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Inconstante por LaiM

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Palavras: 5627
Acessos: 1821   |  Postado em: 27/04/2020

Capitulo 23 Na estrada

 

Cacau gostava daquela mulher apesar de ela ser nova. Quando amava alguém ficava boba, sorria feliz e se quisesse e pudesse daria o mundo, claro que não podia, mas gostava de pensar nessa ideia. 

Juliana logo soube da novidade, sua Cau estava namorando e não era com nenhum garoto de programa, era por uma mulher que ela tinha conquistado, assim como foi conquistada na época que namoraram. 

_Fico feliz por você. – Ela disse quando em uma tarde Cacau lhe ligou. _Mas você não acha que está sendo precipitada?  

_Não, sabe o que é você sentir que a pessoa é certa para você? Sinto isso com a Emme, não costumo me enganar, espero que ela sinta o mesmo em relação a mim.  

_Se ela te pediu em namoro claro que há um sentimento por ti. Olha, eu te desejo sempre felicidades viu? No que eu puder te ajudar estarei sempre aqui minha querida Cau. 

Emme dormia, era cinco da manhã, agora que estavam no início da viagem. Pegou alguns morangos e passou a comer, olhou para ela. Era de fato muito bonita, o cabelo estava curto, mas gostava quando ele estava grande, lhe deixava mais mulherão. Emme não roncava, mas tinha um sono pesado. Não aguentou acabou dormindo, ela não lhe soltou antes das onzes trans*ndo, sua morena tinha fôlego, sabia prender. A única coisa que tinha medo nessa relação era ela parar de se medicar, tinha uma vida tão tranquila com a menina, mas tudo virava do avesso quando ela se transformava. Cacau precisava ainda conhecer sua personalidade para saber quando que ela iria mudar por falta de remédios. 

_Oi, dormi muito? – Emme disse se espreguiçando. 

_São seis horas, bom dia. 

_Eu te disse que se a gente ficasse até tarde eu não ia conseguir ficar acordada. 

_Eu quem te disse isso, mas não tem problema. 

Não tinha ainda muito trânsito, Cacau andava devagar, era cautelosa, obedecia todas as placas de trânsito e parava em todos os sinais. Colocou uma música calma, deixou Emme se apoiar em seu ombro. 

_Quer comer alguma coisa? Já já a gente para e toma café. 

_Não, eu tô bem. – Bocejou. _Bom dia meu bem. – Beijou seu rosto. _A gente chega que horas? 

_Emme, não estamos nem um terço do caminho, a gente chega lá no sábado por volta de duas da tarde, Laura disse que a mamãe vai fazer pizza caseira, se ela fizer vou amar, a melhor pizza é a dela. 

_A Laura sabe que eu vou? 

_Sabe. A família toda vai está reunida para o aniversário dela, até Sereno vai está presente. 

_Teu irmão que mora fora? Hum... 

_Ele é marrento, mas é gente boa. 

_Quer andar mais um pouco depressa? 

_Não, assim está bom. Na estrada sou cautelosa. – E trocou de música. 

Emme se ajeitou e pegou o celular, se olhou na câmera, sorriu e tirou uma foto. 

_Quando tiver sinal vou postar, preciso atualizar. 

_Aquela com o mel está linda. 

_Nosso filho é lindo. 

Emme pegou uma xuxinha de cabelo e olhou para a morena, se aproximou mais e amarrou seu cabelo. 

_Quero que me veja de cabelo grande, eu fico uma chatinha. – Cacau disse. _Agora estou parecendo a Pedrita dos Flintstone. 

As duas sorriram. Seu cabelo começava a crescer e era liso. 

_Está linda assim Pedrita. Olha para a foto. Quero tirar fotos e filmar tudo para ficar de recordação, sempre é bom não é mesmo? 

As duas tiram algumas fotos fazendo brincadeiras. _Cacau? – Emme chamou sua atenção depois de algum tempo. 

_Já estamos chegando no café... 

_Não é isso, tipo, o que acha do nosso sex*? 

A morena lhe olhou. 

_Não gostou de algo que eu fiz ontem? 

Emme sorriu. 

_Gostei e muito, mas não é isso, no geral o que acha da gente juntas? Nos encaixamos? 

_Demais, pelo menos no meu ver sim, temos tudo para dar certo. Faz um sex* excelente, ch*pa bem, dar conta de minhas pernas, dar conta do meu corpo. 

_E fora da cama, a gente se dar bem?  

_Claro. No início não, você sabe. Mas depois que você se permitiu que eu me aproximasse já me acostumo com teu jeito, por que? 

_Isso para mim é fundamental, geralmente eu me dou bem no sex*, mas fora da cama não me dou tão bem com a pessoa, ou vice-versa. 

_Acha que nos damos bem na cama e fora dela também? 

_É, você tem muitas coisas que me deixa contente, só tem uma que eu não gostei até agora. 

_O quê? 

_Na verdade são duas. 

_Estou com medo. – A morena disse séria. _Mas eu também tenho coisas que não gosto em você. 

_Serio? Acabou de dizer que nos damos bem, o quê que você não gosta? – Emme também quis saber. 

