• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Por Dentro Da Lei
  • Capitulo 4 Perdidas nos olhares

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Até Você Chegar
    Até Você Chegar
    Por AlphaCancri
  • LUZ
    LUZ
    Por Marcya Peres

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Por Dentro Da Lei por Vanderly

Ver comentários: 8

Ver lista de capítulos

Palavras: 3759
Acessos: 6047   |  Postado em: 09/08/2020

Capitulo 4 Perdidas nos olhares

Quando a Alanis parou a caminhonete ao lado da entrada da garagem do seu novo lar sorriu satisfeita, pois a Eva conseguira um milagre na pintura exterior da parte da frente, tanto no térreo quanto no andar de cima.

- Bom dia! - Alanis falou ao se deparar com um verdadeiro batalhão de pessoas em sua casa; pois além da Eva, o Patrício, e a Milena, os amigos da Ayla estavam todos lá ajudando a fazer a limpeza da casa. - Meu Deus quê maravilha! Gente, não imaginava quê vocês iriam consegui um pintor tão rápido para restaurar a parte da frente, e eis quê encontro a pintura toda pronta até aqui nesta parte! Ai gente obrigada! - A Eva abraçou a Alanis como se fossem velhas amigas.

- Eu chamei os meus amigos lá do prédio para ajudar, espero quê não se importe. - A Eva falou após afastar, e só então notou uma morena um pouco mais alta quê a delegada, uma outra morena baixinha, e um menino quê ela deduziu ser o filho quê a Alanis falara, lhes olhando.

- O quê é isso Eva? Eu tive a oportunidade de passar alguns minutos na companhia desses jovens quando fui levar a Ayla, e os achei muito simpáticos. Depois você me passa todos os custos com a pintura. Ah, deixa eu te apresentar. Esse aqui é o meu pequeno príncipe Alan, essa moreninha é a minha secretária e amiga, Natália, e esse mulherão aqui é a Letícia, minha amiga, colega, e investigadora quê será integrada na nossa equipe a partir de amanhã. - A Eva fitou aqueles olhos cor de âmbar que lhe mirava de uma forma provocante, mas desviou rapidamente para abraçar o menino quê retribuiu o carinho beijando a sua bochecha.

Após as devidas apresentações, cada um foi cuidando de arrumar os móveis na casa de acordo as orientações da Alanis, a Natália, e a Letícia, quê sabiam onde ficaria cada móvel.

- Mãe,eu estou com fome, eu quero pizza! - O menino falou um pouco alto fazendo a Alanis sorrir.

- Boa Alan! A tua mãe quer nos matar de fome hoje! Eu também quero, e de camarão! - A Eva olhou para a mais nova colega e alfinetou.

- Por que será quer os quê menos trabalham são os primeiros a pensar em comida? - Letícia jogou-se no sofá quê a Eva terminara de passar álcool.

- Meu amor, desde as quatro da manhã quê eu estou acordada, e só tomei uma vitamina antes de sairmos para cá, então estou faminta! - A Eva achou graça da resposta,mas não riu.

- Que seja! Porém eu não sou o teu amor! - A Alanis quê ouvia a conversa gargalhou.

- Loirinha minha flor, é modo de dizer, mas quem sabe amanhã tu não queiras ser o meu amor! - A Alanis sabia que a Letícia adorava uma provocação, e a Eva estava entrando na dela.A Eva estava prestes a responder a outra quê jamais isso iria acontecer, mas a Alanis resolveu interferir.

- Gente,onde podemos encomendar pizza para a hora do almoço,sem ser congelada? - A Kika entrou na sala apressada.

- Eu conheço um restaurante lá perto de casa, quê se o cliente pedir eles servem. E outra coisa, já tem um tempo quê estou ligando para a Ayla, ela não atende, e eu estou ficando preocupada. Porque quando saí ela ficou deitada com dor de cabeça! - A Alanis passara todo aquele tempo com vontade de perguntar pela garota, mas não o fez.

