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E se... por Nadine Helgenberger

Ver comentários: 8

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Palavras: 5060
Acessos: 3877   |  Postado em: 02/08/2020

Capitulo 14

 

Capitulo 14 - E se...

 

Elena permanecia sentada no parapeito de sua janela à espera que Mykonos aparecesse para lhe desejar um bom dia.

Bom dia...parou para refletir sobre aquelas palavras.

Voltara para casa e o sol, ainda que tímido, já anunciava mais um dia. Sim, seria apenas mais um dia como tantos outros que vivera ao longo da sua pacata existência.

Sentada ali, perdera-se em conjecturas. Não sabia como definir os seus sentimentos, uma vez que eles constituíam um emaranhado de pura confusão. Queria gritar, mas não conseguia. Queria chorar, mas era impossível. Desde criança que a mãe detetara essa sua incapacidade ou anomalia. Mesmo triste por não ganhar algum brinquedo, ou frustrada por não conseguir alguma coisa, jamais chorava. Na vida adulta, não se lembrava das poucas vezes que vertera lágrimas conscientes.

Mas, queria chorar. Queria limpar a alma que estava atolada de dor, mas as lágrimas não vinham.

Suspirou profundamente abraçando os joelhos contra o peito. Aquilo era o máximo de afeto que poderia receber no momento.

Tentava pensar em Joy com alguma objetividade, mas tudo que lhe vinha à mente, eram imagens fragmentadas. Não a conhecia. Ela tinha a tal vida da qual parecia fugir e que aparentemente tinha voltado com força.

Mais um suspiro e uma vã tentativa de sentir raiva, da vida, de si, de Joy. Nada.

Sua mente vagava sem rumo e seu coração parecia vazio. Um lugar vazio, mas que não cabia nada. Paradoxo? Quem sabe...

Queria poder atravessar o corredor e bater à porta de Milanka e desfrutar de um abraço afetuoso. Queria poder entrar em casa dela, sentar-se em silêncio e não ser questionada até que decidisse falar. A amizade delas era assim, liam-se nas entrelinhas, no olhar, na ausência de palavras. Saudades dela. Necessidade dela.

Mas, Milanka estava a viver e ainda bem. Ela precisava quebrar alguns cadeados, para quem sabe ser mais feliz.

            --Precisamos todas quebrar...

Mais um suspiro forte.

Sem que Elena percebesse os seus movimentos pela casa, Mykonos pulou no parapeito e aconchegou-se nela. Era o afeto que esperava, o único que poderia contar.

Sorrindo ainda que sem muita vontade, apertou o gato entre os abraços e levou-o para junto do coração.

            --E no fim, somos sempre nós, Myk.

O gato miou e pelo olhar, pareceu entender o sofrimento da dona.

            --Voltei Myk. Meu fim de semana de sonho não passou disso mesmo, um sonho. Parece que estou fadada a essa vida previsível...

Mykonos encarou-a. Elena entendeu aquele olhar como um protesto.

Sorriu. Pela primeira vez em algumas horas, sorriu com vontade.

            --O que foi, felino inquisidor? Sim, criei castelos no ar e tudo esvaneceu. A inglesa maravilhosa não poderia ser maravilhosa apenas aos meus olhos. Fiquei entorpecida, presa num universo paralelo, e fui arrancada de lá. Existe um William...

O gato arrebitou as orelhas e mais uma vez Elena sorriu, ou melhor, riu com gosto.

            --Curioso! Eu amo-te! - Encheu o gato de beijos e afagos.

Mentalmente agradeceu por aquela companhia, pelo amor incondicional.

Precisava de afeto...precisava de afeto.

Demorara algum tempo a perceber que sim, precisava de afeto. Precisava sentir-se acolhida, precisava ser entendida...

Precisava de tantas coisas, mas acima de tudo, precisava entender-se. Entender-se como uma mulher que necessitava de afeto. Precisava quebrar o gelo da indiferença...tanto faz isso ou aquilo...era assim. Tinha sido assim até tropeçar naquela mulher...

Joy tornara tudo tão simples. Simples a ponto de não pensar, apenas assumir uma nova perspectiva de si mesma. Uma mulher alegre, sem medo de ser vulnerável. Uma mulher ávida pelo novo, deslumbrada com a luz. Sim, Joy era luz...fora luz.

Ou talvez a luz fosse sua...

As duas juntas, brilhavam numa mesma luz.

Sorriu. Estava triste, mas sorriu. Mais uma vez quis gritar para expurgar a dor, mas não conseguiu. Apertou Mykonos contra o peito e ele ronronou.

Olhou para os cantos da casa e notou que esquecera a pequena mala de roupas no apartamento de Joy. Não queria mais saber daquelas roupas e nem daquela energia. Uma felicidade que nunca chegou a existir...apenas um sonho desfeito.

Estava confusa. A realidade era essa, estava muito confusa.

 

*****

Joy ouvia um som ao longe, mas não conseguia sair da inércia em que se encontrava. Não sabia há quanto tempo estava encostada à parede sem se mexer, mas já era dia. Algum tempo tinha se passado.

Tempo...

