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Amor nos tempos de Covid por thays_

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Palavras: 3008
Acessos: 2507   |  Postado em: 04/05/2020

Capitulo 16

A garoa tinha voltado a cair. Estávamos paradas no estacionamento da farmácia.

Carla estava olhando para Elis, ainda segurando as flores na mão.

- Ela já tá até usando suas roupas, Leah?

- Eu ia te contar, Carla. Eu juro que ia. Eu não queria que você descobr...

Ela me cortou, levantando a voz.

- Eu te perguntei várias vezes se vocês estavam se pegando e você me disse que não.

- A gente não tava quando você perguntou... Só aconteceu.

- Eu que beijei ela, Carla, ela não... – Elis começou a dizer.

- Eu não to falando com você! – Carla bradou. Sua voz estava embargada, mas sua feição estava possuída de fúria Caminhou até mim, os punhos cerrados. - Você se lembra de quando éramos melhores amigas? - Ela levantou o tom de voz. – Você se lembra de quando você vivia na nóia andando com os caras da ZL e eu te tirei da merd*? Com aquele pirado do Dentinho? Você lembra disso? Eu acho que não. – Ela arremessou as flores em cima de mim, elas bateram no meu peito com força, eu fechei os olhos num reflexo. Olhei para o chão e lá estavam elas, algumas pétalas caídas, o embrulho amassado. Eu sentia como se uma faca tivesse sido enfiada em meu peito.

- Eu lembro disso, Carla... E eu vou ser eternamente grata a você, mas o que eu posso fazer? Eu te disse que essa porr* não ia dar certo, eu te disse que não servia pra isso...

- Não serve comigo, mas com ela serve, não é? Para de mentir pra mim, pelo amor de Deus.

Ela estava bem próxima a mim. Eu via as lágrimas quase transbordando de seus olhos, se eu a conhecia bem, não permitiria que elas caíssem.

- Eu pensei que ia dar certo, Leah. Eu juro que pensei. – Ela disse baixo.

- Eu sinto muito, eu estou muito conf...

- Sente muito? – Ela gritou me cortando. Sem que eu esperasse ela me empurrou, eu me desequilibrei, bati as costas no retrovisor do carro e senti uma dor aguda, levei a mão a região. - Depois que ela te deixar – Apontou pra Elis com os olhos sem vida, como se não fosse a pessoa que eu sempre conheci que estivesse ali em minha frente. - Não vem correndo atrás de mim, porque eu não vou estar mais aqui. A sua chance era essa. Você está agora toda apaixonada por ela, mas isso é passageiro. Eu te disse que conheço esse tipo de mulher e eu não vou estar lá dessa vez quando você cair. De todas as pessoas que tenho a minha volta, você era a única que eu confiava de olhos fechados, a única que eu não esperaria isso.

Eu então gritei:

- Você vivia saindo com várias mulheres e eu nunca falei nada. Por que agora essa merd* é diferente?

- Porque nós tínhamos combinado, Leah. Só isso. E você falhou com sua palavra. E eu não admito isso. Não admito ninguém me fazendo de trouxa pelas costas. Se você tivesse comendo ela e tivesse me contado eu ia falar ok, mas você está fazendo isso pelas minhas costas. Eu não gosto de ser feita de idiota.

Ela se virou indo embora. Eu toquei em seu ombro.

- Espera, Carla.

Ela bateu com força em meu braço, fazendo com que eu me afastasse.

- Esperar o que? - Ela abriu os dois braços, sentia que aquelas lágrimas cairiam a qualquer momento. – Se eu pedisse pra você escolher entre ela e eu, agora, nesse momento. Quem você escolheria? Essa é sua chance de resolver essa porr*.

Ela ficou me encarando e eu fiquei em silêncio. O nome de Elis veio a minha cabeça no mesmo instante. Eu escolheria Elis, sem hesitar. Eu permaneci em silêncio e desviei o olhar.

- Viu? – Ela disse. – Não dá pra continuar assim. Acabou, Leah. Acabou. Não quero nem ter uma amizade com você. Eu não quero mais ter contato com você. Eu abri meu coração pra você e você cuspiu em cima como se não fosse nada. Seja feliz com essa sua ilusão.

