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Dayara e Moara por May Poetisa

Ver comentários: 3

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Palavras: 1908
Acessos: 1721   |  Postado em: 01/06/2020

VIII

 

VIII.


- Esposa, posso assistir?


- É a primeira vez que me chama de esposa.


Ponderou e depositou um beijo em sua mão.


- Meu bem, não é necessário pedir a minha autorização, conosco não tem isso, já te disse e volto a repetir, você é livre. Prezo muito pela minha liberdade, logo sei o quanto é importante para a felicidade de todos. Sendo assim, sim, se você quiser claro que você pode assistir, vou adorar que permaneça aqui sentada ao meu lado.


- Gosto muito da forma que me trata, na tua companhia me sinto bem, só temo do pesadelo que eu vivia retornar. É assustador saber que ele continua vivo e me quer de volta.


- Linda vai ficar tudo bem, eu te prometo, você confia em mim?


- Sim.


- Dayara, nunca fiz planos para casar ou de ter uma família. A sua chegada foi surpreendente e estamos fazendo dar certo. Por isso, ninguém vai atrapalhar.


- Que assim seja! O Dimi disse que as guerreiras são bonitas.


- Sim são, mas, não mais que você.


- Agradeço. É...


- Pode perguntar.


 - Você também se relaciona com elas?


- Já me relacionei com outras mulheres. Mas, depois da primeira vez que te vi, não quis mais nenhuma outra mulher além de ti.


Dayara gostou da resposta e se sentiu querida.


- Então a fidelidade não é só da minha parte?


- O barão te subjugava em demasia e o detesto por isso. Farei você esquecer de todo o mal que ele já te fez. Saiba que sou fiel, leal e te respeito muito.


Ela abriu um grande e belo sorriso. Em seguida repetiu o gesto também beijando a mão de Moara.
Inicialmente Dimitri ficou na defensiva, estava conferindo os golpes e habilidades da sua oponente. Percebeu logo que ela leva jeito e que em nada mentiu sobre a sua competência.

Como aprecia uma boa peleja, colocou bastante ação no duelo e também visando cansa-la com mais facilidade. Todavia, não foi uma tarefa simples. Os dois são bons!

O embate durou aproximadamente uns vinte minutos e para colocar fim, utilizando da sua vasta experiência e também por não querer perder, ele deu uma precisa rasteira nela.

Moara sorriu, pois, lembrou-se que ela já tinha o derrubado da mesma forma.


- Cunhada, o pai dela tem razão, por enquanto ela ainda não está preparada totalmente (afirmou ajudando a moça a se levantar, conferindo se ela estava bem, pois, em momento algum quis machuca-la).


Myrina não gostou do comentário e muito menos da rasteira que tinha acabado de levar, rapidamente se distanciou dele e estava decepcionada por não ter percebido que levaria aquele tombo.


- Senhora, desculpe por te fazer perder tempo.


- Não precisa se desculpar, gostei do que vi, só te falta vivência.


- Permita (Dayara pediu autorização para opinar).


- Claro minha linda, pode dizer.


- Dimitri também é protetor como o seu pai, mas, você é uma excelente lutadora. É notório que tem talento. Gostei muito e admiro a sua técnica.


- Agradeço senhora.


O elogio motivou a jovem amazona, para não desistir, continuar treinando com mais frequência, obstinação e garra. 


- Moara, me veio em mente agora que não temos arqueiros.


- Acha que pode ser importante?


- Sim e sei quem pode treina-los.


- Oh irmão, já faz muito tempo que não pego num arco e flecha. O barão me proibia.


- Tem coisas que não esquecemos (ele afirmou).


- Dayara, quero te ver como flecheira (Moara ficou curiosa).


Eles providenciaram os utensílios e seguiram para o bosque. Dimitri fez questão de carregar tudo, pois, não queria que a irmã carregasse peso e nem era o recomendando.

Já Moara seguiu de braços dados com ela assegurando para que não caísse.Todo aquele cuidado afetuoso por parte deles a deixou muito feliz.


- Bom vamos ver se eu lembro.


E na primeira tentativa ela acertou em cheio o alvo e comemorou.


- Nunca fui boa com luta. Dimitri até tentou me ensinar na nossa adolescência, mas, não levo jeito, tenho dificuldade. Deveria ao menos ter aprendido para saber me defender. Já arco e flecha sempre gostei (contou com entusiasmo).