A cabeça doía, mas não era apenas isso, os músculos todos pareciam estar presos. Um leve movimento causava uma dor atroz. Conhecia aquela sensação, mas há muito tempo não doía tanto.

Precisava sair dali. Precisava de água gelada na cabeça. Precisava acordar os sentidos, precisava acordar o coração...

Levantou-se com um esforço acima do normal e teve a sensação de que estava quebrada em cacos.

Sorveu uma garrafa inteira de água e ainda abriu outra. Um fogo estranho arrasava com seu âmago. Uma urgência em gritar sacudiu-a.

            --Aaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! - Gritou sem pudor.

Cambaleou até ao banheiro. Ligou a água na máxima força e enfiou-se ali dentro não se importando com as roupas que usava.

Muito tempo depois, enrolada numa toalha e ainda pingando agua pelos cabelos, andou pelo apartamento à procura do telefone. Precisava conversar com Thomas.

Tropeçou em alguma coisa e praguejou. Olhou para baixo e num ato espontâneo, ajoelhou-se ao lado da mala. Chorou sem se importar com nada.

            --Fraca! É isso que eu sou...não tenho coragem para fazer as coisas como deve ser. Vivo de meias verdades, meio prazer, meia liberdade...é tudo pela metade nessa porr* de vida.

Ergueu-se e olhou ao redor. O telefone estava logo ali. Pegou-o com mãos que pareciam queimadas e o aparelho quase foi ao chão. Respirou fundo e buscou alguma concentração. Ela veio, claro que sim. A Joy programada para ser objetiva estava de volta.

O irmão tinha ligado muitas vezes. Procurou por mais alguma coisa para imediatamente repreender-se. Não tinha lógica. Mas o que realmente tinha lógica naquela confusão que instalara-se no seu intimo?

De repente não sabia mais o que dizer ao irmão e muito menos o que queria ouvir. Só sabia que a voz dele a deixaria mais calma...

Ligou.

 

*****

Joy ouvia a voz do irmão ao longe, mas não conseguia encaixar o que ele dizia. Limitava-se a dar respostas sem sentido a coisas que não entendia.

            --Joy, estás ai?

            --Hum-hum...

            --Não ouviste nada do que eu acabei de dizer. Joyanne, assim eu fico mais preocupado ainda. Queres que eu vá até aí?

Joyanne. O irmão nunca a chamava assim a menos que estivesse deveras preocupado ou então querendo irritá-la.

Despertou para a vida a partir daquele momento. Precisava do irmão, mas ele só saberia agir ante o seu feedback.

            --Está tudo bem...

            --Não! Não está. Precisamos conversar já que sei que a senhorita não tem amigas por achar que elas só servem para criticar a vida alheia.

Risos ainda que tímidos.

            --Não penso nada disso, mas tens razão, não tenho amigas...

            --E que falta que elas fazem, certo?

            --Certo! Mas tenho um irmão e uma cunhada maravilhosos que vão me acolher.

            --Com certeza! William já está aí contigo?

Joy viu-se de pé num rompante.

            --William? Não...

            --Não? Ele entrou em contato comigo e disse que não conseguia falar contigo.

            --Hmmm...

            --Eu avisei que tinhas quebrado uma das pernas...

            --Exagerado!

Risos.

            --Joy, tu tens a mania da autossuficiência e eu não sabia até que ponto a coisa tinha sido séria ou não...

            --Nada sério. Já estou a andar com minhas duas pernas...precisas confiar mais na tua irmã...

            --Eu confio...

            --O William vem daqui a alguns dias...

            --Hmmm...

            --Ele entendeu que não era nada grave e tem coisas para resolver no Dubai...

            --Coisas de trabalho, claro.

            --Hum-hum...

            --Joy...

            --Hmmm...

            --Eu sei que não gostas que ninguém se meta na tua vida e muito menos teu irmão mais novo...

            --Diga, Thomas.

            --Eu pensei que tivesses deixado essa história com o William em Londres. Quando ele me ligou aflito atrás de ti, eu levei um susto e nem sei se disfarcei bem...

            --Tu nunca gostaste dele...

            --Não tenho nada contra ele. Apenas acho que vocês não combinam, ou combinam demais e isso é chato. Ele combina com a Joy de Londres...

            --Rompi intempestivamente com a vida que tinha lá, mas a minha maior preocupação era sair daquela empresa, parar de me submeter às loucuras do pai...eu queria respirar por mim mesma...

Joy respirou profundamente e fez-se silêncio.

            --O William...não sei o que dizer.

            --Ele vai atrás de ti em Nova York.

            --Eu sei...nossa relação não era perfeita, mas bastava-me...

            --Joy, desculpa-me a franqueza, mas a vossa relação era chata. Não tinha paixão, amor nem em delírio, era previsível...

            --Nem todo mundo tem a tua febre de vida...

            --Tu tens. Largaste uma vida boa em Londres e foste viver o incerto nos Estados Unidos. No fundo, somos parecidos...

            --O William gosta de mim...

            --E tu?

Silêncio.

            --Temos nossos códigos...

            --Códigos?

            --Sim...temos os mesmos objetivos, ambos almejamos sucesso profissional, vivemos para isso...