- Vamos comigo neste restaurante de quê falaste, e enquanto eu encomendo a comida, você vai vê como ela está. Natalia,improvisa um lanche pra vocês enquanto a comida não chega, por favor! - A Alanis saiu apressada, no caminho a Kika ligou para o restaurante, fez as encomendas, em poucos minutos chegaram ao prédio. - Façamos assim, eu vou logo lá no restaurante pagar, e pegar a comida, enquanto você sobe pra vê como ela está. - Assim quê a Alanis terminou de sentar numa das cadeiras para aguardar as pizzas quê sairiam em meia hora, a Kika entrou correndo no restaurante.

- Dona Alanis, eu acho quê a Ayla não está legal! A encontrei deitada no sofá, parece quê está delirando, pois chama pela mãe, e está com o corpo muito quente! - Após dá o endereço para as pizzas serem entregues caso elas demorassem, correram até o apartamento.

Quando Alanis tocou na garota percebeu quê ela estava em febre, tremia, e realmente estava delirando, chamando pela mãe. - Pega os documentos dela rápido, temos quê levá-la ao hospital! A febre está muito alta, ela pode entrar em convulsão! - Enquanto a Kika corria para pegar a bolsa da amiga, a Alanis pegou a Ayla nos braços com alguma dificuldade, a levando até o elevador. - Você é magra mais pesa em menina! - A Alanis falou quando conseguiu colocá-la dentro do elevador.

- Nossa! Como a senhora é forte! - A Kika observou quando viu quê a Alanis estava já no elevador amparando a Ayla, enquanto a esperava. O seu Juvenal correu para ajudar a levá-la até o carro, e a Alanis disparou até o hospital mais próximo dali.

- Dona Alanis este hospital é particular! - A Alanis sabia, pois tinha convênio com ele.

- Não se preocupe. É uma emergência! - Assim quê a Alanis se identificou prontamente a garota foi socorrida.

- Eu vou ligar para avisar aos outros! - A Kika falou pegando o telefone.

- Não! Deixe eles almoçarem primeiro, e assim quê alguém nos informar o estado real dela, nós ligamos. - A Alanis falou tocando no ombro da Kika.

- Coitada da minha amiga, já passou por tantas coisas ruins na vida, e agora isso! - A Kika falou com lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Ela vai ficar bem! Vamos alí na lanchonete comer alguma coisa, afinal você deve está com fome também! - A Kika tinha perdido a fome, mas acompanhou a mulher.

- Alanis, é você! Mulher a quanto tempo quê não te vejo querida! - A Alanis ficou surpresa ao encontrar a sua ex-colega de faculdade.

- Flávia, quê bom te vê por aqui! - Após se abraçarem a Alanis apresentou. - Esta é a minha amiga Adriana. Nós vamos fazer um lanche, nos acompanha? - A Flávia olhou para a garota de olhos puxados a sua frente, e sorriu a cumprimentando com dois beijinhos.

- Eu adoraria, mas não posso. Tenho um paciente para ser atendido com urgência. - Disse e saiu quase correndo.

Elas fizeram um lanche rápido, retornaram a sala de espera, e logo um médico apareceu. - Quem são os familiares da Ayla Handara? - As duas levantaram.

- Nós somos as amigas quê a trouxemos para cá Dr! - A Kika falou rápido.

- Eu sou o Dr Carlos Mesquita quê a atendeu. Venham comigo até o quarto da paciente! - O médico saiu apressado, enquanto elas o seguiam.

A Ayla estava deitada com um soro no braço, e ligada a um monitor cardíaco. - Então Dr, o quê a minha amiga tem? - A Kika perguntou assustada por vê a amiga ainda desacordada.

