Inconstante por LaiM
Capitulo 21 A mesma de antes
Foram dias terríveis, dias esses que Cacau não gostaria de se lembrar. Emme estava com um homem, sabe-se lá o que fez tanto. Depois que ela foi encontrada ajudou Fernanda em tudo o que era necessário para a menina ser transferida, descobriu que Rodrigo a tinha pedido em noivado e ela aceitou.
_Noivado? Eles se conheciam há quanto tempo? – Perguntou ela para Roberto. O homem não entendia bem a relação da mulher com sua filha, mas sabia que no passado Emme tinha tido um relacionamento adolescente com outra menina de escola, isso foi um pouco antes de ele se separar. Mas depois disso sua filha voltou a namorar homens, o que lhe deixou muito feliz.
_É isso, ele foi na clínica, me pediu perdão e disse que não conhecia muito bem a Emme para saber quando o humor dela estava bom, eu fui sincero, disse que minha filha quando estivesse sã novamente não iria se lembrar do pedido, devolvi o anel.
_Fez o certo.
Emme tinha sido transferida, disse que não queria receber visitas, Cacau entendia. Conseguiu ver a menina de relance assim que ela saiu da ambulância, estava insciente devido à medicação, olhou bem para aquela cena, e se isso se repetisse novamente? Se Emme deixasse de tomar as medicações e lhe desconhecesse como tinha feito?
Ela foi bem direta, disse que não gostava mais dela, que estava com outro e que ainda mantinha contato com Bernadete.
O aniversário dela chegou, não tinha nem o que comemorar de imediato, a menina estava em um ambiente fechado usando medicações fortes, Fernanda sofria muito mais, Cacau nunca tinha lhe dado com bipolaridade antes. Achou os pais de Emme fortes, se fosse Laura ela não conseguiria nem imaginar no quanto iria sofrer. Mas Ivy foi direta, se Emme tomasse as medicações ela não passaria por aquilo, pacientes que ela cuidava com o mesmo quadro de Emme está há dez anos com medicação e vivem bem, saudáveis e nunca mais tiveram transtornos, Emme já estava há um bom tempo sem crises, seu quadro evoluía bem e a tendência era melhorar.
Cacau não contou para Juliana sobre isso, era tão pessoal que não se sentiu no direito de falar da menina sem ela estar presente, assim também não falou para Larissa, as duas não eram amigas, para todos os efeitos Emme tinha entrado de férias, Eduardo ainda a queria na agência, mesmo depois de tudo os clientes procuravam sempre por Emme, queriam-na em desfiles depois de seu último feito no desfile da grife Carson.
_Ela entra de férias logo agora? Acaso é algum tipo de marketing? Se for está funcionando bem, eu quero aquela modelo. – Uma cliente que conversava com Cacau lhe falou.
_Ela volta em breve, não se preocupe.
Cacau desligou. Todos os dias apareciam trabalhos para Emme, eles a queriam.
Um dia quando passeava no shopping com Larissa viu um catálogo na qual Emme estava, sorriu, Emme tinha um talento. Entrou na loja tinha uma propaganda, ela usando um lingerie.
Depois do shopping deixou Larissa em sua casa, precisava sempre se distrair e a ruiva era uma boa companhia.
Ao chegar tomou um bom banho, pegou seu notebook e o ligou, já fazia alguns dias que tinha encontrado a pasta que Emme tinha deixado para ela.
_Droga Emme, com senha? - Ficou tentando abrir _Mas quem coloca senha em um vídeo? Se era para mim deixava aberto.
Sorriu sozinha. Estava com medo de abrir o vídeo e a outra ter dito coisas que lhe magoava. Não conseguiu. Tentou números, mais nada deu certo.
Fernanda sempre lhe ligava dando informações, tinha dias que ela estava bem, depois dizia que ela tinha acordado mal, todo dia uma coisa diferente. Deixou o notebook de lado e ligou para Laura, Cacau já devia está em San Caetano organizando sua festa, seu aniversário caia no início das férias, era uma data especial e Laura gostava de festas, reunia os amigos para comemorar seu dia.
_O que tá acontecendo? A senhora já devia está aqui, não vou deixar a vovó cuidar disso, sabe como ela é não é?
_Eu sei Laura, mas ainda tem muitos dias pela frente.
_Dias mãe?
_Já alugamos tudo filha, está se preocupando a toa. Amanhã vou está aí, não se preocupe.
Laura estava estressada, tinha matérias para estudar, queria que sua mãe já estivesse ali, ela era uma segurança de que tudo daria certo.
E Cacau foi, chegou antes do meio dia, levou com ela seu notebook, Laura poderia lhe ajudar.
_Vou pegar ela na escola Juliana, quer ir comigo?