Joy dizia aquelas frases e sentia um vazio sem medida. Eram frases do antigo programa. Eram frases da Joy que deixara de existir a partir do momento que decidira correr atrás do seu sonho. Mas, elas continuavam a fazer sentido, ou pelo menos era o que parecia.

            --Joy...Joy...

            --Hmmm...

            --Mereces mais...pelo menos é o que eu acho. A minha irmã linda que vi em São Francisco merece mais do que apenas códigos de bom relacionamento. Mas quero que saibas que aquilo que decidires, terá sempre todo o meu apoio.

Naquele momento Joy percebeu que o irmão não acreditava nela. Não acreditava que ela poderia construir uma nova versão, uma nova Joy.

Sentiu-se fraca. A força que a levara a Nova York esvanecia...

Já não ouvia mais nada.

            --Thommy, preciso dormir...

            --Ok! Estou aqui, sempre.

            --Eu sei...beijo. Cumprimentos à Paloma.

            --Amo-te!

            --Eu também.

Fim de ligação.

Joy, mais uma vez, caiu no vácuo de emoções conflituosas e ali permaneceu.

 

*****

Thomas e Paloma conversavam enquanto apreciavam chimarrão e a bela imagem da região na fronteira com a Argentina.

Paloma suspirou de olhos fechados. Thomas beijou-a na boca e sorriu.

            --Isso é lindo demais.

            --Pois é! O convite para vires conhecer a minha terra não foi em vão...

            --Jamais! Estou apaixonado. É tão fora do meu circuito que parece que estou em outra galáxia.

Risos felizes.

            --E essa nuvem escura nesses olhos azuis?

            --Hmmm...Joy.

            --Eu sei que estás preocupado com ela...

            --Eu só sou músico e livre, porque ela lutou por mim. Ela sempre levou uma vida seguindo regras para que eu pudesse quebrá-las todas.

            --Isso te liberta ou te aprisiona?

            --Não entendi.

            --Essa constatação deixa-te feliz ou preocupado?

            --Sinto-me em dívida...

            --Não deverias. Não pediste nada...

            --Não, pelo menos não de forma consciente.

            --Isso só a torna melhor ainda...

            --Eu sei...

            --Mas ela escolheu viver assim, não é culpa tua que tenha sofrido.

            --É tão complicado...se conhecesses o meu núcleo familiar...

            --A Joy libertou-se, está a viver uma nova experiência.  Escolhas, sempre escolhas. Ela agora escolheu largar o jugo do vosso pai e viver pelas próprias pernas. Vai sofrer, mas é uma escolha consciente que provavelmente vai levá-la a outro patamar.

            --Não sei, Paloma. Ela parecia tão certa do que estava a fazer...sempre confiante.

            --A mulher que conheci também era confiante, pareceu-me bastante segura do que estava a fazer. As fotos dela são incríveis, ela não é apenas uma mera fotógrafa, ela coloca a alma no que faz.

            --Não disse nada a ela, mas esse William é um idiota. Eu não tenho nada contra ele, nada. Mas ele não serve para a minha nova irmã, livre e dona das suas escolhas.

            -- Quem sabe ela não chegue à conclusão que o namorado já não cabe nessa nova vida?

            -- Eu acho difícil. A Joy é muito adepta a regras e não consigo vê-la a correr muitos riscos e nem a quebrar padrões.

            --A mudança de Londres para Nova York não foi uma quebra abrupta de padrão?

            --Sim...

            --Mas não acreditas que ela sustente essa decisão por muito tempo.

Thomas bateu a cabeça afirmativamente e respirou fundo.

            -- Ela pode surpreender-te, aliás, eu sou defensora que ela vai surpreender-te.

Thomas pareceu varrer a mente em busca de certezas.

            -- Pode levar algum tempo, porque cada um tem o próprio timing para amadurecer novos hábitos.

Mais uma respiração profunda do irmão mais novo de Joy.

            -- Eu preciso confessar que não levo muito a sério essa mudança dela para Nova York. Acho que é o que ela deveria fazer, mas honestamente não acredito que ela vá ter forças para seguir em frente. Ela é presa demais às doutrinas do meu pai e acho que ela gosta dessa coisa de fazer mais dinheiro, ser perfeita como executiva.

            --Será?

            --Tu só conheceste a versão fotógrafa dela...

            --Conheci uma mulher maravilhosa em busca dos seus sonhos. Eu me surpreendi com aquela mulher admirável. Ela ainda mostrava algumas nuances daquela que me tinhas descrito, mas via-se claramente a evolução para uma versão que se moldava melhor à sua busca.

            --Tu és incrível, Paloma!

            --Observadora...

Risos com beijos.

            --Thomas, já te questionaste se tens sido para ela, o que ela foi para ti a vida toda?

            --Como assim?

            --Ela sempre acreditou em ti, nos teus sonhos e te ajudou a enfrentar todos os dragões, e ainda deve ter matado alguns por ti. Já paraste para analisar as coisas nessa perspectiva?

Thomas ficou em silêncio. Na cabeça, muitos pensamentos e um crescente sentimento de gratidão pela irmã.

