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Metamorfose por Deby

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Palavras: 1226
Acessos: 428   |  Postado em: 22/05/2020

Entre o Passado e o Presente

 

Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.Cansado de ser goz*do pelos seus irmãos e por todos os animais da quinta, o patinho feio decide partir. (O patinho feio.)

 

Mario Quintana tinha razão ao falar que “O passado não reconhece o seu lugar, está sempre presente.”. Eu realmente achava que tinha conseguido superar os longos anos de adolescência que passei nesse lugar infeliz, mas está de voltar, parece que a garotinha que passou anos chorando em seu quarto por causa de sua aparência e de uma paixão não correspondida ficou me esperando em cada esquina dessa cidade, eu realmente achava que tinha conseguindo esquecer aquela versão de mim e mais importante esquecer as lembranças dolorosas.

 

Algumas pessoas acreditam que deixar o passado totalmente para trás exige um esforço enorme, afinal, somos constituídos por acontecimentos que ocorreram em nossa infância e adolescência, mas para mim foi tão fácil ir embora desse lugar e simplesmente não olhar nunca mais para trás e reinventar uma nova versão de mim, uma que não tem vergonha de se olhar no espelho e que conseguia ser atraente para outras pessoas, que simplesmente não passava despercebida ou recebia olhares de pena ou nojo e eu realmente achei que isso seria o suficiente para me fazer feliz.

 

-Isa, nós com certeza iremos né?

As palavras de Gabriel me trouxeram de volta para o presente.

- Vamos para onde?

-Meu Deus Isabelle, você nunca presta atenção a nada que eu falo.

Dona Socorro que continuava andando ao nosso lado riu  – Vocês chegaram em um ótimo dia, hoje a noite é a apresentação da nossa companhia de teatro, eles irão se apresentar no centro da cidade.

 

-E nós temos uma companhia de teatro? – Perguntei totalmente surpresa. A mulher de meia idade revirou os olhos  – Isabelle, você e Gabriel foram embora fazem 10 anos e nunca mais voltaram, em 10 anos muitas coisas mudam, atualmente temos um prefeito que reconhecem a importância de investimentos nas áreas de educação e arte para nossos jovens, vocês realmente não notaram o quanto Caapuã está diferente?

 

Senti uma espécie de tom de critica na voz da nossa antiga professora, olhei para Gabriel para confirmar se ele também tinha percebido fato que me provocou um sorriso espontâneo, o homem de mais de 1.83 de altura estava totalmente encolhido sem jeito, parecia até o garoto brincalhão cheio de espinhas que se encolhia a cada reprimida da sua professora preferida.

 

Sorri para Dona Socorro –Você tem razão, faz muito tempo que não voltamos para Caapuã, mas fico feliz que a cidade tenha crescido tanto – Me virei em direção ao meu amigo – E sim Gabriel, nós iremos sim.

 

Gabriel e Dona Socorro sorriram simultaneamente. Eu realmente estava perdida com eles dois.

 

Caapuã realmente tinha mudado bastante, foi o que pensei enquanto tentava juntamente com Gabriel andar pela multidão e conseguir um lugar para assistir a peça teatral, Dona Socorro falou tanto que despertou minha curiosidade, eu também queria conhecer a professora responsável, nunca tinha visto nossa antiga professora elogia tanto uma única pessoa.

 

– Quando foi que o pessoal dessa cidade passou a gostar tanto de arte? Não estou nem conseguindo respirar direito no meio dessa aglomeração.

– Deixa de ser exagerado, acho que aqui é um bom lugar, conseguimos enxergar o palco todo.

– Um bom lugar para ser esmagado, mas eu é que não vou tentar conseguir outro, vamos ficar aqui mesmo.  Isa você não acha incrível um grupo de adolescente se interessar por encenar uma peça de Ariano Suassuna somente por gostar?

– Sim, é incrível, mas segundo Dona Socorro a professora de artes tem um papel significativo nisso. – Gabriel me olhou de forma divertida – Eu estou doido para conhecer essa mulher, acho que seremos ótimos amigos. – Já tá querendo me trocar Gabriel? – Senti meu corpo ser esmagado em um abraço apertado – Sua doida, você sabe que eu nunca iria te trocar, mesmo que essa professora aprecie a arte e você não.

