Capitulo 5 Com todo o prazer loirinha!
Letícia ficou um tempo observando o jeito quê a amiga olhava para a garota; poderia está enganada em pensar quê existia mais quê amizade alí por parte da Alanis, mas aquele olhar da garota demonstrava quê ela apreciava sem sombra de dúvidas as curvas de um corpo feminino. Letícia resolveu deixá-las a vontade, depois falaria com a amiga sobre o quê viu alí.
Estava andando um pouco distraída bebericando o café quê tinha pego para si, enquanto segurava o outro quê levava para a Alanis, sentiu um corpo se chocar com o seu, e o líquido quente derramar em sua pele. - Droga! Não olha por onde anda não! - Letícia falou furiosa antes de vê quem tinha se esbarrado nela.
-Desculpe senhora, não deu para desviar, pois eu estava andando muito rápido, e a senhora está na contra mão. - A Eva falou divertida ao vê de quem se tratava.
-Você me desculpe também, sujou toda a tua blusa! - Letícia falou um pouco sem graça ao fitar aqueles olhos claros.
-Relaxe, eu moro aqui perto, passei para vê como está a Ayla. - A Letícia balançou a cabeça.
- A Alanis ficou no quarto com ela enquanto eu fui pegar um café pra gente. - Letícia comentou.
Naquela troca de olhares carinhosos, e depois aquele afago no rosto, as duas não perceberam o médico saí de imediato. A Alanis desenhava todo o rosto da Ayla com a ponta dos dedos. "Como é linda!" Pensava. A garota suspirou de satisfação com aquele carinho, e a Alanis se despertou.
- Eu preciso ir! Amanhã eu volto pra te visitar caso ainda esteja aqui. - A Ayla abriu os olhos, encontrando aquele céu, ou seria um oceano inteiro lhe contemplando.
- Tudo bem, tenha um ótimo dia de trabalho. Se eu não estiver aqui, sabes onde me encontrar. - A Alanis estendeu a mão para a Ayla quê segurou com carinho.
- Caso o médico te dê alta hoje, me ligue quê venho te buscar. - A Alanis falou dando um cartão com seu número.
- Eu, é, quero te pedir uma coisa, mas se não quiser tudo bem! - Ayla falou um pouco nervosa quando a Alanis abriu a porta para sair.
- Peça! - A Alanis se voltou para ela.
- Eu, eu queria um abraço. - A Alanis sorriu intimamente, o seu coração disparou, caminhou até a garota.
-Vem cá então! - Abriu os braços a envolvendo pela cintura, ao mesmo tempo quê a Ayla enlaçava o seu pescoço com os braços, encostando a cabeça em seu ombro.
O encaixe foi perfeito, os corações batiam no mesmo ritmo acelerados. A Ayla sentiu-se protegida, segura, e em paz entre aqueles braços fortes quê a apertava de uma forma deliciosa; se pudesse não sairia mais dali. Já a Alanis sentia um avalanche de emoções conflitantes. Nunca tinha sentido tanta coisa num abraço; carinho, conforto, vontade de cuidar daquela menina, um calor excitante, satisfação, desejo, confusão, medo.
A respiração quente da Ayla em seu pescoço a fez lembrar do sonho, o coração da garota batia forte contra o seu peito, lembrou do beijo, aperto-a um pouco mais ao encontro de si colando seus corpos, ouviu a garota soltar um gemido abafado, sentiu a excitação escorrer na sua intimidade, estava desejando senti aquele beijo outra vez, mas não sabia como fazer isso, não tinha a mesma ousadia daquela menina nesse sentido. "E depois ela devia ter agido por impulso, e nem se quer lembrava mais. Eu estou ficando doida, a garota só queria um abraço, e eu aqui me aproveitando da situação!" A Alanis recriminava-se; mas o quê ela não imaginava era quê a Ayla do outro lado se controlava para não tomar aquela boca num beijo de tirar o fôlego. Limitou-se a apenas cheirar o pescoço da mulher, a deixando completamente arrepiada.