Paloma não gostava de ser invasiva e nem conhecia a fundo a história daquela família. Na realidade, só conhecia a visão de Thomas, mas gostava daquele elo inequívoco que existia entre os irmãos. Gostava da força da Joy...

            --Neste momento, o que a Joy precisa é de estímulo, acolhimento, ou então, ela poderá fraquejar. A tua mãe está longe e pelo que percebo elas não se conectam tão bem...

            --Minha mãe é maravilhosa, só que de um jeito que poucas pessoas conseguem perceber. Ela sempre me protegeu, todos me protegeram da tirania do meu pai. Ela tinha uma forma muito peculiar de me livrar das loucuras do meu pai. Quando o assunto era me proteger, ela e a Joy formavam uma dupla insuperável.

Thomas sorriu com amor nos olhos.

            --Tens duas grandes mulheres na tua vida.

            --Três!

Paloma riu alto e foi puxada para mais um beijo.

Algum tempo depois e ainda no mesmo cenário.

            --Thommy, há bocado disseste que não julgavas as atitudes da tua mãe...

            --Hum-hum...entendo a postura dela...

            --Será que não estás a julgar a atitude da Joy?

            --Não! - resposta veemente.

            --Será? Pense um pouco e vais ver que não estás a ser o irmão que ela precisa nesse momento de transição.

Thomas permaneceu calado por alguns minutos.

            --Talvez tenhas razão. Tenho alguma dificuldade em acreditar nessa nova Joy...é tão diferente...

            --Ela teve muita coragem para renascer, se reinventar, mas com certeza vai precisar de apoio para não sucumbir.

            --Ah Paloma, estás coberta de razão. Preciso estar mais em contato com a minha irmã, ela é a pessoa mais importante da minha vida.

            --Demonstre esse afeto com as atitudes certas.

            --Sim, e tu vais me ajudar.

Risos.

            --Acho que a Joy ainda vai surpreender-te e muito...

            --O que queres dizer com isso? Conheço esses olhinhos puxados quando brilham...

Risos.

            --Ainda não percebeste, mas a tua irmã deu um verdadeiro salto.

            --Podes ser mais especifica? Eu tenho até medo do que dizes, às vezes pareces uma bruxa.

Gargalhadas.

            --Existe essa lenda nos meus antepassados espanhóis.

Gargalhadas.

            --Não duvido nada. Mas dizias...

            --A grega do vídeo...

            --Ah não, vais insistir nisso? Já não seria um salto, e sim um verdadeiro fenómeno da física, ou sei lá o quê.

Gargalhadas.

Thomas olhou profundamente para Paloma à espera que ela mudasse de ideia. Completamente em vão.

            --Sim?

            --Tenho absoluta certeza. Sou observadora como bem sabes e a troca de olhar que vi não era qualquer coisa.

            --Meu Deus...

            --Pode ser que ela ainda não tenha tido coragem para mergulhar, mas ela está apaixonada pela grega.

            --E a grega?

            --Já queres casamento?

Risos altos.

            --Não, não é para tanto. Mas, não quero que a minha irmã sofra. Se essas tuas loucuras forem verdade, a Joy é ainda mais maravilhosa do que eu já sabia da vida toda.

            --Ela é, mas nem por isso está imune a altos e baixos. Ela precisa de acolhimento, de alguém que a escute sem julgamentos. Acredito que tu sejas essa pessoa.

            --Sim, sou eu.

            --Se ela é como dizes, se não receber afeto, é bem provável que volte à estaca zero. Aparentemente é mais fácil...

Thomas pensava muitas coisas ao minuto.

            -- Se o namorado aparecer agora em Nova York, é bem provável que ela desista e volte à vida que conhece.

            --Ah não, isso não. Não vou permitir.

            --Não és tu que permites ou não. Tudo tem de partir dela. Entendo o teu sentimento de irmão, mas as decisões terão de ser exclusivamente dela.

            --Claro...claro. Ela sempre me protegeu, de repente me senti um leão protetor.

Risos.

            --Normal e ainda bem que és essa pessoa.

Paloma aninhou-se ainda mais nele.

            --Será que a grega sabe o que se passa entre elas?

            --Nós não conhecemos a grega, mas arrisco a dizer que elas sabem. Pode ainda não ser uma verdade cristalizada, mas elas sabem que uma semente foi plantada...

            --Paloma, tu és incrível.

Gargalhadas altas.

            --Apenas observadora.

            --Pois, ficas calada e entendes tudo.

            --Mais ou menos...aprendi com os meus ancestrais que quem fala demais não entende nada...

            --Sábios ancestrais. O tanto que preciso aprender nessa vida...

Risos felizes.

            --Será que a Joy é doida a ponto de não mergulhar profundamente naquela grega maravilhosa?

            --Grega maravilhosa?

Paloma pulou do cadeirão e colocou as mãos na cintura numa posição ameaçadora.

Thomas riu alto.

            --Sou magnânima, evoluída, mas não exageres...

            --Ah e ciumenta também.

Risos.

            --Nunca neguei.

            --Mas eu não troco minha uruguaia por ninguém.

Thomas a puxou para o cadeirão e ela caiu nos seus braços sem relutar.