- A princípio suspeito de desidratação, ou uma infecção moderada. Foi muito importante vocês a terem trazido rápido. Nós coletamos amostras de sangue, aplicamos um antitérmico, e a colocamos no soro. Acredito que daqui a mais uns trinta a quarenta minutos ela deverá acordar, pois a febre deve diminuí, amanhã pedirei mais alguns exames, para poder concluir o diagnóstico. Bom, vocês podem permanecer aqui até o término do horário de visitas. Com licença. - O médico saiu, e a Kika aproximou mais da cama da amiga.

- Ela vai ficar desesperada quando souber quê terá de passar a noite aqui sozinha. Ela tem pesadelos horríveis as vezes! - A Alanis ficou olhando de uma para a outra pensando no quê fazer.

- Olha,fique aqui quê eu vou em casa avisar aos demais, e volto! - A Alanis tocou levemente no rosto da Ayla, depositou um beijo em sua cabeça, enquanto murmurava baixinho. - Eu volto já menina. - Em seguida beijou o topo da cabeça da Kika, e se foi.

Assim quê a Alanis parou o carro, todos saíram apressados de dentro da casa. - Você ficou maluca criatura? Onde se meteu até a essa hora? E cadê a outra japa? - Alanis levantou a mão para a Letícia parar de fazer perguntas, foi até a cozinha bebeu um copo d'água, sentou a mesa, e só então começou a falar calmamente.

- A Adriana está bem, mas teve quê ficar com a Ayla no hospital, pois quando chegamos no apartamento a Ayla estava queimando em febre, quase em convulsão, já foi medicada, e logo ficará boa. E eu não fiquei maluca! -  Se a situação não exigisse seriedade a Alanis teria rido as gargalhadas das caras e bocas engraçadas quê a Letícia fez quando viu a Eva colocar suco e pizza diante dela e falar. - Come, quê eu imagino que não deu tempo comer nada por lá! - A Alanis sorriu agradecida, e se pôs a comer.

A Kika estava pensando como a vida era cheia de acontecimentos surpreendentes; a Ayla detestava policiais por conta do seu padrasto cretino, mas por ironia do destino uma policial apareceu em seu caminho, e salvara a sua vida praticamente por duas vezes. Perdida com seus pensamentos a Kika não viu quando a Ayla abriu os olhos,meia sonolenta ainda pelo efeito do medicamento.

- Kika, por quê estou aqui nesse lugar? - Ela perguntou baixinho sentindo a garganta seca.

- Você não lembra de nada amiga? - A Kika disse toda atrapalhada.

- Não,o quê houve? Eu estou num hospital é isso? - A Kika foi para perto dela.

- Quando cheguei no apartamento vi você jogada no sofá chamando pela sua mãe, ao tentar te acordar achando quê estava tendo um pesadelo, vi quê estava ardendo em febre. Então falei com a dona Alanis, e ela te trouxe para cá. - Enquanto a Kika contava todos os detalhes, a Ayla passou a entender porque teve a impressão de ter sentido o cheiro, o corpo da Alanis colado no seu, a respiração quente junto a sua orelha, e a voz calma dela lhe dizendo algo quê não conseguiu entender.

- E onde ela está agora? - A Ayla falou tentando sentar na cama.

- Calma, fique deitada por enquanto, quê eu vou vê se encontro o médico que te atendeu. A Dra foi em casa avisar ao pessoal, mas já deve estar chegando. - A Kika saiu a procura do médico, como não sabia onde o encontrar foi até a recepção, e lá esbarrou com a Alanis, e os demais amigos. - Ela acordou! E eu estou procurando o médico, ai esqueci o nome do bendito homem! - A recepcionista achou graça da Kika e riu. 

- É o Dr Mesquita! Eu vou avisá-lo imediatamente! - Depois quê o médico examinou a Ayla, liberou a visita dos amigos de dois em dois. A Alanis ficou por último pois os meninos estavam ansiosos.

- Obrigada Dra! Eu não sei o quê seria da minha amiga,se a senhora não a tivesse socorrido rápido. - A Eva falou abraçando a Alanis após visitar a Ayla.

