(4 Capitulo) - Que se cumpram as ordens!
Connor colocava um pedaço de peixe na boca e olhava para Siena. Aquele silêncio a deixava um tanto desconfortável, pois não queria que a primeira vez dela tivesse sido daquele jeito. Buscava por palavras que formassem uma frase que pudesse puxar a conversa, para que fosse mais descontraído, mas não as encontrou. Siena parecia estar evitando ficar na sua presença ou realmente era coisa da cabeça dela, mas esse pensamento logo se dissipou pela tarde.
Connor vistoriava seu caça quando Siena aproximou-se.
- Oi.
- Desculpe Siena.
Connor tinha o olhar baixo.
- Tudo bem, acontece.
- Não pense nisso.
- Fiquei com medo de ter feito errado.
- Você foi perfeita. Isso às vezes acontece comigo.
Ela quis sorrir.
- Acabou de preencher a papelada?
- Finalmente.
- Queria ir para casa agora.
- Quando vai ser sua folga?
- Amanhã. Quer dizer já saio hoje à noite.
- Agüente firme.
Connor sorriu ao ver a cara de cansaço de Siena.
O sol estava a pino. A pista tremia com o calor excessivo. Siena havia entrado para terminar de arrumar o seu equipamento na seção de “Equipamentos de vôo da Tripulação Aérea”.
Connor tinha os braços cruzados e olhava as manobras de um F-35A atentamente. Era o seu próximo destino, ela estudava e treinava duro para isso. Além de piloto, ela era instrutora do F-16 para os mais jovens que estavam ingressando agora nessa jornada. Podia não parecer, mas Connor seguia tudo a risca para que nada falhasse, ela não poderia cometer erros. Pilotar um F-16 Falcon não era fácil. Exigia muita concentração, saber levar a aeronave até o seu limite e suportar todo um conjunto de fatores que os desgastavam físico e psicologicamente. Connor era graduada em engenharia espacial, mas quis ir além e viu a possibilidade de pilotar aviões.
Quando o F-35A desapareceu no céu ela voltou para o alojamento. Ela queria malhar um pouco e depois treinaria no simulador de vôo antes de tirar algumas horas para descansar.
Risadas quebravam o silêncio dentro da noite, na base aérea. Siena se despedia de Connor na porta do alojamento.
- Depois nos falamos?
- Sim, vai ser uma semana bem cheia.
- Acredito que sim.
E Siena beijou Connor na boca.
- Espero que saiba o que esteja fazendo. – disse Connor mordendo os lábios.
- Eu tenho... – só se você não quiser.
- Pensarei no seu caso.
- Até Primeiro Tenente.
- Vê se descansa. Teremos dias mais puxados.
- Farei isso. Prometo. – sorriu.
Connor saiu fechando a porta indo até o refeitório. Todo esquadrão estava ali com exceção de Siena. Connor cumprimentou com uma boa noite e um sorriso aqueles que ela conhecia. Batia continência para outros, nem tão conhecidos assim.
- Primeiro Tenente!
E Connor virou-se na direção do chamado. Era Taylor que acenou e sorriu logo em seguida. Ela não estava bem certa se iria até lá, mas o seu lado “vamos pagar para ver” falava mais alto e então ela não pensou duas vezes.
- Senhora... – disse batendo continência.
- Sente-se conosco.
Taylor estava acompanhada de Majores e Capitães.
- Senhores - e bateu continência. - Boa noite.
E ouviu um uníssono boa noite dos Oficias.
- Com licença, disse puxando uma cadeira para se sentar.
- Não vai jantar? Soube do seu mal estar. – disse levando o garfo até a boca.
- Sim, minha pressão caiu, mas logo passou.
- Não tem se alimentado bem...
Taylor desviou o olhar como se lembrasse de quando ela recusou seu café pela manhã.
- O que estão servindo?
- Quer que eu lhe acompanhe? – Taylor disse já se levantando.
- É... não... seu jantar vai esfriar. – apontou o prato.
- Não há problemas.