_Fala você primeiro, foi você que começou essa conversa. 

_Não gosto que tenha amizade com Larissa, ela não me passa confiança, você é um ratinho na mão dela. 

_Ah, eu sou um ratinho e ela é o que? 

_Um gato felino com muita fome. – Cacau riu. _E também não gosto quando troca de música quando ela ainda está na metade. 

Era uma mania, poucas vezes Cacau deixava a música terminar. 

_Larissa é minha amiga Emme e eu deixo sim a música acabar. 

_Você só deixou duas rolar, eu gosto de ouvir a música por completo, que chato. 

_Tá eu deixo ela rolar toda. 

_Vai deixar a amizade com a Larissa? 

_Vou diminuir, eu a vejo como amiga mais ela não me ver assim. Não é bom que ela sofra. 

_Ela sofrer? Acho isso difícil, mas fico agradecida. Agora o que você não gosta em mim? 

_Não gosto de saber que Bernadete ainda está em tua vida nos mínimos detalhes e tenho medo de você parar de tomar os remédios, eu fiquei com medo de ter acontecido coisa pior com você. Você deu para um cara e sem saber você deu para uma mulher que nem sabe como ela é e eu não gosto dos comentários de machos na tua rede social. 

_Eu e Bernadete não temos mais nada e se quer saber enquanto você dormia ela foi em casa e me deu um presente. 

_Aceitou? 

_Não Cacau, e enquanto as minhas medicações não vou mais deixar de tomar, ainda mais agora sabendo que algumas pessoas sabem. Aquilo era um segredo entre eu, mãe e pai. 

_E a Bernadete. 

_Também. Mas Bernadete é meu passado e você é o meu presente. Agora os comentários não posso fazer nada, a maioria eu excluo ou bloqueio a pessoa. 

_Sei. 

_Minhas ações não foram das melhores, eu sei. Mas eu não quero voltar para a clínica, lá é horrível. 

_Deve ter passado por maus bocados. 

_Acordar sabendo que está amarrada não é uma das melhores coisas, ainda sinto as amarras em meus pulsos. – Disse triste. _Não gosto de me lembrar, vamos parar o assunto. Só digo que aquela mulher que brigou contigo no clube era eu mesma, a que foi para tua casa dirigindo teu carro era eu mesma, a que te empurrou era eu. 

_A que me deu um tapa na cara também? 

_Eu sinto muito, mas sim, era eu mesma. Não farei mais isso, também me descontrolei, você também me agrediu principalmente com palavras. 

_O que ela te deu? 

_A Bernadete? Uma pulseira de ouro, fiquei tentada a aceitar. 

_Fez o certo, já basta você expor esse colar para todos os lados. 

_Cacau, você está muito chata hoje. Sinceramente. 

_Você quem perguntou, agora aguente. Sempre imaginei que foi ela quem te deu esse colar. 

_Nunca disse que ela me deu, está apenas deduzindo. 

E Emme decidiu naquele momento enquanto estivesse com a morena nunca contar, aquilo seria seu mistério. 

_Se não foi ela quem foi? 

_Cacau, eu tenho dinheiro, posso muito bem ter juntado para comprar, estou sem dinheiro no momento, mas eu tenho dinheiro. 

_Então foi você que comprou? 

_Talvez. Talvez sim, talvez não. Talvez outra pessoa tenha me dado. Tenho ficantes que tem dinheiro, podem ter me dado. 

Cacau lhe olhou. 

_Tem ficantes? 

_Tinha ficantes, Rodrigo mesmo é riquíssimo, ele poderia ter me dado esse colar. – Emme lhe fez cócegas. _Vai ter que engolir teu ciúmes, todos estão no passado. – Beijou o canto de sua boca. 

_Sei bem o que engolir ontem à noite, e não foram palavras. 

_Credo, não vou mais goz*r em tua boca. – Passou a língua nos lábios da outra. 

_Sai, estou dirigindo, não me desconcentra. 

Cacau não sabia mais se tinha sido Bernadete a lhe dar o colar, agora estava na dúvida. Emme era esperta. 

_E aí Rolim gostou de eu ter comido você com a cinta? 

_Mandou muito bem, fiquei surpresa.  

_Confesso que não sou muito boa, mas se você gosta prometo aprimorar. Já transou com quantos? 

Cacau não respondeu. 

_Perguntas bobas. Vamos parar para tomar café. – Cacau estacionou. 

_Que custa me responder? 

_Ah Emme, é particular, jamais vou perguntar a você com quantos se relacionou. 

_Pode perguntar, não tenho porque mentir. 

_Não quero saber. Trouxe roupas de frio? Lá em San Caetano faz mais frio do que Metropolis, pela manhã a gente ver a neblina. 

_Trouxe, claro. 

O assunto se encerrou, tomaram o café. Emme pegou alguns bombons e seguiram viagem. 

Com o chiclete na boca e fazendo bolhas ela pegou um boné rosa e colocou na cabeça. 

_E aí pirralho. – A morena disse ao ver aquilo. 

