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Florença por lorenamezza

Ver comentários: 6

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Palavras: 1533
Acessos: 2249   |  Postado em: 22/06/2020

Capitulo 22 REENCONTRO

 

Durante a semana seguinte, Marina não conversou com

ninguém em casa, contou apenas para uma amiga o verdadeiro

motivo de haver terminado o noivado. A amiga quase não

acreditou, mas viu a tristeza de marina e não a recriminou.

As coisas em sua casa foram se acalmando, nunca mais se

tocou no assunto. Provavelmente, pensavam que era uma fase

e iria passar.

Dezembro chegou e o espírito natalino deixou o clima em

casa mais leve, a mãe já falava um pouco com Marina, mas

também notava o quão triste sua filha continuava. Seu pai ainda

estava relutante, mudara da água para o vinho desde que

descobrira tudo sobre sua filha. Contudo, às vezes pegava Marina

chorando e sabia que ela não estava bem.

Apesar do clima entre eles, todos, como uma família unida

que eram, foram ver a inauguração da árvore de natal na

Piazza Duomo. Sophia estava preocupada com Marina, desde o acontecido, saía de casa só para o trabalho ou para a aula. Queria

que sua filha sorrisse de novo.

Lorena conseguiu juntar o dinheiro que devia a Giane e

terminou de pagar as promissórias. Não havia mais vínculos

com seu passado recente. Resolvera dar uma chance à Luna,

não sentia com ela a mesma intensidade de emoções que sentia

quando estava com Marina, mas queria tentar, estava começando

a gostar dela.

O namoro estava andando bem, Luna era uma pessoa muito

legal, transmitia muita segurança para Lorena, tudo de que

ela precisava naquele momento. Mas toda vez que ia fazer entregas

em Arezzo, lembrava-se dos bons momentos que tivera

com Marina.

Luna sabia de Marina, sabia também que Lorena era apaixonada

por ela, mas decidira investir, mulher madura que era,

sabia dos riscos que isso implicava.

Já estavam fazendo planos juntas, queriam viajar no fim

do ano:

— Sei lá, Lorena, poderíamos tirar uns dois dias e ir para

Veneza, dizem que a queima de fogos lá é linda! — disse, enquanto

brincava com a pipoca.

— Acho legal, conheço Veneza, mas nunca fui no réveillon

— Lorena roubava pipoca de Luna. — Vamos nos apressar,

que quero ver a inauguração da árvore de natal.

As duas partiram para a praça, a cidade estava iluminada

pela decoração de natal, o clima de romance pairava sobre Florença

que, normalmente, já era romântica, mas com aquelas

luzes, era um convite ao amor. Lorena e Luna estavam aproveitando esse clima, caminhavam brincando pelo centro da cidade,

quando, numa das ruas perto do Duomo, encontraram Marina

e família.

Era a primeira vez que se viam desde o acontecido, Lorena

sorriu ao vê-la, com certo ar de vergonha. Marina foi educada

perto de sua família, cumprimentou-a, mas não antes de olhar

para Luna, o clima foi de total desconforto. Após uns segundos

de silêncio:

— Oi, Lorena, tudo bem? — Marina tinha a voz meio trêmula

— Há quanto tempo...

— Oi, tudo bem sim. Dona Sophia, boa noite a todos!

Gustavo sequer a cumprimentou, parecia mais envergonhado

do que com raiva.

— Que modos os meus, essa é minha... — Lorena demorou

alguns segundos para completar a frase — Essa é minha parceira,

Luna.

Marina não quis acreditar, seu coração quase pulava pela

boca, teve de fingir não sentir nada e cumprimentou a nova

namorada de Lorena:

— Oi, prazer em revê-la, que bom que vocês estão juntas.

Parabéns! – disse com a voz um pouco embargada.

Sophia rapidamente entendeu quem era Lorena, cumprimentou-

a gentilmente, enquanto a analisava da cabeça aos pés,

ao mesmo tempo que olhava para sua filha.

Após o desconforto, cada uma foi para o seu lado. Marina,

ao ver que Lorena já havia ido embora, não conseguiu disfarçar

e uma lágrima rolou. Sua mãe, então, percebeu o sentimento

que a filha tinha por aquela mulher.

— Minha filha, é ela, não é?

Marina apenas balançou a cabeça consentindo.

— Ela não te merece, fez você sofrer. Você merece alguém

que te trate bem. Eu entendo agora, filha — abraçando-a.

