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A Arte da Vida por Nadine Helgenberger

Ver comentários: 4

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Palavras: 3102
Acessos: 2940   |  Postado em: 27/08/2020

Capitulo 11 - PORTO SEGURO

 

Em Porto Seguro, fiquei hospedada num hotel calmo, sem aquele frenesi habitual dos grandes estabelecimentos daquela região esplendorosa da Bahia. A janela do meu quarto ficava praticamente em cima do mar, era tudo o que eu precisava para descongestionar a minha mente. O mar me acalmava. Tomei um banho e pedi uma refeição leve no meu quarto. Estava cansada e sem muito ânimo para enfrentar restaurantes quase sempre apinhados. Na manhã seguinte, começaria a desfrutar efetivamente das minhas férias.

 

Fiquei algumas horas vendo o mar calmo e refletindo sobre tudo que me acontecera nos últimos dias. Tentei encontrar inúmeras explicações que definissem o que a Jaiden provocava em mim, mas chegava sempre à mesma conclusão, eu me apaixonara por ela, por tudo o que ela representava.

 

A beleza, o talento, a inteligência, a meiguice, a forma desprendida de encarar a vida, o mistério que a envolvia...lembrei-me do sorriso dela, aquela forma única de sorrir, aqueles olhos que pareciam estar sempre húmidos.

 

Fechei os olhos, e um flash dos nossos momentos naquele carro passou-me pela cabeça. Eu tomara a iniciativa de a beijar. Naquele momento, o meu desejo foi de longe mais forte do que qualquer ato refletido. Que beijo perfeito, a boca dela parecia ter sido concebida pensando na minha. As mãos dela passeando pelo meu corpo eram um convite a viagens alucinantes cujo destino eu ainda não conhecia e talvez nunca conhecesse...

 

Precisava dormir, descansar, tentar esquecer algo que já fazia parte de mim.

 

Acordei às 8 da manhã. Fiquei um pouco na cama. Tinha que fazer tudo diferente do habitual durante as minhas férias. No meu dia-a-dia pulava da cama ao amanhecer, stress de São Paulo, mas estava na Bahia e de férias. Tomei um banho rápido, queria sair logo do quarto, pois o sol já brilhava lá fora. O café da manhã daquele hotel era um banquete. Comi todas aquelas frutas que só provara no nordeste Brasileiro. Meu corpo era saudável, mas com certeza, ao final das minhas férias estaria com quilos a mais.

 

Ri-me daquele pensamento, estava definitivamente mais calma. 

 

O hotel oferecia varias modalidades de entretenimento, mas eu preferi ficar na praia. Às 11 horas, um dos empregados do hotel disse-me que uma excursão a uma praia que ficava numa enseada cujo nome agora não me lembro sairia em 15 minutos. Resolvi fazer algo diferente e inscrevi-me. O passeio era qualquer coisa de majestoso. Eu estava maravilhada com a beleza daquele lugar. Fomos de barco e depois para chegar à praia percorremos uma espécie de trilha. A praia era linda, quase deserta. Uma única pousada e algumas casas de pescadores. Apesar de já ter estado anteriormente em Porto Seguro, aquela era a primeira vez que conhecia aquele espaço quase virgem de beleza singular. Paz na alma!

 

Éramos 5 excursionistas além do guia. Eu, uma senhora de meia-idade e uma menina de uns 13 anos que deveria ser neta dela e um casal de jovens de no máximo 29 anos. Eram muito simpáticos, a mulher principalmente. Eles pareciam estar em lua-de-mel tamanha era a felicidade que transmitiam. A moça, além de linda era bastante extrovertida. Pediu-me que tirasse uma foto dos dois à porta da pousada. Falou comigo em Português, mas percebi que entre eles o idioma utilizado era o Alemão. Mais tarde descobriria que ela era uma Brasileira que morava na Alemanha há muitos anos.

