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Florença por lorenamezza

Ver comentários: 1

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Palavras: 1419
Acessos: 1569   |  Postado em: 22/06/2020

Capitulo 21 SEM RUMO

 

Marina saiu de lá desnorteada, teria de voltar ao trabalho,

mas ligou e disse que não se sentia bem, que não poderia voltar

à tarde. Andou sem direção durante algum tempo, depois

rumou para o Palazzo Pitti, deitou-se no gramado em frente ao

esplendoroso palácio, chorou um pouco e pensou no que havia vivido com Lorena, em como fora inocente ao pensar em

terminar com Giane e no quanto havia sido egoísta e mentirosa

com ele. Até que um guarda veio e a tirou de lá. Foi embora

muito triste, pois amava verdadeiramente Lorena, mas iria dar

o assunto por encerrado, Giane não merecia aquilo.

Logo que chegou em casa, seu pai, que ainda não agia normalmente

com ela, percebeu sua tristeza:

— O que aconteceu, minha filha? Está tudo bem?

Marina não se conteve em esconder as lágrimas e se deitou

no colo do pai:

— Nada, pai, eu sou uma besta mesmo, acredito em quem

não devo.

— Tem a ver com Giane? Ele lhe fez algo?

— Ele não fez nada pai, foi algo com uma amiga, mas não

quero falar disso agora. Logo tudo vai melhorar — levantou-se

e foi para o seu quarto.

Gustavo percebeu que sua investida contra Lorena surtira

efeito, a tal amiga que a filha mencionara era a mulher que a

estava tirando do bom caminho. Mas, agora, tudo voltaria ao

normal, pensou ele.

Os dias passavam devagar para Lorena, que tentava, em vão,

esquecer Marina. Cada centavo que entrava, juntava para terminar

de pagar a dívida e dar um fim no vínculo que mantinha

com Giane, faltava pouco para acabar, se vendesse seu carro,

que era um instrumento de trabalho, quitava tudo. Nesse

caso, teria de pensar se valeria à pena. Por enquanto, não queria

resolver nada, precisava esquecer Marina. 

Na sexta feira, como combinado, Giane apareceu para conversarem.

Haviam combinado de se encontrarem fora de casa,

para que os pais de Marina não o vissem:

— Oi Marina, tudo bem? Como você não me ligou a semana

inteira, imagino que só vim aqui para me despedir.

— Oi, Giane, desculpe, eu precisava ficar sozinha.

— E pensou sobre nós? Eu já não sou mais criança, não

quero ficar nessa situação, ou estamos juntos ou cada um segue

seu caminho. Eu te amo e queria continuar com você, porém

acho que estava sozinho neste sentimento.

Marina estava arrasada, mas decidiu dar mais uma chance

para ele, sentia-se culpada por tudo o que lhe fizera:

— Eu me apaixonei por outra pessoa, Giane, eu não acho

certo continuarmos sem você saber disso.

— Como assim?! Vocês tiveram alguma coisa?

Marina sequer respondeu, apenas baixou a cabeça, como

quem já tivesse respondido.

— Quem é? É do seu curso? — perguntou estarrecido.

— Não importa, já acabou. Sinto muito por tudo — arrasada,

foi logo tirando a aliança de noivado do dedo —, você merece

alguém que te ame da mesma forma que você me ama

hoje, eu não correspondo do mesmo modo. Sinto muito.

— Não sei o que dizer, Marina, obrigado pela sinceridade

tardia, mas você jogou fora tudo o que criamos, tudo o que eu

sentia por você. Que você encontre seu caminho.

Ela chorou e ele saiu tentando esconder a decepção. Não

houve briga. Com um relacionamento desgastado, um noivado forçado e uma traição, o caminho era somente o fim. Assim,

ele partiu com o orgulho ferido, desolado.

Ao voltar para a casa, Marina tentou esconder as lágrimas

para não preocupar sua mãe. Porém, a mesma e o marido perceberam

que havia algo estranho com a filha. Gustavo pensou

se teria a ver com Lorena, mas ainda era cedo para falar. Preferiu

esperar os acontecimentos.

— Minha filha, você está bem? — perguntou Sophia,

preocupada.

— Estou sim, não é nada, apenas estresse, estou com a cabeça

cheia por causa do trabalho e das aulas. Já vou me deitar —

beijando a mãe.

— Já? É cedo, não vai comer nada? Olhe, logo o seu noivo

chega e você se cura nos seus braços!

Marina deu de ombros e foi para o seu quarto. Sua mãe estranhou

aquela atitude, sabia que havia algo de errado entre

ela e Giane. Seu pai não falou nada, apenas as observava. Ele estava

preocupado pela tristeza da filha, mas aliviado de pensar

que Lorena pudesse estar fora de sua vida.