_E aí dona, tá afim de fazer o que? – Segurou em suas pernas e engrossou a voz. _Estou mesmo dando conta dessas pernas grossas? 

_Está sim moço. 

As duas sorriram. 

_Quero dizer que tem uma pegada boa viu? Continuar assim até caso com você. – A mulher dos olhos claros disse, estava sendo sincera. 

_Calma ai que sou mulher difícil, estamos somente há dois dias namorando, não vamos atropelar nada. 

_Cê que manda dona. 

Estava fazendo sol, Emme passou protetor em seu rosto e no rosto de sua morena. Queria também que ela se cuidasse. Depois de fazer aquilo se ajeitou no banco e relaxou o corpo curtindo a música, por outro lado Cacau pediu a bolsa, tirou seu vício de dentro e o acendeu. Emme não implicou, viu a mulher fumar dois a sua frente, começou a jogar no celular. 

_Fuma já tem quanto tempo? 

_Uns dois anos, por aí. 

_Hum, por que fuma? 

_Eu comecei para tratar de outro vício. 

_E funcionou? 

_Sim, bastante. Sei que preciso parar de fumar, mas me sinto bem. O vento leva a metade do meu cigarro, covardia. 

_Apaga então, fuma quando pararmos, o carro está fedendo. 

Cacau não apagou, Emme quis saber mais. 

_Qual vício você tratou? 

_Sexo. Eu era viciada, Juliana me aquietou na época, mas assim que a gente terminou eu fiquei sem, então decidir fumar e realmente melhorou. 

Desde quando começou a fumar a mulher não ia mais no centro procurar garotos. Ali sempre foi seu ponto fraco, toda vez que pensava em ir acendia um cigarro. 

_Agora você pode ter sex* comigo não precisa mais do cigarro. 

_Eu sei minha princesa, só que enfim, agora é complicado largar. Gosta de ser algemada? – Mudou de assunto e Emme sorriu. 

_Ja te falei, sou aberta para o sex*. – Segurou sua coxa, ela usava um short de malha preto. _Gosto de tudo que me dar prazer. – Aproximou um pouco mais dela e beijou seu ombro colocando a mão entre suas pernas. 

_Emme, estou dirigindo, por favor. 

_Você dirige muito devagar. – Desabotoou o short e colocou a mão em sua calcinha. 

_Emme para, é sério. Eu adoraria isso, mas eu preciso dirigir. – Sorriu e tirou sua mão. 

_Não queria mesmo. – Voltou a se ajeitar. _Vou colocar uma música boa. – Tirou da bolsa seu pen-drive e colocou no carro da mulher. 

_Funk Emme? Tem alguma MPB ou internacional? 

_Funk carioca meu amor. Dançar pra você vai ficar louquinha. 

_Vou cobrar essa dança viu? 

Cacau decidiu lhe fazer uma surpresa, não pararam para almoçar em nenhum restaurante, iam parar no primeiro ponto turístico, cachoeiras dos ventos. 

_Não acredito que vamos passar por cachoeiras, ah meu Deus eu amo. – Emme disse fazendo carinho em seu cabelo. 

Como as férias não tinha chegado estavam com sorte de o lugar está vazio. 

_Na volta vamos passar por aqui, você vai ver o tanto de gente que anda por aqui. 

Andaram por mais algumas horas até chegar no local, lá era conhecido por suas formigas tanajuras, Cacau lhe disse que elas poderiam ser comidas. 

_Eles passam na manteiga da terra, não faz mal à saúde, muito pelo contrário tem muita proteína Emme. – Cacau contou. 

Emme não gostou dessa parte, disse que não comeria. 

_E um litro delas é muito caro, vou levar um litro para a mamãe ela me pediu. Se eu pudesse levaria elas vivas para o Maurilio preparar uma farofa, desde antes de ele se formar a comida dele sempre foi excelente. – Cacau contou sorrindo da cara que Emme fazia. 

_Eca. 

_Se você se der a chance vai gostar. 

_A gente ver. 

Chegaram ao local, pegaram seus biquínis e foram a pé para o lugar que era cheio de árvores, lugar muito bonito, Emme não tinha visitado ainda, achou um pouco escondido. 

_Boa tarde. – Cacau disse. Olhou para o ambiente como imaginou estava vazio, somente dois clientes de passagens, mas já iam embora. _Ainda sai almoço? 

_Sim senhora. – O atendente disse. 

_Vamos banhar um pouco e logo pedimos um prato, mas agora sai uma cerveja acompanhada de umas iças? 

_Pra agora, fiquem a vontade. 

_Emme, vai querer o que por enquanto? 

_Uma água de coco. – Disse triste, adoraria beber uma cerveja. 

As duas rapidamente se trocaram, o rapaz trouxe um copo, a água de coco, a cerveja e as tanajuras bem passada. 

Emme olhou aquelas formigas, sorriu. Viu a morena degustar junto a cerveja. 

_Devia provar, é muito bom. 

Cacau pegou uma e colocou em sua boca. Emme mordeu. Não era tão ruim, mas não conseguiu comer a segunda. 

