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Por Dentro Da Lei por Vanderly

Ver comentários: 7

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Palavras: 3715
Acessos: 5784   |  Postado em: 08/08/2020

Capitulo 3 Os sonhos

Alanis desviou o olhar da garota se voltando para os amigos dela, ao se dá conta quê nem respondera ao cumprimento deles. - Boa noite pessoal! Na verdade não, pois acabaram de chegar. Ela respondeu por fim.

- Não seja por isso; começando pelas damas, essa amarela aqui é a Adriana Masa, mas gosta quê a chamem de Kika, aquela magrela alí é Kate, Katrina Masa, esse daqui com olhos de coruja é o Afonso Oliveira, Dico para os amigos, e o sequinho alí é o Francisco Oliveira, Tico para os mais íntimos. Bom pessoal como o Dico já adiantou está é a Dra Alanis Carreras. - Educada como sempre fora ensinada,  a Alanis cumprimentou os demais jovens com um firme aperto de mãos.

Sentiu curiosidade com a história de cada um deles, pois percebia pelos sobrenomes quê os dois rapazes eram irmãos, e as moças apesar do corpo físico diferente também tinham o mesmo sobrenome, e os olhos puxados como japoneses.

- Amiga, nós ficamos como doidos sem saber o quê tinha acontecido contigo durante aquele tiroteio! Nós já estávamos chegando aqui quando você ligou para o Dico. O quê houve com o teu celular quê só dava caixa postal? - Ayla sorriu para a amiga, depois olhou de soslaio para a Dra Alanis quê ingressara numa conversa com o Tico.

- Menina, antes dos tiros começarem aqueles policiais metidos a besta apareceram lá na avenida onde a gente costuma trabalhar durante o começo da semana, e começaram a revistar todo mundo, claro quê aqueles miseráveis sabem que a gente não tinha nenhuma droga, a ação era apenas um disfarce, mas como eles agiram em excesso eu me revoltei, acredite, se a delegada alí não tivesse chegado, a coisa teria ficado feia! - A Ayla contou o ocorrido para as amigas ocultando a parte em quê beijou a delegada.

- Ai amiga estou arrepiada! Então quer dizer quê você foi salva pela delegada gata, e ela ainda fez questão de te trazer em casa! - A Kate falou um pouco alto, e levou um beliscão da Kika. - Ai, o quê eu disse de errado? - Alanis quê ouvira o quê a garota falara disfarçou o sorriso levantando.

- Bom gente, agora eu preciso ir. Foi um imenso prazer conhecer vocês. - O coração de Ayla bateu forte, de repente sentiu vontade de dizer quê ainda era cedo,mas levantou, e apenas disse:

- Eu te levo até o carro! -Alanis apanhou a sua bolsa sobre uma mesinha, e quando se encaminhavam para a porta o Dico as parou.

- Ei, eu preparei um lanchinho pra gente, nos acompanhe antes da senhora ir Dra! -Alanis olhou para a Ayla.

- Vamos! - Ela disse segurando na mão da Dra, e a conduzindo até a cozinha, onde havia uma jarra de suco sobre a mesa, um bolo de laranja, e vários sanduíches de queijo com frango desfiado.

Alanis ficou profundamente emocionada ao entrar na cozinha.Tudo estava exatamente como era há onze anos atrás. Ela, o Luiz, e os amigos fizeram muita farra naquele espaço, enquanto os pais dele riam das presepadas dos mais jovens. Enquanto lavava as mãos numa pequena pia que havia alí para esse fim, ela lembrou de seu Álvaro. "Nada de comerem sem lavar as mão! Eu coloquei esse lavabo pra isso!"

-Isso aqui está exatamente como na época da faculdade. A única coisa que mudou é esse microondas, e vocês claro! - Os jovens olharam para ela sem entender, exceto Ayla quê explicou.

