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Aeoboc por May Poetisa

Ver comentários: 4

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Palavras: 822
Acessos: 1698   |  Postado em: 12/08/2020

3. A ilha


3. A ilha


Na primavera a ilha fica ainda mais bela que o habitual, repleta de flores e no templo realizamos diversas oferendas. Comparecemos no começo da manhã, nós duas entregamos uma cesta com presentes. Meus pais vão só a noite, quando serão realizados sacrifícios, não gosto de ir, pois, tenho dó dos animais. Soube que vão ofertar ovelhas, carneiros e cabras.

Antes de voltarmos para o castelo, ouvimos um ancião narrar sobre a história da primavera, claro que já tinha escutado antes, mas, nunca me canso.


"A deusa Deméter tinha uma filha com Zeus, chamada Perséfone, que encantava a todos, por sua alegria e tamanha beleza. Ela era tão linda que foi raptada por Hades, o deus do mundo inferior e dos mortos. A saudade que Deméter tinha da filha explicava as estações do ano. Deméter sente a falta da filha e começa a chorar, descomedidamente. Com esse choro, ela começa a provocar alagamentos, enchentes, torrentes. Os homens começam a reclamar com Zeus e com ela mesma o que foi que eles fizeram pra deusa Deméter estar tratando os homens desta forma, estava começando a falta comida, já que a deusa da agricultura, andava tão descontente. A deusa então reivindica a filha de volta. Perséfone então volta, mas só por algum tempo, pois, é apaixonada pelo Deus do submundo. Ela passa seis meses com a mãe e seis meses com Hades. Quando a deusa está feliz com a filha, chamamos de primavera e verão. Quando ela está triste ocorre o outono e o inverno, que é a tristeza da mãe e quando Perséfone fica com o marido".


Ao sairmos do templo uma senhora se aproxima de nós.


- Ilíone nem acredito que você esta viva, graças aos Deuses você esta bem, até corada e bem vestida. Você desapareceu do mercado e nunca mais te vi em lugar algum, achei que o pior tinha lhe acontecido.


- Quem é a senhora? (Eu quis saber).


- Princesa, sou uma simples camponesa, estive com ela quando os pais dela morreram em decorrência da peste no ano passado, fui eu que a levei até o mercado para vender o que plantávamos e colhíamos, para que ela não morresse de fome. É um milagre ela ainda estar viva, por tudo que já passou. Aposto que ela é protegida por alguma Deusa. No dia que acidentalmente uma flecha acertou-lhe de raspão a sua garganta, foi tanto sangue que todos achavam que ela jazia. Por isso, da cicatriz em seu pescoço e da falta de fala. Tão jovem e já enfrentou tantas amarguras.


- Agora ela é a minha dama de companhia (contei).


- Princesa, és muito iluminada e bondosa, que seja sempre abençoada, aonde os pais dela estiverem, acredito que estejam felizes por tê-la acolhido. 


Com aquele diálogo fiz descobertas, mas, acho que aquelas lembranças não foram boas para ela, que infelizmente ficou amuada.


- Ilíone, sinto tanto por tudo que já passou (disse segurando em sua mão).


Aproveitando a beleza do dia e visando alegra-la, passeamos um pouco pela bela ilha, um local em sua maioria montanhoso, mas, com grandes planícies férteis. Também contamos com uma área vulcânica com propriedades de curas. Já que o dia estava quente resolvemos nadar, seria ótimo o fazer sem roupas, que molhadas ficam muito pesadas, mas, não é permitido, por isso, nos lancemos no mar de vestido mesmo. Nadamos em um paraíso, numa praia com belas falésias.

Ilíone têm muito mais talento quando o assunto é nadar, parece até um peixe.

Lesbos é uma ilha muito grande e com uma natureza riquíssima. O céu é todo azulado e com poucas nuvens, o mar tem tonalidade safira e a vegetação tem vários tons de verde. Também conhecida como ilha esmeralda.

O arquipélago é tão lindo que até os viajantes que o meu pai recebem elogiam.

São praias maravilhosas e de cores vivas. Adoro os variados aromas, das inúmeras especiarias que possuímos e o cheiro dela é sem dúvida o meu favorito.

Ao sairmos do mar, pulamos num riacho de águas termais, visando o nosso bem-estar e também para tirarmos o excesso de areia das nossas peles; e ali brincamos. Gosto muito de fazer cócegas nela e de puxa-la para abraços.Têm três meses que desfrutamos uma da companhia da outra diariamente, mas, parece que já tem muito mais tempo, somos unha e carne, quem nos vê tão próximas deve pensar que crescemos juntas e que nunca nos desgrudamos desde a infância. Queria mesmo que tivesse sido assim, para evitar todo o sofrimento que ela já enfrentou.


- Ilí, hoje a noite meus pais não estarão em casa e podemos jantar juntas.


Ela discordou e abaixou a cabeça.


- Não vai ter problema. Vou pedir para servirem o jantar na varanda do quarto. Já devem até ter colocado uma mesa por lá.


E assim foi feito, tomamos banho e nos arrumamos. Pela primeira vez jantamos juntas e eu adoro fazer tudo com ela.




Fim do capítulo

Notas finais:

13/8 completo mais uma primavera e bora comemorar com postagem, adoraria poder celebrar com uma viagem para conhecer Lesbos rs entrei de férias hoje, mas, nem vai rolar viagem alguma, nesta pandemia nem é seguro né mas quem sabe numa próxima rs beijos e abraços, May.


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Comentários para 3 - 3. A ilha:
rhina
rhina

Em: 14/11/2020

 

Mitologia Grega sempre me encantou.

Rhina


Resposta do autor:

Também adoro, conheci na adolescência e adorei, passei a devorar livros sobre a mitologia grega na época, mas, ainda não tinha tido a ideia de escrever algum romance com a temática, felizmente surgiu um insight interessante e eis este doce conto. Espero me aventurar novamente nestes 'mares gregos" e por falar em mar, fugindo um pouco da literatura, tenho vontade de conhecer as lindas ilhas gregas, tão belas nas fotos.

Responder

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Rebeca_MF
Rebeca_MF

Em: 14/08/2020

Amo a história da Perséfone, é uma das minhas favoritas


Resposta do autor:

Adoro a mitologia grega, fico feliz por você ter gostado, achei pertinente abordar e até apresentar para quem desconhece. Tem alguma sugestão?

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 13/08/2020

PARABÉNS! 


Resposta do autor:

Agradeço! Beijos e abraços, May.

Responder

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 13/08/2020

Olá! Tudo bem?

 

Soneto de aniversário


Passem-se dias, horas, meses, anos

Amadureçam as ilusões da vida

Prossiga ela sempre dividida

Entre compensações e desenganos.


Faça-se a carne mais envelhecida

Diminuam os bens, cresçam os danos

Vença o ideal de andar caminhos planos

Melhor que levar tudo de vencida.


Queira-se antes ventura que aventura

À medida que a têmpora embranquece

E fica tenra a fibra que era dura.


E eu te direi: amiga minha, esquece...

Que grande é este amor meu de criatura

Que vê envelhecer e não envelhece.


Vinicius de Moraes

 

É isso!


Resposta do autor:

Muito obrigada, adorei o soneto. Beijinhos!

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