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A Cortesã e a Baronesa por Nanda Cristina e JuliaSoares

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Palavras: 1376
Acessos: 1652   |  Postado em: 09/06/2020

Ciúmes


CARMEN


Assim que Isabel me levou para o quarto tivemos uma discussão por ciúmes. Sinceramente não sei o que andava se passando na minha cabeça e muito menos na dela. Fiquei muito brava, principalmente quando tive que lembrar a Isabel que ela andava pela corte com a filha do comerciante e parece que a Baronesa refletiu sobre isso quando toquei no assunto, não sei se pela cobrança que me fazia ou pela lembrança da outra. Arrependi–me de falar sobre, mas já era tarde e ela sorriu quando percebeu que eu também sentia ciúmes. Virei as costas, estava brava com ela e principalmente comigo. 

Isabel me abraçou por trás e eu suspirei, logo ela beijou meu pescoço e esqueci completamente o porquê estava tão irritada. Quando beijou meus lábios, por um momento esqueci de tudo, como se o mundo inteiro não fizesse mais sentido nenhum. Quando me empurrou delicadamente para cama e me despiu, senti como se ela não tirasse somente as minhas vestes, mas grossas estruturas de uma personalidade que por uma vida inteira lutei para construir. Quando beijava meu pescoço e seu corpo nu delicadamente cobria o meu, senti como se seus beijos tocassem uma parte do meu ser que nem eu conhecia e então percebi que já era tarde demais para fugir das garras daquela mulher.

– Canta para mim? – Pediu.

Eu estava deitada em seu peito e ela passeava os dedos por minhas curvas nuas, me fazendo arrepiar. Cantarolei baixinho um poema antigo.

– Tua voz fica ainda mais linda assim, sabia?

– Como? – Perguntei.

– Manhosa, cansada e aqui nos meus braços.

Sorri, deixei um beijo delicado em seu pescoço e me aninhei mais nela, mas eu estava apavorada porque me dei conta que talvez eu quisesse cantar para ela por toda a minha vida.

– Não sabia que gostava desse tipo de coisa. – Falou se referindo ao poema que cantarolei.

– Há muitas coisas que não sabe sobre mim, Baronesa. – Ela estreitou os olhos e eu sorri.

Isabel me puxou para cima de seu corpo e a beijei devagar, mas logo o quarto já estava em chamas outra vez. Dormimos abraçadas naquela noite, eu em seu peito e ela deixando um carinho em meus cabelos.

– Bom dia, Carmen. – Quando abri os olhos, Isabel ainda estava deitada e me olhava encantada, sorri.

– Bom dia, Baronesa. – Respondi preguiçosa.

– Quando vai parar de me chamar assim? – Ela perguntou divertida.

– Acho que nunca. – Mesmo com os protestos da minha consciência, aproximei meus lábios dos dela e roubei–lhe um beijo tranquilo.

– E aquela história de “sem besos na boca”? – Imitou meu sotaque.

– Cállate… – Ela sorriu e me puxou para um beijo quente, intenso. 

– Quantas bocas beijou antes da minha? – Perguntou e entendi que ela queria saber quantas vezes me apaixonei.

– Poucas… bem poucas, Isabel. – Respondi suspirando por lembrar que isso não acabaria bem. 

– Nunca gostei tanto do meu nome. – Olhei confusa. – Teu sotaque… É quente.

Seus olhos tinham um misto de desejo e paixão que me fez suspirar.

– O que fez comigo, Baronesa? – Perguntei acariciando seus lábios devagar.

– Eu que deveria perguntar, Madame. – Ela me olhava tão intensamente, chegava a ser assustador. – Senti saudades.

– Yo también. 

– Preciso ir… – Ela disse pesarosa.

– Volta hoje?

– Sim. – Ela sorriu para mim, me deu um beijo e vestiu suas roupas. – Vou indo…

Caminhei até ela ainda nua e enlacei meus braços em seu pescoço.

– Não sei se te dejaré salir. 

Senti as mãos dela em minha cintura, sua pegada era forte e me deixava louca. Novamente tomou minha boca de um jeito que me fez amolecer.

– Seu beijo vicia, Carmen. – Ela sorriu me empurrando delicadamente. – Volto mais tarde. A propósito, a Madame dorme muito!

Gargalhei e ela se perdeu em meu riso. Quando voltou, eu encarava seus olhos, sorridente. Isabel saiu e eu continuei um tempo parada no mesmo lugar e com o mesmo sorriso.