- Lembram quê a dona Tereza falou quê a nossa alegria era tão contagiante quanto a dos amigos do Luiz? Então, a Dra é uma das amigas dele. - Com essa notícia quê trazia um pouco de tristeza; para descontrair o Tico sugeriu:

- Um brinde as novas amizades quê surgem, e vamos vê quem come mais rápido para poder repetir! -

Alanis se sentiu em casa com aqueles jovens, não os conhecia a fundo, mas imaginava quê tinha encontrado grandes amigos, pois eles tinham uma sintonia agradável de se ver. - Olha, esse lanche estava maravilhoso, a companhia de vocês muito agradável, mas agora eu preciso voltar para o meu hotel.Muito obrigada, e uma ótima noite pra vocês! -Alanis falou após terminarem o lanche.

- Se quiser ficar para ir depois do café da manhã, a Ayla terá o maior prazer em dividir o quarto com a senhora! - O Tico falou para provocar a amiga, pois percebera certa troca de olhares entre elas.

Alanis deu um sorriso discreto, percebendo que a garota ficou um pouco envergonhada com a sujestão do amigo. - Hoje não, mas quem sabe uma outra noite! - Ela falou entrando na brincadeira.

Pegaram o elevador em silêncio, o celular de Alanis tocou assim que chegaram na saída do prédio. - Oi mãe! Está tudo bem! Eu vou para o hotel agora, quando eu chegar falo com o Alan, beijos! - Ayla observava a mulher a sua frente se perguntando se o Alan era o marido, ou namorado dela. 

- A minha mãe ligou dez vezes, só agora quê eu vi a vibração, e ouvi o toque do celular. - Alanis falou enquanto caminhavam até o carro.

- Obrigada por ter me salvado dos tiros, e pela carona. - A Ayla disse quando Alanis destravou o carro.

- Obrigada digo eu menina, a tua atitude de antes tornou possível as outras ações! - Alanis falou olhando nos olhos da mulher a sua frente. - Boa noite menina. - A Ayla ficou alguns segundos em silêncio enquanto a Dra entrava no carro.

- Dra, desculpe a minha ousadia em beijá-la, no momento não pensei em outra coisa! - A Alanis teve vontade de dá um largo sorriso para aquela garota visivelmente envergonhada a sua frente, e dizer pra ela quê não precisava se preocupar, pois ela tinha adorado o beijo, mas se limitou.

- Tudo bem menina. Até qualquer dia! Se cuida! - Deu a partida no carro, e seguiu olhando pelo retrovisor a bela morena entrar no prédio.

Assim quê chegou no hotel a recepcionista lhe entregou uma folha com inúmeros recados da sua mãe, agradeceu a moça e subiu para o seu quarto. Ligou logo para o filho, pois já eram quase nove da noite, e não gostava que o menino fosse dormir tarde.

- Oi meu pequeno príncipe, como foi o teu dia? - Alanis sorriu com os gritos eufóricos do filho.

- É a mamãe vó! Oi mãe, eu estou com muita saudade! Quando a senhora vem me buscar? A tia Naty já começou a embalar um monte de coisas. E a vovó só fica reclamando quê a senhora não devia ter aceitado esse trabalho. O vovô José, e o vô Fernando disse prá ela deixar a senhora ser feliz fazendo o quê gosta, e ir rezar agradecendo pela filha maravilhosa quê tem! - A Alanis sorriu imaginando as discussões dos três naquela casa.

- Não tenho certeza, mas acredito que sábado pela manhã irei aí já pensando em fazer a mudança, e se tudo der certo, domingo já estaremos na nova casa. - Conversaram mais um pouco, Alanis ainda trocou algumas palavras com o pai, desligou, tomou uma ducha, como já tinha lanchado escovou os dentes, vestiu uma camisola fina, deitou, ficou rememorando os acontecimentos do dia, e dormiu embalada pela lembrança do único beijo que conseguiu lhe tirar do chão.

