas carícias e uma chupada na língua pra ver estrelas, ooooo delícia.
E o que falar de Eva, completamente fisgada pelo charme irresistível de Dona Letícia, a bichinha ficou esperando um beijo e nada, judieira gente, kkk. Se a morena soubesse que ela estava louquinha por uma bitoca, kkk. Adorooooooo as provocações da Letícia. Outro futuro casal apaixonante.
Amo enlouquecidamente está história. Quero o próximo pra ontem, kkk, não demora.
Bjs e ótimo final de semana pra ti
Resposta do autor:
Boa tarde SPINDOLA, tudo bem?
Eu fiquei feliz em saber quê gostaste do capítulo!
Muito obrigada pelos comentários!
Essa delegada é fogo mesmo! Risos
A Ayla está literalmente de quatro, mas morrendo de medo.
Tadinha da Eva né gente! Ficou fazendo doce e acabou não adoçando o bico. Kkkk
O próximo chegou meu bem! Sei que não foi tão rápido quanto querias mas aqui está!
Espero quê goste e não esqueça de me dizer o quê achou!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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NayGomez
Em: 21/08/2020
Alanis ta sendo maravilhosa, eita mulher decidida ðŸ‘ðŸ‘
Resposta do autor:
Boa tarde NayGomez, tudo bem?
Eu fico feliz quê tenha gostado do capítulo!
Muito obrigada pelos comentários!
Ah, Alanis é uma mulher muito segura de si.
Aí está o novo capítulo espero quê goste, e não esqueça de me dizer o quê achou!
Beijos e até breve!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 21/08/2020
Mulher!!! Que beijo foi esse? intenso e leve, de descobertas e muito prazeroso tudo ao mesmo tempo. E a Letícia? Essa conhece a Eva já percebeu e....hummmmm....kkkkkkk Se pudesse definir esse capítulo em uma palavra acho que a mais correta seria "Romantismo" pois o clima esquentou não é mesmo? Você concorda?
Definitivamente estou com a certeza que: "Na vida tudo que nós acontecese, e não mata, é uma benção ou uma lição"
Beijo
Rosa 🌹
Resposta do autor:
Boa tarde Rosa, tudo bem?
Eu fico feliz em saber que gostaste do capítulo!
Muito obrigada pelos comentários!
Acertaste em cheio com "Romantismo"!
Verdade! O quê não nos mata, é uma benção, ou uma lição.
Obrigada pelo carinho de sempre!
Espero quê goste do novo capítulo, e não esqueça de me contar o quê achou!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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