E eu fiquei ali parada vendo ela ir embora, sem fazer absolutamente nada. Vendo minha melhor amiga ir embora. A faca continuava enfiada dentro do meu peito, sangrando.  Eu sentia as gotículas da garoa caindo em meu rosto. O que eu tinha feito? Eu olhei para as flores caídas no chão. Eu me virei em direção ao carro e vi o retrovisor pendurado. Num impulso de raiva, dei um soco nele, espatifando o vidro. Olhei para os nós dos meus dedos e percebi que tinha cortado a mão. Chutei o pneu do carro urrando de raiva. Elis me olhava paralisada. Peguei as chaves abrindo a porta do carro. Eu tremia.

- Entre. – Eu disse com a voz fraca. – Vamos embora.

- Você não vai dirigir nesse estado. – Ela disse séria. – Me dá a chave.

- Não.

Ela veio até mim, arrancou a chave de minhas mãos num gesto brusco e eu fui para o outro lado sem contrariá-la. Meu corpo inteiro tremia. Meu fôlego estava curto. Nós seguimos em silêncio até o apartamento que ficava há menos de dois minutos dali. Ela estacionou na minha vaga. Eu abri o porta malas, tirei o pacote de ração sozinha e o coloquei no meu ombro. Eu sentia uma dor latente em minhas costas, mas era melhor do que a dor em meu peito. Minha mão ainda sangrava.

- Você quer ajuda? - Elis perguntou.

- Não.  – Disse seca.

- Você vai se machucar.

- Não preciso de ajuda.

Ela estava com a sacolinha da farmácia na mão e me seguiu de cabeça baixa sem dizer absolutamente nada. Quando entrei no apartamento larguei o pacote de ração na bancada, tirei os sapatos e fui para meu quarto. Salem passou por mim, miando, mas eu o ignorei.

Droga.

Que merd*, Carla! Porr*, Carla! Num impulso, dando vazão para aquele sentimento crescente dentro mim, comecei a jogar todas as coisas que encontrava pela frente no chão. A raiva me dominava. Fui até a estante de livros, a revirando. Antes que o estrago fosse pior, senti os braços de Elis me envolvendo, eu tentei afastá-la, mas ela me segurou forte, impedindo que eu me movesse.

- Shh... se acalma... – Ela disse com uma voz bem suave. Encostou sua cabeça junto a minha. Só queria fazer aquela dor passar, ir embora. Minhas pernas foram perdendo as forças, meu corpo foi se abaixando até o chão. Ela me encaixou entre suas pernas, me abraçando. As lágrimas começaram a cair descontroladamente enquanto eu tentava me encolher, me esconder dentro de mim. O que eu ia fazer sem a Carla? Eu não tinha mais ninguém que pudesse contar que não fosse ela.

Elis me abraçava forte e meu corpo convulsionava num choro sofrido. Eu ainda tremia. Eu me agarrava a ela, soluçando, engasgando em minha dor. Eu era só uma menina fodida. Completamente fodida. Tudo a minha volta estava desabando e eu não tinha controle de absolutamente nada.

- Eu tô aqui contigo... - Ela dizia baixinho passando a mão nos meus cabelos. – Vai ficar tudo bem. Você não ta sozinha. Eu to aqui contigo.

E era a mesma sensação que tive enquanto estava tomando banho mais cedo. Era como se não fosse conseguir parar de chorar nunca mais. A diferença era que ter Elis perto de mim tornava a situação melhor. Eu me segurava forte em seus braços e tinha pousado a cabeça em seu peito. Eu queria sumir, desaparecer.

Ela ficou ali junto a mim, em silêncio, sabe-se lá por quanto tempo, horas talvez, pois pela janela vi o dia indo embora e a noite chegar. Eu estava agora de olhos fechados, com o peito em seu colo, ouvindo seu coração bater. Eu tinha parado de tremer, minha respiração já estava normal, meu choro tinha cessado, mas eu não queria sair dali, não queria sair daquela posição, não queria me afastar dela. Eu me sentia segura em seus braços.

Ela então começou a cantarolar baixinho uma música que eu nunca tinha ouvido antes.