Acordou horas depois completamente ensopada de suor. Tivera um sonho nada conservador com a garota, e recriminou-se ao perceber quê ficara completamente excitada, e com a calcinha molhada. "Era só o quê me faltava, aos trinta e tantos tendo sonho erótico com uma mulher." Levantou, tirou tudo de si, tomou uma ducha morna, vestiu uma calcinha, uma camiseta, voltou pra cama, e ficou pensando; em como aquela garota mexeu consigo. Ela apenas a abraçara, e depois a beijara com o intuito de protegê-las dos olhos do marginal, mas seu corpo correspondeu ao toque. O corpo da garota estava quente, e a sensação quê tomara conta de si fora prazerosa. No sonho a Ayla a beijava, a acariciava, suas mãos eram como pequenas brasas, viu-se nua, e gem*ndo nos braços da garota, mas quando a abraçou acordou agarrada ao travesseiro, e naquele estado lastimável. É claro quê sonhou porquê ficou impressionada com a ousadia da garota; tentou se convencer disso. Lembrou da investigadora e amiga Letícia Soares, e sorriu imaginando a algazarra quê ela iria fazer quando lhe contasse o ocorrido. Letícia pedira transferência para trabalhar com a Alanis na capital, mas precisava resolver umas coisas antes da mudança. A amiga era lésbica assumidíssima, estava solteira depois de três anos num relacionamento sério, quê só lhe trouxe dor de cabeça, pois apesar da ex namorada ser mais velha era muito irresponsável.

A Ayla entrou no prédio depois de vê o carro partir. - Tico seu frangote eu vou arrancar a tua língua, por convidar a delegada pra dormi no meu quarto! - Avançou dando um tapa no pescoço do amigo.

- Ai, isso dói cacete! Mas aposto quê você iria gostar de dormir de conchinha com ela. Pensa quê eu não vi a troca de olhares entre vocês! - A Ayla olhou para o amigo.

- Eu acho quê você perdeu a noção do perigo garoto! - Falou enquanto apertava uma orelha dele.

- Ai! Socorro! - A Ayla soltou a orelha enquanto os outros riam do jeito quê o rapaz gritou desesperado.

- Ela é bonitona Ayla, falando sério vocês formariam um lindo casal. - A Kika falou sem tirar os olhos da amiga.

- Não viaja, ainda quê ela curtisse mulher, não se envolveria com alguém como eu. - Ayla falou se encaminhando para o seu quarto.

- Não foi isso quê eu vi nos olhares furtivos quê ela lançou para você! - A Ayla deu de ombros com a observação do amigo Dico.

- Boa noite! Eu vou dormir. - Ela não queria se iludir com nada daquilo quê os amigos achavam quê estavam vendo. Para ela os olhares da Alanis significavam apenas curiosidade, análise; ela era uma policial, diferente de alguns quê ela conhecia, mas era um deles, e isso significava quê devia fazer o possível pra não se envolver muito, além do quê existia esse Alan na vida dela.

Ayla deitou depois de escovar os dentes na intenção de dormir, mas seus pensamentos teimavam em ir até o momento do beijo. A ideia era apenas um disfarce, um encostar o corpo, e simular um beijo, mas ao senti aquele corpo quente colado ao seu, aquele cheiro bom, e aqueles lábios macios entreabrirem correspondendo ao beijo, perdeu a noção do perigo aprofundando o beijo até ser repreendida pela mulher. Foram poucos segundos, mas a deixou em êxtase, nunca experimentara uma sensação tão boa quanto aquela. E Ayla dormiu com um pensamento. "Eu queria poder voltar no tempo, e beijar aquela boca até não poder mais, mesmo quê fosse presa!" Suspirou profundamente.

A Ayla tentava acordar se sentindo sufocada, sem conseguir respirar, algo apertava o seu pescoço. O Bruno tentava abri as suas pernas com uma das mãos, enquanto a outra apertava a sua garganta. - Não! - A Ayla pulou da cama, seu corpo tremia desgovernado, logo o Dico, e a Kika quê já estavam acordados entraram em seu quarto, e a abraçaram.

- Calma amiga, foi só um sonho ruim. - A Kika falou tentando tranquilizá-la.

- Foi horrível, parecia quê ele iria conseguir! - Ayla chorava aliviada por saber quê fora apenas um pesadelo. Faziam anos que ela não os tinha.

