• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Aviões de Origami
  • (2 Capitulo) - Segredos

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Uma Traição e suas escolhas
    Uma Traição e suas escolhas
    Por adoravelpsi
  • Recomeçar
    Recomeçar
    Por Esantos

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Aviões de Origami por Jubileu

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2257
Acessos: 531   |  Postado em: 03/07/2020

(2 Capitulo) - Segredos

Connor acordou de sobressalto com a claridade no rosto. Olhou para o relógio de pulso pensando que estivesse atrasada para ir para a base, mas era seu dia de folga. Queria correr um pouco pela manhã e malhar na parte da tarde, mas a cama estava tão convidativa que ela voltou a dormir. O quarto era amplo demais para uma só pessoa, mas ela gostava de espaço. Desde nova dormia em camas de casal, pelo conforto e pela altura. Todos eram altos na sua família, mas se saiu ao pai com seus um e setenta e cinco de altura. Seu irmão era o mais alto de todos com quase um e noventa. Ela morria de ciúmes dele e quando ele se alistou no exercito ela ficou muito arrasada, porque ele teria que se mudar de cidade. Ficariam longe um do outro. Eles sempre se deram muito bem e eram os melhores amigos. Tinham apenas dois anos de diferença.

Ela virou-se lentamente na cama fazendo uma careta. Havia dormido apenas quarenta minutos. Não adiantava tentar ficar mais um pouco, levantou-se num salto e foi para o banheiro tomar uma ducha. Saiu minutos depois toda nua porque se esquecera de levar toalha limpa com ela. Abriu a segunda gaveta retirando uma toalha e uma calcinha da última. Gostava dessa liberdade que tinha em seu apartamento e era uma constância andar toda nua. Enxugou-se e vestiu a calcinha de rendas. Foi para cozinha preparou uma xícara de café e foi para a sala sentar-se no sofá. Queria assistir a um filme. Pegou o controle, ligou a TV a cabo e procurou por um titulo que pareceu interessante. A sala estava no breu, porque as cortinas continuavam do mesmo jeito que havia deixado na noite anterior, depois que se masturbou deitada no tapete da sala. Ela não conseguia segurar tanto prazer, que já vinha sentindo há alguns dias. Connor não era o tipo de mulher que ficava sentindo vontade das coisas. Se eram para serem sentidas, por que não acabar logo com isso? E ainda estava com muito tesão, ela queria fazer amor com alguém por uma noite inteira e ela precisava providenciar essa noite, mesmo não sabendo nem quando, nem onde. Bebeu o último gole de café e voltou na cozinha procurando por uma fruta na geladeira. Não encontrou muitas opções e saiu mordendo um pêssego, voltando para a sala. Pegou o celular sobre a estante e olhou possíveis chamadas perdidas e mensagens não lidas. Havia duas chamadas e uma mensagem. Mordeu outro pedaço da fruta e leu a mensagem sorrindo:

“E agora Primeiro Tenente... Estou morrendo de vontade de você.”

E ela respondeu:

“Venha aqui assim que puder, serei inteiramente sua.”

Sorriu novamente e clicou em enviar.

Connor tinha o rosto angelical, mas por dentro, era completamente o oposto. Os colegas e subordinados diziam que ela sempre estava em duzentos e vinte. Não tinha noção do perigo e arriscava a vida seguidamente dento do F-16. Era endiabrada, calculista e tinha o sangue frio. Seu apelido no hangar era “Coração de gelo”. Mas era a pessoa mais carismática, doce e despojada que já haviam conhecido.

- Ai preciso sair senão vou enlouquecer...

E quando o tédio batia, ela se sentia encurralada dentro do seu apartamento.

Colocava o celular na mesinha de centro quando ele vibrou em sua mão.

“Passarei depois do almoço, estou presa aqui”

“Positivo”- respondeu a mensagem.

Mais uma vez ela foi para a cozinha jogando o que restou do pêssego no lixo, retirando o leite da geladeira e colocando sobre a mesa. Abriu a porta do armário pegando a caixa de cereais, uma colher e uma xícara. Virou os cereais até quase derramar e completou com leite.

- Que delicia... – mordeu os lábios e encheu a boca.

Pensou que se ficasse no apartamento comeria o dia inteiro. Não, isso não era bom para o seu lado psicológico. Nem era muito pelo físico porque ela não tinha facilidade para engordar, mas qual o problema em comer cereais com leite? Connor adorava comer.

Depois de colocar a última colherada na boca ela parecia satisfeita. Lavou o que havia sujado e deixou para guardar depois. Ela não tinha a mínima paciência de ficar enxugando pratos.