 

As horas passadas naquele lugar foram gratificantes. Almoçava sozinha numa mesa quando a moça do casal apaixonado perguntou-me se não queria ficar com eles. Porque não, pensei. Eles eram realmente pessoas maravilhosas. Sebastian e Nahima. Contaram que aquela era a quinta lua-de-mel desde que se conheceram e que sempre vinham ao Brasil, pois além de ser a terra da Nahima, o Sebastian também adorava o lugar. O almoço decorreu de forma descontraída, parecíamos amigos de longa data. Após o digestivo, o Sebastian resolveu ir explorar o local e eu e Nahima ficamos na Praia. Á medida que a nossa conversa evoluía eu tinha a sensação que a conhecia há muito tempo. Ela era espontânea, alegre, de bem com a vida e muito bonita. Eu ria com as piadas dela, coisa que não tinha conseguido fazer há alguns dias tamanha era a minha tristeza e apatia. Parecíamos amigas de infância. Ela contou que vivia com o coração na mão devido ao hobby do namorado, ele era alpinista nas horas vagas. A cada escalada ela morria um pouquinho, disse rindo, mas percebi que aquilo a perturbava. Ela falava muito e eu limitava-me a escutar. As aventuras dela eram muito interessantes. A dada altura ela olhou para mim e disse:

--Sara, agora esclareça uma dúvida minha, como é possível que uma mulher tão linda como tu, esteja num lugar paradisíaco como este sozinha e pior ainda com este olhar perdido? Tentando esquecer um amor?

Ela era direta e aquilo não me incomodava.

Suspirei.         

--Quem sabe não te conte o que me aflige. - Sorri.

--Tudo a seu tempo, se achares que deves, força, mas quero ver mais sorrisos nesse rosto lindo, ok?

 

Fomos nadar, que boa a sensação da água na minha pele. Mergulhei naquelas águas azuis. Voltei à superfície e pensei como seria bom ter a Jaiden comigo naquele momento. Que saudades dela. Não tinha pensado nela durante o passeio, até porque a Nahima falava tanto e era tão bom ouvi-la que não sobrava espaço para devaneios. Mas, naquele momento a imagem dela ficou retida na minha mente e eu percebi que não seria fácil esquecer aquela Australiana.

 

Voltamos ao hotel e combinamos de jantar juntos naquela noite. Após o jantar fui convidada a ir ao chalé deles e aceitei. O Sebastian tocava violão e ficamos cantando a noite inteira enquanto ele tirava notas do seu violão. Diverti-me a valer nessa noite. Que bom que encontrara essas pessoas. A Nahima disse que mais um inferno dela começaria, já que na noite seguinte o Basti partiria para uma escalada no Paquistão. Acho que morreria de susto se namorasse alguém assim tão dado a aventuras. Pensei na Jaiden que também vivia numa roda-viva, sempre pulando de país em país atrás da melhor foto...pronto lá estava eu de novo pensando na Jaiden.

 

Onde estaria ela aquela hora? Talvez tivesse partido para o novo desafio na Europa que mencionara numa das nossas conversas. O que ela tinha achado daquilo tudo? Naquela noite no carro eu tive a certeza que ela me desejava com a mesma intensidade aliás ela queria ir para o meu apartamento, mas será que o sentimento que a impelia para mim, qualquer que ele fosse, tinha a mesma intensidade desse calor que me queimava por dentro, dessa vontade de ficar com ela, de ser dela...dúvidas, muitas dúvidas e apenas uma certeza, eu queria estar com ela mais uma vez.

 --Sara minha querida em que galáxia estás?

 

 Ouvi a voz da Nahima, que pareceu-me muito distante.

 

--Oh, desculpa, estava distraída...

 

Minhas mãos estavam húmidas, o poder daquela mulher sobre mim era inexplicável. Precisava dormir um pouco.

            --Acho que já é hora de dormir depois de um dia cheio de ação, vocês não concordam?

Brinquei com os meus mais novos amigos tentando esquecer aquilo que teimava em permanecer na minha cabeça. Ainda fiquei mais um pouco, era bom estar com gente alegre, leve, a vida parecia mais fácil.