- Aquele desgraçado, mesmo a quilômetros de distância ainda consegue te perturbar. Eu juro quê se um dia aquele miserável cruzar o meu caminho, o mato com as minhas próprias mãos! - O Dico falou revoltado.

- Calma Dico foi só um pesadelo! Eu acho quê os acontecimentos de ontem mexeram com o meu subconsciente. Fazem anos quê não tenho esses sonhos. - A Ayla não queria quê o amigo ficasse pensando em vingança, tinha medo quê algum dia o Bruno aparecesse em Recife, e por ironia do destino se batesse com eles na rua.

Enquanto isso em outra parte de Pernambuco bem distante dali. - Você não quer ir comigo Azira, pois então fique aí, mas saiba quê a partir de agora viverá apenas com o teu mísero salário de professora. Eu preciso sumi por uns tempos. Não conte comigo para nada! - O agora ex PM Bruno Corrêa arrumava umas roupas rapidamente numa mala.

- Você deveria se entregar, e pagar na justiça pelos teus erros! - O Bruno deu um sorriso sarcástico em direção a mulher.

- Ou você é muito burra, ou pensa quê eu sou um idiota. Eu estava sendo investigado pela corregedoria, pelas polícias civis, e federais, fui pego em flagrante recebendo propina, e iria apenas ficar preso alguns dias, depois de julgado só seria expulso da corporação, mas aí um Zé Mané abriu o bico, e tudo veio a tona. Você acha quê eles vão me deixar vivo, sabendo quê eu sei dos esquemas deles? Minha cara, quem entra no mundo do crime só sai morto. -

Azira assistiu o seu companheiro parti apressado com duas malas pequenas nas mãos, e uma mochila nas costas. Ela preferia morrer lutando do quê virar uma fugitiva junto com ele. Alguns minutos depois quê a Azira fechou a porta vários policiais chegaram, inclusive ex colegas do marido. Azira nada disse, apenas abriu a porta para quê eles vasculhassem a casa.

- Onde estão os teus filhos? - O capitão perguntou.

- Os levei para ficar na casa dos pais do Bruno no sítio. Não queria deixar eles no meio dessa confusão! - O capitão balançou a cabeça.

- Você é uma mulher direita Azira, fez bem em ter tirado as crianças daqui! - O capitão falou antes de saí batendo a porta atrás de si.

Azira deixou-se caí numa poltrona, e chorou todas as lágrimas quê estava segurando. Lembrou da filha, "se Ayla tiver viva estará com vinte e cinco anos!" Azira murmurou baixinho chorando mais ainda. Depois quê a filha sumira sem deixar explicações, Azira passou a observar o comportamento do marido. Ele ficara nervoso, agressivo com ela, não permitia quê falasse no nome da menina.

Quando a Azira chegou da escola naquela tarde, o encontrou sentado numa poltrona com um curativo na cabeça; dissera a ela quê a menina lhe respondera mal, e quando entrou no quarto dela para tirar satisfação recebeu a pangada na cabeça. No começo Azira acreditou, pois sabia quê a filha herdara o temperamento explosivo do pai, o turco Nabil Salam quê fora assassinado numa rua do centro de Recife. Na época a Ayla tinha apenas um ano de idade.

Com o passar dos dias sem notícias da filha, percebendo quê o Bruno não se empenhava em ir com ela a delegacia para acompanhar as investigações, e também o quanto se irritava por vê-la chorar, a Azira começou a questionar, se o quê a menina falou sobre ele a ter desrespeitado não seria a verdade. Ele esbravejou, a chamou de louca, mas não teve coragem de negar olhando nos olhos de Azira, quê não tentara fazer alguma coisa com a enteada.

O tempo passou, Azira descobriu quê estava grávida de um menino. O Bruno ficou feliz ao descobrir quê seria pai, e imaginou quê a presença do filho faria a Azira esquecer a fedelha de uma vez; mas o quê ele não sabia é quê não tinha um dia que a Azira não chorasse no chuveiro com saudades da sua princesa Ayla. Azira teve a Bruninha, ela nasceu bem moreninha como a Ayla, só não tinha os olhos verdes, Azira percebeu quê o Bruno quase não pegava a filha no colo, e imaginava o porque.