-Desculpe, a senhora é tão cheirosa, eu não resisti. - A Ayla disse sem graça, ao notar o quanto a Alanis ficara vermelha.
A Alanis iria responder para a Ayla quando ouviu um pigarrear. Virou-se e deu de cara com a Eva, e a Letícia olhando para si. - Bom dia! - A Eva falou abraçando a Alanis, e depois fez o mesmo com a amiga.
- Trouxe um café para você! - Letícia falou entregando o copo tampado para a amiga, quê notou a sua blusa suja.
- Desastrada como sempre derramou café na roupa! - A Eva sorriu ao ouvir o comentário.
- Não, dessa vez foi acidental. - Letícia olhou para a Eva.
- Bom, melhor eu ir para a delegacia, já demorei mais do quê devia por aqui. Senão daqui a pouco o Dr Mesquita nos expulsa do hospital. Ah! Ayla essa é a minha amiga e colega Letícia! - A Alanis apresentou.
- Menina como tu és linda! Finalmente lembraram quê eu existo para me apresentar a ti! - A Letícia sorriu dando uma piscada para a Alanis, e ousada como era deu dois beijos demorados na bochecha da Ayla, a deixando com o rosto queimando de vergonha.
A Alanis não se importou pois sabia quê a amiga era assim com qualquer mulher bonita. Já a Eva quase a alfinetou dizendo quê ela não podia ir beijando a amiga dela assim no hospital, resolveu não provocar a outra naquele momento, mas assim quê saíram do quarto ela falou.
- Dra, eu vou me atrasar um pouco, pois derramaram café na minha blusa, e vou em casa trocar. - A Alanis sorriu ao entender quê as duas tinham se esbarrado. - Se quiser vir comigo Letícia posso te emprestar uma das minhas blusas, acho quê servirá em ti. - A Letícia sempre andava com mudas de roupas no carro, pois na profissão delas as vezes acontecia de se sujarem numa ação, mas resolveu acompanhar a loira.
-Com todo o prazer loirinha! - Letícia piscou para a Alanis quê sorriu discretamente, e entrou em seu carro rumando para a delegacia.
No curto espaço em quê a Eva dirigiu até o seu prédio, se viu sendo observada pela mulher ao seu lado. As duas seguiram em silêncio até o apartamento. - Nossa, você mora quase na cobertura! Deve ser legal, menos barulho, e bem mais arejado. - A Letícia comentou.
Quando ela entrou finalmente no apartamento uma bolinha de pêlos cinzentos passou correndo entre as suas pernas, uma gata quê foi esfregar-se nas pernas da Eva. - Onde você estava sua fujona? Mamãe já estava preocupada! - A Letícia achou uma graça a interação da Eva com o seu bichinho de estimação.
- Fique a vontade quê eu vou pôr comida para esta fujona e já volto! - Letícia ficou olhando o apartamento, pois pelo tamanho da sala parecia ser amplo, e bem arejado. Havia uns quadros bem interessantes nas paredes, alguns eram grafites bem feitos, um porta retrato lhe chamou a atenção; nele estava um casal, e mais duas moças, quê a Letícia deduziu ser os pais da Eva, com ela e a irmã, pois apesar de serem bem jovens, os traços eram inconfundíveis.
- Aqui está a blusa, o banheiro é alí, se quiser se banhar pra tirar o cheiro do café, lá tem toalhas limpas. Depois me dê a blusa para eu pôr na máquina de lavar. - Sem nenhum constrangimento Letícia retirou a blusa alí mesmo na sala, e a Eva não pode deixar de reparar no abdômen sarado da morena a sua frente. Ela vestia um top branco que cobria os seus seios pequenos. A Letícia entregou a blusa suja, pegou a limpa, e se encaminhou para o banheiro.