Connor foi para o quarto vestindo moletom e calçando o tênis. Pegou a chaves do carro saindo pela porta. Ela não encontrava alternativas. Não queria ir para a base no dia de sua folga. Precisava se desligar um pouco, ter uma vida lá fora, mas ela amava pilotar. A aviação era algo que ela se dedicou por boa parte de sua vida. Agora ela desfrutava de um trabalho que foi tão árduo, não que ainda não fosse. Pilotar caças era uma atividade predominante masculina. Queria finalmente colher os seus frutos e quando estava sentada dentro de um cockpit de um F-16 Falcon ela era a mulher mais realizada do mundo. Era fácil e familiar estar sobre as nuvens a mais de 2000 km/h, sobrevoando lugares que ela nunca imaginaria ser possível se estivesse 24 h em terra firme.  Ela não tinha tato para ficar presa em um escritório resolvendo toda parte administrativa e burocrática de toda a corporação.  Isso não foi feito para ela. Seu sonho foi ser livre como os pássaros, sentir adrenalina correr nas veias e ser bem sucedida nas missões.

Minutos depois estacionava o carro diante de uma praça, mas não desceu. Ficou ali parada olhando para o movimento por uns quinzes minutos, deu partida no jipe e saiu. Fez o contorno à esquerda voltando pelo mesmo caminho que havia feito desde o apartamento, mas em vez de seguir reto, virou para a direita e pegou outro rumo. Reduziu a velocidade e procurou o celular.

- Merda... – disse ao descobrir que não havia pegado o aparelho.

Parou o carro, tirando a chave da ignição e o cinto, descendo para a rua. Atravessou olhando para os lados e tocou a campainha de uma casa cercada por muros. Olhou na câmera e acenou. Segundos depois o portão se abriu e Connor passou por ele, fechando atrás de si.

- Connor que bom te ver! – deu um beijo no rosto.

- Desculpa aparecer assim.

- Fique tranqüila. Entre! Não repare na bagunça.

 

Siena morava em um bairro nobre e ela preferiu ali por ser um lugar muito tranqüilo. A casa não era muito grande. Havia dois quartos, sendo um com suíte, uma sala, banheiro, cozinha, uma varanda com piscina e uma garagem. Morava sozinha. Saiu da casa dos pais para ter mais privacidade, queria receber os amigos que eram maioria do sex* masculino e ela adorava festas. Não tinha uma relação seria com ninguém, apesar de receber vários convites para namorar. Queria estar focada no trabalho. Como Connor.

- Quer beber alguma coisa? Está tudo bem?

- Não obrigada. Sim, está. Sai para correr, mas desanimei e como estava por essas redondezas, você também estava de folga...

- Acredita que também pensei em fazer isso, mas tenho tanta roupa para lavar.

- Quer ajuda?

- Sério?

- Por que não?

- Não vai espalhar depois que eu estava te explorando né?

- Claro que não! Imagina...

- Eu te conheço bem Primeiro Tenente. Esse sorrisinho de quem sempre está aprontando...

- Não acredito que estou ouvindo isso.

 

Connor seguiu Siena até os fundos da casa, atravessando por um pequeno corredor que dava até a cozinha. A lavandeira ficava no sentido contrario a porta que saia para a garagem e o jardim dos fundos.

- Acha muito cedo para beber?

- Depende da bebida.

- Cerveja. – ela sorriu para Connor.

Siena separava as roupas coloridas das brancas.

- Hum, acho que não.

- Bebe comigo?

- Sou fraca para bebidas você sabe, faço coisas que nem lembro depois.

- Só uma long neck e depois você está sozinha comigo, o que de mal poderia acontecer?

- Ok.

Ficou pensativa.

- Connor estamos de folga. Relaxa mulher!

- Estou tentando. – sorriu.

- Está tensa isso sim. Está me escondendo alguma coisa.

- Sabe que não.

- Vou pegar as cervejas.

- Ok.

 

Connor continuou separando as roupas enquanto Siena não voltava e sorria se lembrando de quando ainda estava no colegial e tomou um porre com umas amigas de sua turma. Era aniversário dela, não poderia estar de fora. Bebeu e misturou tudo o que não devia. Não que não tenha se divertido, mas além de não ter conseguido voltar para casa porque não poderia dirigir naquele estado e muito menos poderia ligar para os pais, eles nunca poderiam saber do ocorrido. Então resolveu ir a pé para casa, mas mal conseguia ficar de pé. Ela não se lembrava de como chegou em casa, como entrou, se alguém viu, não tinha como saber. Dias depois não se falava de outra coisa entre os seus colegas. Soube por uma das amigas que ela ria alto, como todos os outros e tocou a campainha de todas as casas por onde passava inclusive de todos os vizinhos da sua rua. Ela ria seguidamente com as descobertas que ela tinha feito, mas era uma risada de nervoso. Pensou no que os pais falariam se eles soubessem que ela fazia parte daquela baderna toda e rezou até a hora do jantar, quando sentaria com eles à mesa. Tudo estaria acabado para ela. Se eles descobrissem teria dias de escuridão e trevas por um bom tempo, mas sorrindo, ela sacudiu a cabeça para afastar tais pensamentos bobos da cabeça.