- O quê é isso Eva, não precisa agradecer. Eu apenas fiz o quê é certo, e isso não precisa de méritos! - A Eva gostara de cara daquela mulher, desde o primeiro dia quê ela entrou na delegacia procurando informações; não se enganara, a Alanis era de boa índole, e a apoiaria em tudo naquela delegacia, e no mais quê ela precisasse de si.

A Alanis entrou no quarto depois de ouvir a autorização da Ayla, quê tomava uma sopa rala sob a inspeção de uma enfermeira. Ela ficou alí em silêncio observando a garota se alimentar. - E então como você está se sentindo agora? - A Alanis perguntou depois quê a enfermeira se retirou.

- Grata! - A Alanis a olhou sem entender. - Eu sempre detestei policiais, nunca tinha parado para conversar com nenhum, pois achava quê eram bandidos legalmente preparados, mais especificamente os PMs; mas por ironia do destino fui salva por uma policial duas vezes, e isso me faz rever os meus conceitos de quê nem todos os policiais são corruptos como o padastro quê tive o desprazer de conhecer. A senhora levou um tiro de raspão porque se colocou na minha frente, arriscou a sua vida sem nem me conhecer, e hoje largou a sua casa para vim me socorrer, isso não tem preço a ser pago. Eu serei eternamente grata a ti. - A Alanis sentiu-se mexida com as palavras da menina.

- Ei, não precisa agradecer a mim, agradeça ao grande Pai, pois é sempre Ele quê coloca anjos para nos defender. - A Ayla segurou uma das mãos da Alanis entre as suas, e sentiu um calor gostoso espalhar-se por todo o seu corpo.

A Alanis estendeu a outra mão e afagou os cabelos da menina, sentindo uma sensação nova. Ela sabia quê precisava ir para casa, mas sentia vontade de ficar alí pra sempre. O seu telefone tocou, tirando as duas daquele momento mágico. - Oi meu pequeno príncipe! Sim meu amor, eu já estou indo! - A Ayla olhava curiosa para a mulher a sua frente.

- Eu vou para casa, pois o Alan está muito ansioso com essa primeira noite na casa nova, mas amanhã antes de ir para a delegacia eu passo para te ver. - A Alanis aproximou depositando um beijo na cabeça da Ayla.

- Quem é Alan? - A Alanis fez um carinho leve no rosto da Ayla e respondeu. - É o meu filho. Durma bem princesa Ayla! - Ela tocou na ponta do nariz da garota com um dedo, e saiu.

A Ayla ficou com o coração batendo forte. "Então ela deve ser casada, mas também uma mulher linda daquela não iria está disponível." Pensava Ayla.

Existem pessoas que não nasceram para serem felizes no amor. E a Ayla acreditava quê ela era uma dessas pessoas. Se relacionara com algumas garotas da sua idade, ou um pouco mais novas, mas jamais desejou manter um namoro sério, nunca se sentiu tão ligada a alguém para querer mais quê alguns momentos prazerosos, e depois cada uma seguia com a sua vida.

Alanis entrou na casa, ouviu vozes vindo da cozinha, mas decidiu ir direto para o seu quarto, precisava de um banho relaxante, estava cansada. Depois do banho vestiu uma roupa de dormi, e desceu para a cozinha onde a Natália, a Letícia, e o Alan estavam sentados.

- Mamãe, eu ajudei a tia Naty preparar o nosso jantar! - Alanis beijou a cabeça do filho, e sentou ao seu lado na mesa.

- Obá! E o quê temos para o jantar? - O menino levantou indo até uma bancada onde havia alguns pratos cobertos.

- Salada de alface,tomates, pepinos,cebolas, e atum ralado em conserva, temperada com azeite de oliva e salsa; batatas ao molho de vinagrete, arroz, escondidinho de carne seca, gelatina de maracujá,e suco de jenipapo. Eu quê montei a salada. - O garoto pois a travessa sobre a mesa todo feliz.