- Obrigada, muito gentil de... com licença Senhores. – disse também se levantando.
- À vontade Primeiro Tenente. – sorriu um Capitão.
Taylor acompanhou Connor até os pratos e talheres sem nenhuma palavra.
-Você sabe como provocar alguém, não é mesmo?
Taylor disse num sussurro perto de seu ouvido.
- Que bom que eu tenha conseguido... – disse séria olhando para trás.
- Fique sabendo que isso não fica assim.
- Bom, se eu quiser, fica.
Connor serviu-se de arroz, feijão, legumes e um pedaço de carne de frango grelhado.
- Quanto mais difícil melhor, não acha?
E Connor sentiu a mão de Taylor a percorrer as suas costas e um arrepio tomou conta do seu corpo.
- Com certeza. – disse pegando uma garrafa com água e um copo com gelo.
- Esteja na minha sala mais tarde. – sussurrou.
- Mais tarde já estarei dormindo.
- Você não dorme cedo, nos duas sabemos muito bem disso.
E Connor sem dar mais atenção dirigiu-se de volta para a mesa. Ela comeu em silencio ouvindo a conversa dos que estavam ali sentados. Não trocaram mais nenhuma palavra, mas Taylor fez questão de acompanhá-la até o alojamento.
- Obrigada por me acompanhar.
- Não há de que.
Taylor olhou para os lados para certificar que não havia ninguém por perto, além das duas.
- Boa noite. – disse batendo continência.
- Namora comigo...
Connor não acreditava no que estava ouvindo.
- Está brincando?
- Não... – disse abrindo a porta do dormitório feminino, entrando e puxando Connor para dentro.
Sua boca colou na de Connor e a beijou com tamanho carinho, que lhe arrancou um gemido inesperado. Suas mãos passaram pelas costas e pescoço, não havia como escapar do seu abraço. Ela não deixaria Connor se safar dessa, não dessa vez. Levou Connor até a última cama, a deitando e deitando-se sobre ela. Ali era perfeito, era o canto mais escuro, ninguém as veria. Taylor tirou a jaqueta e a camisa de Connor. Deixando-a nua. Tinha tanta fome dela que não importava o quão rápido tudo acontecia. Connor estava mais que entregue. Era tudo o que ela queria. Gemia ao sentir seu mamilo endurecer na boca de Taylor.
- Ai eu não vou agüentar por muito tempo.... – disse retirando a calça jeans.
- Gostosa...
- Acaba logo com isso.... - gem*u arqueando o corpo de tanto tesão.
Taylor a penetrou com dois dedos movimentando em sentido contrário ao movimento do seu corpo.
- Ah... Ah... Deus...!
E Connor gozou forte.
- Você é deliciosa demais Primeiro Tenente.
Taylor tirou a saia, a calcinha e posicionou-se sobre a cabeça de Connor, sentando em sua boca. Mexia a cintura, toda encaixada na língua de Connor, que segurava suas coxas a puxando ainda mais para sua boca. Queria que Connor sentisse o quanto ela a deixava molhada. O quanto a queria.
- Sente o quanto quero você?
Rebolava mais rápido porque sabia que não se demoraria e sentou-se esfregando, juntamente com um gozo. Ela sentia escorrer na boca de Connor e ficou assim, por mais um minuto.
- Matei sua sede, Primeiro Tenente? Toma tudo...
Sentia a língua de Connor saindo e entrando de dentro dela.
Taylor saiu de cima de Connor e deitou-se ao seu lado, acariciando o rosto macio. Connor tinha os olhos fechados. Taylor aconchegou-se junto dela apertando um mamilo e ela quis beijar a sua boca. Sentia o corpo respondendo novamente a caricia.
- Abre as pernas, te quero bem aberta... – gem*u passando suas pernas por cima da cintura de Taylor, encaixando a sua virilha na dela. Taylor adorava quando ela fazia isso e sentiu o clit*ris de Connor tocar no seu. Connor deitou-se sobre seu corpo ainda se esfregando, lambendo, sentindo seu sex* cada vez mais molhado e capturou um mamilo de Taylor entre seus lábios. Ela gemia alto segurando a bunda de Connor contra seu corpo, abrindo-se ainda mais.
