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Aeoboc por May Poetisa

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Palavras: 1266
Acessos: 1378   |  Postado em: 23/08/2020

4. Pestilencia

 

4. Pestilência


No final de fevereiro uma nova e terrível pestilência começou a aterrorizar a Grécia, infelizmente de tempos em tempos, a população tinha que enfrentar algum tipo de surto e na maioria das vezes as doenças não chegavam até a realeza, já o povo acabava sofrendo bastante, Ilíone por exemplo, perdeu seus pais em uma terrível endemia. Contudo, desta vez, o problema afetou exclusivamente a nobreza, já tinham até relatos de mortos, devido uma doença infecciosa devastadora, causando grande temor e a minha família não ficou ilesa; primeiro foi a minha mãe que caiu acamada, em seguida o meu pai e alguns dias depois eu também fiquei muito  adoentada.Inicialmente o principal sintoma era náusea, em seguida uma febre tão alta, que acarretava até em estranhas alucinações, ficávamos pingando e em certas noites sentíamos todo o corpo contorcendo.

Nenhuma medida de quem entendia de medicina resolvia e não sabíamos se era algum castigo dos deuses.

Felipa e Ilíone, mal saiam do meu quarto, preocupadas com o meu estado. Comer era muito difícil, acabava vomitando muito ou tendo diarreia. Nada parava no meu estômago e comecei a perder peso.

Certa noite, que Ilíone revezava em rezar e secar a minha face, pois, eu estava muito deprimida e chorando bastante, a minha mãe faleceu. O mais triste foi que não consegui prestar todas as homenagens fúnebres, devido ao meu estado crítico, meu pai muito menos, pois, ele estava pior e nem estava conseguindo levantar da cama. Fiquei com muito medo dele ser o próximo. Utilizei de todas as minhas forças para chegar até seu leito e me despedir. Pedi para providenciar uma coroa com todas as suas flores favoritas. Chorei tanto que senti o meu rosto muito inchado. 

Dois dias após a morte dela, em uma das ilhas gregas, alguém finalmente descobriu e começaram a espalhar a notícia, que a doença era devido um parasita que estava infectando a carne do gato egeu, assim que o bicho era abatido durante a caça dava-se a problemática, quando eu soube fiquei perplexa, me explicaram que ultimamente o animal fazia parte da culinária exótica, com um adendo, sendo consumido somente pelos mais ricos, por ser arisco, de complicada captura, porte pequeno e de difícil preparo, eu nem imaginava que comia carne de gato. Uma das nossas funcionárias, que era incumbida de retirar o coro, os ossos e preparar a carne, comentou que não tinha mesmo boa aparência e que já tinha até alertado, mas, destacou que ninguém tinha lhe dado atenção; os serviçais estavam até agradecidos por toda a rigidez da falecida minha mãe, eles diziam que ela tinha os poupado do pior. Eu não achava justo eles não terem autorização para se alimentarem conosco, mas, essa implicância, acabou até os salvando, ainda bem que no dia que convidei Ilíone para jantar na minha companhia, a culinária foi outra, ficaria ainda mais arrasada do que já estou se ela também tivesse adoecido.

Meu pai estava furioso com toda a questão e exigiu informações detalhadas, desta forma soubemos que foi uma ninfa quem fez a revelação e ela disse que era um castigo de Ártemis, a deusa protetora dos animais. Como sou devota, sei também que é a deusa da lua, por isso, logo tive a ideia do que fazer. Pedi para Felipa muitas flores e que fossem levadas ao templo. Além disso, instrui que fosse realizada uma festa em sua homenagem.

Naquela noite, da varanda do meu quarto, consegui acompanhar tudo, várias pessoas animadas e celebrando a lua cheia. 


- Filha de Zeus e Leto, irmã de Apolo, eu suplico pela cura. Oh deusa Ártemis, imploro teu perdão eu não sabia que estava me alimentando de um animal que tem a sua proteção. Por mais penoso que seja, merecemos a tua punição, já que agimos com crueldade contra os animais. A senhora que é cultuada por aliviar as doenças femininas, me conceda a sua misericórdia, nunca mais comerei nenhum tipo de carne em respeito a ti. Também peço pelo meu pai, tende piedade de nós. Que sejamos dignos da tua bondade. Nos dê saúde! 