- Siempre me quedará... la voz suave del mar... volver a respirar... la lluvia que caerá sobre este cuerpo y mojará... la flor que crece en mi... y volver a reír.... y cada día un instante volver a pensar en ti...

Ela passava os dedos pelo meu cabelo carinhosamente. Eu acho que em toda a minha vida, nunca tive essa proximidade com ninguém. Nem com Carla que eu dizia ser minha melhor amiga e que eu estava lamentando tanto a perda nesse momento. Eu não sabia que tipo de relação estranha era essa que eu tinha com ela, mas tinha acabado. Nunca mais as coisas seriam como eram antes. Carla era uma pessoa de palavra e se ela dizia que tinha acabado, era porque tinha acabado. Uma parte de mim, por mais que estivesse triste, sentia um certo alívio por ela ter descoberto sobre Elis e aquela encenação toda ter terminado. Mas outra parte estava destruída, não sabia como seria não ter ela por perto, pois ela sempre estava por perto.

- Sente-se melhor? – Ela perguntou.

- Sim. – Respondi. Ela pegou minha mão direita, olhando os nós dos meus dedos. O sangue tinha secado. Não era um corte profundo, mas ardia.

- Não faça mais isso. – Ela disse séria. – Eu não quero nunca mais ver você batendo nas coisas desse jeito. Eu fiquei com medo de você. – Ela fez uma pausa - Olha pra mim. – Ela pediu. Eu me desencostei dela, afastando-me de seu corpo. Era boa a sensação de estar junto a ela. Tão boa que não queria ter que me afastar. Olhei em seus olhos. – Isso é comum? Você sai destruindo as coisas quando está irritada?

- Só quando estou muito irritada. – Resmunguei. – Mas não é comum eu ficar muito irritada.

- Promete pra mim. – Ela pediu, pegou em meu queixo fazendo-me olhar pra ela. – Olha pra mim, Leah.  – Olhei para ela. – Promete que nunca mais vai se machucar desse jeito. Já não basta que Carla tenha te empurrado. – Seu tom era firme e seus olhos traziam um cuidado... que não sabia descrever. - Deixe-me ver suas costas. – Ela pediu. Eu obedeci e ela me ajudou a tirar minha blusa de frio. Levantei metade da camiseta, segurando-a na cabeça e nos braços, deixando apenas minhas costas de fora. Senti seus dedos correndo suavemente por minhas costas.

- Você ta com um hematoma enorme... Precisa colocar gelo. Aqui dói? – Ela perguntou. Eu gemi de dor. Acho que respondia sua pergunta. Ela estava séria.

- Ela já tinha te empurrado assim? Te batido?

Sentia suas mãos ainda passando por minhas costas. A sensação agora era de outro tipo. Do tipo que me deixava... quente. Eu abracei minhas pernas, apoiei a cabeça nos braços e fechei os olhos.

- Continua. – Eu pedi baixo.

- Eu te fiz uma pergunta, ela já tinha te empurrado assim?

- Não, nunca.

Ela ficou em silêncio e depois de alguns segundos senti seu corpo se aproximando do meu, encaixando-se atrás de mim.

- O que quer que eu continue? – Perguntou no meu ouvido. Eu mal consegui responder com ela assim, tão perto, era difícil até de respirar. Ela afastou meu cabelo, colocando-o para o outro lado, deixando o lado raspado livre. Senti suas mãos puxando minha camiseta pra cima, tirando-a totalmente e então um beijo foi depositado em minha nuca. Meu corpo inteiro se arrepiou. Minha intimidade se contraiu no mesmo momento. Seus braços me envolveram e sua cabeça pousou nas minhas costas. - Você tem alguma pomada pra hematoma? – Ela perguntou. Eu ainda estava em silêncio. Não conseguia falar, tomada por aquela sensação de entorpecimento que ela me causava. Sentia sua respiração quente na minha pele o que só piorava a situação entre minhas pernas. - Você tem mais tatuagens do que eu pensava. – Ela disse, e eu seus dedos percorriam as linhas pelas minhas costas. Ela afastou a alça do meu sutiã preto e me beijou exatamente ali. Eu gemi e levantei a cabeça, meio zonza.