_Nossa, que lugar lindo Cacau, a água deve está maravilhosa, vamos entrar? Quero tirar muitas fotos contigo. 

A morena parou um pouco de comer e entrou com ela. Água gelada de início. 

_Fica linda de biquíni. 

_Obrigada Emme. Gostou daqui? Fiquei coçando minha língua a viagem toda para te contar. 

_Devia ter contado. – Emme se voltou para ela e pulou em sua cintura, Cacau segurou em sua bunda. Olhou para o local não tinha ninguém por perto. Rodou-a tendo o cuidado de imediato de não molhar o cabelo. _Só não te beijo porque acabou de comer um monte de iças. 

_Deixa de bobagem, elas se assemelham a camarão. 

_Não senti camarão em lugar nenhum. – Sorriu. _Mas é bom aqui, vou te dar um beijo mesmo assim.  – Lhe beijou e se aconchegou em seu colo mordendo seu ombro. 

_Ai Emme, isso dói. – Reclamou e voltou a lhe beijar dando mordidas de leve. 

_Eu sou apaixonada por teu cheiro. – Voltou para o pescoço beijando-o. Cacau era cheirosa tinha uma pele macia. 

_Eu eu gosto da tua bucet*. – Sorriu safado e acariciou sua bunda. _Adoraria trans*r contigo na piscina da minha casa.  

_Já tô ficando excitada, vou sair senão trans*mos aqui mesmo. – Saiu de seu colo indo nadar um pouco. Cacau lhe deixava em chamas. _Que agua gostosa amor. 

_Só cuidado para não machucar os pés nessas pedras. 

A morena ficou sentada numa parte baixa. Pediu para o garçom aproximar mais sua cerveja, não queria sair dali. 

_Quer comer o que Emme? 

_Qualquer coisa, menos essas iças aí. – Disse e mergulhou. 

Cacau fez o pedido, ficou bebendo e olhando Emme. Em seguida Emme se aproximou dela e segurou em sua cintura e lhe beijou, pegou o copo de cerveja e tomou um gole também. 

_Só um copo, não faz mal. – Voltou a lhe beijar, se pudesse tirava a roupa da morena ali mesmo. 

_Um copo, ok? Nada mais que isso. – Foi abraçada por Emme, beijou sua pele branca. _Tua pele é clara, mas não é indo para o loiro.  

_Eu queria ser um pouco mais escura. Olha como aqui está calmo.  

_Aqui é ótimo, demos sorte de virmos agora – Sentiu a mão de Emme descer de sua cintura até seu biquíni.  

_Será se aqui tem câmera? 

_Não. – Cacau abriu um pouco mais suas pernas lhe dando espaço. Emme invadiu sua calcinha, ela fechou o olho. _Ai... para Emme. – Emme parou. _Não para. – As duas sorriram, nunca tinha feito aquilo. Estava com medo de ser pega. Emme continuou a brincar com seus dedos. 

_Eu também gosto da tua bucet* viu. – Disse e tirou a mão. O garçom se aproximou avisando que a comida estava pronta.  

As duas saíram. 

_Emme prova a farofa delas pelo menos. 

Emme provou. 

_Bem melhor. Esse aqui dar pra comer. 

_Eu vou levar dois litros, ai traz a conta, por favor, precisamos ir, tenho que secar meu cabelo. 

Banharam e trocaram de roupa. 

_Eu amei. – Emme bocejou, seu olho estava vermelho de tanto ficar na água. Secava o cabelo com a toalha. _Só esse banho valeu a viagem. – Beijou a boca da mulher rapidamente. 

_Ainda tem muita coisa pelo caminho, o próximo ponto é numa cidadezinha pequena, faz muito frio igual San Caetano, mas acho que lá faz muito mais principalmente à noite, então prepara o casaco, acho que vai estar uns 13, 14 graus por aí. 

_Friozinho gostoso, amo. 

_Vamos jantar numa padaria, é a única padaria do local, sempre lotada mais organizada. Podemos tomar um chocolate quente, é muito gostoso. De lá vamos visitar uma igrejinha, fica no alto, vai ter nevoeiro, o ruim é que não dar para tirar foto, a imagem fica como se estivesse embaçada. Olha, aqui não é Japão, Itália, França... 

_Cacau, eu amo essas coisas. – Interrompeu-a. _Eu vou adorar parar e visitar essa cidade, ok? Do que adianta eu está na Itália e você não está lá comigo em? 

_Vamos combinar uma viagem à Itália? Estou com saudades de lá.  

_Claro, vamos sim. Sei bem que nosso Brasil tem coisas lindas, não conhecia aquela cachoeira e olha que uma vez eu passei por ali enquanto ia para Vilarinho. – Segurou em sua mão. _Vamos? 

Chegaram a cidade pequena em algumas horas, vestiram o casaco, fazia mesmo muito frio. Foram a padaria, depois de jantar pegaram o chocolate quente e saíram para aproveitar a noite. Grupos de amigos se reuniam em bancos a baixo de árvores grandes, ficaram em um banco sozinhas, curtindo aquele frio que era gostoso. 

_Bom para fazer amor. – Cacau disse.  _Vamos fazer muito quando chegarmos em casa. 

