Como havia se tornado constante Fiorella sentou na perna de Melissa enquanto a moça seguia para a sala de estar, a morena achava fofo aquela atitude da executiva, depois da noite passada estava meio quieta, não agitada como geralmente era, a cabeça estava encostada no ombro da pequena.

- Boa tarde meninas. – Sandra saudou a filha e a nora logo que lhes avistou.

- Boa tarde mamãe, conseguiu descansar? – A menina perguntou da mãe.

- Um pouco, fiquei meio preocupada com essa mocinha aí. – Sandra falou direcionando o olhar para Fiorella que se levantava do colo de Mel que lhe ajudava segurando em sua mão e se sentava em uma cadeira ao lado da namorada, a morena tinha medo que ela sentisse alguma coisa novamente.

- Não precisa se preocupar Sandra, deve ter sido apenas um cansaço, eu estou trabalhando muito e Mel sabe disso. – Sorrio fraco para a sogra em seguida para namorada.

- Está mesmo, mas isso não justifica a falta de ar que teve ontem, você precisa ir ao médico meu amor. – Melissa fez carinho no rosto da executiva que logo pegou a mão dela e beijou retribuindo o carinho.

- A mel está certa, marque um médico, aliás filha, por que você mesma não faz isso? Sendo secretária e mais fácil observar sua namorada no quesito saúde. – A mulher deu a ideia para a filha.

- Você está certa mamãe, farei isso daqui a pouco. – Olhou preocupada para Fiorella que servia um pouco de suco.

- Amor quer um pouco de refrigerante ou suco? – A loira perguntou e voltou a falar em relação ao médico. – Amor não precisa já disse, não tenho tempo agora, estou muito ocupada resolvendo muita coisa para que possamos viajar em lua de mel. – Tentava a todo custo contornar a situação.

- Não, obrigado, aceito um pouco de suco. – Logo a executiva pegou o suco e colocou no copo, servindo a moça. – Não é uma ida ao médico ou atrasando um pouco sua agenda que afetar nossa lua de mel, aliás pode até afetar vai que você tem outro ataque daquele, como vou te socorrer? – Questionou a morena seria com a sobrancelha erguida.

- Tudo bem, irei fazer sua vontade, pelo menos não ficara preocupada comigo, mais já imagino o que seja. – Comeu um pedaço de carne.

- Teremos certeza em breve. – Melissa retrucou enquanto bebia um pouco de suco.

- Desculpa ter feito vocês acordarem durante a madrugada Sandra, o Gabriel deve ter ficado meio chateado né? – A executiva falou se desculpando receosa.

- Que nada filha, ele ficou foi preocupado, até comentou o mesmo que Melissa hoje mais cedo, que você tem que ir ao médico urgente.

- Farei isso assim que minha bela secretária marcar a consulta. – Olhou com um sorriso sacana e a voz sugestiva frisando a palavra “bela”.

- Pelo visto já está melhor. – Questionou a pequena Dellaye.

- Um pouco, acho que foram os beijos de hoje mais cedo. – Retrucou aproximando o rosto da morena e selando os lábios dela rapidamente.

- Cof...cof... meninas vou deixá-las tomando café sozinhas e darei uma saída, Melissa se for para a empresa com a Fiorella não esqueça de avisar sua irmã caso precise dela, que por sinal não dormiu em casa. – Sandra aconselhou a filha antes de levantar da cadeira se retirando da mesa assim que se despediu delas.

- Ella você vai para a empresa? – A morena perguntou da namorada.

- Amor infelizmente preciso ir, você sabe como está a situação lá, nem tem como me ausentar hoje. – Falou desapontada por ter deixado chegar nesse limite.

- Queria que não fosse, mais sei que e preciso, vou contigo e depois me traz de volta?

- Claro, vou amar ter você a tarde toda comigo, será mais fácil o tempo passar. – Disse sorrindo de canto e capturando os lábios de Melissa com um selinho delicado.

Assim que terminaram o almoço foram se arrumar e seguiram para a empresa.

No condomínio em que Carol morava, ela e Mônica ainda dormiam, passaram a noite trans*ndo, o quarto estava bagunçado com a roupa de ambas no chão, a morena foi a primeira a acordar, quando percebeu que a patricinha dormia tranquilamente teve a ideia de acordá-la de uma forma bem gostosa.

Se enfiou embaixo do edredom que cobria ambas sem fazer barulho, e afastou com cuidado as pernas da loira, respirou fundo quando olhou a intimidade da mulher então se acomodou ali e aproximou o rosto passando o nariz, aspirando o cheiro que emanava de olhos fechados, o aroma de Carol era tão agradável e convidativo  que se pudesse ficaria ali para sempre, encostou a ponta da língua subindo e descendo a mesma, sentindo o gosto agridoce, a patricinha se mexeu um pouco e Mônica parou sua caricia, se afastando pois não queria que a mulher acordasse, esperou ela se acalmar, mais infelizmente acabou virando, na hora a Dellaye sorrio balançando a cabeça negativa, e decidiu fazer algo que faria Carol lhe xingar.