Após terminar a minha prece, Ilíone que estava ajoelhada ao meu lado rezando, me ajudou a levantar e me acomodou em uma cadeira.


- Não consigo dançar, tenho sentido muita tontura por não conseguir me alimentar corretamente. É dia de festa, pode por gentileza dançar por mim em homenagem a deusa?


Ela atendeu prontamente, não sabia que ela dançava tão bem, fiquei admirada e agradeci.


- Ilíone, muito obrigada, não estou em clima de festa, já que estou adoentada e em luto por ter perdido a minha mãe. Propus tudo isso, visando agradar a deusa. Quero dormir, se você quiser pode ir para a festa, só tenha cuidado.


Ela optou por ficar comigo, consegui dormir a noite inteira, sem insônia e nem mesmo mal estar; ao amanhecer acordei curada. Meu pai agradeceu por tudo que fiz, ele também estava recuperado, lamentamos por mamãe e naquele dia juntos visitamos o seu túmulo.

Mensageiros contaram para o meu pai que muitas pessoas morreram, que dos nobres apenas as crianças não sofreram da cólera da divindade e tinham permanecido saudáveis, enquanto os adultos passaram por maus momentos e assim como eu tinha o feito, estavam agradando os deuses.

No dia seguinte acordei bem disposta, comecei a esculpir uma estátua para Ártemis e o meu pai ordenou que o melhor estatuário me auxiliasse nesta tarefa.Ilíone permaneceu ao meu lado, como uma fiel amiga.


- Quero te agradecer por ter cuidado tão bem de mim, Ilíone, eu te amo!


Ela sorriu e me abraçou apertado. No momento que mais precisei ela estava ao meu lado e compartilhando da minha promessa ela também não come mais carne, Felipa foi quem me contou. Eu já sabia de todo o seu companheirismo, mas, nem fazia ideia de todo o seu apreço.


- Ilí, fui eu quem fiz a promessa, não carece que você também abdique.


Ela não fala, se expressa com seus gestos e é muito articulada. Além disso, também vem utilizando da escrita para conversarmos. A letra dela é tão linda e delicada. Ela me explicou que tem dó dos animais e por este motivo decidiu me acompanhar. Desta forma a compreendi e ela é tão boa de coração, não esperava outra atitude dela.


Foram longos meses trabalhando na estátua, caprichamos muito, em todos os detalhes, o arco e flecha, ficaram perfeitos, o rosto com um semblante muito expressivo e fiz questão de colocar nela uma coroa com um belo detalhe com formato de lua.


- Filha, você leva jeito para as artes, é uma exímia pintora e agora fiquei surpreso com a estátua. Além de orgulhoso.


- Agradeço papai. Podemos deixa-la em evidência e na entrada do castelo.


-  Claro minha filha, desta forma a deusa vai notar a nossa gratidão.


- Só fico sentida pela mamãe.


- Eu também meu amor (ele afirmou me abraçando).


As esculturas gregas são maravilhosas, fico pensando se as nossas obras vão inspirar artistas no futuro ou se vão se perder no tempo e pretendo me dedicar muito a essa arte, para quem sabe um dia obter a perfeição.

Ártemis em mármore foi a primeira escultura que fiz, antes eu apenas esboçava um outro objeto, mas, acabava por não finalizar nenhum deles.Ilíone me aplaudiu quando viu a obra finalizada e significa muito que ela aprecie a minha arte, fiquei muito feliz e foi ela quem me inspirou, foi a responsável por nascer o entusiasmo criador, me incentivou a produzir um buço da imagem da senhora minha mãe e está foi a minha segunda obra em mármore.











Fim do capítulo

Notas finais:

Olá! Uma ótima semana! Beijos e abraços, May.


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Comentários para 4 - 4. Pestilencia :
rhina
rhina

Em: 14/11/2020

 

Que conexão gostosa elas têm.

Rhina


Resposta do autor:

Muito boa né por mais conexões assim <3

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