_Vou adorar. – Ajeitou o gorro da outra. _Está gostando da minha companhia também? Por que a cada hora que se passa amo mais a tua. – Bebeu um pouco do chocolate se aquecendo. 

_Estou amando a tua. – virou o rosto e lhe beijou. _Que se dane as pessoas. – E lhe deu mais um beijo. 

_Que se dane. – Segurou em seu pescoço e voltou a lhe beijar. Se levantaram sorrindo e foram visitar primeiro à casa de licores, licor de todo sabor, inclusive de chocolate e café que era o que as duas mais gostava, a mulher comprou alguns e depois foram para a igreja que era conhecida por ser bastante antiga, depois voltaram para o carro. Emme pediu as chaves, agora ela seguiria o caminho por um tempo. 

_Emme, não precisa eu gosto de dirigir. 

_Você agora vai descansar, relaxar o corpo, só me guia ok? 

A mulher pensou, estava cansada mesmo. 

_Ok, mas obedece as sinalizações, você não é muito disso. Só seguir direto ok? 

_Sim, senhora. 

Emme seguiu o caminho tranquilamente, já era onze da noite, estavam mais próxima do destino. 

Cacau relaxou, pegou seu vício e acendeu. 

_Serio que vai fumar agora? – Perguntou antes de ela acender. 

_Só um. 

Emme colocou o som alto da sua Playlist. 

_Que música feia. Esculacha a mulher de todo jeito. – Também implicou. A menina sorriu e trocou a música. _Lap dance? 

_É, quando merecer danço para você. – E passou a mão em seu próprio corpo fazendo a outra se animar. 

_Emme você é fogo. 

_Vou colocar meu salto, minha lingerie e dançar bem gostoso pra você. – Voltou a atenção no trânsito. 

_Vamos parar em um motel? 

_Não! Vamos seguir viagem. 

_Tem certeza? – Aproximou pra lhe beijar, Emme não deixou. 

_Vai descansar, e deixa eu dirigir essa Mercedes maravilhosa. – A morena se aquietou. 

Ficaram um tempo caladas, Cacau foi para o terceiro cigarro, depois parou. 

Olhou novamente para Emme, ela não lhe deixava somente excitada com desejo, seu coração se acelerava com ela e sempre sentia um frio na barriga, aquilo era gostoso. Será se ela sentia o mesmo? Lembrou-se do que Bianca disse, Emme envolvia a pessoa de um jeito que a pessoa se apaixonava e do nada ela terminava. Se perguntava se ela iria lhe largar depois de um ou dois meses juntas. E se tivesse se precipitado em lhe chamar para conhecer sua família? Já se conheciam a alguns meses, mas namoravam somente a menos de três dias. Com Juliana esperou um ano e meio para apresentar, mas era diferente claro, ainda não era assumida. Quando namorava Maurílio demorou um ano também para apresentá-lo, logo depois ficou grávida e se casou. Emme vivia há um bom tempo em seu coração. 

_Que loucura. 

_O quê Cacau? 

_Nada, pensei em voz alta. 

_Você me deixa com o coração acelerado sabia? – Emme disse, ela falava muito abertamente sobre sentimentos o que deixava a morena desconcertada as vezes. 

_Te deixo de coração acelerado? 

_Friozinho bom na barriga. – Disse timidamente. Ficaram em silêncio, Cacau fechou um pouco o olho. Emme diminuiu o som, a deixou dormir. 

Era só seguir reto não era difícil, mas lhe acordou quando ficou na dúvida de um cruzamento. 

_Segue por ali minha princesa. – Disse e pegou algo para comer. _Vamos passar por Vilarinho agora, não sei como que Renara aguenta de ir e vim toda semana para trabalhar aqui. 

_Quem é Renara? 

_A namorada da Juliana, se lembra daquele dia que eu coloquei o celular no viva voz quando você apareceu de surpresa no hotel? 

_Sim, eu fiquei com vontade de te esganar. – Lembrou-se da ligação. _Não sabia que o nome dela era Renara. Hum... 

_É professora de direito daqui. 

_Professora? Hum... 

_Mas o contrato está acabando, parece que vai parar de trabalhar tão longe. 

_Por que? 

Cacau se ajeitou. 

_Juliana está suspeitando que ela está lhe traindo, não comente nada com ela, por favor. 

_Eita que chato. Jamais vou ser indiscreta desse jeito, elas estão há quanto tempo juntas? 

_Um pouco mais de um ano. 

_Hum, entendo. 

_É uma pena, fazem um casal bonito, Juliana não merece isso. – Lamentou. Juliana tinha um coração bom e era fiel a suas relações até o último momento. 

_Vocês duas já se traíram? 

_Não. Eu nunca, uma época ela desconfiou, mas eu tratei de consertar. Também já desconfiei na época que ela fazia faculdade, mas ela fez o mesmo, tratou de provar que tudo não passava de coisas da minha cabeça. 

_Que chato, espero que elas se resolvam. 

_Renara já tem mais de quarenta, apesar da idade é muito bonita. 

_Mais de quarenta?  