A Eva ficou olhando as costas musculosas da morena enquanto ela caminhava, e o bumbum perfeito. Nunca tinha parado para reparar tanto numa mulher musculosa, mas definitivamente aquela era bonita sem perder o jeito feminino. A Eva também tomou um banho rápido em seu quarto quê era uma suíte. Ao saí se deparou com a Letícia praticamente deitada em seu sofá acariciando a sua gata quê estava deitada em seu colo.
- Ela gostou de ti, dificilmente ela deixa alguém lhe acariciar dessa forma. - A gatinha pulou no chão ao ouvi a voz da dona, e correu em direção a área de serviço onde ficava a ração e a água.
- Qual o nome dela? - A Letícia perguntou ficando de pé.
- Miuke. A Ayla a encontrou ainda bebê choramingando na rua, e a trouxe pra mim, pois tinha um mês quê o meu gato Pitty tinha morrido. Têm uns seis meses quê ela está comigo. - A Letícia ficou olhando encantada com o jeito simples daquela mulher.- O quê foi? - A Letícia sorriu, e resolveu ser sincera de modo provocativo.
- Interessante, gostei do nome da gatinha, quê é tão linda quanto a dona. Vamos! - Tocou no ombro da Eva levemente.
A Eva já estava acostumada a receber elogios diversos, pois era uma mulher bonita, apesar de está com uns quilinhos a mais ultrapassando os padrões da medicina, como diria a sua irmã Elza quê era uma nutricionista exigente com questões de saúde. "O problema não é o fato de você ser gordo ou magro, mas se tem saúde!" Era o quê a Elza sempre ditava para todos. Agora ouvi através daquela voz rouca lhe soou um tanto sedutor, o quê fez com quê o seu corpo arrepiasse, e isso não passou despercebido pela Letícia.
As duas caminharam para o elevador, desceram em silêncio, se olhando disfarçadamente. A Letícia pensava o por quê da Eva não responder nada diante da sua fala; enquanto a Eva analisava se aquilo tinha sido uma cantada. "Será quê ela gosta de mulheres?" Pensou consigo, olhou para as mãos dela,grandes, bonitas, dedos longos, e unhas bem curtas. Lembrou quê uma amiga lhe dissera quê uma das características das lésbicas era ter as unhas bem curtas para não machucar as parceiras. A Eva ficou tão distraída nos pensamentos quê nem viu o elevador chegar no térreo, só quando a porta se abriu quê ela se assustou.
- Ai, acho quê cochilei! - Falou sem graça.
- Eu percebi quê estava viajando. Pensando no amor? - Eva entrou no carro com aquela pergunta martelando em sua cabeça.
- Não! - Disse simplesmente colocando o carro em movimento.
- Ah, imaginei quê pensava no esposo, ou no namorado. - A Letícia insistiu, queria saber se a mulher era solteira, pois sentira uma forte atração por ela.
- Por que não pergunta logo o quê quer saber? - A Eva resolveu provocar a mulher, não estava gostando do rumo daquela conversa, mas queria vê até onde a Letícia era ousada.
- Ei, não precisa se chatear com o meu comentário. - A Letícia falou depois de engolir em seco, entendendo quê não existia ninguém ao lado da Eva, e quê provavelmente ela sofrera uma decepção amorosa.
- Desculpe, é quê eu não gosto de falar sobre esse assunto. - A Eva tentou consertar ao perceber quê a sua pergunta soou mais agressiva do quê gostaria.
- Tudo bem minha flor, eu compreendo! - Como o carro já estava parado no estacionamento da delegacia, a Letícia beijou levemente o rosto da Eva, e desceu do carro. - Obrigada pela carona, e pela blusa! - A Eva ficou surpresa com aquele carinho inesperado, mas naquele momento não teve tempo de pensar no quê sentiu, pois logo uma colega quê voltara das férias lhe chamara.
- Evinha meu amor, voltei! Menina quê pedaço de mau caminho é aquele! - A colega cochichou a última frase no ouvido da Eva, se referindo a Letícia quê falava com alguém no celular sem nem prestar atenção nas duas.