            --Acho bem!

Risos com muitos beijos.

 

*****

            --Elena, eu não acredito que não me mandaste calar a boca.

            --E porque faria tal coisa?

            --Eu aqui como uma gralha apaixonada, contando meu fim de semana maravilhoso nas montanhas, enquanto tu...

            --Ah, Milanka. Meu fracasso não tem nada a ver com a tua alegria. Eu preciso ouvir relatos positivos, preciso...

            --Troia, pelo amor de Deus, não entendeste nada errado?

Elena sorriu de forma triste.  

            --Claro que não, tu és sempre tão perspicaz...- Milanka parecia tentar absorver o que acabara de ouvir.

Elena mordeu a ponta da caneta que estava em suas mãos. Aquilo era um sinal claro de que estava nervosa.

            --Troia, preciso entender essa história...

            --Como, se nem eu entendo?

            --Ela tem namorado?

            --Tem! E parece que é sério...

            --Mas então como é que ela parece estar tão apaixonada por ti?

            --E como sabes disso?

            --Pelo que me contas, pela alegria dela quando fala de ti, quando ela diz Elena, parece que o mundo inteiro fica colorido...ah sei lá se estou doida...estou?

Mais um sorriso triste da grega.

            --Eu devo ter exagerado...

            --Jamais! Não conheço a Joy, mas eu conheço-te. Tu és ponderada, chata, metódica...

            --Ainda bem que somos amigas.

Risos com abraços.

            --Troia, tu nunca irias cometer esse tipo de erro. A inglesa estava interessada em ti. Ela está interessada em ti...

            --Sim, pode estar. Mas o namorado existe e parece que está a caminho de Nova York.

            --Mas, eles namoram?

            --Milanka?

            --Eu não consigo entender. Tu nunca mencionaste namorado algum.

            --Claro que não. Não sabia da existência dele...

            --E vocês falam de quê?

Elena ficou parada olhando para a amiga. Parecia processar aquela pergunta.

            --De nós...das coisas que gostamos, dos nossos sonhos, inseguranças...falamos de fotografia, de viagens, rimos das nossas palhaçadas...cuidamos uma da outra...

            --Ouviste o que acabaste de dizer?

            --Hum-hum...

            --Ouviste bem? Elena, tu gostas dessa mulher, gostas muito dela.

Silêncio.

            --Gosto...

            --Ela também deve gostar de ti. De onde apareceu esse fantasma?

            --De um passado que ela parece querer esquecer...da outra vida...

            --Nunca tiveste curiosidade em saber se ela tinha alguém?

            --Tu me conheces...

            --Pois. Porr*, que raiv! Eu já estava animada com a tua explosão de vida...

Elena mais uma vez sorriu sem muita vontade.

            --Troia, não vais fazer nada?

            --O que sugeres?

            --Os gregos não são guerreiros?

Elena riu com vontade.

            --Sugeres que eu vista uma armadura e parta à conquista da donzela inglesa?

Foi a vez de Milanka rir muito.

            --Se teu sarcasmo está presente, ainda há esperanças.

Risos.

            --Milla, tudo não passou de uma ilusão da minha cabeça. Eu vivi até há pouco tempo muito bem sem a inglesa do parque...

            --Em termos. Sou testemunha da tua mudança para muito melhor depois que a Joy apareceu no Astoria.

            --Preciso focar no meu trabalho, esse não me desilude...

            --Não, mas também não te deixa com as pernas bambas, sorrindo á toa, feliz...

            --Exagerada! Mas, se levarmos em conta o juízo que fazes de mim...

Gargalhadas.

            --Eu te amo mesmo sendo uma chata. Troia...

            --Hmmm, precisamos trabalhar...

            --Ah, a chata nem está por aqui e temos direito a minutos de lazer.

Risos.

            --Hmmm?

            --Não existe a possibilidade de provocares na inglesa uma vontade doida de mandar esse namorado para o inferno?

Gargalhadas altas.

            --Milanka, cedo aprendi que vivemos de escolhas...

            --Porr*! Precisavas ser assim?

            --Como?

            --Séria, chata, madura...ah, um nojo.

Risos altos.

            --E no meio de tanta ofensa, eu só posso agradecer por ter-te na minha vida. Tu me fazes rir...

Abraçaram-se.

            --Eu não sou tão madura. Eu tenho medo de sofrer e muita saudade dos melhores momentos que já vivi na presença de outra pessoa nessa minha vida...sim, tens razão, minha vida era sem graça até ela aparecer...

            --Oh Troia...

            --Ela me faz bem, Milanka. Desperta coisas que eu não sabia que existiam, fico em ebulição e ao mesmo tempo olho para ela e experimento calmaria... eu gosto dela...

            --Gostas! Gostas muito e duvido que esse fantasma seja melhor do que tu.

Risos altos.

            --Estou feliz que estejas aqui. - Elena abraçou a amiga com força.

            --Se eu sonhasse que estavas nesse caos...

            --Terias ficado lá no teu paraíso com o senhor aventura.

            --Doida!

            --Como foi? Essa tua cara já responde, mas quero ouvir da tua boca.

Risos.