_Sim, 42, É estável também, concursada pela universidade que eu estudei, de fato ela não tem nada o que fazer em Vilarinho. 

_Se vem para tão longe é porque quer aprontar. – Emme disse. _Bom mesmo ela ficar de olho. 

_Foi o que eu disse pra ela. 

_Deixa eu colocar na cabeça que você tá me traindo pra você ver o que é uma pessoa bipolar. – Disse rindo. _Eu viro uma fera Cacau e vou no inferno até descobrir. Juliana devia fazer o mesmo. 

_Fiquei agora com medo. Juliana está sempre de olho. 

_Faz o certo. 

_Mas a Renara nega até a morte. 

_Mas o que ela fez pra ela tá assim desconfiada? 

_Chegou com o carro limpo, Juliana disse que ela nunca manda lavar, chegou com as roupas limpas também, Juliana disse que ela tem preguiça até de colocar as roupas no cesto e o pior de tudo ela estava com dois arranhões nas costas. 

_Ah meu Deus, será se trans*ram no carro? – Emme sorriu. _Com certeza fizeram no carro, que mulher danada. 

_É, e esperta, se Juliana pegar essa piranha... 

_Ai Cacau me desculpe, mas a piranha da história é essa Renara. E se a mulher que ela pegou é solteira em? A errada é a Renara que tem um compromisso e não respeita. 

_Concordo com você se caso essa mulher não souber que ela namora, mas a partir do momento que sabe é safada igual a ela. 

Emme lhe olhou. 

_Está dizendo que eu sou safada por saber que Bernadete era casada? 

Cacau calou-se. 

_Se quer saber me apaixonei por Bernadete quando eu tinha dezoito anos, faz muito tempo isso, era menina velha eu ainda era virgem de homens. Fiquei apaixonada pelo sex* oral dela, me envergonho claro, mas na época eu era tão louca que quando vi nem me importava mais se ela era casada ou não. 

_Tirou a virgindade com uma mulher? 

_Não. Claro que não. Fiquei com um rapaz na minha primeira viagem que fiz, ela tinha me feito raiva e eu pra descontar fiquei com ele e ainda mandei foto. Ah mais não quero entrar nesse assunto, estávamos falando de outras pessoas e você vem e muda o assunto para mim. Que saco. Se sou safada por ficar com uma pessoa casada então eu fui safada, não quero que jogue isso na minha cara a vida toda. Inferno. – Acelerou o carro e ficou calada, logo depois freou-o bruscamente. _Ah dirige o carro, tentei te poupar mais você não merece isso não. – Esperou Cacau descer e passou para o outro lado. 

_Ótimo, não queria mesmo que continuasse a dirigir, falta capotar o carro. 

_Se quer saber dirijo essa Mercedes melhor que você, sua enjoada. 

_Eu não dirijo feito uma louca, tenho cuidado. – O ligou e seguiram caladas, o relógio já marcava cinco da manhã da manhã. 

Depois de um tempo Cacau lhe olhou. 

_Desculpa, estávamos falando de Juliana e Renara. 

_Não quero mais saber de ninguém. Sempre, qualquer assunto se volta para Bernadete. Até falar que tua “amiga” está sendo chifrada o assunto é a Bernadete. Juliana é perfeita não é? Juliana não tem pecados, que se dane então se está com chifres ou não. Eu e Bernadete acabou Cacau, essa é a última vez que vou te falar isso. Se Raul foi chifrado ou não que se dane ele também, não tenho culpa de Bernadete ficar na minha cola direto, que culpa tenho eu se ela é mau comida por ele em? Se ela vem atrás de alguém mais novo? Bernadete me comeu muito, mas nunca foi de graça, sempre foi boa parceira, boa companheira, boa amiga agora que está sendo desagradável, mas antes disso me tratava como uma princesa. Raul se faz de doido mais tenho certeza que ele sabe do nosso casinho, ele não liga porque na certa tem suas amantes também, casamento de fachada já ouviu falar? 

_Emme não sabia que você ia pegar ar. 

_Peguei, e digo mais, quando eu descobrir qualquer podre teu vou esfregar todo santo dia na tua cara, isso é uma promessa Cacau, se eu descobrir vou falar no teu ouvindo manhã, tarde e noite o nome dos teus podres para você ver o quanto é bom. Já temos 24 horas nesse carro e sempre, sempre sempre você dar um jeito de colocar Bernadete no meio. Droga, para o carro que minha menstruação desceu. 

_Sério? Agora? 

Emme lhe olhou séria, Cacau ficou vermelha com aquela promessa. Ela parou, Emme fez sua higienização e voltou para o carro, procurou remédio na bolsa e logo que encontrou os tomou. 

_Só não venha jogar sujo e usar meu transtorno contra mim, tenho culpa de ser amante, mas não tenho culpa de ter esse problema. 

_Não estou falando mais nada. Eu imaginei que você ficaria zangada mais não tanto assim. O que eu faço para melhorar teu humor? 

_Só me deixa quieta. Não quero saber mais de Renara e nem de Juliana. 

_Emme, você é minha princesa agora, lhe tratarei como uma. 

