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Inconstante por LaiM

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Palavras: 8489
Acessos: 1857   |  Postado em: 23/04/2020

Capitulo 22 Um convite

 

Ora, Emme um dia fez parece que a morena não fazia seu tipo, ela também tinha dito que jamais ficaria com ela, e também tinha dito que não gostava de relacionamento sério, agora estava ali de joelhos a pedindo em namoro.

Como as coisas eram...

_Vai pensar? – Emme perguntou sem acreditar. Nunca tinha pedido ninguém em namoro, segundo ela a morena era felizardo pelo tal feito.

_Minha mãe sempre me disse para eu ser difícil.

_Ah, fala sério Cacau que saco. – E se levantou. _Achei que fosse romântica. 

_E sou. Tem certeza que é isso que quer? Esse mês foi um mês difícil para nós duas, não está agindo por emoção? – Quis saber antes de dar a resposta. 

_Não, claro que não. Quando sai da clínica a primeira pessoa que eu queria ver além de minha mãe era você. Vim aqui para isto, para consertar as coisas. 

E era verdade. Emme não via a hora de ela chegar de viagem, ao chegar finalmente da clínica passou os dias em casa, ainda se adaptava com a nova medicação. 

_Pois eu aceito ser tua namorada. 

_Tá falando sério?  

_É claro minha princesa. – A morena tocou seu rosto, depois lhe beijou. _Vou amar ser tua namorada.

_Vai banhar, está com cheiro de Bianca, e aí a gente toma café. Aposto que transou hoje com ela. 

 _Vou banhar então.

_Nossa me beijou sendo que já tinha ch*pado... Ah Cacau vai banhar vai. 

_Estava com saudades das nossas bocas juntas, elas se encaixam, não quer ir para o banho comigo?  

_Não, eu gostei da rede, vou deitar aqui, não demora. 

Emme se deitou na rede olhando a piscina, que casa linda era aquela, jardim todo florido. O celular tocou, era um número desconhecido que vez ou outra lhe telefonava querendo atenção, estava com receio de atender, tinha medo de ser alguém que ela ficou e medo mais ainda de não se lembrar. Atendeu.  

_Alô, Emme?  

_Sim, é ela.  

Pela voz percebeu que era de mulher mais velha, deduziu que tinha sim trans*do com outra pessoa além de Rodrigo.  

_Você está em Vilarinho? Eu sou a... 

_Por favor, não. – Emme sorriu nervosa. _Não diga seu nome. 

_Ok. – Renara sorriu. _Tem certeza?  

_A gente se conheceu em Vilarinho? Tem um mês não é?  

_Isso mesmo. Você é modelo, te achei na rede social, bem conhecida viu, fiquei surpresa ao ver teu perfil organizado. A gente ficou, trans*mos no meu carro, foi muito bom.

_Pela voz parece ser mais velha.  

_Sim, quarenta e dois, você disse que gostava, pois mulheres mais velhas sabiam beijar e trans*r.

_Ah meu Deus, é verdade gosto de mulheres mais velha. Minha namorada é doze, doze não, onze anos mais velha que eu, fiz vinte quatro tem algumas semanas já, infelizmente não pude comemorar.  

_Sinto muito por isso, mas você namora há muito tempo? 

_Comecei hoje, acabei de pedir ela em namoro, estou muito feliz, ela aceitou. 

_Eu entendo, um pedido vindo de você ela deve ser privilegiada. Bom, é uma pena, gostei muito de você, estava disposta a ir agora a Metropolis só para te ver, acabei de aplicar uma prova e estou finalmente livre. Não quer me ver mesmo assim?  

_Não. Se eu não tivesse namorada até que poderia ser, mas eu sou apaixonada por ela. Eu não lembro da nossa relação sabe? No dia provavelmente eu estava bêbada, talvez eu me lembre de você quando algum dia eu te ver, mas acho que isso vai ser difícil. Quando eu entro em uma relação é para durar, acho que você me entende. – Mesmo que tivesse sido amante de Bernadete, a mais velha tinha lhe pedido em namoro, a relação teve altos e baixos e durou cinco anos. Queria que com Cacau durasse muito mais.

_Tudo bem então. Adorei ter passado alguns momentos com você, tão tal que se passou um mês e eu até hoje insisto em falar contigo. – Sorriu.

_Deve ser uma pessoa boa.  

_Não quer mesmo saber meu nome?  

_Melhor não, deixa tudo como está. Na época que nos encontramos eu não estava mentalmente bem sabe? Esse mês que você está falando foi o mês que passei me tratando. 

_Sinto muito, o que você tinha? 

_Não posso dizer é muito delicado, eu não me lembro da relação que tivemos, olha que eu gosto muito de sex*. 

_Sim, eu percebi. – As duas sorriram. 

_Eu talvez não vá lembrar nem de você, peço desculpas por isso.

_Nossa, então deve ser sério. Fico triste, adoraria passar mais algumas horas com você. Mas se lembre bem da minha voz, talvez me reconheça por ela. 

_Apaga meu número da tua agenda ok?  

_Vou ser só uma fã sua agora?  

_Acho que sim, como disse estou namorando, agora preciso desligar, minha namorada está vindo.  – Minha namorada. Como enchia a boca para chamar Cacau de sua.

_Não quer mesmo que eu te ligue mais tarde? – Continuou a insistir.  

_Não. Vou apagar agora todas as minhas ligações, mente nova, vida nova, namorada linda. Grande abraço e seja feliz. 

Desligou e apagou todas as suas ligações. Não queria saber de confusão, queria somente sua morena. Ela chegou com os cabelos bagunçados jogando no rosto de Emme e deitou na rede lhe beijando.  

_Tá sentindo meu perfume agora ta? – Disse rindo. Emme segurou em sua cintura. _Perfume bom não é?  

_Sim, maravilhosa agora. Tenho que te dizer uma coisa, por que está com o notebook na mão?  

_Quero te mostrar um vídeo. Se ajeita aí para eu te abraçar.  

Emme se ajeitou e foi abraçada por ela. 

_Estou faminta, mas quero te mostrar logo. 

Cacau o ligou.  

_Recebi uma ligação agora pouco.  

_De quem? Tua mãe me ligou assim que eu sair do banho, disse que vai receber um amigo em casa, pediu para você ficar o dia todo comigo, só é pra ir lá à noite e me chamou também, vai fazer um jantar.

_A mãe é ótima, agora deu pra sair com esse amigo.  

_E o que tem tua ligação? Quem te ligou? 

_Uma mulher lá de Vilarinho. 

_O que ela quer? 

_Ai Cacau, achei que eu tinha ficado só com o Rodrigo, mas eu fiquei com uma mulher também.  

_Quem? 

_Não sei o nome... 

_Ai Emme, por Deus... O que ela queria? 

_Sair comigo, disse que estava disposta a vim até mim, eu cortei é claro.  

_É mais velha? 

_Quarenta e dois. Mas eu pedi com educação pra ela não ligar, expliquei para ela que no dia não estava bem sabe? Ela entendeu. 

_Hum... Quer se encontrar com ela? 

_Está surda? Acabei de dizer que pedi com educação para ela não ligar. 

_Me deixa ligar pra ela, quero lhe dizer umas coisas. – Cacau pegou o celular dela. 