- É a investigadora quê veio transferida junto com a nova delegada. - As duas pararam perto de Letícia quê não deixou de observar a morena bonita ao lado da Eva. - Letícia, esta é a agente Quézia! - Eva a apresentou.
- Prazer! Pelo jeito nessa delegacia só tem mulher bonita! - A Letícia falou dando um sorriso, quê Eva achou safado.
- E chegando mais, o prazer é todo meu. Seja bem-vinda! - A Quézia falou dando um beijo demorado no rosto de Letícia quê retribuiu; rapidamente as três se encaminharam para dentro da delegacia.
- Ainda bem quê vocês chegaram, vamos logo para a sala de reuniões quê a chefe está soltando fogo pelas ventas. - Letícia quê já conhecia a Alanis não se preocupou com a fala da Milena. Quando as quatro entraram na sala os demais já estavam sentados.
- Com licença! Bom dia! - As três disseram. Alanis analisou a morena, sabia quê ela estava de férias, assim como o outro agente quê já tinha se apresentado, e estava sentado próximo de si, o Ângelo Corrêa.
- Dra, esta é a agente Quézia Dantas Freitas. - A Quézia olhava para a sua nova chefe com cara de boba, diante da apresentação da Eva.
- Prazer, Alanis Carreras! - A Alanis falou apertando a mão da moça com firmeza. - Bom, para quem ainda não conhece, esta é a investigadora Letícia Soares, quê vai integrar a nossa equipe a partir de hoje; ela é mestre em disfarces nas investigações, e temos uma parceria de quatro anos com muito êxito. Eu espero contar com a cooperação de todos vocês! - A Alanis falou e ficou aguardando os colegas a cumprimentarem, para só então prosseguir com a reunião. - A pauta principal é quê parte de um inquérito desapareceu da minha sala, alguém tem uma outra chave da minha gaveta, e eu quero saber quem? E por que fez isso? - Todos olharam um para o outro, com exceção de Letícia quê analisava os demais sem quê eles percebessem. - Nós vamos trabalhar em equipe, mas individualmente cada um fiscalizará o seu companheiro. Eu estou ciente quê tem policial corrupto aqui nesta delegacia, e podem ter certeza quê irei descobri quem de vocês, ou quais, são agentes duplos. Vocês não me conhecem, e nem eu conheço vocês, mas de onde eu venho aprendi a reconhecer os verdadeiros amigos. Aqui dentro e em ação eu sou a delegada Carreras, fora disso eu sou apenas a Alanis Carreras. Então por favor me ajudem a faser a coisa certa! - A Alanis observava a todos, e não deixou passar despercebido o sorriso cínico do agente Ângelo Corrêa.
A Azira pediu ajuda a um amigo para tentar encontrar a filha através das redes sociais, mas depois de três dias pesquisando não encontraram nada quê levasse até ela, parecia quê não existia. - Azira, pense comigo! A tua filha fugiu de casa, então se ela tiver uma conta será com um perfil falso para te seguir. Se ela tinha medo do Bruno pegá-la, jamais iria criar uma conta com seu nome verdadeiro, nem mesmo publicar fotos de si com domínio público. - A Azira ficou pensando na triste realidade quê seu amigo e colega Paulo lhe expunha.
- Então isso quer dizer quê eu nunca irei encontrá-la? - A Azira começou a chorar.
- Eu não disse isso, calma! Suponhamos quê ela te siga pelas redes sociais, através de um perfil falso ou pela conta de um amigo. Você deve criar uma mensagem subliminar quê a leve a entender quê você a ama, e precisa saber onde ela está. A essa altura as fotos do Bruno como fugitivo, procurado pela polícia deve está em tudo quanto é rede social, e nos sites da polícia, e se ela o segue deve está ciente de quê ele não está contigo. Descanse a cabeça, depois pense em algo quê chame a atenção dela, e publique no Facebook para o domínio público. Nós vamos encontrar a tua filha, tenha fé! - A Azira enxugou as lágrimas, e sorriu.Ela tinha fé quê sim.