Emme ficou calada, fechou os olhos. Hora errada para sua menstruação chegar, mas a promessa era válida. Cacau em qualquer oportunidade queria jogar na cara seu caso com a mulher mais velha. 

_Vem cá vai, vamos fazer as pazes. – Ela abriu o braço, Emme não foi, no momento queria ficar quieta, sem nenhum toque. 

Xxxxxxxxxx 

Para animar sua princesa Cacau levou-a para o terceiro ponto turístico antes de chegarem a casa de sua mãe. 

_Vamos tomar café? 

_Estou sem fome, se quiser podemos seguir direto. 

_Não quero, vem, desce comigo. – A morena sorriu e segurou sua mão. 

_Aqui tem um café que você vai amar, é de um amigo ele é barista. 

Foram ao estabelecimento do rapaz, Celso, mestre cafeeiro apaixonado por aromas e sabores. 

_Celso? Oi meu amigo. – Cacau disse e abraçou o rapaz. 

_Ei Cacau, como vai? – ele sorriu. Sua cafeteria estava lotada. 

_Estou bem, aqui é a Emme, minha namorada. 

_Muito bela, tudo bem? – Segurou a mão de Emme. 

_Que cheirinho gostoso, abriu meu apetite. – Emme disse olhando os pães e salgados. 

_Tudo fabricação própria Emme. 

_O que vão querer? – Perguntou já preparando os grãos. _Posso dar uma dica? 

_Claro. 

_Eu queria provar todos. Amo café. – Emme disse brincando. 

_Indico o Mochaccino hoje, os grãos chegaram essa semana. É o café expresso com grão mocha, leite vaporizado, chantilly e finalizado com cacau em pó. 

_Ótimo, quero esse mesmo. 

_Também quero. 

_Indico o pão de queijo enquanto provam o café. 

_Ok! Mas guarda essa barriguinha aí que vamos provar outra coisa Emme. 

O rapaz preparou o café na frente delas com muita técnica, finalizou com um coração nas duas xícaras transparente. 

_Que lindo, amei o coração. – Emme disse. Ele pegou os salgados e passaram a degustar o café da manhã. _Nossa muito bom. Provei os da Itália mais esse aqui é divino. 

_O Celso é excelente. Sempre passo aqui para provar invenções dele. – O rapaz sorriu. 

_É verdade. Cacau além de amiga é a minha cliente preferida. 

Ao comerem se despediu do rapaz, agradeceu e elogiou. Emme ainda estava distante mesmo depois do café excelente, foram para o carro e seguiram para o quarto e último ponto turístico antes de chegarem a casa. 

_Por que não seguimos direto Cacau? Estou precisando de um banho. – Emme queria descer, não queria mais discutir com a morena. 

_Não vamos demorar Emme, você vai gostar e aí vai tirar essa cara zangada que está nítido. 

Emme calou-se. Não gostava quando lhe julgavam por ter sido amante, preferia que Cacau nem soubesse daquele passado com B. 

Andando por mais um pouco de tempo Cacau buzinou em uma casa grande, o porteiro abriu e elas entraram. 

Emme se surpreendeu com o tamanho do terreno e as plantações que lá tinha. 

_Disse que estava namorando um cacaueiro e aí está vários pés. 

_Eu vou provar um cacau? – Estava animada. 

_Não só um, vários. Oi tia! – Ela disse para a mulher assim que saiu do carro. _Saudades. – Abraçou a mulher. 

_Oi meu amor. Vamos entrar. 

_Essa aqui é a Emme. Emme aqui é a Marisete irmã de mamãe. 

_Muito prazer. – Emme abraçou a mulher e seguiram para a casa. 

_Passei na cidadezinha e trouxe isso para vocês. O tio está? – Cacau entregou os licores que tinha comprado. 

_Logo ele chega, fiquem para o almoço, o que acha? Está saindo aquela galinhada que você adora. 

_É claro que ficamos. – Cacau amou. Emme não disse nada. 

_O Davi estava chegando com a namorada, e o Daniel vem com o novo amigo dele. Quanto mais gente melhor. 

_Ah, saudades dos primos. 

_Vocês precisam de um banho. – Ela disse olhando para as duas, vou preparar um quarto e vocês fiquem a vontade. – E abriu o licor para apreciar. _Excelente esse de jaca, o vei vai amar. 

_Sei que gosta, eu agradeço o quarto, estamos suadas, depois quero levar Emme para passear, acredita que ela nunca comeu um cacau. – Emme sorriu, estava animada, queria prová-lo. 

_Claro, claro. 

A mulher ajeitou um quarto para as duas, apesar de ricos gostavam da vida pacata que levavam. 

No quarto Emme foi para o banho primeiro, Cacau aproveitou e foi até sua tia sentia saudades da mulher, sempre que dava antes de seguir para San Caetano passava por ali para vê-la. 

_Essa menina é tua namorada ou só amiga? – Ela perguntou, na época em que soube que Cacau tinha se assumido ficou boquiaberta, jamais imaginou que sua sobrinha um dia ficaria com mulher. 