Depois de secar as lágrimas a Azira ergueu-se, retirou as roupas, entrando no chuveiro em seguida. Enquanto se banhava tomava uma importante decisão; iria procurar a filha. Não sabia por onde começar, mas imaginava quê com a internet as coisas ficariam mais fáceis. Azira lembrou de uma vez quê o Bruno voltara de uma viagem dizendo que tinha recebido uma pista falsa do paradeiro da Ayla em Olinda, ele ficara muito irritado, dizendo quê a pessoa pagaria caro por isso. Alguns dias depois coincidentemente o circo do espanhol foi consumido pelo fogo, e segundo a polícia local o incêndio foi criminoso, pois encontraram um galão de cinco litros há alguns metros do local com vestígios de gasolina. Felizmente não houve vítimas.

Na época do desaparecimento da Ayla, quê foi vista saindo de casa com uma mochila, algumas colegas da Azira cogitaram a idéia de quê a menina fugira com o pessoal do circo, já quê o mesmo saira da cidade naqueles dias. Agora tudo fazia sentido para a Azira. A Ayla gostava de frequentar aqueles lados onde o circo ficara armado, e até aprendera a fazer uns desenhos com o espanhol.

A semana passou arrastada para Alanis. Ela efetuou algumas prisões cujos mandados já tinham sido expedidos pela justiça, e num deles realizou duas prisões em flagrante, pois enfrentaram a polícia resistindo a prisão; uma quantidade razoável de drogas foi encontrada, dois revólveres 38 com a numeração raspada, e munições. Com a ajuda da Eva, e do investigador Ramirez conseguiu encontrar uma boa casa num condomínio fechado. O aluguel da sua casa em Jaboatão cobriria aquela despesa tranquilamente. Já a escola do Alan foi indicada pela Milena, pois a sua filha quê tinha a mesma idade do Alan estudava lá a mais de dois anos. A Alanis visitou a escola junto com a mesma,gostou do local, teve uma boa conversa com a diretora, e deixou tudo encaminhado.

A Alanis sorria feliz quando ultrapassou os portões quê davam acesso a propriedade dos seus pais. Já tinha acertado tudo com a pessoa quê faria o transporte da sua mudança no domingo pela manhã bem cedo. Ela apertou a buzina antes de parar o carro ao lado da grande varanda da casa onde passara os melhores anos da sua vida. Nem tinha descido do carro quando viu o filho aparecer na varanda correndo, e segui para encontrá-la ao pé dos degraus.

- Mãe! Eu estava pensando quê a senhora não vinha mais hoje! - Alanis abraçou o filho bem apertado.

- Eu demorei um pouco pra chegar aqui, porque eu fui acertar com a pessoa quê levará a nossa mudança amanhã bem cedo, e também passei na casa para falar com a Natália quê estava tudo certo. - A mãe da Alanis veio recebê-la na varanda.

- Filha você emagreceu, não está se alimentando direito! - A senhora foi logo observando.

- Bom dia mamãe! - A Alanis sorriu abraçando a mulher quê mais amava na vida. - Cadê o meu pai, e o vovô quê não estão aqui para me receber? - Alanis sentou a mesa após lavar as mãos, e foi logo se servindo de uma fatia do bolo de fubá quê estava na mesa.

- E aí poderosa! Esqueceu quê hoje é sábado, o dia do vovô, do papai, e do Tarcísio irem caçar lá para as bandas do rio? - A irmã da Alanis quê chegara de viagem falou a abraçando por trás.

- Ei caçulinha, até quê enfim chegou! - Elas se abraçaram sorrindo.

- Maria, hoje a senhora fez o bolo de fubá né? Só porque a Alanis chegou! - A Maria era uma das mais antigas empregadas da casa.

- Claro né caçula, a Maria me ama! - Alanis falou dando um beijo na Maria que acabara de entrar na cozinha toda sorridente.