_Pra não passar por isso eu apaguei todas as ligações. Estou jogando limpo contigo, foi só um sex* sem importância, não sei seu rosto e nem seu nome, de que vale lembrar?  

_Você vai me dar muito trabalho ainda viu. 

_É você que me dar trabalho. Acabou de trans*r com minha ex ficante, ela fez sex* oral em ti?  

_Ah Emme, por favor... É passiva. 

_Ela inventou de ser passiva comigo duas vezes, na terceira não aguentei, fui com jeitinho e ela fez direitinho. – Cacau lhe deu um tapa. _Se eu fosse passiva ainda iria me querer? 

_Se eu te pedisse com jeitinho duvido se não faria direitinho em mim. – Emme sorriu.  

_Eu seria uma passiva bem chata viu. Terminaria a relação mais não ch*paria xoxota, ficaria com fome meu amor. 

_Amor é?  

_Sim, meu bebezinho. Que vídeo é esse que quer me mostrar?  

_Olha olha Emme, se me trair eu não perdoo, Maurílio me traiu uma vez, tentei me reconciliar por causa de Laura, mesmo assim não deu certo. Fica atenta viu minha princesa. 

_Fica atenta você. – E apertou seu nariz. 

_Ai.  

Emme segurava o notebook, Cacau mostrou a pasta. _ Eu fiz um vídeo para você? 

_Fez sim. Sabe a senha? 

_Menor ideia, mas deve ser do meu celular, são cinco zeros. 

_Teu celular é somente cinco zeros?  

_Sim, e o teu? 

_É o nome da Laura.

_Me deixa ver pra ter certeza.

_Desconfiada ao extremo, mas pode ver. – Emme colocou, era o nome da menina mesmo.

_Troque não.  

_A senha é minha princesa, aqui do vídeo. 

_Imaginei, mas fiquei com vergonha de falar. Gosto quando me chama de minha princesa.  

Cacau deu play. Emme estava sentada com uma perna sobre a cadeira. _Oi Cacau. Você está ali dormindo, olha. – E mostrou-a. Cacau estava só de calcinha. Emme colocou o cabelo de lado. _Nossa, como você é linda, eu te descreveria como aquele emoji que a baba fica caindo da boca sabe? Acho que você conhece. Se eu pudesse ficaria com a baba sempre aqui no canto, porque meu Deus olha que pernas lindas você tem. Às vezes fico com medo de não dar conta, elas são tão lindas, grossas e macias. Olha ai, viu a baba saindo da minha boca?  

As duas sorriram. 

_Ai Cacau que vergonha.

_Espera, tem mais.

Emme continuava no vídeo, estava com o blusão da mulher.  

_Eu fico te olhando assim e penso, que sorte eu tenho de ter você, mas eu tenho um pequeno problema, não sou tão perfeita como aparento. Cabecinha aqui às vezes fica tudo cinza, tenho a sensação de que tenho asas e quero voar a cidade toda, minha cabeça quando não tomo os estabilizadores de humor corretamente faz com que meu sangue ferva sabe? E faço coisas que normalmente eu não faria. Acho que isso está acontecendo comigo, coração ta acelerado, mil pensamentos. Agora são três da manhã, eu tô com vontade de pegar o carro e ir para alguma boate dançar e beber, estou sentindo o cheiro de cachaça no meu nariz, então estou ocupando minha mente fazendo esse vídeo. – Bateu os dedos na escrivaninha dela. _Tenho tanta coisa para te dizer, acho que você foi a melhor coisa que me apareceu. Eu gostei quando fomos ao calçadão e você me ouviu falar, falei demais, eu disse que gostava de receber flores e cartões e é verdade, amo isso. Você me conquistou quando recebi tuas flores no salão lá da brava. Gosto da tua simplicidade, é rica, mas você para em uma esquina pra comer um espetinho comigo e tomar uma cerveja. E a cerveja da dona Antonia, me deu água na boca agora.

_É bom que agora só vou te levar pra comer espetinhos, pra não gastar meu dinheiro. – Cacau disse a fazendo sorrir. 

_Ai eu te largo e não faço mais sex* oral em ti.

O vídeo continuou: _Outro momento importante que eu vou levar é quando você disse que o tempo que passa comigo não é um tempo perdido, foi lá no calçadão, aquilo ta aqui na minha mente. Outra coisa foi você dizer que amou tua esposa a cada momento em que esteve com ela, fiquei arrepiada viu, olha, eu tô arrepiada agora. – Mostrou seu braço para ela. 

_Eu tô arrepiada mesmo. Viu que eu disse que estava ficando com mania? Eu não estava ficando, eu estava mesmo com mania já. 

O vídeo continuou. _A nossa ida na praia foi perfeita, você segurou minha mão, me beijou, tiramos lindas fotos. Essa que você me beija é a minha preferida. Acho que estou apaixonada por você. Eu não vou me esquecer dos nossos momentos, a nossa primeira vez foi a melhor noite que tive na vida viu.

_Até com mania eu te disse isso? Meu Deus. 

O vídeo continuou: _Caramba que vontade de beber que tô, se eu me levantar e ir a cozinha você vai acordar, tem um sono leve, não gostei de saber disso. – E sorriu sozinha. _Olha Cacau, você tem um defeito também gosta tanto de sex* quanto eu. A gente deu certinho. Tô brincando. Não, eu tô falando seriíssimo. Você me deixou marcas, olha. _E levantou a blusa para mostrar os ch*pões.

_Emme, você que pediu. 

_Eu sei. Desculpa por isso.  

O vídeo continuou: _Nossa meus peitos são lindos não é? Você gosta deles? Acho que gostou para deixar essas marcas. – Emme baixou o blusão. _Eu quero que saiba que você me faz feliz, mesmo fumando. Não gosto de cigarro mais te aceito mesmo assim. Gosto do teu sorriso também, gosto de todo o conjunto em si no geral, mas eu amo mesmo tuas pernas, será se vou dar conta? Hoje eu encontrei a Bernadete...

_Ah não, Bernadete não. – Emme parou o vídeo. _Essa mulher atrapalha até minhas declarações, que saco.  

_Espera, ouve. – Cacau voltou a dar play, Emme prosseguiu: 

_Foi estranho ver ela sabe? Eu estava correndo e ela buzinou, odeio a buzina do carro dela, em uma época eu amava, agora não. Eu sou doida sabia? Ela me deu um cartão ilimitado e eu quebrei ele, devia ter comprado meu carro, será se passava? Ela é rica, acho que passava sim. A última vez que vi ela foi à mesma coisa de eu ver uma pessoa conhecida, eu parei, entrei no carro, conversei e sai. Eu amei ela loucamente sabe? É bom você saber disso porque se algum dia me ver sem interesse nas tuas coisas é porque eu não estou mais afim de você. A Bernadete me decepcionou na última vez que nos vimos no hotel, ela me deu o cartão e disse que iria viajar, agora me lembrei porque quebrei o cartão, senti que ela queria me comprar, me controlar igual fez uma vez. Se lembra aquela semana que eu fiquei sem te ver e disse que era por causa de uma gripe? Não era, era por causa da Bernadete, descobrir que ela tinha viajado com a família para comemorar trinta anos de casada, eu me senti uma otária sabe? Ela não me ama, ela só gosta de ter o controle sobre alguém e eu sou esse controle. Ela sabe do meu transtorno bipolar, conhece quando mudo, ela já chegou a usar isso contra mim mesma quando comecei a gostar de uma menina, ela disse claramente: Você está dizendo isso porque está com mania. E não era verdade, tomo meus remédios todos os dias, ela queria que eu terminasse porque gosta de ter o controle e eu odeio isso. Ela vai tentar me separar de ti, conheço ela bem para saber disso. Mas chega de Bernadete ok? Eu só quero que saiba que eu gosto muito de ti ta? Você é gentil, carinhosa, cuida bem da filha, é boa de cama, tem uma vida estável e é perfeita para mim. Agora vai dar cinco da manhã, nossa como eu tô com vontade de malhar. Preciso correr, me exercitar. Eu gosto de você viu? Não se esqueça disso. Um beijo aonde você quiser. – E desligou a câmera. 