- Quê linda! Parabéns filho! - Após o jantar as três amigas ficaram arrumando a cozinha, enquanto o menino foi assistir um desenho na televisão.

- Então Alanis me conta, quem é essa Ayla afinal, pois eu fiquei curiosa? - A Letícia perguntou assim quê a Natália chamou o Alan para escovar os dentes, e avisou quê iriam se recolher.

- É a amiga da Eva, mais daqueles jovens quê estavam aqui com ela. - Letícia ficou olhando para a Alanis, a amiga parecia mais alegre, mais solta, porém misteriosa, e isso mexeu com a sua curiosidade.

- Amiga, você está diferente, aconteceu alguma coisa? É quê eu nunca vi você assim tão leve. Eu não sei explicar, mas acho quê essa Ayla tem alguma coisa a vê com isso, estou certa? - Alanis ficou processando aquela fala da Letícia, nem ela mesma saberia dizer com precisão o quê se passava consigo.

- Letícia, eu não estou conseguindo entender, o quê você quer saber? - Letícia sorriu.

- Amiga, você saiu praticamente correndo daqui quando a japa maior falou quê a amiga não atendia ao telefone, e que estava preocupada porque tinha deixado a amiga com dor de cabeça; encontraram a garota mal, levaram para o hospital, até aí tudo bem; mas depois você chegou aqui, comeu correndo, e voltou para lá novamente. Quem é essa mulher Alanis? - Alanis sorriu.

- Letícia, você ficou com ciúmes? Eu a conheci no primeiro dia de trabalho aqui, ela é uma garota de vinte e cinco anos quê trabalha na rua vendendo lembrancinhas, água, doces; enfim, nos encontramos naquele dia quê ouve o ataque. Ela estava na hora quê levei aquele tiro de raspão. - Alanis não queria falar sobre o beijo, muito menos sobre o sonho quê teve com a garota, ainda não era a hora; nem ela mesma sabia o quê estava acontecendo consigo. Só tinha uma certeza, gostava de está perto da Ayla, se sentia bem na presença dela, a garota possuía uma energia boa.

- Você é muito convencida! Eu com ciúmes de uma menina? Me poupe Alanis, a nossa amizade é de longa data! Eu lá vou ter ciúmes de alguém quê você conheceu ontem! - Alanis soltou uma gargalhada.

- Eu vou dormir, pois amanhã quero passar no hospital para vê como a Ayla passou a noite, antes de irmos para a delegacia. - Alanis viu a amiga arquear as sobrancelhas. - Boa noite querida. - Deixou um beijo em seu rosto, e foi até o quarto do filho lhe dá um beijo antes de ir para o seu. O menino dormia serenamente, e isso era um bom sinal diante do dia agitado que tiveram; acariciou os cabelos, cheirou,ajeitou os lençóis, depositou um beijo na cabeça dele, e saiu fechando a porta devagar.

Sob o efeito dos medicamentos a Ayla dormiu a noite inteira tranquilamente. Acordou com os primeiros raios do sol quê penetrou pela janela de vidro; olhou tudo em sua volta, quê hospital seria aquele, o quarto estava impecável, tudo imaculadamente branco, exceto o lençol azul claro quê cobria o seu corpo. Ela fazia essas considerações quando uma enfermeira entrou.

- Então a princesa está acordada! Eu trouxe a tua roupa, se precisar de ajuda no banho estou aqui para auxiliar. - Ayla sentiu muita vergonha ao perceber quê estava vestida apenas com a camisola do hospital, e sem nada por baixo.

- Nós trocamos a tua roupa ontem por essa camisola, pois estava molhada de suor, e levamos para a desinfecção na lavanderia. - A enfermeira falou ao notar o jeito envergonhado dela.