A noite chegou, eles jantaram e nada foi dito, somente a mãe comentou qualquer coisa, que os vizinhos haviam reclamado de um bando de trombadinhas que os haviam acordado no meio da noite tocando as campainhas. Que eram um bando de arruaceiros. Ela se lembrava exatamente o que falou:

- Nossa mãe eu não acredito! – disse Connor comendo um pedaço da batata.

- Onde já se viu! Por onde andam os pais desses pivetes? – a mãe disse em tom de reprovação.

Connor segurou para não rir, acabou seu jantar e subiu para seu quarto.

 

Ela ainda ria quando colocava água na máquina de lavar.

- Do que está rindo Primeiro Tenente.

- De uma vez que tomei uns goles a mais. – sorria no canto dos lábios.

- Você?

- Difícil de acreditar né.

- Sim.

E Siena estendeu a mão entregando a garrafa de cerveja para Connor.

 

Em uma conversa que elas tiveram, decidiram que só bateriam continência uma para outra em casos onde outros oficiais estivessem. A amizade entre elas era tão forte que não se sentiam à vontade, mesmo sabendo de sua obrigatoriedade e respeito.

Siena sorria feito criança tentando jogar uma pipoca na boca que ela mesma lançava para o ar. Connor parecia ter mais jeito para coisa e vibrava cada vez que acertava a boca. Que isso ficasse só entre elas.

Havia pelo menos uma dúzia de garrafas sobre a mesa de centro e Connor com certeza havia passado do seu limite com a bebida. Siena havia estendido as roupas no varal e Connor havia deitado sobre o confortável sofá da amiga. Seus olhos estavam entreabertos, outra hora, fechados. Sabia que poderia dormir ali profundamente, mas ela precisava voltar para casa. Era tanto silêncio. Estar ali era tão reconfortante para ela.

- Chega para lá, me de um espaço. – sorriu.

- Isso foi uma ordem? – disse Connor com a voz rouca.

- Para ser cumprida imediatamente Primeiro Tenente! – o tom pareceu mais serio do que pretendia.

- Sendo assim...

E Connor deu espaço no sofá que tranquilamente acomodava duas pessoas.

Connor cobria os olhos com o antebraço e ressonava. Siena a observava com o corpo virado para ela apoiada pelo cotovelo.

- Como é a sensação?

- O que... de que... – disse Connor quase dormindo.

E Siena aproximou-se dela beijando seus lábios suavemente. Connor abriu os olhos com espanto não entendendo o gesto da amiga. Por que ela faria isso justamente agora, depois de tanto tempo que se conheciam? Seria porque Connor estivesse mais receptiva por conta da bebida? Ou por só agora ter tido coragem suficiente para demonstrar essa afeição, um tanto mais intima entre elas? Connor não quis saber e se entregou ao momento, embriagada da cerveja e dos lábios de Siena. Retribui o gesto com o mesmo carinho com que sentiu afagar os seus cabelos. Connor se virou lentamente e Siena deitou, invertendo as posições a que estavam. Connor parou a uns centímetros da boca da amiga e sussurrou:

- Era assim que imaginava?

- Não... foi muito melhor...  – ela disse com o olhar inebriado de tesão.

- Melhor pararmos por aqui, não acha?

- Quer parar? – intimidou a outra.

- Quero manter a nossa amizade.

Siena sorriu e entendeu a deixa. Ela não queria isso, mas o desejo que sentia era visível. Seu corpo correspondia no momento. Momento em que Connor penetrou a sua boca com a língua e ela gem*u baixinho. Sentia a experiência de Connor e isso era o suficiente para ela se entregar até o fim.

- Tudo bem. – suspirou. – Como queira Primeiro Tenente, vamos manter a nossa amizade.

Connor a beijou no cantinho dos lábios voltando a deitar-se. Siena sorriu e fez o mesmo. Daria tudo para saber o que a amiga pensava a respeito disso, mas ela sabia que nada mudaria na amizade das duas. Connor sabia separar bem as coisas e esse beijo teria sido só um fogo de palha para ela, mas não para Siena. Não mesmo.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 2 - (2 Capitulo) - Segredos:
Vanessaduda
Vanessaduda

Em: 04/07/2020

Quero o 3 capítulo, na minha mesa JÁ! 😅🤣😂

Grande surpresa essa história, adorei o ambiente e a forma como você está  abordando... A Connor é intrigante...

Quero saber um pouco mais sobre a Siena.

Talentosa demais a senhorita!😁😀😉

 


Resposta do autor:

Rs! Eis o 3°! Corre lá para ler!

Coisa boa que esteja gostando!

Obrigada!

Bj!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

thays_
thays_

Em: 04/07/2020

Estou adorando a temática dessa sua nova história.

Espero que continue escrevendo também a da Mel em Londres! 

Beijão


Resposta do autor:

Oi Fã!

É um pouco diferente do que já havia escrito antes.

Pensando o que faço com ela rs

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web