_Que loucura. – Emme disse por fim. 

_Não é?  

_Mas estamos bem não é? 

_Sim, estamos bem princesa. Bernadete é passado, esse vídeo também, obrigada por elogiar minhas coxas.  

Emme segurou suas pernas.

_São lindas mesmo, disse a verdade.  

_E essa vontade de tomar álcool ainda está sentindo?  

_Falei com a Ivy, infelizmente estou afastada de álcool, posso nem senti o cheiro. Umas das coisas que tenho é facilidade de me viciar.  

_Vou te ajudar se não se importa. 

_Vou ficar agradecida. Nem uma taça posso chegar perto.  

_Vamos tomar café?  

_Sim, vamos. 

_Eu preciso fazer umas compras, quer ir no supermercado depois comigo? Vou ligar para a Ana, ela vai dar uma geral na casa. Tá tudo sujo. Te falei que eu viajo depois de amanhã? Na próxima semana é o aniversário de Laura.  

_Vai ficar por quantos dias? – Perguntou indo para a cozinha com ela.  

_Quinze dias. Quando eu voltar a Laura já vem comigo, aí curtimos mais quinze dias de férias.

_Hum... – Foi o que disse, quinze dias sem sua morena?  

Tomaram o café, Cacau ligou para a Ana, a mulher não estava disponível, mas Ana indicou outra de confiança. Chegou em uma hora e começou a limpeza.  

_Eu vou ali no supermercado, mas não vou demorar.  

As duas saíram.  

_Vou comprar uns sacos de lixos pra jogar fora aquelas garrafas de vinhos de ontem.  

_A festa foi boa não é?  

_Vou comprar uvas também para levar para a viagem, o caminho é longo, um dia e meio. 

_A festa foi boa não é?  

_Normal Emme. Vai bater na mesma tecla? – Ajeitou os óculos. Desceram no supermercado, Emme abriu um pacote de salgado. _Quer?  

_Quero.  

_Olha o que sei fazer. – Emme segurou o carrinho e correu com ele apoiando os pés atrás para ser levada. 

_Emme, vai cair.  – E foi até onde ela rindo. Pegou alguns mantimentos para deixar guardado enquanto chegava, depois foram para a parte das frutas e pegou a que ela queria. _Gosta de uvas também princesa?  

_Uvas, morangos e maçã verde. Apaixonada. Sabia que foi em um supermercado desses que Raul me notou? Achei estranho um homem me parar do nada e dizer que tinha perfil de modelo, a mãe logo se aproximou e ele nos deu o contato. 

_Olha que legal... Ainda bem que ele te notou, senão talvez eu não teria te encontrado. 

_Verdade, vou agradecer a ele depois. – Brincou e saiu correndo de novo com o carrinho. _Quando eu era criança gostava de entrar no carrinho e mandava o pai me levar. – Disse quando voltou até ela. 

_Imagino que era tua alegria sair correndo. A Laura nunca gostou disso. Vocês duas são diferentes.  

_Está me comparando a uma criança?  

_Não é isso e ela não é mais criança, está namorando um rapaz. Já vai fazer dezesseis anos Emme, já é adolescente. O que estou dizendo é que você tem vinte e quatro anos e sai correndo feito uma criança pendurada em um carrinho sem sentir vergonha. Já a Laura não, ela escolhe o que quer e segue segurando o carrinho como eu estou fazendo agora. Você quase que atropela aquela senhora ali. 

_Não atropelei e afirmo que você é sem graça. – E num ato impensado lhe deu a língua, Cacau sorriu. 

_Sério que acabou de me dar à língua?  

_Não, é que coçou aqui. – E voltou a comer o petisco. Laura também não consumia coisas do supermercado, mas não era boa comparação, Emme não era sua filha, era sua namorada e tinha seu jeito de menina que ela gostava.  

_Naquele dia que você disse que não tinha provado cacau, achei uma graça teu desenrolar da história. Sério que nunca provou a fruta? 

_Provei você, serve? – Perguntou pertinho dela fazendo barulho com o petisco que comia.  

_Serve, mas eu digo a fruta. 

_Não provei. Mas queria...  

Cacau chegou perto dos morangos. 

_Posso comprar os morangos? Seria legal uma companhia no carro durante um dia e meio, ainda mais com você fazendo barulhos desse jeito. Acho que a estrada não vai ser tão chata.  

Emme parou o que estava fazendo.  

_Quer que eu vá contigo para participar do aniversário da tua filha de dezesseis anos que não corre em supermercado com o carrinho?  

_É, se você quiser. Tem vaga no carro.  

_Posso ver se você merece que eu ocupe essa vaga.  

_Veja com carinho, vou comprar viu.  

_Tá bom.  

Cacau escolheu. Claro que Emme iria. 

_Quinze dias, é?  

_Isso.  

Mas agora ela tinha o mel, seu amiguinho preferido. Pensou no bichinho, ele iria sofrer com sua ausência.  

_Estou sem dinheiro, gastei tudo com compras desnecessárias online, e essas compras ainda nem chegaram. 

_Fez compras online? 

_Vai chegar esses dias, eu não sei nem o que é ainda. – Lamentou.  

_Não se preocupa com o dinheiro. A gente sempre se ajeita.  

_Vou falar com a mãe ok? Tem o mel também, quero que você conheça ele. 

_Vou amar conhecer ele. Lulu da pomerânia é lindo.  

_Sabe aquele emoji babando? Estou igual a ele por ti agora. Sei que tem rinite, mas comprei um shampoo para os pelos dele não cair, e vou ta sempre mantendo os pelos dele curtinho viu.  

_Eu agradeço. 

_E você tem aspirador de pó e lá em casa também, ele não vai te atrapalhar, é tão pequeno Cacau, estou apaixonada nele. – Seus olhos brilharam ao falar do animalzinho. _Ele é a única coisa que não me arrependo. Paguei no cartão da mãe, ela tá puta comigo.  

_O homem disse que ele estava na promoção, três mil reais. Animal é caro mesmo, será se dentro vem à metade da pedra do colar Justino?  

Emme sorriu.  

_Conhece um Justino?  

_ A Laura tem um, igual ao teu.  

_São lindos não é?  

_Demais. Únicos, Laura gosta de coisas exclusivas e acho que você também.  

_Sou apaixonada, você é exclusiva sabia?  

Cacau sorriu.  

_Quem te deu o colar Emme? – A menina dos olhos claros lhe olhou, não iria falar. 