 

 

Tentei ler um livro para ver se o sono vinha, mas nesta noite talvez devido ao cansaço físico não tive problemas de insónia. Sonhei com a Indiana. Ria e mostrava-me uma praia, parecia um lugar que já conhecia, e dizia, o caminho é esse, a felicidade está ali. A praia de novo, e eu me via lá, alegre correndo com borboletas azuis às costas. Que sonho estranho, mais uma vez não entendia nada.

 

O dia seguinte foi muito bem passado. Saí cedo com a Nahima e o Basti. Exploramos cada canto daquele pedaço de chão abençoado por Deus. Banho de mar em praias de beleza indescritível, o sol me fazia bem, o mar também, eu definitivamente precisava daqueles dias de descanso. Almoçámos num quiosque que ficava a escassos metros do mar onde serviam uma iguaria de camarão jamais provada em minha vasta experiência pelos melhores restaurantes do mundo. Eu me sentia bem, só faltava uma certa mulher de personalidade marcante que teimava em não deixar os meus pensamentos.

 

Ás 6 da tarde, Basti partiu para Salvador. De lá seguiria para São Paulo e depois uma maratona até o Paquistão. Na despedida tive saudades dele, engraçado havíamos nos conhecido há poucos dias e eles já eram meus amigos. A Nahima estava apreensiva, mas parecia já ter se acostumado com a segunda paixão do amor dela. Despediram-se com muito carinho e percebi que ali existia amor de verdade.

            --Ele faz essas escaladas a cada dois meses, e já foi para lugares que nem sequer existem no mapa. Eu sofro muito, mas amo-o demais e aprendi a gostar do que ele gosta ainda que jamais me atreva a subir numa montanha - ela disse rindo e me abraçou.

 

Sorri.

 

            --Minha querida vais precisar de um pouco de paciência comigo nos próximos dias. Fico insuportável nos primeiros dias após cada partida do meu amor, mas prometo não ser muito chata. - Ela era uma companhia muito agradável e ainda que não estivesse em condições de dar colo a ninguém se precisasse eu estaria pronta.

 

            --Vens jantar comigo no meu chalé? Gosto de conversar contigo e sei que esses olhos lindos escondem alguma tristeza que eu ainda hei de desvendar - disse aquilo rindo do meu embaraço evidente.

 

Precisava conversar com alguém, precisava ouvir a opinião de uma outra pessoa, alguém que me dissesse se estava doida. Ás vezes achava que aquilo tudo era fruto da minha cabeça, mas e a cena do carro? Aquilo existira, eu não sonhara, tanto existira que eu numa atitude insana fugira por não saber como lidar com tal situação.

 

Jantaria sim com a Nahima, e se o meu coração assim o quisesse diria a ela o que me afligia.

 

Descansei um pouco antes de tomar banho e sair para jantar com a minha mais nova amiga. Cheguei às 8 e ela estava ao telefone. Falava com o Sebastian que chegara a São Paulo. Mandei um beijo e desejei boa sorte.

 

O jantar estava divino, polvo gratinado acompanhado de um vinho soberbo. Comi bastante, adoro frutos do mar. A nossa conversa estava bastante animada, a Nahima era muito engraçada. Falámos de tudo, dos nossos trabalhos, das nossas conquistas, dos desafios que nos esperavam enfim de tudo um pouco. De repente no meio de uma conversa mais amena ela olhou para mim e disse:

 

--Sara, eu te conheço há pouco tempo, mas a sensação que tenho é que somos amigas há anos. Já percebi que és uma mulher sensacional, forte, decidida, meiga, mas embora a tua beleza seja surpreendente, eu percebo uma tristeza, uma inquietude nos teus olhos que me deixam um pouco preocupada. Posso te ajudar de alguma forma?

 

Sem pensar nas consequências das minhas palavras, abri meu coração.

 

-- Estou em fuga.

 

 Aquela frase saiu como um sussurro.