Quando a Azira chegava em casa naquela tarde havia um carro preto parado na sua porta, e um homem saiu de dentro dele assim quê ela destrancava o portão. - Boa tarde, suponho quê a senhora seja a Azira Handara! - Ela olhou bem para o homem quê estava acompanhado de outro sujeito que ficara dentro do carro.
- Sim, e o senhor é quem? - O homem tirou um papel da pasta quê carregava, e entregou para ela.
- Quem eu sou não é importante, mas o quê eu vim dizer para a senhora sim. Essa é a cópia do documento quê comprova que o teu marido fez negócio nessa casa com o meu patrão, então a senhora tem quinze dias pra deixar o imóvel. - A Azira ficou olhando incrédula para aquele homem. - A senhora pode verificar no cartório quê o documento é a cópia de um legítimo. Já faz algum tempo quê ele a tinha vendido, mas como fazia alguns serviços para o meu patrão, ele os deixou morando aí. Quando a senhora saí, tranque a porta e jogue a chave por baixo. Passar bem. - O homem entrou no carro, deu a partida, e foi embora.
Azira entrou na casa, as crianças estavam assistindo desenho, e a dona Lucy, a senhora que ficava com eles na cozinha preparando algo para eles comerem. - Boa tarde meus amores! - Azira beijou cada um dos seus bens preciosos.
- Boa tarde mãe! Um homem esteve aqui perguntando da senhora. - O menino falou.
- Eu imagino quê foi um senhor moreno alto num carro preto, certo? - O menino balançou a cabeça em afirmativo.
- A dona Lucy ficou com medo dele, pois fez muitas perguntas. Perguntou mais sobre o papai; se ele vinha aqui, pra onde foi, se ligava prá gente. Eu disse a verdade, quê ele nunca ligou pra saber da gente. - Azira suspirou abraçando o filho.
Ela sentia dó das crianças, mas sabia quê era melhor para todos que ele não aparecesse por lá tão cedo. O homem era um bandido perigoso, e pensar quê ela passou dez anos dormindo com ele, sem saber quem era de verdade. Bruno era um assassino profissional; o seu trabalho na polícia era só fachada para facilitar as ações criminosas, ele era na verdade um dos principais seguranças de um traficante de armas, e drogas. Era aquele quê fazia todo o serviço sujo. Agora Azira entendia o por quê dele viajar tanto, e ter sempre tanto dinheiro em espécie, quê ele dizia ser do dono do mercadão, para quem as vezes ele fazia a segurança.
A Azira foi até a cozinha, precisava falar com a dona Lucy sem quê os meninos ouvissem. - Boa tarde dona Lucy, preciso falar com a senhora. Vamos até o meu quarto para quê os meus filhos não ouçam. - A Azira foi rapidamente para o seu quarto.
- O quê foi minha filha, parece aflita! - A Azira mostrou o documento.
- Aquele homem quê esteve aqui, me deu quinze dias para desocupar essa casa. Acredita que o Bruno já a tinha vendido a mais de um ano? A minha casa está alugada, e ainda faltam três meses para terminar o contrato. Eu preciso encontrar uma casa para alugar urgente! Tem a casinha que foi dos meus pais na chácara, mas fica muito longe para eu ir e vim todos os dias para trabalhar, e levar as crianças na escola. - A Lucy ficou pensativa.
- Eu sei onde tem uma casa para alugar, fica lá perto de onde armavam o circo; só é um pouco menor que essa, mas com calma a gente ajeita. Amanhã depois quê a senhora deixar as crianças na escola, passe lá em casa, e nós vamos juntas falar com o dono! - A Azira ficou confiante quê tudo daria certo, não se sentia mais segura morando naquela casa.