Marina desabou a chorar, enfim, conseguira consolo nos

braços da mãe. Seu pai, um pouco atrás com os braços cruzados

nas costas, observava tudo, seu semblante de homem sempre

rígido foi mudando quando viu o desespero da filha. E

também ficou abismado ao ver a reação de sua esposa.

Do outro lado da praça, Lorena tentava disfarçar seu nervosismo,

ter visto Marina ainda triste, trouxera-lhe sentimentos

que pensava terem diminuído, mas percebeu que não, o

que sentia por ela ainda era forte. Teve um enorme desejo de ir

abraçá-la e dizer que tudo era mentira, que ainda a amava. Baixou

a cabeça por um instante e parou de andar, soltou a mão

de Luna e enxugou uma lágrima que teimava em cair.

— Você ainda a ama, não é? — perguntou Luna meio

desolada.

— Desculpe, é mais forte do que eu, mas vai passar. É

que vê-la novamente mexeu comigo — tentando enxugar as

lágrimas.

— Não vai passar, porque o que vocês sentem uma pela outra

é nítido, você não percebeu? Ela ficou desconcertada quando

você nos apresentou. Ela ainda te ama também.

— Não ama, provavelmente já até marcou o casamento. E

ainda tem a mãe dela, não quero que nada de mal lhe aconteça.

Desculpe, você não tinha de escutar isso.

— Lorena, eu adoro você, de verdade, mas não sou mulher

de ficar disputando sentimentos e vocês se amam, não quero

ficar no caminho de ninguém. Ah, e outra coisa, eu não vi

aliança nenhuma no dedo dela.

— Desculpe, Luna, eu não previ isso, você é uma mulher

especial mesmo, com tudo isso, ainda me dá força — Lorena

chorava abraçada à Luna.

— Só acho que você deveria correr atrás do que te faz feliz,

eu não vou ficar no seu caminho. Quero que você seja muito

feliz!

— Sinto muito, Luna, eu tentei, eu juro! — não continha a

emoção.

— Eu sei que você tentou, quando ficamos juntas, eu sabia

de tudo, também me arrisquei. Pode pegar meu casaco na loja?

Após pegarem o casaco, abraçaram-se e Luna saiu dando-

-lhe um selinho e deixando uma breve lágrima cair.

Marina olhava a árvore iluminada com olhos bem tristes,

sem dizer uma palavra. Seu pai estava inconformado com o sofrimento

da filha:

— Marina, eu não aguento mais ver você desse jeito, tenho

de lhe contar uma coisa. Eu sabia de você e daquela mulher,

uma vez eu as vi juntas na porta da loja — disse envergonhado.

— Como assim?! — disseram mãe e filha ao mesmo tempo.

— Eu vi vocês se beijando e perdi a cabeça, não quis contar

nada para ninguém, pois pensei que se você se casasse com

Giane, iria esquecê-la. Eu pensei que estava fazendo o certo.

— O que você fez, pai? — disse em tom bravio.

— Eu a confrontei e pedi que deixasse você em paz. Menti,

dizendo que sua mãe estava muito doente e que poderia morrer

se descobrisse ou se você terminasse com Giane — confessou

em tom mais envergonhado ainda.

— Você disse que eu estava doente? Desde quando você sabia

disso, Gustavo? — Sophia estava brava.

— Pai, você me viu sofrer todo esse tempo e não me disse

nada? Por quê? Agora eu a perdi!

— Minha filha, você não a perdeu, ela gosta de você, dá

para ver. Eu nunca vou entender isso, mas eu me arrependi e

prometo que, de agora em diante, não vou mais interferir na

sua vida.

— Filha, eu nunca pensei que sua felicidade pudesse ser

desse jeito, mas eu te amo e quero que seja feliz do jeito que

você escolher. Agora, vá atrás dela, que eu vou brigar com seu

pai — disse rindo e chorando ao mesmo tempo, enquanto beijava-

lhe a fronte.

— Obrigada, mãe, isso é muito importante para mim. Obrigada,

pai, amo vocês! — e saiu correndo para buscar sua felicidade.

Enquanto Sophia e Gustavo começavam uma pequena discussão,

Marina corria atrás da felicidade, mas como encontraria

Lorena no meio de tanta gente? Caminhou no meio da

multidão e pensou em ir à sua loja, que ficava ali perto. Ao virar

a esquina do Mercato, encontrou Lorena saindo do estabelecimento:

— Você sabia que a dona dessa loja faz geleias deliciosas?