_Namorando. 

_Muito bonita ela. Daniel está de caso com um rapaz também. E Laura, já vai fazer dezesseis não é? 

_Tá crescendo, fico tão triste. – Sorriu. _Desejo ter mais filhos, amo tanto criança. 

Ouviu Emme lhe chamar, tinha terminado o banho. _Não demoro. 

Cacau foi até a mulher, Emme tinha colocado um short rosa confortável, uma blusa apertada no corpo branca e por cima um blazer rosa também, penteava os cabelos. 

Tentou um beijo em seu rosto, Emme não aceitou, suspirou, foi para o banho e ao sair enrolada na toalha sentou-se perto dela. 

_Vamos fazer as pazes? Não gosto de brigas. 

Emme lhe olhou. 

_Vai ainda falar de Bernadete? 

_Vou tentar não falar. 

_Ela já saiu da minha vida Cacau, fui clara com ela, estou contigo e quero está contigo. Ela não é nosso empecilho, você que está sempre falando dela. 

_Tá, eu sei. Desculpa tá? Vem aqui me dar um beijo que sinto falta dos teus grudes. – Emme sorriu e lhe deu um selinho. _Selinho não, eu quero um beijo de novela. – Segurou seu pescoço e lhe beijou. Emme deitou-a na cama. 

_Sou grudento mesmo, mas também sou chata com algumas coisas. – Disse entre os beijos. _Que mulher cheirosa. – Tirou sua toalha e tocou em seus seios. _Pazes aceita ok? – Lhe deu vários selinhos e se afastou. Não queria que as coisas esquentassem na casa de outra pessoa, teriam tempo para aquilo na casa da morena. 

_Vamos lá nos cacaueiros. – Vestiu-se e depois foram até as plantações. 

_Ai que lindo Cacau. Imagino que daqui vai pra outros lugares. 

_Exatamente, eles trabalham com exportações. – Cacau escolheu um da casca amarela e lhe entregou, depois pegou outro e ensinou a quebrar. 

_Duro né? Casca grossa igual você. – Emme disse sorrindo. Ao abrir pegou um e colocou na boca. _Meu Deus que delícia, é doce mais é um pouquinho ácido também. 

_Tem casca grossa mais por dentro é bom na medida. – Respondeu pegando um e comendo também. _Isso daqui é vida, adoraria morar num lugar assim. Pena que o meu trabalho não tem nada a ver. 

_Até o custo de vida é melhor. Nossa, meu Deus que delícia, melhor do que aquelas iças amor. Agora estou muito melhor. 

_Gostou mesmo? – Se aproximou dela e ajeitou seu cabelo. 

_Amei. – lhe olhou e sorriu. 

_Quando está alimentada fica tão bonitinha. – Cacau lhe beijou. _Ja já a gente almoça e não paramos mais em lugar nenhum, ok? 

_Quero levar uns pra comer na tua casa. 

_Vamos levar sim, a mamãe também quer. 

_É muito bom, muito bom mesmo. Obrigada viu. Obrigada. Obrigada. – Cada obrigada um beijinho ela ganhou. 

Cacau reencontrou os primos, os abraçou. Sua tia lhe deu uns doces para dar a sua mãe, a mulher já tinha ligado para cobrar. 

_Leve para Odete, senão ela vai me ligar a semana inteira me cobrando. – E sorriu. 

_Obrigada tia, não esqueça do aniversário de Laura. Espero todos vocês. 

A mulher disse um até logo e seguiram viagem. 

_A gente chega sete da noite. – Cacau disse. _Paramos em muitos lugares e acho até que chegamos rápido.  

Emme lhe olhou, de início aceitou ir porque queria passar mais tempo com a morena, agora que estava ali que sua ficha tinha caído, ela iria conhecer literalmente toda família de Cacau.  

_Agora que a gente se aproxima eu tô nervosa por conhecer tua família. Sempre evitei conhecer a família do outro, será se vão gostar de mim? 

_Bom, acho Você adorável. 

_Claro, a gente se relaciona. E se tua filha não gostar de mim? 

Emme começou a se preocupar. Gostava da morena e queria ter um bom relacionamento com todos. 

 

_Ah meu Deus, eu tô indo conhecer tua família e a gente só tem três dias de namoro. – Desesperou-se.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Desculpem-me pelo único post da semana passada, sempre tento colocar 2 na semana, mas dessa vez não conseguir, pois tive que me ausentar um pouco da internet. 

Agora, como que vai ser a relação de Laura com Emme em? 

Grande beijo, até o próximo capitulo.

LAIM


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Comentários para 23 - Capitulo 23 Na estrada:
bicaf
bicaf

Em: 28/04/2020

Olá. Que grude essas duas. Acho que a Laura vai gostar da Emme, apesar de sentir um pouco de ciúmes de início. Não inventa em fazer a Laura se apaixonar pela Emme hem! Por favor! Beijos 


Resposta do autor:

As duas são bem grudentas kkkk ainda tem muita água por debaixo dessa ponte. 

Spoiler: Laura é hétero! Kkk 

Grande beijo e obrigada por teus comentários.

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