Quatro dias depois com a ajuda dos vizinhos e amigos, a Azira se mudou para a nova casa. Depois de tudo arrumado deitou-se cansada, mas cheia de esperança. Na manhã seguinte, assim quê a Azira abriu o portão, se encaminhando para retirar o seu velho carro da garagem, viu um desenho no muro de uma casa que lhe chamou a atenção; aproximou-se e notou que parecia com os desenhos quê a filha gostava de fazer nas telhas, ou no muro de casa. Atentando bem para os rabiscos conseguiu enxergar duas letras; AH, elas estavam juntas, o desenho estava gasto pelo tempo, mas a Azira pegou o celular e o fotografou. Ela tinha uma ideia na cabeça, e iria conversar com o amigo Paulo a respeito.
A Ayla passou o restante da manhã agoniada após perceber quê estava no hospital particular Jayme da Fonte, pois o nome estava gravado nos lençóis, coisa quê antes ela não notara. "E agora lá se foram as minhas economias, e isso se der para pagar!" A Ayla pensava preocupada, enquanto calçava umas sandálias quê a Kika levara pra ela, e se preparava para deixar o quarto.
A Alanis pedira quê ela ligasse quando recebesse alta, mas chegou a pensar em não fazê-lo para não incomodar a mulher em seu trabalho, afinal não estava tão longe do prédio onde morava, em outra situação daria para ir andando, no entanto devido as circunstâncias poderia pegar um ônibus.
- Boa tarde! Eu gostaria de saber sobre os valores quê terei de pagar pelo meu atendimento aqui? - A recepcionista olhou para a morena que dera entrada alí na tarde anterior deitada numa maca, e desacordada. Por certo ela não sabia quê a Dra Alanis arcara com toda a despesa, mas preferiu ocultar essa parte.
- Boa tarde! A senhorita não tem quê pagar nada, pode ir para casa tranquila! - A Ayla não questionou.
- Tudo bem, então muito obrigada, e ótima tarde! - A mulher sorriu simpática.
- Boa tarde senhorita, se cuide! - A Ayla acenou com a cabeça e se foi caminhando para a saída.
- Boa tarde Dra, a senhora pediu pra avisar caso eu recebesse alta, mas não precisa se incomodar, eu posso pegar um ônibus tranquilamente. - A Ayla resolveu dá satisfação para a mulher, afinal tinha uma dívida com ela bem maior do quê imaginara.
- E quem disse quê eu me incomodo em vir buscá-la? - A Alanis quê estava parada atrás da Ayla a surpreendeu.
- Ah! Então a senhora já estava aqui! - A Ayla falou sem encará-la, pois ficara desconfortável por tentar dispensar a carona.
- Sim, pois imaginando quê a senhorita iria me dispensar liguei para cá, e fui informada de quê receberia alta nesta tarde. Eu estava na sala do meu irmão quê é o chefe da ala pediátrica, quando a Edna recepcionista me avisou quê estavas saindo. - A Ayla ficou completamente envergonhada, seu rosto queimava. Ainda bem que ligou para a mulher.
- Me desculpe! - A Alanis segurou num dos braços dela.
-Vamos menina! - Entraram no carro, mas a Alanis pegou um caminho contrário. - Eu vou pegar o meu filho na escola, pois já está quase na hora dele sair. - A Ayla deu um sorriso tímido.
Quando o carro parou em frente a escola o menino já a aguardava no pátio. Assim quê viu a mãe o menino gritou eufórico. - Mamãe! Cadê a tia Naty? - Ele perguntou pois quase sempre era ela quê o levava, e o buscava na escola.
- A Naty foi fazer umas compras. - Assim quê a Alanis prendeu o garoto no assento do banco detrás, ele notou quê tinha uma desconhecida no banco da frente. A Ayla olhava para o garoto com um sorriso nos lábios. O achando lindo, uma versão masculina da mais velha quê sentou ao seu lado. - Alan, esta é a Ayla amiga da mamãe. - Ao ouvir a mãe o menino retribuiu o sorriso.
-Boa tarde Alan, prazer te conhecer! - A Ayla falou estendendo a mão quê o garoto aceitou apertando com força.