Durante o restante da semana a Ayla evitou trabalhar na região central,preferiu as ruas paralelas, e algumas praias. A imagem da delegada não saía da sua cabeça; sempre quê parava um pouco para descansar, os lindos olhos azuis invadiam a sua mente, e a imagem do beijo se materializava. Quando encontrava a Eva tinha vontade de perguntar como ela estava, se o ferimento do braço já tinha sarado, mas não teve coragem, pois a Eva sabia da sua orientação e iria pensar quê ela estava interessada na delegada.

Acordou com uma leve dor de cabeça pegou uma toalha já se encaminhando para o banheiro, se sentiu zonza enquanto se banhava, vestiu uma roupa fresca e voltou para a cama. Tinha combinado passar o domingo na praia com as amigas, mas daquele jeito não dava para saí de casa.

- Ayla, você ainda está assim? Levante, já são quase oito, não gosto de chegar na praia muito tarde! - A Kika falou já pronta da porta do quarto.

- Eu estou com um pouco de dor de cabeça, não vai dá pra ir na praia hoje, fale as meninas lá de baixo.- A Kika se preocupou um pouco.

- Então eu não vou te deixar assim, falarei com as meninas, e marcamos um outro dia. - A Ayla se recostou na cama.

- Não Kika, é só uma dorzinha, deve ser tensão pré menstrual daqui a pouco eu tomo café, um remédio, e ela passa. Podem ir tranquilas! - A Kika deu um beijo na amiga, saiu, e voltou alguns minutos depois. 

- Ayla, o Dico mais o Tico foram ajudar a Eva arrumar a casa de uma amiga, e a Kate resolveu ir junto, então já quê você não pode ir a praia, eu vou preparar o teu café, e depois irei até lá, pois não fica muito longe daqui. Não demore de levantar para comer tá? E qualquer coisa me ligue! - A Ayla quê estava sonolenta apenas balbuciou um sim para a amiga, quê se foi.

Quando acordou daquela sonolência foi até a cozinha,comeu dois pãezinhos, tomou um copo d'água pois o cheiro do café a deixou nauseada,sentiu a boca meia amarga, parecia quê estava com febre. Tomou um analgésico, deitou no sofá da sala, sentiu frio, e calor ao mesmo tempo. Lembrou de quando era pequena quê ficava com febre, a mãe lhe dava um banho morno, depois um jato de água fria, e em seguida a agasalhava bem. Sentiu uma brisa fresca soprando em seus cabelos. Ouviu a voz da mãe.

- Ayla minha princesa! - Sentiu o carinho em seu rosto.

- Mãe! Mãe! - Chamou-a.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meninas, tudo bem?

Aqui estou com mais um capítulo! 

E aí estão gostando? Me contem por favor!

Saiam da moita um pouquinho moças, e falem comigo!

Beijos e até o próximo ❤️!

Com amor,

Vanderly

 


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Comentários para 3 - Capitulo 3 Os sonhos:
Lea
Lea

Em: 01/01/2022

Mais um belo capítulo!!!!


Resposta do autor:

Hum! Gostando hein!

Obrigada por comentar!

Abraço!

Vanderly

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 07/09/2020

Que delicia de capítulo... momentos importantes como a mae de Ayla querendo procura-la. E já ansiosa pelo novo reencontro das meninas.... já apaixonada por elas.


Resposta do autor:

Olá, tudo bem?

Quê bom saber quê gostaste.

Muito obrigada pelos comentários!

Ahh o reencontro foi fofo, só carinho e cuidados.

Falando em delícia, estou adorando responder cada comentário teu aqui.

Demorou em 🐈, mas chegou chegando.

Beijos coração!

Vanderly

Responder

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amoler
amoler

Em: 30/08/2020

"- Calma amiga, foi só um sonho ruim. - A Kika falou tentando tranquilizá-la. - Foi horrível, parecia quê ele iria conseguir! - Ayla chorava aliviada por saber quê fora apenas um pesadelo. Faziam anos que ela não os tinha."

 

Um diálogo no mesmo parágrafo complica a leitura. Nesse ainda foi pequeno, mas e se fosse maior? Ficaria MUITO confuso de ler.