 

            --De quê amiga? Aposto que não é da polícia, não tens cara de bandida - disse brincando para amainar a expressão de desespero que estava estampada na minha face.

 

            --Antes fosse da polícia...acho que estou a fugir de mim mesma.

 

            --Como assim Sara? Eu não estou a entender nada, mas quero que fique claro que não estou a forçar que me digas nada que não queiras, apenas estou preocupada pois sinto que tem algo te afligindo, mesmo nos momentos de alegria, há uma sombra no teu olhar...

 

--Quero falar sim, preciso falar para não enlouquecer. - Interrompi-a.

 

Eu não a conhecia tão bem assim, mas algo me dizia que preconceito não fazia parte do vocabulário dela, então abri o meu coração.

 

            --Nahima, eu praticamente fugi de São Paulo, pois de repente sem que nada o fizesse prever, eu me vi completamente apaixonada por uma outra mulher - pronto, tinha admitido aquilo para mais alguém que não a mim mesma. Fiquei parada esperando a reação dela.

 

Ela segurou as minhas mãos e numa voz séria disse:

 

            --Que mulher idiota é essa que não consegue ver a pessoa incrível que tu és e permite que fujas? - Ela agira com naturalidade à minha revelação, exatamente como imaginara.

 

            --A idiota sou eu!  E fugi sem ao menos dar uma chance a mim mesma de entender o que se passava comigo. Ela não sabe que estou aqui...apenas fugi como uma covarde, uma adolescente que se apaixona pela primeira vez.

 

Chorava.

 

            --Calma, minha querida. Pelo que eu entendi, é a primeira vez que te apaixonas por uma mulher. Isso deve mexer muito com a cabeça de alguém.

 

Ela me abraçava numa tentativa de me acalmar.

 

            --Nahima, eu sempre gostei de homens, tive vários em minha vida, e de repente aparece uma fotógrafa para acabar com as minhas convicções. Eu me apaixonei pela pessoa, pelo que ela representa, não me interessa se é mulher.

 

            --Então qual é o problema? Qual é a razão de tanto desespero? Ela não gosta de ti também? Só se for muito burra e cega, e se for isso não te merece. - Ela fora perentória.

 

            --Eu me apaixonei por Jaiden Howard. - Apenas pelo facto de dizer o nome dela eu já me tremia toda.

 

            - Mas espera aí, Jaiden Howard o fotógrafo das fotos de ouro? É dele que falas? Mas ele não é um homem?

 

            --Pois é minha amiga, eu também pensei que fosse, mas ela é uma mulher e uma mulher maravilhosa.

 

Nahima estava espantada. Peguei a minha bolsa que estava em cima de um sofá e tirei uma foto da Jaiden.

            --Pensando bem, nunca tinha visto uma foto dela.

 

Entreguei-lhe a foto da mulher mais linda que alguma vez vira na vida.   

 

            -Meu Deus, como ela é linda, que foto marcante. Não me causa espanto algum que estejas apaixonada. Sara conta-me esta história pelo amor de Deus, preciso entender tudo.

 

 Num resumo contei todos os detalhes, desde o dia daquele primeiro almoço de trabalho quando ainda achava que Jaiden fosse um homem, até ao beijo no carro dela que culminara na minha fuga.

 

Ela ouvia tudo prestando atenção nos mínimos detalhes.

 

            --Sara não podes fugir disso, eu não conheço a Jaiden, mas pelo que acabas de contar, ela deve estar sentindo a mesma coisa. Ela só não foi mais explicita talvez com medo de te assustar, sei lá, sem contar que és amante de um amigo dela. Coloque-se no lugar dela. Para ela deve ser mais fácil lidar com os sentimentos, por isso o ar natural ao fazer as coisas a que referes. Na minha opinião, o facto de ela não te atropelar com a avalanche de sentimentos que a meu ver é recíproco, só prova o quanto está preocupada contigo.