_Foi um presente. Está guardado em casa, gosto dele porque é exclusivo. Que tal fazer uma carbonara para mim?  

_Daquele dia você não quis.  

_Porque queria te aproveitar na banheira boba.  

_Só se me ajudar.  

_Ajudo. Fico sentada te admirando cozinhar.  

_Vai cortar o bacon e fazer o macarrão.  

_Tá bom. Está me achando muito magra? 

_Estou.  

_Preciso me alimentar corretamente agora, voltar ao peso de antes.  

_Vai recuperar o peso logo, eu achei que gostava de você porque não era muito magra, agora que você está magra eu gosto de você mesmo porque meu coração se apaixonou, não é por causa do teu corpo.  

_Ah que fofo. Quando chegar no carro vou te dar um beijo por isso.  

Cacau terminou as compras e voltaram para a casa. Emme ajudou-a a guardar, depois foram para a cozinha. Liana, a mulher que limpava a casa estava no quarto organizando.  

 _Como que faz aqui Cacau?  

_Coloca a água pra ferver e coloca sal. Juro que esse prato é a única coisa que sei fazer.  

_Quando a mãe me perguntar do que estou me alimentando vou dizer: A Cacau só me alimenta de macarrão mãe. Estou para virar um miojo.  

_Você é uma graça sabia?  

_Vamos colocar uma música em? Fazer comida é mais gostoso com música e com alguém que você gosta. – Beijou a morena segurando em sua cintura. _Saudade do teu corpo. – Segurou seu lábio e lhe mordeu.  

_Emme...  

_Só um beijo inocente. Gosto do teu cheiro, é bom. – Apertou-a contra a pia da cozinha e depois se saiu e se sentou.  

Cacau colocou a música como ela pediu. 

_Negativo que vai ficar me olhando, a água ferveu.  

Ficaram na cozinha e quando terminaram chamaram Liana para também almoçar, depois foram para o quarto e se deitaram.

_Ja viu aquela série chamada  How l Met Your Mother, Emme?  

_Acho que não.  

Cacau lhe mostrou uns DVD da série que havia comprado.  

_Achei interessante, quer assistir comigo? Fala de um grupo de amigos que... 

_É tipo friends? 

_Acho que sim, tem uma mesma temática apesar de não ter assistido essa aí também, mas já vi alguma coisa deles.  

_Deve ser bom, vamos assistir. Depois assistimos friends, o que acha?  

_Combinado.  

Emme abriu os braços para receber ela, passaram a tarde assistindo e rindo.  

_Tudo o que o Ted mosby quer é um amor, será se é a Robin? Acho difícil os dois terminarem juntos. – Cacau disse. O relógio marcava sete da noite, o tempo Tinha passado rápido. 

_Acho que os dois ficam juntos meu amor. Tem oito temporadas pela frente, isso é só o início. – Bocejou. _Amei. Marshall e Lily são uma graça, agora o Barney, acho que é gay.  

_Ele é machão Emme. Pega as mulheres e só usa. – Lhe beijou. _Que tal nos usarmos agora?  

_São sete da noite, a mãe nos espera. 

_Vamos oito da noite, ok?  

_Ah bom que eu descanso um pouco, me deu um sono agora. – Emme fechou o olho. _Você dorme comigo em casa, a gente apronta lá. Beija meu rosto.  

Cacau lhe beijou e se aninhou no corpo da menina, olhou para seu blusão que agora de nada se parecia com um. 

_Sempre corta as roupas emprestadas das pessoas Emme? – A menina sorriu. 

_Achei tão grande, ficou bonita? 

_Ficou uma regata boa. Que tal tirarmos ela agora?  

_Agora? Estou suja. Vem aqui, me abraça. – Emme abriu o celular e mostrou para ela sua rede social. _Estou em um relacionamento sério agora, olha ai.  

_Olha que legal, é comigo?

_É não, é com o fruto do cacaueiro. – Cacau sorriu, claro que era com ela. _Tem rede social? Já te procurei e não te achei em lugar nenhum.  

_Tenho, mas eu só tenho vinte amigos e sigo os vinte. – Emme sorriu.  

_Procura aqui então, eu não achei mesmo. – Ela lhe mostrou. _Pronto, estou te seguindo. 

_Hum, Emme Albuquerque me seguindo? Isso é um privilégio.

_Privilegio sou eu namorar a vice presidente das Fábricas Rolim Jeans.  

Cacau também colocou que estava namorando. Ficaram na cama se beijando até dar a hora de jantar na casa de Emme.  

_Trouxe roupa? É bom banhar. 

_Trouxe um vestido, ta na minha bolsa.  

Cacau banhou primeiro, depois ela. Se arrumaram e saíram.  

_A mãe está feliz com nossa relação. – Comentou antes de descerem.  

_E você, está feliz? 

_Muito, melhor impossível. Amei teu vestido viu. – Beijou seu rosto e desceram. Emme abriu o portão. _Que estranho, será se a mãe esqueceu que a gente ia jantar? – Estava tudo escuro. 

_Abre a porta, ela deve estar dormindo. – Emme abriu, ao que ouviu cantarem parabéns para ela. Estava Léo, Eduardo, seu pai, o amigo de sua mãe, sua mãe e Mel. _Parabéns meu amor. – Cacau disse e beijou seu rosto carinhosamente.  

_Ah gente, obrigada. Vocês sabem que sou chorona né? – Disse abraçando cada um e chorando. _Ah Eduardo, tenho tanto para te pedir perdão. – Disse entre riso e choro. _Você é meu agente mãe, quando eu pedir demissão já pode mandar me internar viu? – Os demais sorriram. _Oi Léo, obrigada por virem gente. Amor você me enganou direitinho. – Disse se voltando para Cacau e segurando sua mão. _A gente passou a tarde assistindo e ela não me contou nada. Oi pai, que surpresa o senhor aqui. – Abraçou o homem contente. _Mel, vem aqui meu amor. – O cachorrinho correu e foi pego no colo, ele lhe lambeu o rosto. _Olha Cacau, agora também é teu filho viu. É o mel. – Cacau segurou-o.  

_Oi príncipe. – Disse. _Ai que lindo.  

_Não se preocupe, está banhado, usa shampoo anti-queda viu.  

_Tá bom, não vou cheirar ele muito.  

Passaram a conversar e a se divertir. Tinha um bolo feito por sua mãe, e bebidas, Emme ficou no suco que sua mãe também tinha preparado. Conversou com Eduardo, ele disse que ela voltaria a trabalhar depois das férias.  

_Eles estão te procurando, querem você para depois das férias. Disse que estava viajando, está com a agenda lotada de trabalhos Emme, alguns me mandaram até pagamento adiantado. 

_É sério?  

_Sim, mas sua mãe pediu para eu lhe dar de acordo com os trabalhos feitos. 

_A mãe cortando meu barato. Vou viajar com a Cacau, essas férias vai ser boa.  

_Imagino que sim. Então está tudo certo, você trabalha e eu pago você como sempre, seu cachê aumentou. – Disse em seu ouvido. _É, se prepare que tem trabalhos grandes. Aproveite cada momento das férias, quer continuar namorando o Léo de mentira?  

_Não, melhor não. Estou namorando a Cacau, estamos em algo sério. 

_Sortuda você, vi Larissa rodeando ela. 

_Sei bem, vou ficar de olho.  