Como a loira estava de bruços e com a perna esquerda um pouco inclinada e aberta, se aproximou novamente se enfiando no meio delas e levou a boca até as nádegas da mulher passando os lábios de leve, depois desceu encaixando a boca na intimidade de Carol que ao sentir tentou fechar as pernas, mais a morena foi rápida e segurou firme, intensificando algumas ch*padas e também penetrando a língua na sua entrada, a patricinha  fechou os olhos com força enfiando o rosto no travesseiro abafando um gemido que insistia em sair.

- AAAAH caramba! – Carol soltou um xingamento o que fez Mônica soltar uma gargalhada abafada sem parar os movimentos que fazia com a língua na intimidade dela.

A morena seguiu ch*pando e penetrando a loira com toda dedicação, arrancando gemidos alternados, ora altos outros baixos, o lençol da cama essa altura já estava bagunçado pois a patricinha havia puxado e estava segurando uma parte, quando Mônica sentiu que ela estava prestes a goz*r começou a pressionar e movimentar gostoso a língua no clit*ris da mulher que logo estremeceu e arqueou o quadril empinando a bunda para trás aproximando do rosto da morena que deu um tapão forte e apertou com vontade.

Aquilo foi o ápice para que a patricinha se derretesse nos lábios da namorada, seu gozo era recebido por Mônica que sugava todo o liquido que escorria, deixando a loira limpinha, depois de um tempo subiu trilhando beijos pelo corpo dela com um sorriso no rosto, Carol ainda estava ofegante olhou para a morena e chamou ela com o dedinho que prontamente obedeceu se encaixando no meio das pernas e encostando os lábios com urgência, a boca da Dellaye era explorada pela mulher que sentia seu gosto nos lábios dela e língua, quando sentiu a namorada se movimentando devagar com as intimidades encaixadas e quente, abafou o gemido com o beijo depois passou a ponta da língua envolta dos lábios da morena que arfou com a provocação da namorada e apertou as coxas da loira com as unhas cravadas na pele dela, aquilo deixaria marca.

Mônica passou um certo tempo esfregando sua intimidade na da loira, quando percebeu quando ela iria goz*r novamente se afastou descendo a mão para o local sentindo o quanto ela estava molhada, mesmo que elas tivessem se esfregado, era visível que escorria uma grande quantidade de mel da intimidade da patricinha, ela estava muito excitada e assim que sentiu os dedos da morena escorregarem para dentro da sua cavidade com facilidade ela soltou um gemido no ouvido da namorada.

A mulher movimentava os dedos com toda precisão, deixando a loira louca de tesão, a cada estocada era uma sensação diferente, não demorou muito para que ela goz*sse em seus dedos e aquilo fez com que acompanhasse ela também e goz*sse junto, o prazer escorria por sua perna indo para o lençol da cama.

- Nossa.... – A loira estava muito ofegante não conseguia falar, aquilo arrancou um sorrisão dos lábios de Mônica. – Você estava com saudade mesmo, amei acor... – Foi cortada pelos lábios da morena encaixando os seus em um beijo urgente, a língua era sugada de uma forma erótica que fez com que os corpos esquentassem.

A patricinha se ajeitou encaixando a coxa no meio das pernas da namorada e sentiu o quanto ela estava encharcada.

- Ain, que delícia. – Confessou entre o beijo com a empolgação de sentir Mônica daquela forma.

- Percebeu como você me deixa? – A morena falou provocativa com os olhos fixos nos da morena que brilhavam de desejo.

- Sempre soube, você me deseja Mônica Dellaye, apenas não admiti que eu deixo você louca sem fazer nada. – Falou cada palavra de forma sedutora subindo e descendo as unhas na lateral do corpo da namorada que estava arrepiada, o arrepio batia certeiro na sua espinha.

- Uma noite e pouco para suprir todo desejo que tenho por ti Carolzinha. – Beijou a loira e sem cortar o mesmo foi se levantando, ajoelhando na cama, e trazendo o corpo da mulher colado ao seu segurando-a com o braço envolta da cintura.

- Eu sei disso, espero que não seja apenas desejo que sinta, ainda mais passageiro. – Beijou o pescoço da morena dando leves ch*pões.

O momento logo foi cortado por Fiorella que ligava para a amiga, Carol ignorou e continuou concentrada no que fazia, e o aparelho depois de um tempo parou de tocar, mais como a executiva era insistente, o de Mônica começou a tocar na hora elas pararam as caricias, olharam uma para outra sorrindo, a Dellaye mais velho se inclinou pegando o aparelho, suspeitava um pouco de quem seria, e seu pensamento se confirmou quando viu escrito cunhada no visor que não parava de piscar.

- Caralh*! A Fiorella e foda, ela sabe tanto que estamos juntas que liga pra mim porque a senhorita não atendeu. – A mulher atendeu a ligação levando o aparelho até a orelha. – Alô? Fiorella eu espero que seja muito importante para atrapalhar. – Falou irritada.