Virei-me em sua direção, ficando de frente pra ela. Olhei em seus olhos e busquei seus lábios, beijei-a, buscando sua língua. Ela retribuiu o beijo e depois encostou sua testa na minha. Sua respiração estava forte, descompassada. Afastou-se um pouco, me olhando, mordeu os lábios. Seus olhos percorreram meu colo, meus seios dentro do sutiã. Ela nunca tinha me olhado assim, não diretamente daquele jeito, com tanto... desejo. Seus olhos então se encontraram com os meus e ela desviou no mesmo instante. Deu uma risada gostosa, como se estivesse muito nervosa, apoiou a testa em meu ombro.

- Leah, Leah... o que você está fazendo comigo? Você é só uma menina, meu Deus... uma menina de 25 anos...

- Sua aluna não era tão mais velha que eu.

- Eu sei, mas você é diferente. Você é completamente diferente dela.

- Por que sou diferente?

Ela balançou a cabeça.

- Você é minha prima além de tudo. – Ela desconversou - Você imagina o comentário na família Schneider se alguém ficasse sabendo disso?

Eu ri.

- Não gosta de mulheres mais jovens? – Eu perguntei.

- Eu nem imaginava que podia me sentir atraída por mulheres. Quem dirá fazer uma escolha entre mulheres mais jovens, mais velhas. Só sei que minha cabeça fica nessa desordem, igual agora...

- Se o Renan tivesse ido te buscar aquele dia, acho que a gente nunca ia ter se conhecido. – Eu disse, lembrando-me do dia em que a conheci no aeroporto - Acho que sua vida estaria mais tranquila agora também.

Ela me olhou séria.

- Não diga isso.

- É a verdade. - Dei de ombros.

- Você age como se fosse a única de nós que...

Ela parou de falar. Desviou o olhar.

- A única de nós o que?

- Que tem sentimentos... – Disse num tom quase inaudível. Continuou ainda de cabeça baixa.

Eu me calei. Eu tinha ouvido direito? Meu coração parecia que ia saltar pela minha boca.

- É verdade? – Eu perguntei.

- Não me faça repetir.  - Ela se levantou do chão do quarto sem me olhar nos olhos. - Vou pegar gelo na cozinha. Vai lavar esse sangue.

E eu fui até o banheiro, lavei o corte com água e sabão pensando no que ela tinha acabado de dizer. Ela sentia alguma coisa por mim. Eu sorria de orelha a orelha, vendo o sangue descendo pela pia. Sabia que tinha um antisséptico ali em algum lugar, abri as gavetas do banheiro e encontrei. Joguei em cima do corte e começou a arder muito. Eu me virei de costas, me olhando no espelho. Puta merd*, tava horrível o hematoma. Carla nunca tinha feito isso, nunca tinha agido dessa forma. Nunca a tinha visto tão irritada antes.

Elis chegou com uma bolsa de gelo. Eu me virei em direção ao espelho e apoiei as duas mãos na bancada do banheiro. Ela pousou o gelo em minhas costas.

- Ai, tira, tira. – Eu pedi, me esquivando. – Ta muito gelado.

- É gelo, é claro que ia estar gelado.

- Mas está muito. – Eu reclamei.

- Mas precisa colocar, ta horrível isso.- Ela fez uma pausa - Eu tinha vontade de te levar na delegacia pra denunciar a Carla. – Ela colocou a bolsa de gelo novamente e fiz uma nova careta.

- Não vou fazer isso.

- Só to falando a minha vontade. Não to falando que vou fazer. Ela me decepcionou muito, eu nunca esperei isso dela.

- Ela disse que também se decepcionou comigo.

- Eu... sinto muito. - Ela disse, eu a olhava pelo espelho. - Se eu não tivesse te beijado, ela não...

Eu a interrompi.

- Não, Elis. Se ela não tivesse visto a gente, eu ia ter contado. Eu não ia esconder isso dela por muito tempo. Ela ia ficar brava do mesmo jeito.

- Mas ela não ia ter te empurrado, você não ia ter se machucado.

- A gente não sabe.

Ela ficou em silêncio. Abriu a boca, depois a fechou, como se quisesse me perguntar alguma coisa. Estava pensativa. Até que por fim, perguntou:

- Por que ela disse que você andava com o Dentinho? Você me disse que não eram amigos.