Emme conversou com todos, abraçou Léo, ele era um grande amigo.  

_Vou passar as férias viajando Emme. Peguei um trabalho voluntário sabe? A gente se ver em agosto, Eduardo vai ficar, ele não pode fechar a agência, tem trabalho para os outros modelos o ano todo.  

Emme falou com seu pai, o homem iria embora ainda a noite.  

_Aproveita essas férias e estuda filha, tenho um presente para você, mas vou lhe dar depois das férias, ok?  

_É o que eu estou imaginando? 

_Pode ser que sim, mas pode ser que não. – Ele sorriu. _Vi você segurando a mão daquela mulher, o que ela é pra você?  

_É complicado pai, o senhor não vai entender.  

_Tenta, e se eu entender? 

_A gente se envolve, entende? Estamos namorando. 

_Ah filha, e eu não vou ter netos? 

_Claro que sim, isso não é o problema. Vou lhe dar netos quando for a hora certa ok? 

_Como? 

_Ah pai, tem tantas formas, inseminação é uma alternativa. Começamos a namorar agora, não vou criar planos por enquanto.  

_Só quero que seja feliz e por favor, não esqueça... 

_Dos remédios, eu seu pai.  

Emme foi até Cacau, ela ainda segurava o mel. 

_Eu queria que meu nome fosse mel sabia? – Emme disse. 

_Por que?  

_Para eu ser um completo doce na tua vida.  

Cacau sorriu.  

_Você é cheia de frases bonitas.  

_Vou te perguntar uma coisa: Acredita em amor à primeira vista? – Emme gostou da cantada que Pattyan tinha lhe feito, resolveu usar com a morena, mas não esperava um sim como reposta.  

_Sim.  

Emme lhe olhou, não soube mais o que responder. 

_Você acredita? Estragou a cantada.  

_Era pra eu dizer que não?  

_Exatamente. – Disse rindo.  

_Pois eu acredito, desde quando te vi que te amei boba.  

Cacau lhe deixava sem palavras as vezes.  

_Agora se esse filho é nosso filho mesmo faço questão de batizá-lo como Mel Cristian Rolim.  

_Não, Mel Albuquerque Rolim. Não é mais bonito? 

_Acho que Cristian é bem mais forte, apesar de Albuquerque ser muito bonito. Pode ser Mel Cristian Albuquerque Rolim.  

_Sabe como é meu nome completo? Emme Cristian Albuquerque Linhares, último do pai.  

_Meu Deus, imagina quando casar. O meu é simples, Cacau Rolim Santos.  

_Ah vai ser Mel Rolim. Pronto. Ele vai ter direito a fábrica jeans? 

_Pode ter certeza que sim. 

As duas sorriram, o sobrenome ficou indefinido, mas tinham a certeza de uma coisa, queriam ser mães do bichinho.  

_Vamos bater o parabéns? – Fernanda chegou mostrando o bolo. 

Emme era feliz, Emme tinha uma mãe amável que cuidava bem dela, Emme era toda carinhosa quando estava bem. Fernanda se aproximou de Cacau, abraçou a mulher e agradeceu por todo o apoio que recebeu e por entender que a filha não era daquela forma.  

_A gente foi hoje no supermercado.  

_Imagino que ela saiu atropelando todo mundo com o carrinho. – As duas sorriram. 

_Foi isso mesmo.  

 

_A Emme é desse jeito, sempre tenta buscar alegria nas pequenas coisas e olha anima um ambiente como ninguém. Ela é menina mais também é mulher Cacau não se esqueça disso. 

_Por isso que sou louca por ela. – Disse ainda segurando o mel. 

Emme se aproximou e beijou a mãe. 

_Mãe vou viajar com a Cacau, tudo bem?  

_Vão pra onde? 

_O aniversário de Laura é na próxima semana, e aí vamos passar mais quinze dias em são Caetano, cuida do mel?  

_Só cuido se você se cuidar também. Você acabou de sair de uma clínica, já quer bater perna Emme?  

_Vou bater perna com ela mãe, tudo bem?  

_Já é maior, não posso te prender a vida toda.  

_Obrigada.  

_Inicio de namoro é tão bom. – E olhou para o homem que conversava com Roberto.  

_Só não me troque por ele, igual o pai fez com aquela mulher. 

_Sabe que jamais farei isso meu amor. O Vitor é apenas um verdadeiro parceiro.  

_Vitor? – Cacau olhou rapidamente para o homem. _Ah o nome dele.  

_Gosta desse nome? – Emme quis saber.  

_Nome bonito. – E sorriu.  

_É bonito? – Emme questionou novamente. Foi um olhar assustado da mulher. 

_Nome normal Emme.  

_Quem foi Vitor na tua vida? – Perguntou já enciumada. Fernanda saiu de perto, sua filha tinha voltado ao normal.  

_Ninguém Emme, eu só olhei para o homem, ainda não tinha prestado atenção nele.  

_Você olhou assustada para um ninguém com o nome Vitor? Tô de olho viu. Não se engane pelo meu jeito de menina, quando quero sou também investigativa. 

_Pois devia se formar em direito.  

Emme segurou em suas pernas.  

_Quero hoje entrar em tuas pernas, depois eu penso o que fazer da minha vida. – Emme era ciumenta, Cacau já sabia disso. Que vacilo ficar assustada ao ouvir aquele nome. Mas fazia tanto tempo que não via o rapaz.  

A festa acabou. Roberto se despediu e disse que voltaria depois das férias, Eduardo disse também que lhe esperaria, mandou-a se divertir e engordar um pouco.  

_Isso vai ser fácil, nem se preocupa.  

Léo saiu com Eduardo, e Vitor namorado de sua mãe foi para o quarto com ela e Emme levou Cacau e colocou mel em sua casinha.  

_Agora eu e você. – Disse já beijando a mais velha. _Ah saudade disso. – Tirou a roupa dela a jogando na cama. Emme tinha fome, na clínica tinha pensamentos com Cacau, pensamentos bons de ter seu corpo.  

_Gosto disso em você, é atrevida na cama. – Emme segurava seu seio e beijava seu pescoço se rebol*ndo para ela. O corpo já estava quente. Desceu com a boca para os seios e lá parou beijando um por um.  

_Gosto dos teus peitos. – E voltou a ch*pa-los. Cacau já gemia, seu sex* já estava molhado. Colocou a mão de Emme e pediu para lhe penetrar. _Gosta de ser penetrada Cacau?  

_Amo.  

Emme pensou no semblante da mulher ao ouvir o nome de Vitor. Quem era Vitor?  

A menina dos olhos claros lhe penetrou colocando três dedos, Cacau se contorceu. Queria a língua dela ao sentir massagear seu clit*ris, a morena se abriu mais e recebeu a boca de Emme.  

_Nossa Emme, você é muito boa nisso.  

_Quer ficar de quatro para mim? 

Emme estava tão ativa, Cacau se surpreendeu, era sua posição favorita de fazer, mas não era de se estar. Para agradar se virou e não se arrependeu, Emme era boa, lhe deu tapas na bunda, lhe penetrou e lhe ch*pou.  

_Emme, por Deus. Você me acaba desse jeito. – A menina sorriu. Subiu com a língua pelas costas da mais velha lhe tomando, segurou seu cabelo firme e lhe deu um ch*pão no pescoço. _Como você é gostosa Emme. – Fez menção de se virar mais ela não deixou. Emme pegou no seu seio e com a outra mão na sua bucet* mexendo-a. 