–Eu gosto de arte – Falei em um tom indignado – E fique quieto que a encenação vai começar.

As luzes do ambiente se apagaram totalmente, deixando as pessoas sendo iluminado somente pelo brilho da lua que não se mostrava nenhum pouco tímida, deixando o espaço banhado em uma espécie de luz  fantasmagórica, foi quando olhei para o lado e meu olhar se encontrou com uma desconhecida que parecia me observar atentamente fazendo com que um calafrio percorresse meu corpo. Devido à penumbra eu não conseguia saber que cor eram seus olhos, mas mesmo a distância eu podia afirmar que era uma mulher incrivelmente atraente.

 

 

Voltei minha atenção para o palco em que os adolescentes estavam encenando A Santa e a Porca. Nossa! Eles realmente eram bons, mas apesar do show que eles estavam proporcionando, eu não conseguia esquecer o olhar daquela estranha, de que cor eles seriam? Ela combinaria com olhos escuros. Sim, a cor preta sempre foi minha favorita, se você olhar por muito tempo parece que está sendo absorvida pela escuridão e parece que aquele olhar tinha essa capacidade. Que inferno! Isabelle, pare de pensar em uma mulher estranha que provavelmente você nunca mais ver e preste atenção na peça. Tive sucesso em fazer isso por bem um minuto e meu olhar se voltou novamente em direção à desconhecida.

Dessa vez ela retribui meu olhar com um meio sorriso, sorri de volta e voltei meu olhar para o palco. Bom, talvez essa cidade possa me garantir um pouco de diversão.

 

– Eu estou percebendo você paquerar com aquela gostosa desconhecida, sua safada! 

– Tá drogado Gabriel? Eu estou assistindo a peça. – Respondi sorrindo e olhando novamente em direção à desconhecida.

– Sei, como é que pode? Nem um dia completo que estamos nessa cidade e você já tá jogando charme para uma mulher.

– Assista a peça!

– Vou assistir, enquanto você paquera com a gostosona ali.

Balancei a cabeça negativamente, mas Gabriel tinha razão, aquela mulher tinha capturado minha atenção. Ao decorrer de todo o espetáculo, sempre que eu podia dava olhares furtivos em direção a ela que sempre correspondia.

Ao final da encenação todos que estavam assistindo aplaudiram. Olhei para o lugar que a minha desconhecida estava, porém ela já não estava mais ali.

– Ela saiu para aquele lado, vamos – Gabriel saiu me arrastando pelas mãos.

– Ei, tu enlouqueceu, a gente não pode sair indo atrás de estranhos.

– Se forem gostosos a gente pode sim

– E quando a gente alcançar ela diz o que? – Respondi sorrindo

– Tu chama ela para um beco escuro.

– Adolescentes que arrastam outros adolescentes para beco escuro. – Respondi em um tom indignado.

– Bom, como tu não ficou com ninguém em um beco escuro na adolescência pode tirar o atraso agora.  

No meio de minha pequena discussões sobre becos escuros com Gabriel, não notei quando Dona Socorro se aproximou e ela não estava sozinha, a minha desconhecida estava do lado dela.

  – Gabriel, Isabelle, eu quero que vocês conheçam Olivia, a professora de arte que eu falei para vocês.

Escutei uma risada estridente do meu amigo. Os olhos dela são azul escuro.  

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Entre o Passado e o Presente:
kasvattaja Forty-Nine
kasvattaja Forty-Nine

Em: 23/05/2020

Olá! Tudo bem?

 

O seu texto promete, Autora! Vejamos onde vai dar esse 'suposto' triângulo.

E já que você citou Mario Quintana - que na sua simplicidade em escrever sempre foi o maior - fiquemos com um trecho de borboletas - estaria ai a Metamorfose da nossa protagonista?

''O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!''

 

É isso!


Resposta do autor:

Fico feliz por você está gostando. Principalmente porque essa história é baseada em fatos reais que aconteceram comigo, então esse triângulo promete, têm muitas coisas ainda para acontecer. 

Eu adoro essa citação de Quintana, ele é muito maravilhoso. 

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