Juliana foi, estavam no carro de Odete, ela fumava, preocupada.
_Já terminaram? Mas Por quê? – A mulher da voz lenta quis saber. Cacau parecia triste.
_Emme é ótima, decidiu sair de férias.
_Mas agora que as férias vão se iniciar, como assim?
_É complicado, é pessoal da parte dela sabe?
Cacau parou o carro, desceu o vidro para ver se via a filha, ao olhar para a porta da escola viu uma mulher, usava vestido, provavelmente mãe de algum aluno, secou-a com o olhar, Juliana sorriu.
_Ah meu Deus, a Cacau voltou. – As duas sorriram. _Achei que iria ficar eternamente freira.
_Sua besta. Nunca fui santa, mas infelizmente dou essa impressão, que culpa tenho eu como essa carinha aqui em?
_Quem não te conhece que te compre.
_A Emme despertou meu lado danado sabe, agora não está aqui para me satisfazer. Preciso de sex* Juliana. – Olhou para a mulher agoniada. Seu sex* pulsava por outro corpo.
_A Renara tem uma amiga que dar certinho contigo. vou te apresentar ela.
_Ah sabe que não precisa.
_Precisa sim, se a outra lá não te quer tem quem te queira meu amor.
Cacau precisava se dar um tempo, conhecer outras pessoas, quem sabe um alguém especial, já não sabia mais o que Emme queria.
A morena viu sua filha, ela estava acompanhada de um rapaz bem vestido. Ela desceu do carro e lhe abraçou, cumprimentou o rapaz.
_Esse é o Bruno mãe. – Laura o abraçou, estavam namorando.
_Muito prazer senhora.
_Muito prazer Bruno, almoça conosco?
_Sim, eu adoraria.
Foram os quatro almoçar, no carro o rapaz fazia carinho em sua filha. Sentiu ciúmes, era sua filha, já era adolescente, não era mais aquela pequena que fazia xixi nas calcinhas. Cacau soube um pouco de sua vida, filho de pai juiz e mãe médica, era de boa família. Tinha idade da Laura, mas já fazia menino. A morena conversou com sua filha, ela era ainda virgem para seu alívio.
_Mas quando der vontade, não esconda de mim, por favor, filha. Vou te dar orientação de como fazer para não ter uma gravidez ou pegar doenças.
_Mãe... Por favor. – A menina disse quando chegaram a sua casa, estava com vergonha.
_Você ainda é nova, não precisa se precipitar ok? Espera chegar aos vinte anos. Se ele amar você vai te esperar.
_Mãe, não se preocupa que eu ainda não tenho vontade de fazer essas coisas.
No tempo que esteve em San Caetano ela viu tudo do aniversário da filha, Fernanda agora conversava pouco com ela, a última vez foi pela manhã quando ligou dizendo que Emme teria alta. Comemorou, tinha sido um mês pesado. Mas que bom que a mulher tinha voltado para casa.
Ficaria em sua cidade por mais três dias. Juliana logo lhe convidou para ir até seu apartamento, disse que veriam um filme com Renara, sua namorada.
_Trás cerveja Cau, Renara comprou cerveja também. Estamos te esperando.
E assim ela foi, ao chegar foi recebida por Renara, a mulher era mais velha, junto a elas tinha outra mulher, Carla.
Juliana lhe conhecia bem, Carla aparentava fazer seu tipo. Mulher não muito magra, seu cabelo era grande e ela usava vestido, tinha vinte e nove anos.
_Oi, Carla essa daqui é a Cacau, Cacau Carla.
Cacau lhe beijou o rosto.
_Muito prazer.
A morena foi até a cozinha acompanhada de Juliana que pegou as bebidas.
_E ai, gostou? – Juliana perguntou, estava animada.
_Muito bonita. – Sorriu. _Gostei.
_E você tá com sorte, Renara vai ter que dormir cedo que amanhã já vai dar aula em Vilarinho de novo.
_Você e tuas ideias boas. – Cacau lhe abraçou e foram até a sala onde as duas estavam.
Começaram a beber e a comer alguns petiscos, Carla era apresentadora de noticia local, morava sozinha e tinha três cachorros.
_Eu sou praticamente uma Robin Scherbatsky, falto somente encontrar um Ted Mosby.
_Ou um Barney Stinson. – Juliana disse sorrindo.
A princípio Cacau ficou sem entender quem era Robin, Ted e Barney, mas Juliana como boa amiga lhe explicou. _Quando eu era casada com a Cau sempre chamava ela para assistir seriados, mas ela sempre preferiu ler jornais. É um seriado Cau, e a Robin é uma das personagens principais que mora sozinha, ironicamente é apresentadora de notícias e tem um monte de cachorros.
_Parece meio solitário.