Eu já não conseguia pensar em mais nada, as lágrimas não paravam de cair pela minha face. Saudades dela, muitas saudades da Jaiden.

 

            --Ela tentou falar contigo nestes dias que estas aqui na Bahia?

 

            --Não, mas...

 

            --Mas o quê Sara?

 

Nesse momento eu me lembrei que Jaiden só tinha o número do meu celular da empresa e o número da minha casa. Eu normalmente não dava o meu numero pessoal às pessoas com as quais trabalhava. O celular da empresa tinha ficado em São Paulo, mesmo que ela quisesse falar comigo seria impossível.

            --És uma especialista em fugas, pensas em todos os detalhes. - Ela disse rindo. - Acho que deves tentar falar com ela Sara, vejo nos teus olhos o quanto gostas dessa mulher, e isso é raro amiga, não nos acontece muitas vezes na vida. Vamos ligar para a Jaiden?

 

Gostava das atitudes firmas daquela mulher. E pensar que eu já fora assim...

 

            --Acho que a uma altura dessa ela já não está mais em São Paulo, muito menos no Brasil. - Disse com a voz embargada.

 

            --Pode até ser, mas só vais saber se tentares, não concordas? Diz o número aí.

 

Foi fácil dizer os números, eles não saíam da minha cabeça.

 

A Nahima discou os números e entregou-me o celular dela. O meu coração estava na boca, acho que morreria apenas ao ouvir a voz dela. Caixa postal, lógico, ela já tinha ido embora. Uma dor estranha tomou conta de mim.

 

            --Nada de desânimo. Eu não conheço esta palavra e além do mais acredito piamente que o amor tem razões que só ele conhece. Acho que foste mordida pelo bichinho do amor minha amiga e tenho a certeza que as energias cósmicas hão de conspirar a vosso favor, não sei como, mas sei que algo muito bom vai acontecer.

 

Estava claro que ela dizia aquelas palavras numa tentativa de me acalmar, gostava cada vez mais daquela mulher fascinante que era a Nahima. Encontrara uma amiga no momento que mais precisara.

 

Ficamos conversando durante muito tempo, ela queria saber tudo nos mínimos detalhes.

 

            --E o Noah? Tenho a impressão que nunca estiveste apaixonada por ele, estou certa?

            --Hoje sei disso, ele é mais um amigo do que qualquer outra coisa, mas a sua companhia é ótima. - Disse lembrando dos bons momentos que passara com ele.

 

            --Mas nada que se compare a um olhar da nossa amiga Jaiden. - Rimos juntas.

 

            --Obrigada Nahima, estou tão feliz por ter-me tornado tua amiga. Já deves ter ouvido isso um milhão de vezes, mas vou repetir, és maravilhosa.

 

            --Ah para com isso olha que eu sou tímida. Ei queres ir comigo para Natal? Ainda tens mais alguns dias de férias, não tens?

 

            --Tenho sim, e adoro Natal, acho que só me faria bem.

 

            --Então, amanhã cedo vamos providenciar as passagens. Minha única irmã tem uma pousada numa praia chamada Pipa que é um sonho. Tenho certeza que vais adorar. - Disse numa alegria contagiante.

 

            - Já estive em Natal, mas não conheço Pipa, e se dizes que é um sonho acho que vou embarcar.

 

Iria sim a Natal, precisava aproveitar todos os dias das minhas férias.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa leitura.

NH


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Comentários para 11 - Capitulo 11 - PORTO SEGURO:
jakerj2709
jakerj2709

Em: 13/01/2022

Acho que  o destino promete emoção.....

Responder

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rhina
rhina

Em: 11/09/2020

 

Conversa que alivia.

Rhina


Resposta do autor:

:) Obrigada

Responder

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Em: 31/08/2020

Jaiden está em Pipas!

Está chegando a hora de acertar os ponteiros Sarinha!


Resposta do autor:

:) Obrigada

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 27/08/2020

Sara fujona. Jaiden deve ter pirado.


Resposta do autor:

:) Obrigada

Responder

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