_Emme, não me maltrata assim, ta tão bom, continua... Aí... – Gem*u.  

_Parece quieta mais na cama gosta de ser domada também. Eu gosto de tudo em você.  

_Eu também gosto... Muito disso. Ai...Não para...  

Emme continuou a mexer, Cacau estava entregue, tinha sido um mês naquele inferno de clínica, um mês sem o corpo da morena e vários dias fazendo besteiras com Rodrigo, como pôde?  

_Goz* vai... te comer é tão bom. – Emme desceu com a boca novamente para seu sex*. Cacau não aguentou, logo teve um orgasmo. Emme era fogo, queria tocá-la também.  _Eu tenho brinquedos, quer ver?  

_Pênis?  

Emme saiu de suas pernas e pegou a caixa de seus brinquedos e mostrou para ela.  

_Emme, isto tudo é teu?  

_Sim. Escolhe um. 

_Safadinha você em, quem te viu quem te ver Emme. Quero esse daqui, vou usar em você? – Perguntou toda sorridente, como uma criança que ganha um doce. Ela guardou os outros, se aproximou da morena e deixou-a lamber seus peitos, logo depois sorriu maliciosamente.

_Quero usar em você. – A morena parou o que estava fazendo.  

_Sério? Tipo, penetrar e penetrar? 

_Pois é.  

_ Não gosto muito de usar, acho que mais machuca do que me dar prazer.  

_Mas gosta de vestir?  

_Isso eu amo fazer.  

_Pois hoje quero te provar assim.  

_Sabe mesmo mexer? A gente nem precisa disso minha princesa. 

_Não quero que saia para procurar na rua o que eu posso te dar. – Disse com sinceridade.  

_Você me satisfaz sem isso daqui meu amor. Eu amo sex*, mas além do sex* tem o complemento. Antes de eu e você trans*rmos me apaixonei pelo teu jeito de menina que você tem.  

 _Eu sou apaixonada por ti Cacau e eu gosto quando a mulher usa em mim a cinta. 

_Eu já não gosto tanto, mas se você quiser usar eu deixo, sou aberta para o sex*, mas nem sempre a penetração me satisfaz como a língua, por isso que prefiro mulheres, tem o corpo, a bucet*, eu amo isso. – Tentou tocar em sua bucet*, mas Emme não deixou, não estava no clima de ser tocada, queria comer.  

_Eu quero te comer mesmo assim.  

_Então me come, eu deixo.  

_Você tem um jeito tão recatado. – Cacau sorriu ao ouvir aquilo.  

_Eu sou recatada, mas na cama eu sou solta e pelo visto você também.  

_Mas parece que nunca aprontou na vida.  

_Emme, já te falei, eu não sou perfeita, já cometi muitos erros. Porém são coisas do passado, não vale a pena lembrar. 

_Adoro isso, mulher perigosa você. – Voltou a beija-la e logo depois vestiu, Cacau se deitou e abriu as pernas para lhe receber.  

_Faz um tempo que não uso isso aí, ok? Então devagar.  

_Tá bom. – Emme lhe penetrou devagar, ouviu um gemido da mulher. Era bom ter aquela sensação de controle. Fez movimentos vai e vem, Cacau pediu por mais.  

_Ah, isso é bom também. – Beijou sua boca com pressa.  

A menina dos olhos claros gostava de satisfazer, não aceitava trans*s mal feitas. Viu Cacau fechar o olho quando acelerou as metidas, Cacau era danada. Estavam suadas, Emme caiu para o lado se recompondo. Coração acelerado.  

_Você é muito boa. – Cacau lhe beijou, Emme estava cansada.  

_Me abraça? Pode dormir pegando no meu seio.  

_Você não quer que eu te ch*pe? – Estranhou.  

_Não, hoje não. Só queria te satisfazer, senti que você foi muito mal comida pela Bianca. – Sorriu e fechou o olho. _E também estou sem apetite sexual.  

_Sem apetite, jura?  

_Me abraça vem, já me satisfiz em te comer meu amor. – Apagou a luz do abajur. _Boa madrugada Mel.   

Cacau lhe abraçou. Esperou Emme dormir, na madrugada ainda acordou duas vezes para ver se ela realmente estava dormindo. Gostava da menina, não queria que ela tivesse outra crise.  

Emme acordou, olhou para Cacau ela ainda dormia, estava pelada. Cobriu-a e pegou Mel, lhe deu comida e colocou ele no jardim para fazer suas necessidades.  

_Mel, vai ter que aprender a fazer sempre aqui.  

O animal saiu correndo por todos os lados. Depois que fez segurou-o e foram até a cozinha, sua mãe já tinha ido para o trabalho. Pegou uma bandeja e decidiu entregar o café da morena na cama, um dia de namoradas, queria comemorar. A campainha soou, Emme pela câmera viu quem era, Bernadete, a mulher era insistente. Colocou uma roupa e foi até ela.  

_Oi.  

Bernadete entrou.  

_A mãe ta aqui.  

_Mentira, esperei ela sair pra vim. Como você tá? 

_Bem.  

_De quem é esse cachorro? 

_Meu, comprei ele.  

_Oi neném. – Disse e o cachorrinho tentou lhe lamber. 

_Eita mel, dar moral pra qualquer uma em, o que quer Bernadete?  

_Feliz aniversário. – A mulher entregou uma sacolinha preta, de uma joalheria.  

Emme pegou a sacola, tirou Mel do colo e abriu. Era uma pulseira de ouro. Bernadete sabia lhe agradar, gostava daquelas joias. 

_Gostou? – A mais velha quis saber. 

_Sabe que joia é meu ponto fraco e você sempre me dar joias, roupas e calçados caros, mas nunca quis ir no calçadão comigo.  

_Calçadão Emme? Quanta bobagem, o que tem tanto nesse calçadão em? Posso ir para você me mostrar. 

_Não é para te mostrar B, seria para aproveitarmos o momento.

_A gente aproveita esses momentos no quarto de hotel, vamos passar esse final de semana juntas? – Segurou a cintura da menina.  

_B. – Se soltou. _É isso que você vai ter que entender, eu não quero passar a vida toda sendo tua amante, que inventa mil desculpas para me esconder sabe? Eu sou linda B, não vou mais me submeter a isso.

_Eu me separo hoje mesmo de Raul. 

Emme sorriu.  

_Eu não posso aceitar essa pulseira. Se eu aceitar vou tá dando liberdade para você entrar de novo na minha vida. 

_Emme eu vou sempre está na tua vida.  

_Se depender de mim não, se hoje você se separasse de Raul eu não ficaria contigo. Aprendi a me amar primeiro, estou apaixonada por outra pessoa. 

_Você vai esquecer essa paixão rapidinho, sabe disso.  

_Estou namorando Bernadete, dessa vez é sério. 

A mulher sorriu não acreditando. Emme nunca deu certo com ninguém, não seria agora. 

_Que bobagem Emme, termina com ela e vamos viver nossa vida. 

_Não vou trocar a Cacau por você. 

_Não acredito que ainda é aquela mulher. Mas que mulher folgada. 