            --Acho que estou apaixonada.

            --Estás e não é de agora.

Risos.

            --Só espero não quebrar a cara como tu...

            --Ah, Milanka, pelo amor de Deus. Tu és bem diferente de mim.

            --Sou? Em que sentido?

Risos. 

            --Tu, com uma leve suspeita de alguma coisa, já destronas o maior investigador do FBI.

Gargalhadas altas.

            --Sou desconfiada, mas nunca obsessiva.

            --Não, longe disso. Mas tu questionas, queres saber...já eu, sabemos como sou...

            --Troia, a história termina assim?

            --Milanka...

            --Não pode...não pode.

Elena mordeu a caneta com força.

            --A Joy é diferente de ti...

            --Como assim?

            --Ela parece ser mais intempestiva, ela seria mais parecida comigo...

            --Hmmm? Não consigo entender...

            --Eu não deveria dizer o que vou dizer...

            --Então não diga.

            --E isso é possível?

Risos altos.

            --Ah Milanka...

Gargalhadas.

            --Diga logo.

            --Hmmm, despertei a curiosidade da grega...

Elena revirou os olhos com impaciência e Milanka riu na cara dela.

            --Essa história ainda não acabou...

            --Vamos trabalhar?

            --Vamos! Tenho muitas coisas pendentes. Jantamos juntas?

            --Sim. Tchau.

Risos.

Elena mergulhou sua atenção na tela do computador, mas Milanka permaneceu parada à porta por alguns instantes. Aquela imagem não era a mesma que vendia vida, esperança. Os ombros caídos, o olhar sem brilho e uma aura de tanto faz...

Conhecia a amiga o suficiente para saber que não podia fazer nada. Não tinha esse direito, mas nada nem ninguém a impediria de pedir aos anjos que a inglesa fosse diferente. Tinha de acreditar que aquela inglesa impetuosa do bar, iria fazer alguma coisa. A felicidade não poderia estar apenas do lado da sua amiga. Ela jamais se permitiria a tanto se não tivesse um feedback retumbante.

 

*****

Joy olhava para a seleção de fotos exposta sobre a sua mesa de trabalho e não conseguia sentir prazer no que via. Tecnicamente estava tudo perfeito, todas as técnicas que aprendera estavam ali, luz perfeita, tudo impecável. Mas, faltava alguma coisa. Tinha que enviar o trabalho ao cliente, mas precisava de algo mais...

Saiu do laboratório, e na cozinha encheu mais uma taça de vinho. Talvez precisasse exigir menos de si...talvez.

Sentada no sofá, pensou nos acontecimentos dos últimos dias. Nada que merecesse menção. Dias rotineiros em que a única alegria residia nas fotos que fazia e no afeto que recebia do seu cachorro. Ah, não poderia esquecer o irmão que nos últimos dias tinha estado mais presente do que nunca.

Depois de mais um gole no vinho, refletiu melhor e percebeu que não poderia queixar-se de falta de afeto. O irmão e a namorada a faziam rir praticamente todas as vezes que conversavam. Era evidente o esforço que faziam para tirá-la da apatia. Ela mesma se esforçava para não pensar em coisas que a deixassem à deriva.

De repente a voz da mãe ecoou na sua mente. Sim, Madia estava mais presente também, e sem nenhum motivo específico. Claro que a mãe desconhecia os últimos fatos da sua vida. Ela desconhecia muita coisa...

Apesar da mágoa que guardava em relação à postura da mãe ao longo da vida, ouvir a voz dela nos últimos dias tinha se tornado terapêutico.

Madia...

Sorriu e à sua maneira, agradeceu pela família que tinha.

Desistiu do vinho e decidiu dar uma volta pelo parque. Precisava de inspiração para um novo projeto e a noite no parque era sempre um oásis no deserto das suas ideias.

Parque...suspirou profundamente.

            --Zayco...ei, por onde andas? Vamos passear?

Nem sinal do golden.

            --Zaycoooo.

O cachorro estava no quarto dela, e mais uma vez, parecia guardar a mala que há mais de uma semana estava ali encostada numa parede.

Joy respirou com força para tentar controlar uma sensação de falta de ar já recorrente.

            --Hey, vamos passear no parque? - Ajoelhou-se ao lado do animal que a olhou com carinho.

O cachorro manteve-se estático e com o olhar cravado na dona.

            --Não queres ir? Zayco, és meu companheiro...vamos lá.

Impávido.

            --Zayco, eu também tenho saudades dela. Para ser sincera, eu não paro de pensar nela, no bem que ela me faz, nas coisas que quero fazer...queria...

O cão ladrou bem alto.

            --Não posso, Zayco...não posso. O que eu quero passa muito longe do que eu posso fazer.

Sem se dar conta já andava aos círculos dentro do apartamento e tinha lágrimas quentes pela face.

            --Preciso superar...preciso avançar...preciso...

Zayco apareceu junto à porta e ela sorriu. Era a sua forma de dizer que iria com ela ao parque.

            --Preciso levar o telefone, o Thommy pode ligar...