Droga.

- É passado, Elis. – Abaixei a cabeça.

- Não importa que é passado. Você mentiu pra mim?

- Eu não menti pra você. Ele nunca foi meu amigo. – Eu respirei fundo. Droga. Virei-me ficando de frente pra Elis. - Eu só me envolvia com umas coisas meio erradas, ta? Antes de conhecer a Carla, isso faz tempo, eu tinha uns 17 anos.

- Que tipo de coisas?

Eu fiquei inquieta. Olhei para o chão.

- Sei lá, é passado, eu te disse, não importa mais. A Carla disse aquilo porque ela me tirou de lá. Foi assim que a gente se conheceu. Era pra eu ter outra vida agora se não fosse ela. Eu era muito imatura. Muito revoltada com a minha família.

- Me conta, Leah.

- Eu não posso.

- Por que?

- Você não entenderia.

- Você roubava? – Ela perguntou e eu ri.

- Não.

- Matou alguém?

Também ri.

- Não!

- Drogas? – Eu fiquei em silêncio. Cruzei os braços. - Sério? – Ela perguntou. Eu confirmei com a cabeça.

- Eu te disse, é passado. Eu nunca mais mexi com nada disso. Eu to limpa há sete anos.

- Eu to incrédula. – Ela passou a mão nos cabelos.

- Você vai me olhar diferente agora. Por isso não queria que você soubesse.

- Eu só... é muita coisa pra eu digerir.

Eu abaixei a cabeça. Ela entregou o gelo nas minhas mãos e saiu do banheiro.

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi meninas! Esse capítulo foi difícil de escrever.

Agradeço a cada uma de vocês que está acompanhando a história!

A música que Elis canta é de uma cantora chamada Bebe e se chama Siempre Me Quedará, pra quem tiver curiosidade, pode ser ouvida por aqui https://www.youtube.com/watch?v=C4cmJ7QqBMI

Um beijo!


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Comentários para 16 - Capitulo 16:
Lea
Lea

Em: 17/04/2023

Capítulo triste,por tudo que aconteceu!

De uma coisa a Carla está certa,Leah vai ser só um passatempo para a Elis, só acho.


thays_

thays_ Em: 17/04/2023 Autora da história
Foi muito difícil escrever esse capítulo, achei muito triste mesmo. Acho que a parte que mais me doeu foi a Carla com as rosas na mão. Acho que ela só percebeu que gostava da Leah depois que a Elis apareceu na vida delas.


Responder

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rhina
rhina

Em: 06/12/2020

 

Oi

Realmente um capítulo que imagino ter sido difícil de escrever.

Rhina

Responder

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Vanderly
Vanderly

Em: 05/05/2020

Olá, olha eu aqui outra vez!

Menina a coisa ficou séria! A Carla sabia que isso poderia acontecer se iludiu atoa. Agora a Leah mais a Elis podiam ser mais sincera com seus pares, isso vai causar problemas lá na frente. Não curto esse negócio de traição, mas acho que a Carla não podia está cobrando tanto da Leah. Ela também ficava se pegando com outras meninas, mesmo se sentindo apaixonada.

Beijos, até o próximo!

Vanderly


Resposta do autor:

Oi Vanderly!

Você falou tudo nesse comentário, de todo mundo aí, não tem ninguém que pode apontar o dedo pra ninguém e dizer quem está certa ou quem está errada, porque todas estão no mesmo barco em relação a traição.

Agradeço muito por estar acompanhando a minha história!

Acabei de postar o próximo (:

Beijos!

Responder

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Jubileu
Jubileu

Em: 04/05/2020

Hola Chica! 

Nossa chorei aqui com essa briga das duas. Penso ter sido um dos melhores capítulos que você escreveu. Perfeito, parabéns! Me senti ali no meio delas parada olhando a cena toda. De partir o coração! Espero que elas façam as pazes! 

Besos!


Resposta do autor:

Fico até emocionada com você falando assim! Essa capítulo foi bem difícil de escrever.

Muito obrigada! ^^

Obrigada por estar acompanhando a história até aqui.

Beijos, chica!

Responder

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