- Ai que delicia Connor... mexe sua puta...
E ela obedeceu.
Taylor tremeu, goz*ndo forte e Connor veio logo em seguida, desabando sobre ela.
Connor estava totalmente sem forças, mas sentiu os braços de Taylor abraçando seu corpo, depois acariciando seus cabelos, que caiam sobre seu peito. Ela não poderia dormir daquele jeito, mas não se lembrava de mais nada.
Sentiu o sol no seu rosto e levantou-se de sobressalto.
- Puta que pariu, estou atrasada! – disse levantando completamente nua. – Meu deus...
Pegou a roupa caída no chão, vestiu de qualquer jeito calçando as botas e correu para fora até o vestuário.
Ela abriu a porta tão rápido que todos olharam ao mesmo tempo, naquela direção.
- Bom dia Oficiais... – bateu continência e bateram para ela.
Vestiu seu uniforme e foi para outro setor, pegar o capacete e outros acessórios.
Connor foi a passos largos para o hangar e subiu as escadas do caça se acomodando dentro dele.
- Bom dia Primeiro Tenente!
- Bom dia...
- Teve bons sonhos? – disse o componente de sua equipe de solo.
- Não consigo me lembrar... – sorriu ainda sentindo o gosto de Taylor na boca.
- Pelo jeito, foram bons?
E Connor sentiu-se ficar dura só de pensar na noite anterior.
- Pronto Primeiro Tenente – disse apertando a última fivela. - Faça o restante dos testes.
- Positivo e obrigada.
Connor colocou o capacete e disse tudo estar ok.
O caça começava a ganhar movimento para a pista quando a Capitão Taylor aproximou-se do hangar, abortando o treinamento de Connor.
- Capitão, algum problema? – Perguntou o Comandante do esquadrão que ainda se aprontava no seu caça.
- Preciso trocar umas palavras com a Primeiro Tenente Connor, logo estará liberada.
- Positivo Capitão.
Connor estava indignada quando descia as escadas do caça até o chão, retirando o capacete.
- Capitão! – bateu continência, a senhora que falar comigo?
- Sim, vamos para o refeitório. – disse retribuindo o cumprimento.
Connor sorriu, ela sabia exatamente o que teria que ter feito antes de sair para voar.
- Vai pegar no meu pé agora? – sussurrou tentando disfarçar a raiva.
- Se for preciso sim, Connor. Está parecendo uma criança!
- A culpa foi sua... – disse com um sorriso no canto da boca.
- Minha... claro, foi só minha. – disse pegando na orelha de Connor, entrando as duas para o refeitório.
Dois de seus alunos tomavam café, sentados perto da janela. No mínimo havia visto Taylor a puxando pelas orelhas, o que não era muito bom para sua reputação.
- Por favor, não faça mais isso.
- Se você se comportar... - Dois cafés, dois queijos na chapa e salada de frutas, por favor. Obrigada meninas!
- Vamos sentar ali? – Connor apontou.
- Onde você quiser.
- Senhoras – disseram os dois rapazes ao mesmo tempo, batendo continência.
- Senhores... – e elas cumprimentaram. Bom dia...
Connor acompanhava os caças sumirem dentro de uma nuvem a oeste e praguejou por não estar com eles.
- Não fique triste, logo te libero, mas entenda que você precisa ser mais responsável Connor. A sua vida está em risco diário se você não se cuidar.
- Eu sei, prometo fazer todas as refeições. – disse fuzilando com os olhos.
- Você está muito magra.
- Mas não posso engordar muito! Você sabe disso...
- Nem ficar muito abaixo do peso...
- Ok, você venceu. Não vou discutir... – disse baixo.
- Quero que almoce comigo. Vou te aguardar na minha sala, não se atrase.
- Mas...
- É uma ordem!
E os dois rapazes trocaram olhares e voltaram a comer em silêncio.
Fim do capítulo
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