- Tudo bem, obrigada! Eu acho quê consigo tomar banho só. - Ela levantou devagar sob os olhos da enfermeira, quê ao perceber que ela estava bem lhe entregou a sacola com a roupa, e indicou o banheiro.

- Enquanto a senhorita se banha, eu vou trocar os lençóis, e pedi o teu café,mas se senti tontura me chame. - Ayla tomou banho o mais rápido quê pode, enxugou-se, e enquanto se vestia ouviu quê mais alguém chegara no quarto.

Quando saiu do banheiro deu de cara com a Alanis, mas ela não estava sozinha, uma morena muito bonita a acompanhava. - Bem senhorita, o seu café está aqui, qualquer coisa é só me chamar, com licença! - A moça saiu apressada sem nem esperar resposta. - Obrigada! - Ayla falou um pouco alto.

- Bom dia Ayla, vejo quê está bem melhor! - Alanis falou segurando a bandeja do café para a garota se acomodar melhor.

- E então, como está nossa paciente mais gata desse hospital? - Um enfermeiro bem jovem falou ao entrar no quarto. - Já vai tomar café, não menina espera, deixa eu tirar uma amostra de sangue primeiro, senão o Dr Mesquita me mata! Oi gente, bom dia! Desculpem, pois cheguei atrasado e estou todo atrapalhado. - Alanis quase soltou uma gargalhada da fala toda afetada do rapaz, mas se controlou ao vê a expressão impaciente da Letícia. - Pronto! Agora pode comer! - Ayla sorriu para o rapaz quê era um velho conhecido da praia.

- Obrigada Júlio! - Ele sorriu. - Por nada deusa, a gente se vê por aí! Com licença! -

A Ayla ficou observando a morena de soslaio enquanto o rapaz retirava um pouco do seu sangue para fazer um novo exame, e percebeu quê ela não tirava os olhos de si, parecia analisá-la. Só quando o rapaz saiu foi quê pôde responder para a Alanis.

- Bom dia Dra, eu estou bem melhor sim. Não vejo a hora de saí daqui! E a senhora como passou a noite? - Alanis sentia-se um pouco incomodada com aquele tratamento formal daquela moça consigo, afinal a diferença era apenas uns oito anos de idade.

- Eu passei bem também, obrigada! - Alanis teve vontade de dizer que demorara um pouco para pegar no sono, pois ficara pensando nela, e naquele bendito beijo.

Olhou para a boca da garota quê mastigava devagar, os lábios estavam um pouco ressecados por conta da febre, e da desidratação. Quando encontrou aqueles olhos verdes percebeu quê ela também olhava para si com interesse, e ousaria em pensar quê havia ternura naquele olhar, gratidão talvez. As duas ficaram alguns segundos perdidas nos olhares quê esqueceram de tudo a sua volta; nem se quer notaram quando a Letícia saiu do quarto sorrateiramente com um sorriso nos lábios, e foi em busca de um café para si. Uma leve batida na porta, só então a Alanis percebeu quê a amiga não estava mais alí.

- E então moça, como se sente? - O médico perguntou ao entrar.

- Eu estou bem Dr, quero ir para casa! - O médico sorriu.

- Olha, a senhorita desenvolveu uma infecção urinária leve por conta da desidratação, por isso a febre alta. Eu irei mantê-la aqui em observação; a tarde dependendo do resultado do exame, decido se ficará mais um dia aqui ou não. Enquanto isso beba bastante água. - Ayla fez uma carinha triste, e Alanis teve vontade de pegá-la no colo.

- Não fique assim tristonha. Isso é necessário para quê você fique completamente sã! - A Alanis fez um carinho no rosto da Ayla quê fechou os olhos.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá, tudo bem meninas?

E então, gostaram do capítulo? Me contem moças!

Não me deixem aqui nessa ansiedade!

Bom, espero quê tenham gostado.

Muito obrigada pela leitura, e pelos comentários!

Beijos ❤️!