Lorena se espantou e sorriu:

— O que você está fazendo aqui?

— Eu sei por que você terminou comigo, meu pai mentiu,

dizendo que minha mãe estava doente para você se afastar

de mim.

— Como assim mentiu? — Lorena parecia não acreditar.

— Ela nunca esteve doente, perdão por tudo o que eu disse,

fui cruel, não tinha esse direito. Não sei se ainda tenho chance

com você, mas eu queria me desculpar. — Marina estava despedaçada.

— Eu preciso saber: você e Luna, é sério? — perguntou

segurando as mãos de Lorena.

Lorena a olhou por um instante e, sorrindo, disse:

— Nós terminamos. Ela, de alguma forma, sabia que meu

coração pertencia a outra pessoa.

— E, por acaso, quem seria essa pessoa que você ama?

Abraçaram-se.

— Quer ir para algum lugar comigo, Marina?

— Já disse que confio em você, Lorena, vou para qualquer

lugar contigo.

FIM

 

Fim do capítulo


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Comentários para 22 - Capitulo 22 REENCONTRO:
Vanderly
Vanderly

Em: 22/10/2022

Olá!

Eu estava meia pra baixo ontem, achei esta história e comecei a ler.

Apesar de está triste por ser meu primeiro aniversário sem a minha mãe que faleceu, eu gostei muito do texto.

Eu nunca fui na Itália, mas sei das belezas existentes naquele país.

Parabéns pela escrita. Amei.

Abraço fraterno.

Vanderly


Resposta do autor:

Sinto muito por sua perda. Imagino que deva ser uma barra, mas Deus e o tempo amenizarão sua dor. Obrigada pelo elogio carinhoso. Espero que nessas poucas linhas de meu livro vc tenha se imaginado nesse país  maravilhoso. Fica com Deus.. grande abraço

 

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Andreia
Andreia

Em: 27/08/2021

Muito linda história foi fantástico amei ler.

Bjssss


Resposta do autor:

ERA APAIXONADA PELA ITÁLIA, QDO FUI DE FÉRIAS ME ENCANTEI AINDA MAIS. E CLARO QUE TINHA DE ESCREVER UM ROMANCE COM ESSE CENÁRIO. QUEM ME DERA TER VIVIDO UMA HISTÓRIA DE AMOR POR LÁ RS... BJ GRANDE!

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smorpos
smorpos

Em: 03/07/2020

Mais uma história q comecei e terminei no mesmo dia. Narrativa gostosa de ler, prende a atenção, leve e bem vida real sem tantos imprevistos surreais que muitas contam pra encher linguiça e acabam tornando a história maçante. Muito boa de se ler. Parabéns! 


Resposta do autor:

Obrigada!!! Eu gostei de escreve-la tb, o fator paisagem ajudou bastante né rs

Responder

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bicaf
bicaf

Em: 26/06/2020

Olá. Me dediquei a ler essa história ontem e hoje terminei. Comecei a ler o primeiro capítulo e logo me prendeu. Muito boa a história, parabéns. 😉😙


Resposta do autor:

obrigada!!! Pode ter certeza. ela foi feita com muito carinho.

já tenho uma nova para publicar. segue o link do vídeo de divulgação.

https://www.youtube.com/watch?v=b_YgMOGUJuU

Responder

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rhina
rhina

Em: 24/06/2020

 

E ae

Tudo esclarecido.

Pais maneros

E para felicidade da nação.....

Elas ficam juntas

Huhu

Rhina


Resposta do autor:

Foi bom pra você uahuuas

desculpe o trocadilho.

Mas gostou?

 

Responder

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kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 22/06/2020

Ola! Tudo bem?

 

Belíssima história! Suave e gostosa de se ler, sem aquelas reviravoltas absurdas que encontramos em algumas por aqui ou em outros sites.

Parabéns! Como sou descendente de italianos, sensacional a paisagem escolhida.

Não sei quantas você possui já escritas ou a escrever, mas se forem - ou for - do nível dessa não demore a postar!

 

É isso!


Resposta do autor:

Boa noite, obrigada pelo elogio. Ganhei meu dia rs. Estive em Florença e amo essa cidade, achei que ela merecia uma história. 

Escrevi uma fanfic também que logo vou postar.. obrigada pelo carinho.

Responder

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