Não sabia onde encontrá-lo, até perceber que ele tocava no laboratório. No visor viu o nome de William. Já na porta, pronta para sair com seu cachorro, forçou um sorriso e uma boa disposição na voz e atendeu.

            --Alô!

 

*****

 

Elena alongou os braços por cima da cabeça e gem*u devagar. Estava cansada, mas com a sensação que poderia permanecer ali por horas a fio. Seu romance ganhara nova vida e que vida. Tinha a sensação que ganhara repertório...

Olhou as horas e já era tarde. Não estranhou ao perceber que seu corpo não acusava cansaço. Era definitivamente um ser notívago.

Já de pé, decidiu correr no parque. Sua rotina de sempre, aliás voltara com força à sua rotina.

Passava da uma da manhã quando ela parou de correr para recuperar ar. Estava na imensidão do parque e, apesar de ter algumas pessoas tão amantes da madrugada quanto ela, sentia-se sozinha. Mais uma realidade nos seus dias...sentir-se sozinha mesmo com muitas pessoas ao lado. Talvez já fosse assim...talvez sim, mas apenas ultimamente dera-se conta dessa particularidade.

Uma mulher passou correndo com um cachorro logo atrás. Elena pasmou e depois sorriu batendo a cabeça. Olhou para si e notou que estava com o pijama de porquinhos tomando sorvete. Mais um sorriso.

            --Qual é a probabilidade de ser atropelada duas vezes por uma mulher maravilhosa e seu cachorro e ela rir do meu pijama favorito?

Riu com vontade.

No caminho de volta para casa, não parou de pensar na Joy. Queria encontrá-la em qualquer esquina. Sabia que seu coração ficaria eufórico...

Precisava de coragem...

 

*****

 

Joy percorria a galeria com passos lentos e olhos admirados com tamanha beleza. Finalmente conseguia apreciar a exposição de fotografia que era sucesso no mundo inteiro. Estava completamente apaixonada por toda a atmosfera.

Olhava as fotos perfeitas e pensava na beleza que era aquela arte, a sua arte.

Sorria e explodia numa emoção impar. Sim, era uma fotógrafa. Sim, era isso que queria fazer pelo resto da vida. Sim, um dia teria um trabalho seu naquela prestigiada galeria do mundo.

Admirava uma foto linda com o olhar e tiques de fotógrafa. Estava embevecida, mas percebeu que alguém a observava. De repente a pessoa estava muito perto, podia sentir sua energia nas suas costas.

Virou-se, abruptamente.

            --Queen Lizzy? Não acredito...Queen Lizzy.

Ela sorriu. Apenas uma pessoa a chamava assim...

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa leitura.

Abraço com afeto.

Nadine Helgenberger


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Comentários para 14 - Capitulo 14:
rhina
rhina

Em: 18/05/2021

 

Oi

Boa noite.

Seus amores de profundas conexões que pra sobreviver tem que acreditar. Mais que acreditar é necessário que ele pule com força total das entranhas......rasque sem dó o véu que Nivea e encerra o que de fato és.

Rhina

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Veka
Veka

Em: 23/08/2020

Meus comentários para esse capítulo vão para:

Myk! Sua coisa linda e peluda!!!!

Paloma!!! Deusa da sabedoria e percepção!

Zayco! Serzinho maravilhoso!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk....

Beijinhos

Veka

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Lii37
Lii37

Em: 04/08/2020

O inesperado reina na vida de quem se lança, de quem se permite.

Aconteceu. A Joy e Helena se permitiram e encontraram o amor. Mas p viver terão de fazer acontecer. Cada uma a sua maneira. 

Tenho certeza que no emaranhado de conflitos... tudo se resolverá. 

Que venha a atitude.

Amo essas duas lindas!! Aí aí... Nadine. Não judia muito.kkk

Amando vc não conseguir escrever, História curtas. kkk continui assim! kkk

Bjs 

Inspiração, Sempre!!

Lii


Resposta do autor:

Olá :)

Atitudes, yesss!!! rsrsrs

Histórias curtas ainda nao, mas capitulos curtos já aprendi, graças a Deus. Meus punhos agradecem.

Bj e muito obrigada.

Responder

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Carmen
Carmen

Em: 03/08/2020

Oi Nadine! Tudo bem moça? Espero que sim! 

Afz, que bomba esse namorado hein? A maravilhosa inglesa afinal não era perfeita, mas isso nós já estávamos por esperar...

Algo me diz que Joy ainda vai precisar trilhar um caminho árduo, mas não acredito que ela vá voltar para a antiga vida. Ela precisa se libertar, crescer no sentido de se conhecer melhor e lutar pela vida que ela quer, e depois de ter conhecido a grega, ela tem um incentivo extra para fazê-lo e ainda acho que ela não será a única que precisará se libertar de amarras pra viver essa história plenamente. 

E fiquei curiosa...quem é que apareceu dessa vez? Será o fantasma (gostei do nome que a Milanka deu ao namorado 😂). 