Com amor,

Vanderly


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 4 - Capitulo 4 Perdidas nos olhares:
Lea
Lea

Em: 01/01/2022

Quanta intensidade nos olhares!!!!


Resposta do autor:

Boa noite Lea!

Obrigada por comentar!

Um olhar diz muita coisa se prestarmos atenção.

Abraço!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 07/09/2020

Aiaiaiai... eh amor por todo lado... e adorando esse inicio de romance e cuidado de Alanis e Ayla..


Resposta do autor:

Oi meu bem!

Você adorando o capítulo, e eu amando responder os teus comentários.

Muito obrigada linda!

É amor e mais amor! Quê bom saber quê gostou.

Aylanis são umas fofas...

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Manubella
Manubella

Em: 26/08/2020

Mais um.capitulo perfeito. Gostei  de ver a preocupação da Doutora pela Ayla. A Alanis e tão prestativa. 


Resposta do autor:

Olá, tudo bem?

Quê bom saber quê estás gostando!

Muito obrigada pelos comentários!

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Manubella
Manubella

Em: 14/08/2020

Mais um.capitulo perfeito. Gostei  de ver a preocupação da Doutora pela Ayla. A Alanis e tão prestativa. 


Resposta do autor:

Boa noite Manubella!

Eu fico muito feliz em saber que gostaste do capítulo!

Muito obrigada por comentar!

A delegada é uma mulher entanto, e a Ayla desperta o seu lado protetor.

Capítulo novo já foi postado! 

Eu espero quê gostes e não esqueça de me contar o quê achou!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 11/08/2020

Boa noite, Van.

É impressão minha ou o cupido disparou flecha pra tudo que é lado, kkk, senti que pintou um amor tipo cão e gato da Letícia com a Eva, uns olhares bem interessados da Flávia pra Kika, e Alanis e Ayla só nos olhares apaixonados, este romance promete fortíssimas emoções.

Estou amando está história, e adorooooooo capítulos grandes.

Bjs e até o próximo


Resposta do autor:

Olá SPINDOLA, tudo bem?

Bom dia!

Então, a sua impressão em relação ao cupido está confirmada em partes, mas o restante nós vamos descobrir lá adiante.

Ah Alanis e a Ayla estão se comunicando pelos olhares. Uma está descobrindo emoções novas, e a outra experimentando sentimentos conflitantes.

Eu fico feliz em saber quê estás gostando da história.

Eu também gosto de capítulos grandes.

Muito obrigada pelos comentários!

Espero quê goste do novo capítulo, e não esqueça de me contar o quê achou!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 09/08/2020

Querida Vanderly...particularmente gostei do capítulo e senti uma preparação para grandes acntecimentos que virão...E sobre a Eva ainda continuo bastante curiosa sabia? kkk

 

Beijos e se cuida

Rosa


Resposta do autor:

Olá Rosa, tudo bem?

Querida, eu fico feliz quê tenha gostado.

Muito obrigada pelos comentários!

Com certeza grandes emoções virão!

Então vai matando a curiosidade sobre a Eva!

Espero quê goste do novo capítulo, e não esqueça! Me conte o quê achou!

Bejos, até breve, e se cuida também ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Ana Ceatare
Ana Ceatare

Em: 09/08/2020

Adorei, obrigada.

Já li Por Acaso um Amor adorei, essa está sendo maravilhosa.


Resposta do autor:

Olá Ana, tudo bem?

Eu fico muito feliz quê tenha gostado!

Muito obrigada pelos comentários!

Eu quê agradeço coração!

Espero quê goste do novo capítulo, e não esqueça de me dizer o quê achou!

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 09/08/2020

Hum. O interesse está aumentando.


Resposta do autor:

Olá patty-21, tudo bem?

Ah! Está aumentando sim, e como!

Fico feliz quê tenha gostado!

Muito obrigada pelo comentário!

Aí está um novo capítulo, espero quê goste, e me conte o quê achou!

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web