_É solitário. Me desculpa Carla. – Renara disse olhando para a amiga e segurando a mão de Juliana.
_Então, preciso achar meu Ted Mosby que gosta de animais, claro.
_Não tenho animais, tenho rinite, você tem três cachorros? – Cacau quis saber.
Carla lhe olhou.
_Sim, são uma graça. Tudo grande e peludo.
A mulher gostava bastante de série, tinha cachorros, não daria certo com ela. Mesmo assim ficou lá conversando com todas. Depois de um tempo, o relógio marcava dez da noite, Renara pediu desculpas, mas iria dormir, teria que acordar cedo.
_Não demora querida. – Beijou a boca de Juliana e saiu se espreguiçando.
_Eu amo essa mulher. – Juliana disse, não demorou muito e pediu licença. – Vocês duas podem ficar a vontade, sabem que o apartamento é de vocês duas. Tem um quarto ali à direita de vocês, tem toalha e uma cama super fofinha. Até amanhã Cau, fica para o café.
Ficaram as duas assistindo televisão, de momento não tinha muitos assuntos, mas logo Cacau procurou algo de seu trabalho para conversar.
_É muito trabalhoso apresentar notícias?
_Um pouco, tem que ler bastante, ir atrás de reportagem.
_Já vi o programa de culinária, é muito bom. Como acontece quando uma pessoa quer preparar um prato ao vivo? Ela leva os insumos ou vocês dão?
Carla sorriu. Sentou um pouco mais perto dela.
_É boa essa tua pergunta, mas eu queria saber o gosto do teu beijo.
Cacau estava com falta de sex*, mas não gostava muito quando a mulher se jogava, preferia ir atrás do beijo, mas já que estava ali sozinha, por que não? Beijou-a, mas queria saber a resposta.
_Eles levam os insumos. Logo eles querem aparecer na televisão, querem mostrar o trabalho, mas quando é, por exemplo, um chefe de cozinha conhecido como o chefe Maurílio Amorim, a gente que compra, é muito difícil ele ir a programas, então é justo.
_Maurílio soube se fazer na gastronomia, já foi no restaurante dele?
_Sim, sempre me recebe bem, conhece ele? – A mulher quis saber.
_Temos uma filha juntos. – Cacau voltou a lhe beijar. As bocas vez ou outra se desencontrava, não era como o beijo de Emme que sempre se encaixava, mais no geral o beijo tinha sido bom. Gostou quando pegou nos seios da outra, eram siliconados.
_Quer terminar ali no quarto? – Carla propôs, tinha gostado da mulher, ela tinha opiniões fortes.
Foram para o quarto, lá, Cacau tirou a roupa da outra e colocou a mão em seu sex*.
_Isso é bom. – Sorriu entre os beijos. Trancou a porta do quarto e colocou-a na cama. Gostava de dominar, seu corpo já se acendia novamente, quando desceu para o sex* da outra lhe ch*pou, ao terminar voltou para sua boca e falou em seu ouvido: _Fica de quatro, por favor. – Ela mais que pedia, suplicava. Amava ter a mulher naquela posição, goz*va só de comer. Mas Carla sorriu, beijou-a e lhe virou. Para ela era uma posição que exigia muita intimidade, não fazia aquilo a primeira vez. O máximo era abrir as pernas e se esfregar. Ao ver que seu pedido não foi atendido Cacau relaxou o corpo, deixou a outra lhe tocar mais não se entregou mais. Deitaram uma ao lado da outra, Carla voltou a lhe beijar e depois dormiu. Estava satisfeita.
Cacau dormiu também, assim que amanheceu olhou para o lado a mulher ainda estava dormindo, ficou de olho fechado até a outra acordar.
_Cacau? – Ela chamou e Cacau fingiu não ouvir, ela então se levantou e saiu.
Logo depois a morena se levantou, foi para o banho, ao sair do quarto Juliana tinha preparado o café.
_Carla já foi embora, Renara ta se ajeitando. Tenho algo para ti contar, mas pelo visto a noite não foi tão boa quanto imaginou.
Cacau se sentou e se serviu de café. Juliana estava certa, sua cara dizia tudo.
_Muito travada sabe?
_Não deixou você comer ela de quatro?
Cacau sorriu.
_Você é terrível Cau, mas não é toda mulher que aceita na primeira vez. Pelo menos ela não deixou, ruim se ela tivesse deixado e você visse o descontentamento dela ao está naquela posição só porque você pediu.
_Mas é uma posição tão simples. Com a Emme eu fazia, ela topava e gostava.
_Me conta, o que aconteceu com ela?
_Eu não posso, só sei que vou sentir muita falta dela. Ela me disse que eu fui a melhor parceira que ela já teve sabe?