Vou abrir um parênteses para agradecer à Bruna que trouxe o linke da sua entrevista maravilhosa pra cá e realmente, foi uma delícia ouvir você falando com tanto amor das suas histórias. Coincidentemente eu reli No Encanto esses dias e é impressionante como nunca me canso. E sofro todas as vezes também. E amo todos um pouquinho mais, embora Cassandra e Luna sejam a minha paixão. Cassandra ainda segue sendo a melhor pessoa da vidaaaa, do meu ponto de vista, claro! Maravilhosa! Ela e Nina se merecem! 

Ótima semana pra você! Um abraço com afeto pra você também! 


Resposta do autor:

Olá :)

Perfeição nao existe e graças aos céus rsrsrs

Queen Lizzy rsrsrsrs não é fatasma nao rsrsrs

Cassandra é sim a melhor pessoa da vida rsrsrs até apareer outra...

Bjs e muito obrigada.

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 03/08/2020

Ainda bem que temos NH para dar leveza à vida, aos dias... 

 


Resposta do autor:

Meu bem, muito obrigada.

Bjs

Responder

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brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 03/08/2020

Olá, Nadine!

Eu, de novo. 

Fiquei algum tempo sem entrar no FaceBook. Hoje entrei e, buscando suas postagens, vi a indicação de sua entrevista para o Les Cult. Ouvi - ou melhor, "degustei" a entrevista todinha e... fiquei encantada! Primeiro, apenas pelo fato de ouvir a sua voz: foi muito bom dar uma voz à minha autora predileta. E que voz! Muito sexy, sem falar do sotaque delicioso. Depois, pela entrevista em si - ótima! Ouvi-la falar sobre suas histórias fez-me reviver o prazer que cada uma delas me causou. Falar de suas personagens, da música - tudo isso me deu vontade de reler (mais uma vez) todos os romances. E vou procurar aquela cena de SSN, para ler ouvindo aquela música outra vez...

Também me fez lembrar de que até hoje não me conformo com o fato de não ter relevado à "Alanis" sobre o Encanto da Ilha e também não ter conversado com "Naya" naquele restaurante, durante seu almoço de peixe grelhado com saladinha de rúcula... Como também não me conformo com o fato de ter chegado a cumprimentar Ayo e não falar de sua inspiração. Então, ao mesmo tempo em que lhe mando efusivos parabéns pela entrevista maravilhosa, tenho o desejo de dar-lhe umas palmadas no bumbum por todas essas omissões!

Mas... no fim, você sabe que a perdôo por tudo, não é? Não tenho coragem de ficar zangada com você.

 

Beijos,

Bruna

 

PS: Para quem não ouviu a entrevista (imperdível), aqui vai o link:

https://open.spotify.com/show/4J9MCivoI2wrFoR96sLKNf?si=mE5FbnJ6TIGX6Yru1F7bkQ


Resposta do autor:

Rsrsrsrs esqueci de falar aqui da entrevista. Marqueting pessoal não é meu forte, fato.

Kkkkkkkkkkk estava a ver umas fotos minhas com a Ayo e pensei a mesma coisa, bem que poderia ter dito que escrevi um personagem inspirado nela. Ela é tao simpatica e acessivel, pareciamos amigas d elonha data e a doida aqui ficou muda rsrsrss, enfim...

Palmadas? Hoje nao, estou com colicas rsrsrsrs

Bjs e muito obrigada por disponibilizar o link aqui

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 02/08/2020

Ah Jou. Coragem.


Resposta do autor:

Coragem rssrrs

Bjs e muito obrigada.

Responder

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brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 02/08/2020

Um compasso de espera para as duas recuperarem as forças combalidas... Que ambas se recuperem logo, pelo amor de Deus! E dois personagens assumem grande importância nesse momento: Thomas e Paloma. A uruguaia está sendo maravilhosa e impulsiona o irmão de Joy a estender-lhe a mão no momento em que ela mais precisa, evitando que se afunde novamente no velho marasmo sufocante da vida que procurou deixar para trás.

Esperemos que a mãe, Madia, também possa somar forças nesse sentido, resgatando um papel que parece fazer falta na vida da inglesa - o papel da mãe que apóia, da mãe que encoraja, o que parece ter faltado para nossa querida Joy.

Pelo lado de Elena, Milanka é a força positiva que exerce uma boa influência no sentido de atiçar a nova grega que estava conseguindo emergir daquela vida sem emoções. Que Elena tenha forças para reagir e lutar por sua felicidade, vencendo a submissão que a faz querer retomar a rotina morna de sua vidinha regrada.

E de repente, no final, eis que surge uma Queen Lizzy para nos intrigar... Quem será tal personagem? Que ela surja para ajudar a resgatar a nova Joy, por favor, Nadine!

Querida autora, um capítulo novo no domingo é um presente que alegra nossa semana! Obrigada por vencer suas dores para nos fazer partilhar desse dom maravilhoso que a torna uma escritora especial!

Espero que continue se recuperando e que tudo esteja bem em sua vida.

 

Beijos,

Bruna

 


Resposta do autor:

Olá Bruna,

Rsrsrsr no proximo capitulo já vais saber quem chamou a Joy de Queen Lizzy ;)

As dores estão sempre presente. Acho que a razao de existirem é para me dar limites rsrsrs. Aos poucos vou aprendendo a me preservar.

Abraço linda.

Bjs e muito obrigada por comentar.

Responder

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