- Boa tarde! A senhorita é muito bonita! - O menino falou depois de apertar a mão dela.
- Obrigada!Você também é um rapazinho muito lindo! - A Alanis sorriu ao vê a interação dos dois.
- Mãe, quero tomar uma água de côco! -
Fim do capítulo
Olá, tudo bem meninas?
Espero quê sim.
Muito obrigada pelos comentários!
Aí está o novo capítulo espero quê tenham gostado.
Ei moças, por favor saiam da moita um pouquinho, e me digam o quê estão achando da história, do capítulo!
A autora aqui ama receber comentários também! Mesmo quê seja umas críticas, ou mesmo prá dizer quê está muito ruim.
Beijos e até breve â¤ï¸!
Com amor,
Vanderly
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Lea
Em: 01/01/2022
O bandido Bruno tem que ser preso,e tomara que não cruze o caminho da Ayla.
Dona Alzira desperdiçou parte da sua vida por não acreditar na filha mais velha, literalmente estava dormindo com o inimigo!!
Já estou amando essa futura família,e os casais que poderam a vir se formarem!
Quem será o corrupto na delegacia??? Será o Ângelo???
Resposta do autor:
Olá Lea!
Obrigada por comentar!
Menina você é fera na leitura hein!
O Bruno foi muito mais que preso. Aqui se faz, aqui se paga.
A Azira vacilou feio por achar quê era implicância da filha com o marido. Existem muitos casos de abusos por conta da negligência das mães em relação as reclamações das crianças. Todo o cuidado é pouco. As vezes o pai, avô, o tio, um irmão mais velho, o professor, um amigo ou vizinho; tem que se prestar atenção.
Aqui onde moro um professor quê era amigo da mãe da criança passou a mão nas partes íntimas de uma adolescente, a garota contou logo para a mãe. Ele negou, mas a mãe prestou queixa e o cidadão se escondeu pra não ser preso, depois se apresentou acompanhado de um advogado.
Eu fico feliz em vê quê estás gostando.
Têm muitos corruptos e o Ângelo quase meteu o pé na lama, mas resolveu mudar pra melhor.
Abraços!
Vanderly
Anny Grazielly
Em: 07/09/2020
Aiaiaiaiaia... cada vez mais apaixonante essa história!!!! E, ja vejo a familia AAA se formando ... rsrdrsrd
Gostando tb de Le e Eva....
Resposta do autor:
Olá Anny!
Eu fico muito feliz em saber quê estás gostando da história.
Muito obrigada pelos comentários!
Ahh! Essa família das As vai dá muito o quê falar. Kkkkk
Lê e Eva é amor e paixão, fogo e tempestade. Risos.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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SPINDOLA
Em: 17/08/2020
Bom dia, Van.
O capítulo começa com " Do jeito que você me olha vai dar namoro", kkk, e depois rola uma cafungada deliciosa da Ayla na delegata, eita que o treim tá ficando bom demais.
E dona Eva irá resistir ao charme galanteador safado de Letícia, kkk, acho que este possível casal promete fortes emoções.
Adorooooooo de montão está história.
Bjs e ótima semana pra ti
Resposta do autor:
Boa noite SPINDOLA!
Eu fico feliz em saber quê gostaste!
Muito obrigada pelos comentários!
Eu também acho quê vai dá namoro!
Esse trem bão me fez lembrar de um amigo lá das Minas Gerais!
Sei não se a Eva vai resisti as cantadas da Letícia. Kkkkk
O novo capítulo está aí, espero quê gostes, e me conte o quê achou!
Uma ótima semana para ti também, e até breve!
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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Ana Ceatare
Em: 16/08/2020
Olá, estou encantada com a estória, o jeito que você descreve o amor que está nascendo entre Alanis&Ayla me envolve, é meigo, protetor, vai além de só desejo.
Os personagens secundários também são bem trabalhados, enfim a estória como um todo é muito bem elaborada.
Alegre meu domingo e libere mais um capítulo.