Decidiram que no dia seguinte ela começaria a dar recomendações e ensinamentos, desta forma poderiam passar a contar com um grupo de arqueiros.

Nos dias que se seguiram, Dayara ficou responsável por ministrar orientações sobre flecharia, Dimitri em aperfeiçoar o manejo das espadas e Moara focou na sua especialidade que é luta corpo a corpo, sem armamentos.

Certa noite após o jantar, sentaram na varanda para voltar a discutir e planejar.


- Quando avistarmos que os inimigos alcançaram o outro lado do rio é o momento de nos prepararmos para atacar, desta forma aguardaremos por minutos e já estaremos prontos para a batalha.


- Dimitri você acredita que o ataque será a luz do dia? Será que não tentaram nos surpreender na calada da noite?


- Não cunhada, pois, são covardes, não vão encarar o breu da noite e desconhecem a localidade.


- Surpreendidos não seremos, pois, caso tenha qualquer movimentação estranha durante a noite, meu corvo é bem treinado para me avisar.


- Então é por isso, que ele têm hábitos noturnos?

 

- Sim, ele é vigilante.


- Sou a favor de montarmos uma armadilha (o homem voltou a dizer o que tinha em mente).


- Já adianto que prezo pela segurança da tua irmã e não vou concordar com nada que a coloque em perigo (já avisou).


- Moara estaremos de tocaia.


- Nem prossiga, minha resposta é não!


- Esposa eu quero ser útil.

 

- Você já está sendo, nem mesmo tínhamos arqueiros.


- Por favor, permita, me sinto mais viva sendo participativa.


- Eu já disse que não.


- Vou apenas expor a minha ideia, quando o não mais falecido chegar junto dos seus homens, poderíamos armar uma tocaia próximo do milharal, fingiríamos uma colheita, apenas contando com poucas mulheres dentre elas, Dayara.


- Não!


- Irmão, seria excelente, pois, desta forma ficaria distante das propriedades, mais afastado da nossa vila, desta forma nenhuma casa nem cabana seria prejudicada. Não é justo estorvar todo o nosso povo.


- Sim, essa é a minha ideia, além disso não usaríamos logo de cara os arqueiros, sendo assim eles já ficariam a postos na muralha e serão nossa carta na manga. Uma grande surpresa que desbancara o inimigo.


- Repito, não!


Os irmãos já não estavam mais dando ouvidos para ela, conversavam entre si, bolando o plano que para eles era considerado perfeito e infalível.


- Gostei, prefiro ficar a frente do que escondida na muralha.


- Day, desta forma, vão pensar que você estará vulnerável e que nos pegaram de surpresa; até desprevenidos, mas, na realidade estaremos no total controle da situação.


- Desta forma até pouparemos vidas, será benéfico para todos nós. Excelente ideia!


- Já chega! 


Moara gritou para o espanto dos dois.


- Primeiro, que só nos seus sonhos você ficaria na muralha, capacitar os arqueiros é diferente de participar de uma guerra. Segundo, não permitirei que você esteja na linha de frente, não quero você correndo nenhum risco. Já tinha dito e volto a repetir, você vai ficar em casa, assim como as outras mulheres que não possuem treinamento para combates, além das crianças e idosos.


- Cunhada...


- Dimitri se esqueceu que ela está grávida? 


- Claro que não me esqueci.


- Lembre-se também que o barão já a machucou demais, é um absurdo você querer coloca-la como isca ou chamariz, com a amazona você foi super protetor e mal a conhece, já com a sua irmã teve a louca ideia de expor ela desta forma. Perdeu a cabeça? Entendo que esteja empolgado, já que ela vem treinando conosco, mas é fundamental ter juízo.


- Estaremos junto dela, não quero coloca-la em risco, não sou nenhum irresponsável.


- Esposa, gravidez não é doença, sei que eu não sou forte como você, mas, também não sou fraca.


- Dayara, eu sei, disso tudo e em nenhum momento quero que você se sinta a inferiorizada, pelo contrário, você é essencial. Entenda que me preocupo com a sua segurança e a do nosso filho.


- Agradeço muito e quero continuar participando de tudo, me sinto mais viva e feliz.


- Compreendo, mas, não quero que façamos nada que possamos nos arrepender e se ele te leva de nós ou volte a te machucar? Não gosto nem de pensar nisso (elucidou e passou as mãos na cabeça com nervosismo).