_Folgada aqui só você, ela é solteira, estável, me assume, eu só preciso disso. Eu e você não temos mais nada, não vou desenhar isso pra você, acho que entende a frase: Não temos mais nada. – Devolveu a joia para a mulher. _Vai ser feliz, me deixa ser feliz. Sinta-se satisfeita por esses cinco anos, mas agora chega não é?  

_Chega Emme? Eu te dei meu amor.  

_Para B. Me dava o mínimo, eu me entreguei por completa, você nunca viu isso. Agora chega ta bom? Estou feliz, estou namorando ela e pretendo ficar por muito tempo. 

_Emme, não se acaba uma história assim. Você me quer tanto quanto eu te quero, está assim porque eu mentir para você, peço perdão.  

_Nossa história acabou. Não temos mais nada, que droga Bernadete me deixa em paz.  

_Como que eu vou ter paz se eu te deixar em paz?  

_B, eu tenho vinte e quatro anos agora, a nossa idade é muito distante, a gente passou bons momentos, mas eu não quero mais, eu estou apaixonada pela Cacau, você vai ter que entender isso. Passar bem.  

_Até logo Emme. – B disse. Não ia aceitar aquilo.  

Fechou a porta e pegou mel de volta. _Olha mel quando eu disser: não dar moral, é pra você latir, ok? – Beijou-o e foi preparar o café da sua amada.

_Bom dia meu amor, acorda preguicinha. – Disse sorrindo. Mel estava na cama também. Emme lhe abraçou.  

_Bom dia minha princesa. Nossa que horas são? 

_Dez da manhã. Fiz café para você, vamos comemorar um dia de namoro.  

Cacau se espreguiçou. 

_Relaxei o corpo de madrugada, que trans* gostosa que tive, acho que preciso de uma massagem. 

_Olha ai o café. Especialmente para minha namorada.  

_Meu Deus, depois da noite que me deu eu quem devia fazer isso.  

_Você merece. O que vamos fazer o dia todo?  

_Eu preciso ir a agência, mas não vou demorar. Podemos ir no shopping?  

_Sim claro, lembro que a gente foi, mas acho que não me comportei bem.  

_Você tomou meus óculos por várias vezes, onde eles estão agora? – Procurou-os e colocou.  

_Eu te dei algum quadro com nossa foto? Comprei dois na viagem, mas só achei um aqui.  

_Sim, ta na minha casa.  

_Ah que bom, achei que tinha perdido.  

_Vou colocar de novo perto da cama. Aquela foto ta linda não é?  

_Sim, quando fizermos um ano de namoro vou postar ela e te assumir com um textão lindamente.  

_Tem certeza? Ser uma modelo homossexual não é uma tarefa fácil.  

_Se esconder para que não é mesmo? Toma o café, você vai gostar.  

As duas comeram. Emme não disse de Bernadete, não era preciso, não fez nada de errado, simplesmente a despachou.  

Depois de um tempo Cacau foi para sua casa e depois na agência, não tinha muito o que fazer, avisou para o amigo que viajaria de madrugada.  

_Quero que a Emme conheça alguns lugares comigo, pra isso precisamos sair de madrugada. – Ela contou, estava feliz.  

Xxxxxxxxxx 

Emme foi na academia, precisava pedir desculpa a Adalberto, o homem não merecia suas grosserias.  

_Eu estava sob pressão, aquilo não vai mais se repetir, peço desculpas se lhe magoei.  

O homem aceitou as desculpas, Emme não estava bem, tinha até sumido da academia. Ela malhou, fez natação e foi ao salão, conversou com todas e pediu também desculpas, usou a desculpa do trabalho estressante e afirmou que jamais iria se repetir. Ela ajeitou os cabelos e unhas. Se lembrou que Cacau disse que precisava de uma massagem e lá no salão as meninas também faziam. Ligou para a morena. 

_Cacau, vem fazer uma massagem aqui, disse que estava com corpo dolorido, não é bom viajar desse jeito.  

_Isso é ótimo, vou sim. Onde é?  

Emme lhe ensinou, o salão era perto de sua casa e a morena foi.  

_Boa tarde, uma massagem agora vai cair bem. – Disse ao entrar, a pedido de Emme a mulher já a esperava. 

_Emme me falou de você, disse que são boas amigas. – A mulher sorridente comentou. 

_Somos boas amigas sim.  

_É ali na outra sala, vamos?  

Emme ajeitava as unhas.  

_Ela vai ficar pelada? – Perguntou e as outras sorriram.  

_De preferência sim.  

A mulher direcionou Cacau até o local, lá ela tirou a roupa, não tinha vergonha do corpo, uma música relaxante começou a tocar, a morena se deitou na maca e com uma toalha pequena cobriu seus seios e com outra sua vagin*.  

Cacau fechou o olho, relaxou o corpo e deixou se levar pelas mãos da mulher que deslizava pelo seu corpo com óleo. Mãos macias e fortes, tudo o que precisava. Passou uma hora deitada, ao término agradeceu.  

_Emme, é bom você fazer a massagem também.  

_Gostou?  

_Amei. Vai lá fazer.  

A mulher foi, Cacau entrou com ela, não viu problema algum, depois dali iriam ao shopping como tinham combinado.  

_Eu vou ali pagando, te espero no carro.  

_Não vai agora, espera... – Emme disse. 

_Vamos ganhar tempo, precisamos dormir cedo hoje. Falta dez minutos aí, vai ser rápido. – E saiu. Emme ficou nervosa.  

No caixa, a menina filha da dona do salão lhe atendeu.  

_Quanto deu as duas massagens, o cabelo e as unhas?  

No computador a menina olhou.  

_120, senhora.  

_Só? Mas uma massagem não é esse valor?  

_Isso mesmo, a Emme já pagou a conta dela, disse também que era para colocar a sua.  

_Não, não precisa. – Cacau passou o cartão, porém estranhou, Emme disse que estava sem dinheiro. Ficou com aquilo na cabeça, não sentiu coisa boa.  

Emme saiu e como combinado ela estava no carro já lhe esperando.  

_Me disse que estava sem dinheiro, tua mãe me disse não iria te dar mais dinheiro tão cedo e você usou toda a mesada do teu pai para comprar coisas no shopping, de onde saiu esse dinheiro que você acabou de pagar teu cabelo, unhas e massagem? – Perguntou séria. _Quem anda te sustentando Emme?   

Emme sempre teve bom relacionamento com Bernadete apesar dos pesares. Bernadete lhe ajudava em tudo, se Emme quisesse ela lhe daria também um carro.  

_Sabe que gosto de salão. Olha como fico linda de cabelo feito e unhas arrumadas. – Mostrou para ela.  

_Sei que é vaidosa, mas não foi isso que te perguntei.  

Cacau estava zangada, já imaginava quem pagava aquelas coisas pequenas para ela, mas queria saber de sua boca.  

_Eu tenho um vale presente de muito tempo, isso bem antes de eu te conhecer, usei agora porque estou sem dinheiro Cacau, precisava me ajeitar. – E virou para o outro lado. 

_Bernadete que te deu esse vale presente? 

Emme calou-se. 

_Porr* Emme... porr*. Essa mulher sempre no caminho até nisso? Ainda iria pagar a minha massagem com o dinheiro dela? – Emme sorriu, B bem que merecia aquilo. 