Marina estava em seu refúgio, sentada em um canto do

quarto, chorou pensando em tudo o que fizera a Giane. Talvez,

nesses cinco anos, ele a tivesse traído também, afinal, morando

fora e sempre ocupado, era bem possível que isso tivesse

acontecido. Mas nunca soube de nada e trair não fazia parte

dela, sofria por isso. O que a deixava mais triste era Lorena,

como fora burra de pensar que fosse verdadeiro o que havia

entre elas, pensava que Lorena deveria estar rindo de tamanha inocência. Ela entregara seu coração e Lorena se desfizera dele.

Marina estava abalada. Dormir, neste dia, nem pensar.

Lá embaixo, sua mãe fazia planos para o casamento, imaginava

a filha entrando na igreja com o mesmo vestido que usara

em sua boda. E com Giane, homem que considerava maravilhoso.

Durante algum tempo, Marina conseguiu enganar a família

quanto ao rompimento, por vezes, dizia-lhes que Giane não viria

porque estava trabalhando, em outras, viajava para a casa de amigas,

dizendo estar com ele. Porém, sua tristeza preocupava a todos.

Depois de Lorena, ela não saíra com mais ninguém, preferiu,

desta vez, ficar só consigo mesma. Até porque, homem, ela

sabia que não queria mais e ainda achava cedo para estar com

outra mulher.

O tempo foi passando e Marina foi melhorando, seu pai já

falava melhor com ela, mas nunca mencionou o ocorrido. Ele

via que a filha estava triste, mas, mesmo assim, não lhe contou

a verdade. Isso lhe corroía o coração.

Depois de um mês mentindo para a família e com sua mãe

cobrando a presença de Giane para falar do noivado, Marina

não se conteve. Estava sentada na sala assistindo TV, quando

sua mãe a procurou para falar novamente sobre o assunto:

— Marina, olhe aqui, cadê Giane? Não o vejo mais. Já marcaram

a data do casamento? — estava nervosa.

Perante toda a família, ela se abriu:

— Não tem mais noivado, não tem mais Giane, nós terminamos.

Sinto muito, mãe, sei que era seu sonho que eu me casasse

com ele. Mas eu não o amava.

Todos ficaram alvoroçados, fazendo perguntas ao mesmo

tempo, sem nem querer saber de Marina.

— Mas por quê? O que tem dessa vez? Ele não é bonito o

suficiente? Rico o suficiente? Não te trata bem?

— Não, apenas não o amo o suficiente para casar — começou

a chorar. — Vocês não me notaram nessas últimas semanas?

Que eu ando triste, abatida... Vocês só querem saber do casamento,

mas e de mim, querem saber?

Neste momento, o pai, prevendo o que poderia vir pela

frente, tentou intervir:

— Marina, minha filha, abaixe a voz para falar com sua

mãe, cuidado!

— Como assim, filha? O que você quer dizer? — perguntou

a mãe aflita.

— Eu terminei com ele e com tantos outros, porque descobri

que o problema não eram eles, e sim eu. Sinto muito, mãe,

mas não aguento mais mentir, isso está acabando comigo. Eu

não gosto de homem, eu sou gay!

Sua mãe se sentou e começou a chorar, proferindo palavras

em italiano que quase ninguém entendeu.

— Marina, o que é isso, você gosta de mulher? Olha o que

você está fazendo com sua mãe — disse a tia, enquanto abanava

Sophia.

Seu pai se sentou e levou as mãos à cabeça, não acreditava

que sua filha tivesse coragem:

— O que você está fazendo? Está acabando com nossa

família!

— O que eu estou fazendo?! Mãe, sei que é difícil para você

entender, mas eu estou sofrendo, porque ia entrar em um casamento

que eu não queria, só para te fazer feliz, desculpe, eu

não suportei — chorava aos prantos —, mas podem ficar tranquilos,

eu estou sozinha, pois a pessoa que eu amava e que eu

pensava que me amava também, não quer saber de mim. Pois

então, podem ficar felizes, porque agora eu não sou feliz.

A casa ficou um alvoroço, seu pai não disse uma palavra sequer,

não contou que já sabia nem que havia conversado com

Lorena. Sophia foi se acalmando, mas não conseguia entender

como uma mulher larga um homem tão bom por outra

mulher.

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Capitulo 21 SEM RUMO:
rhina
rhina

Em: 24/06/2020

 

Mas saiu tudo de uma vez só.....

Aguenta coração

Rhina

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