- E eu não me perdoaria, deixemos a minha ideia de lado, pois, é arriscado (disse Dimitri).


- Podemos então fazer armadilhas próximo do rio, assim vai atrasa-los e contamos com a nossa ‘artilharia'.


- Dayara gostei desta tua ideia. Moara ainda não tínhamos pensado nisso.


- Isso eu concordo e amanhã mesmo podemos providenciar tudo.


- Bom, agora vou me deitar, estou cansada já esta tarde.


- Esposa, logo já subo ao seu encontro (disse fazendo carinho em sua barriga e depositando um beijo suave em sua testa).


Ela se despediu do irmão e se retirou para os seus aposentos.


- Já pode me meter o cacete por ter tido aquela ideia tola. Você tem toda razão não podemos deixar que ela corra nenhum risco. Fui idiota e acabei falando sem pensar direito.


- Homens, por isso, sempre prefiro as mulheres e por falar nelas. Esperei a sua irmã subir para te alertar, tenho notado que você vem tentando se aproximar da Myrina.


- Só que ela é barra pesada.


- Dimitri, quando tudo isso acabar sabemos que você vai embora, não iluda ninguém.


- Não sou disso, além de gostarmos de mulheres e lutas, também temos a sinceridade em comum.


- Eu sei disso, mas, nem todos são como nós, tem quem se apega e se machuca. É fundamental ter responsabilidade. Bem sei que nestes dias por aqui você vem conhecendo algumas mulheres.


- Não ando fazendo nada de errado, sempre me certifico se são solteiras e as deixo ciente que a minha estadia é temporária.


- Acontece que você só procurou por outras mulheres por ter tido a negativa por parte da Myrina.


- Ela é diferente, só quer saber de lutar comigo.


- E se você almeja mais do que isso com ela, precisa aprender a lutar por ela e não só contra ela. Acho que pode ter chances, se não for tolo.


- Depois que casou, virou casamenteira?


- Se hoje estou casada, você é um dos culpados e saiba que casar nem é tão ruim quanto imaginávamos no auge da nossa solteirice. Agora, vou para a cama de encontro da melhor companhia e para os braços da minha esposa. Boa noite!


Quando Moara estava chegando na porta do quarto ouviu a voz de Dayara e estranhou, pois, já era tarde para ter alguém com ela.


- Meu bem, não sabia que você falava sozinha.

 

- Estou, conversando com o bebê.


- Será que já escuta dentro da barriga? (Ficou na dúvida).


- Sim, vem cá e tente.


Moara se ajeitou para deitar e se acomodou ao lado dela.


- Oi (falou acariciando a barriga).


Dayara acomodou a mão da morena no seu baixo ventre.


- Bebê, sou a Moara, tua outra mãe (se apresentou perto da barriga).


Para o contentamento das duas, a saudação teve resposta com diversos chutes.

Antes de adormecerem elas ainda ficaram papeando com o filho por longos minutos.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá! Espero que todas estejam bem e saudáveis. Já comentei que moro em SP capital? Gente por aqui estamos enfrentando uma barra e defendo muito a causa quem puder fique em casa e vamos nos cuidar. Sou o tipo de pessoa que odeia solidão, felizmente não estou em distanciamento social sozinha, mas, quem estiver e precisar papear pode mandar e-mail ou chamar no facebook. Já utilizei e recomendo o Centro de Valorização da Vida, no n°188 que oferece atendimento gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio.

Aviso: já tinha citado que este romance  nem será longo, chegamos na metada da nossa história e agradeço por cada leitura. Gostaram do capítulo mais longo?

Feliz junho! Feliz mês do nosso orgulho LGBTQI+

Beijos, abraços, luz e saúde, May.


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Comentários para 8 - VIII:
Lea
Lea

Em: 29/08/2022

Esse final de capítulo foi a coisa mais fofa. 


Resposta do autor:

Eu sei ser fofinha rs adoro escrever capítulos assim *-*

Responder

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rhina
rhina

Em: 19/07/2020

 

Elas fica lindas juntos.

Formou uma bela família.

Rhina

Responder

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Mille
Mille

Em: 03/06/2020

Oi May 

Para quem não queria casamento hj defende a família com unhas e dentes.

Moara e Day são lindas juntas e a união delas para vencer a batalha.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Oi Mille, tipo eu kkk e já tem capítulo novo. Agradeço a tua companhia. Beijos!

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