_O cartão ta aqui, é de 500 reais, uso quando preciso. – Disse rindo. 

_Eu não tô rindo para você. O que há? Que tipo de contrato vocês tem? Ela paga tuas coisas e você dar pra ela?  

Emme lhe olhou zangada.  

_Eu não sou puta, contrato nenhum tenho com ela, acontece que são velhos hábitos. Sempre pedi pra ela comprar esses vales, quando fico numa fase mau tipo essa que estou não preciso pedir dinheiro a mãe, eu só pego esse vale e uso não preciso dar para ela.  

_Nada é de graça Emme, não está dando agora, mas já deu. 

_Ai Cacau que chato, o quer que eu faça? Não posso devolver algo que já está pago. Não sei porque está zangada.  

_Não sabe? Ta se fazendo de doida Emme? Mesmo ela não estando presente acabou de pagar uma conta tua de quase duzentos reais, como acha que estou me sentindo? Essa mulher fica entre a gente mesmo estando distante, agora não pode devolver esse vale. Quantos vales desses você tem? 

_Só mais dois. Eu tenho que garantir pelo menos meu salão Cacau, desculpa, mas tudo é caro, torrei todo meu dinheiro como já te expliquei. 

_Tá tá, eu já entendi. – Ligou o carro, estava zangada. Bernadete estava em tudo, no colar que ela usava, no salão que ela ia. Estava com ciúmes. _Quando precisar de dinheiro fala comigo. Prefiro saber que estou pagando do que saber que outra pessoa está fazendo isso. Não gostei.  

_A gente pode usar os outros dois com massagens. Sei que gostou da massagem, a mulher é boa.  

_Tenho meu dinheiro, não preciso de Bernadete para isso.  

_Sei que não precisa, mas são dois vales, quando chegarmos de viagem usamos juntas. 

_A atual consumindo as coisas da amante, que irônico. Mas não aceite mais nada dessa mulher enquanto estiver comigo. Não crie minhocas onde não tem areias, por favor.   

Emme lhe olhou, Cacau estava certa de está chateada, ainda bem que não aceitou a pulseira da mais velha pela manhã, seria outra briga. _Namoro para mim é sério, no que eu puder te ajudar eu te ajudo, mas não venha com outra dessas, saiba que está lhe dando com uma mulher, não com uma moleca. 

A morena tinha planos com ela para a vida.  

_Eu também estou em algo sério contigo, não fica zangada, não aceito mais nada dela, não se preocupe.  

_Assim espero. Não quero mais saber de Bernadete, por Deus Emme. Vamos no shopping, não esqueci o teu presente. – Emme lhe abraçou. Foram ao shopping ouvindo música.  

No shopping as duas andavam de mãos dadas, não se importava com quem olhava, Emme não estava presa a ninguém e nem sua morena.  

Compraram milk-shake. 

_Quando a gente estiver na viagem vamos comprar mais desses. – Emme disse. As duas não tomavam refrigerantes, achavam muito nocivo. _Preciso ainda arrumar minha mala. São quinze dias, não é pouco tempo. 

_Pois vamos logo!  

Emme não precisava de presentes, apesar de gostar de joias não era o momento para isso, ela já tinha várias e mais uma iria somente para a coleção. Mas viu algo bonito numa loja de roupas íntimas um conjunto cherry, puxou Cacau para dentro. 

_Nossa, é muito sensual. – Cacau comentou, já imaginou besteiras.  

Emme chamou a atendente, queria provar. Aquilo era para a morena, faria uma bela surpresa na viagem. Escolheu um conjunto vermelho. Não a deixou ver vestida.  

_Embrulha para presente. – Emme disse.  

_Já tô babando só te imaginando nessa lingerie, vai usar hoje para mim?  

_Quem disse que é para você? – Emme lhe olhou, tinha hora que sentia vontade de beijar Cacau em público, mas sabia que o povo era preconceituoso, até um andar de mão eles olhavam. Duas mulheres bonitas de mãos dadas, que desperdício. Era o que suas caras demonstravam quando viam aquela cena.  

Não demoraram no shopping, ao entrar no carro Emme lhe beijou demorado, sentir a língua da morena em sua boca era muito bom.  

_Que beijo gostoso. Continua assim que aí eu penso se você merece que eu use essa lingerie.  

_É? Pois vem cá vem. – Voltou a lhe beijar com mais desejo, Cacau segurou seus seios e tentou desabotoar seu vestido.  

_Cacau, estamos em um estacionamento de um shopping, teu carro não é tão escuro.  

A morena se recompôs, ligou o carro e saiu.  

_Me deixa em casa, vou ajeitar minhas coisas e passar um tempo com a mãe.  

_Posso entrar? Só pra gente ficar um pouco no quarto, eu te olho enquanto ajeita as roupas.  

_Não, não pode. – Emme sorriu, achou que ela ia insistir, mas Cacau disse tudo bem. _Vai ajeitar tuas coisas, vou agarrar um pouco o mel também. 

_Tá bom minha princesa. Pode ir de táxi lá pra casa? 

_Tá ok! Vou sim. Oito horas estou lá com minhas malas. 

_Tá bom. – Se aproximou para lhe dar um selinho. _Até logo. 

_Até meu amor. Obrigada por hoje.  

Emme curtiu sua mãe, jantou com ela. A mulher disse que era para todo dia elas se comunicarem.  

_Vou fazer chamada de vídeo mãe, vai me mostrar sempre o mel. – E beijou o bichinho que estava em seu colo.  

_Ta bom. Não vai beber, fica no suco, aproveita ao máximo, quando você chegar a gente passa uma semana juntinhas minha filha. 

_Combinado mãe. 

Oito horas Emme estava na casa da morena, Cacau lhe ajudou com a mala.  

_Pesada em minha princesa.  

_Só roupa do dia a dia. 

_Trouxe biquíni? 

_Sim.  

_Pois separa, coloca na parte de trás do passageiro. Já organizei minha mochila, lá na casa da mãe eu tenho um guarda roupa todo, vou levar somente o que vou usar durante a viagem. Vamos dormir? A gente sai três da manhã. Quer um remédio pra dormir?  

_Quero você. – Abraçou sua morena por trás lhe dando beijos. 

_Está cheirosa, gosto do teu perfume.  

_Eu gosto do teu corpo todo.  

_Mas agora vamos dormir, tudo bem?  

_Meio decepcionante, mas tudo bem sim coisa linda, gostosa, maravilhosa, deliciosa, dona do melhor beijo e sex*. – Emme lhe beijou, era mesmo grudenta. Uma vez quando estavam no bar disse que não gostava de mulher grudenta pois ela preferia ser essa pessoa. E ali estava a prova. Cacau gostava daquilo. Por isso não insistia para ficar em sua casa, por isso não lhe ligava o tempo todo, já conhecia um pouco de Emme, a deixava livre.  

 

Foram para a cama, se beijaram um bom tempo, Cacau pegou seu edredom e cobriu-as, tirou a calcinha de Emme e debaixo do lençol fizeram amor antes de dormirem.   

 

Fim do capítulo


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Comentários para 22 - Capitulo 22 Um convite:
Lea
Lea

Em: 13/11/2021

É até que engraçada!

Será que a Cacau ainda sente algo pelo o Vitor???

Responder

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Rose_anne
Rose_anne

Em: 24/04/2020

No Review

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