 

"- Calma amiga, foi só um sonho ruim. - A Kika falou tentando tranquilizá-la.

-Foi horrível, parecia que ele iria conseguir. ..."

 

Isso é muito importante. Leitura tem que ser prazerosa. Fazer diálogos no mesmo parágrafo arrebenta ritmo de leitura.


Resposta do autor:

Bom dia!

Cara leitora, uma crítica desprovida de um elogio pode ser destrutiva para algumas pessoas, mas eu agradeço a ti pelo comentário.

Eu entendo quê primeiro devemos conhecer as regras para depois quebrar. Infelizmente nesse universo da escrita muitos autores fazem isso sem preocuparem se arrebentam ou não com a nossa compreensão. No entanto tentarei minimizar os meus erros nestas questão, fazendo uma edição no capítulo.

Muito obrigada!

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 10/08/2020

Boa noite, Van.

Eita que já pintou um clima entre as meninas e o amigo do peito já foi logo entregando que a amiga ficou caidinha pela delegata, kkkk, gostei bastante do Tico, kkk.

E não é que dona Alanis já está tendo sonhos calientes com Ayla, imagine quando partir pra ação de vez, delícia.

Bjs


Resposta do autor:

Bom dia!

Que bom saber quê gostaste do capítulo!

Muito obrigada pelos comentários!

Os amigos sabem da orientação da garota, então ficaram de olho nas duas.

O Tico é o mais sapeca da turma, ainda vai deixar a Ayla bem envergonhada,aguarde!

A Alanis ficou muito mexida com o beijo, e como é uma mulher destemida vai procurar entender o quê sente sem fugir dos resultados. Hum! Quem será quê vai parti para a ação dessa vez? Ai,ai!

Beijos ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Ana Ceatare
Ana Ceatare

Em: 08/08/2020

Olá, por favor não demore em postar mais capítulos, estou amando.


Resposta do autor:

Ola Ana, tudo bem?

Pediu-me e atendi!

Quê bom saber que gostate dos capítulos!

Muito obrigada pelo comentário!

Caso não tenha lido, eu tenho uma outra história aqui já concluída. "Por Acaso Um Amor", se tiver interesse em dá uma olhada, depois me diga o quê achou!

Aí está o novo capítulo! Espero quê gostes e me conte o quê achou!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Socorro
Socorro

Em: 08/08/2020

Fortes emoções por vim ..

Gostei um pouco dessa mãe ..

Esse Bruno deve tá por perto da medo 

 


Resposta do autor:

Olá Socorro de Souza, tudo bem?

Quê bom saber quê gostaste do capítulo!

Muito obrigada pelos comentários!

Põe emoções nisso!

Se estiver falando da mãe da Ayla ela é uma mulher muito simples e pura. Por isso demorou de perceber quê o marido era um cafajeste.

No entanto é fraca, e ao contrário da filha é muito fácil de dominar, mas ela irá se fortalecer daqui pra frente.

O Bruno vai demorar um pouco prá mostrar a cara, mas realmente faz medo.

O novo capítulo já foi postado, espero quê gostes, e me diga o quê achou!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 08/08/2020

Olá...

Posso estar enganada, me pareceu um capítulo "levinho" preparando grandes emoções. Esse Bruno ainda vai dar trabalho, a mãe de Ayla resolve procurar a filha acho que vem emoções fortes por aí.  E essa Eva também me pareceu...bem vou esperar...kkkkk

Beijos

Rosa


Resposta do autor:

Olá Rosa, tudo bem?

Quê bom quê gostaste do capítulo "levinho"! Obrigada pelos comentários.

Grandes emoções virão por aí sim.

O Bruno vai causar um pouco, pois ele é um inimigo da paz aguardemos.

Sim, a Azira se livrou do encosto por algum tempo, e creio quê deve aproveitar para procurar a filha, mas não será um caminho fácil.

Fiquei curiosa para saber: "E essa Eva também me pareceu..." Risos.

Aí está o novo capítulo espero quê goste, e não esqueça de me contar o quê achou!

Beijos e até breve ❤️!

Vanderly

Responder

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