Resposta do autor:
Olá, Ana!
Boa noite!
Eu fiquei muito feliz em saber quê gostaste do capítulo!
Muito obrigada pelos comentários!
O meu coração até errou a batida quando li este comentário teu, mas infelizmente não pude atender ao teu pedido como querias. Pois no momento eu estava resolvendo umas pendências. No entanto espero está me redimindo agora.
Muito obrigada pelos elogios, eles me alegram, e me inspiram a escrever mais.
O novo capítulo está aí, espero quê goste, e me conte o quê achou!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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Socorro
Em: 14/08/2020
Amando cada capítulo..
a interação dessas duas tá lindo de ver..
Acho que logo logo a mãe vai ter uma notícia da filha ..
Leticia, Eva e Quézia esse trio promete kkk
Alan é lindo e esperto
Resposta do autor:
Olá Socorro de Souza, tudo bem?
Eu fico feliz em saber quê gostaste do capítulo!
Muito obrigada pelos comentários!.
Essas duas são lindas juntas!
Ah, eu também acredito quê logo mãe e filha terão um contato.
A Quézia é uma grande amiga da Eva, e muito doidinha. Risos.
Alan é um garoto muito amoroso.
Espero quê gostes do novo capítulo, e não esqueça de me contar o quê achou!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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Naty24
Em: 14/08/2020
As coisas estão esquentando ein!!! Háhaha... Estou aqui já vidrada nessa história bafoooo..... as vzs um abraço significa apenas carinho,proteção e cuidado suponho eu. Mas esse entre ambas hummmmm vai além da compreensão das duas kkkk
Continue a nos surpreender sempre com mais e mais
Resposta do autor:
Olá Naty24, tudo bem?
Eu fico feliz quê esteja gostando da história.
Muito obrigada pelos comentários!
Ah! Uma vez me deram um abraço tão apertado quê senti falta de ar. Depois a pessoa me disse: "Um abraço diz mais do quê palavras!" Confesso quê até hoje eu não entendi o significado.
Mas sei quê um abraço pode ter muitos significados.
O da Alanis com a Ayla então, dispensa mais comentários!
O novo capítulo foi postado. Eu espero quê goste, e não esqueça, me conte o quê achou!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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Rosa Maria
Em: 14/08/2020
Olá Vanderley...
Nessa delegacia as profissionais são todas lindas assim? E ainda são "entendidas" de assuntos femininos também? kkkkkk
A Ayla já está conquistando o Allan assim a mãe se derrete..
Ansiosa pelas aventuras que virão... adorando
Beijos
Rosa🌹
Aproveitando me aventurei em um novo conto se puder, da uma olhada.
Resposta do autor:
Boa noite Rosa!
Demorei um pouco para responder mas estou aqui.
Eu fico feliz em saber quê gostaste!
Muito obrigada pelos comentários.
Só são duas apreciadoras das curvas femininas, mas querendo conquistar outras! Risos.
Acho quê foi amor a primeira vista! A Ayla também vai se apaixonar pelo garoto.
O novo capítulo já foi postado espero quê gostes, e não esqueça de me contar o quê achou!
Beijos e até breve â¤ï¸!
Vanderly
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patty-321
Em: 14/08/2020
Uma observação pois fiquei confusa. Na cena da troca de blusa da LetÃcia, ela saiu do hospital com a delegada ou com a Eva?
Resposta do autor:
Boa tarde!
Querida, diante da tua observação fui dá uma relida no capítulo.
As três saíram juntas do quarto, mas a Eva convidou a Letícia para acompanhá-la até o seu apartamento, e lhe emprestou uma blusa. A delegada seguiu rumo a delegacia. Leia o capítulo novamente, bem devagar, e note quê a Letícia é morena, e a Eva é loira; por isso a Letícia afirmou:"Com todo o prazer loirinha.
Obrigada pelo comentário!
Espero ter ajudado.
Beijos â¤ï¸!
Vanderly
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