Depois do café da manhã fui para o jardim. Sem dúvidas o lugar mais sossegado daqui. Eu também gostava de ficar na pequena sala no andar de cima, lá havia uma lareira que estava sempre apagada durante o dia por conta do calor do Rio de Janeiro, as orquídeas, flores favoritas de Margot e seu quadro que exibia toda a magnitude dela em sua juventude, mas essa hora do dia o lugar estava sempre cheio de meninas tagarelas e eu precisava ficar só. Estava perdida em pensamentos quando Lúcia veio em minha direção.

– Oi, Querida. – Disse à ela.

– Oi! – Respondeu tímida.

– Está tudo bem?

– Sim! Bem… – Ela fez uma pausa e olhou para longe. – Eu vou embora…

– Como assim? – Perguntei.

– Eu nunca quis estar aqui, Carmen. Não realmente… nem todas são como você. – Ela me olhava com admiração e eu sorri.

– Para onde vai e como?

– Tem um cliente… 

– Martín!? – A interrompi, ela me falou dele no dia em que fomos a Cavé. 

Era um português com seus cinquenta anos de idade e viúvo, Lúcia era jovem, mas se apaixonou pelo homem e parece que era realmente recíproco, fiquei feliz por ela.

– Sim, Martín! – Ela sorriu sonhadora. – Ele volta amanhã para Portugal e me pediu em casamento! Disse que lá posso viver como uma senhora, ninguém me conhece. Ele quer filhos e eu também.

– Fico muito feliz por ti, minha amiga! – E realmente ficava, Lúcia era uma boa menina e se casar era seu sonho, que fosse feliz!

– Obrigada! – Ela me abraçou. – Eu vim me despedir.

– Mas não irá amanhã? – Perguntei confusa. 

– Para Portugal, sim. Mas já sou comprometida com ele. Martín não quer que eu continue aqui nem mais um dia!

Aí estava o motivo de eu amar a vida que levo. Eu não gostava de prisões, nem de ordens, eu era uma mulher livre, não aguentaria viver enjaulada em um casamento. Mas, completamente diferente da minha perspectiva, Lúcia dizia aquilo com uma alegria jovial encantadora.

– Então vá ser feliz, menina! Me escreva quando chegar lá, quando se casar também e quando tiver filho! Me conte tudo!

Nos despedimos e logo Lúcia se foi, eu estava feliz, mas sentiria falta dela. Pensei que Sofia também podia arrumar um marido bem longe desse Império. Ri sozinha com o pensamento.

Logo fui arrastada até Isabel novamente. Me odiei por pensar que com ela eu não me sentia presa, o que só me dava certeza de que eu arrisquei coisas demais me envolvendo assim. Eu estava perdidamente apaixonada por aquela mulher. 

Quando a noite veio, nem me dei o trabalho de descer, me arrumei e esperei–a. Chegou cedo, estava linda como sempre. Sorridente e alegre.

– Soube que a Baronesa de Vassouras se tornou a maior fazendeira do Vale do Paraíba! Parabéns! – Olhei para ela com orgulho.

Isabel ainda era jovem, tinha apenas vinte e dois anos. Eu já estava com trinta e seis. Ela era uma menina forte, responsável e promissora. Eu uma cortesã há duas décadas. A Baronesa tinha tanta vida pela frente. Eu já tinha vivido quase quarenta anos e tudo o que eu sabia, desde que me lembrava, era sobre a vida que levava.

Isabel não devia se envolver com uma mulher da noite como eu. E não adiantava negar, eu sentia o quanto ela também estava apaixonada e suspirei com pesar por nós duas enquanto ela me contava empolgada de suas fazendas.

Passamos a noite nos amando novamente e quando acordei Isabel não estava mais no quarto mas deixou mais um de seus bilhetinhos de despedida.

 

“Bom dia, linda! Tinha alguns compromissos e precisei sair cedo.

Não disse que dormia muito? 

Ps.: Roubei–lhe um beijo antes de sair. 

Voltarei à noite!”


Sorri boba pensando na menina. Eu estava cada dia mais perdida na imensidão da alma intensa e apaixonante de Isabel. Sabia que não acabaria bem para nenhuma de nós duas, mas a verdade é que eu já estava submersa. Incapaz de tomar as rédias dessa situação e sair dela.

 

 

 

Fim do capítulo


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