- Oi cunhadinha linda, desculpe atrapalhar a foda de vocês, mais sim, e superimportante, liguei pra ti porque sua querida namorada não queria me atender, daí pela forma carinhosa que me atendeu, sei bem o que estavam fazendo. – Gargalhou. – Você vai ter que liberar ela para mim, preciso dela.

- Cadê sua namorada? Não dá pra ela fazer o que você quer em vez da minha?

- Eu não quero que a Melissa vá, e sim a Carol. – Exigiu.

- Se eu não soubesse que vocês são tão amigas, diria que já se pegaram. – Falou sem ter noção de nada.

- Pior que já, a Cah tem os lábios deliciosos. – A executiva falou bem cafajeste deixando Mônica enciumada e fuzilando a namorada com os olhos. Quando a patricinha percebeu que algo irritou Mônica ela perguntou baixinho o que estava acontecendo mais a menina não disse nada, então tirou as pernas da cintura dela e sentou na cama puxando o lençol e o celular da morena.

- Alô? Fiorella o que você está falando para a Mônica? – Carol olhou para a namorada assim que ela confiscou o celular dela e seguiu para o banheiro sem nada dizer.

- A margarida apareceu, nada demais, só que seus lábios são deliciosos, estou mentindo? – Falou sacana

- Putz! Não acredito Fio, poxa, ela ta chateada comigo, não fala esses trens por favor.

- Que nada, essa tua namorada e ciumenta, não sei como tu aguenta.

- Aguento porque amo ela Fio, então não estraga falando coisas do passado. – Implorou para amiga.

- Olha só, quem ti viu, quem ti ver ne Carol, apaixonadinha, mudando de assunto, vai comigo em uma consulta medica?

- A melissa não pode ir?

- Na verdade eu não queria que ela fosse comigo, preferia que fosse você, por favor, vai Cah?

- Ta bom, eu irei e quero saber isso direito, agora preciso desligar e domar minha fera que você aborreceu, beijos. – Se despediram e logo desligaram.

Carol pulou da cama e correu para o banheiro atrás de Mônica, a mulher estava irritada apenas olhou a namorada, desligou o chuveiro e pegou a toalha, já estava quase saindo quando a loira interceptou a saída agarrando a morena e beijando, sem dá chance para que ela tentasse escapar. O beijo durou alguns minutos e foi finalizado com selinhos.

- Amor não fica assim comigo, não liga para as bobagens da Fiorella.

- Ela falou aquelas coisas e isso me pilhou.

- Foi passado, não voltara a acontecer, meu presente e você.

- Vou tentar, mais não prometo conseguir, se a Fiorella vier com provocações, sinto ciúmes anjo.

- Eu sei meu amor, mais por mim, releva por favor? – Fez biquinho enquanto esperava a resposta da namorada.

- Tudo que você quiser meu bem. – Deu um selinho nos lábios da loira. – Então o que a Fiorella queria?

- Pediu que eu fosse ao médico com ela.

- Uai e cadê a Mel? Ela não vai poder acompanhar?

- Pelo que percebi a Fio não quer que ela vá amor.

- Estranho isso. – Mônica falou desconfiada.

- Também achei, agora vou tomar um banho para a gente sair e comer alguma coisa fora pode ser? -  A loira convidou Mônica para almoçar.

- Sim! Vou me vestir, não demora. – Saiu do banheiro depois que roubou mais um selinho da loira e foi se vestir.

Minutos depois as jovens saíram da casa da patricinha indo em direção a um restaurante, almoçaram juntas, as pessoas em volta que observavam elas, percebiam a sintonia das duas mulheres e o quanto o amor era visível.

A tarde Mônica deixou a loira no escritório de Fiorela, se despediram e a morena foi para casa, quando chegou Sandra estava lendo uma vista na sala, levantou a cabeça olhando para a filha.

- Boa tarde mocinha, lembrou que tem casa?

- Oi mãe, desculpa, não consegui voltar para casa. – Correu até o sofá sentando ao lado da mãe depois de dá um beijo na bochecha dela.

- A Carol por acaso amarrou você? – A mulher questionou.

- Não mãe, mais a noite foi boa. – Falou com o sorriso torto.

- Mônica você está me saindo uma safada.

- Que isso mãe, eu apenas estou dizendo como a minha noite foi agradável. – Gargalhou.

- Nem precisava me dizer, sua cara já diz tudo, o brilho dos seus olhos estão gritando.

- Nossa, está tão na cara assim mãe? – Perguntou curiosa.

- Sim! A Carol está te fazendo muito bem. -  A mulher fez carinho no rosto da filha sorrindo. – Apenas vá com cuidado, não se magoe e nem magoe ela.

- Pode deixar mãe, agora vou para o quarto, nos falamos depois. -  Beijou Sandra e seguiu para o quarto.

Fim do capítulo