_É? Eu concordo com ela, você é muito boa de cama. – E piscou o olho. _Renara também é muito boa, sabe o que faz.
_O que mais você gosta quando ela faz? Já fez anal com ela?
Juliana sorriu.
_Eu e você fomos fazer anal depois de três anos juntas, eu só tenho um ano com ela dificilmente sairá esse tipo de sex*. Anal não acho tão simples assim como de quatro. Gosto quando ela me pega de quatro também, sabe fazer o negócio usando a cinta, muito melhor que homem.
_Mas você só transou com homens duas vezes.
_Foi o suficiente para saber que meu negócio é mulher. Eles não sabem trans*r, para eles o negócio é somente meter e acabou.
_O Carson foi meu último parceiro de cama. Acredita que eu fiquei com um homem um tempo desses.
_Ficou?
_Beijei na boca, mas eu não senti nada. Era mesmo que eu não tivesse ficado com ninguém, fiquei para provocar a Emme. Ficou ardidas de ciúmes.
Juliana lhe olhou, era nítido o amor que sua ex sentia por essa Emme. Mas o que tinha acontecido para as duas já não estarem mais juntas? A mulher não falava nada a respeito.
_Como ela reagiu?
_Ficou muito zangada. A gente tava em um clube esportivo, sabe que gosto de jogar vôlei, fui até lá, quando eu olhei para o lado eu vi a Emme sentada, toda linda sabe? Usava um vestido florido solto no corpo e os saltinhos com aquele cabelo lindo dela. Ela me abraçou toda suada, nossa como ela estava cheirosa. – Fechou o olho para tentar sentir seu cheiro. _A Emme tem um cheiro único, igual a você.
_E o que aconteceu tanto nesse clube?
_Ela me viu beijar o rapaz, estávamos brigadas nesse dia, eu provoquei ela de todas as formas, joguei fumaça de cigarro em seu rosto, bebi em pleno domingo, sabe que não bebo no domingo, e dancei com esse homem, ele ficou logo com o p*nis ereto, senti, mas eu simplesmente não sentir nada. Quando me dei conta Emme estava brigando com Larissa.
_A ruiva lá?
_Exatamente. Provocar a Emme foi muito prazeroso, a menina se garante em tudo o que faz. No beijo, na cama, fora da cama. Ela é excepcional em todos os sentidos.
_Tem quanto tempo isso?
_Eu estou sem ver a Emme vai fazer quatro semanas Juliana. Ela saiu ontem...
_Saiu de onde?
Cacau não respondeu.
_O quer me contar? - A morena perguntou mudando de assunto e Juliana se aproximou dela e falou baixinho em seu ouvido para Renara não ouvir.
_Tenho a sensação de que Renara anda me corneando.
_Sério?
_Ela nega até a morte, mas sinto cheiro de traição. Já já te conto. Amor, vai se atrasar.
Ela saiu do quarto, lhe deu um beijo demorado e sentou para o café.
_Amo essa minha namorada. – Renara disse, Juliana lhe serviu. _Obrigada.
_E então vai ficar por quanto tempo em Vilarinho? – Cacau quis saber.
_Só mais essas duas semanas, aí pronto, não volto mais para lá. Não renovei o contrato. Juliana anda brigando sem motivos. Tenho que ir. – Tomou o café, deu outro beijo na mulher e saiu.
_Briguei horrores já.
_Mas o que aconteceu?
_Um dia chegou com o carro todo limpo, tinha mandado lavar e levou as roupas pra lavanderia antes de chegar.
_E o que tem isso?
_A Renara não tem coragem nem de colocar as roupas no cesto, não é do tipo que manda lavar roupas sabe? Se mandou lavar quis esconder algum perfume.
Cacau sorriu.
_Bobagem.
_Não me subestima Cau. Sabe que não brigo por qualquer coisa. – Disse segurando uma faca. _A Renara chegou estranha, me deu flores, ela só me manda flores quando é alguma data especial, quando fomos para o quarto ela estava com dois arranhões nas costas, sinal de que ela estava ch*pando uma mulher e ela lhe arranhou, não sou boba.
_Tua intuição sempre foi boa, lembro bem quando você disse com clareza que eu ajudava ainda o Vitor e você estava certa. O que ela disse sobre os arranhões?
_Disse que um bicho lhe picou e ela coçou muito.
_Hum, é bem estranho mesmo.
_Se eu descobrir Cau, eu termino no mesmo instante. Não nasci para ser traída, não aceito. Sou mulher pra casar e não pra ser chifrada. – Disse irritada.
_Tá bom, abaixa essa faca.
_A Renara sabe mentir bem, mas estou com as antenas ligadas, tenho trinta e dois anos Cau, quando eu tinha vinte e cinco eu soube te conduzir por quatro anos, se Renara acha que vai me enganar por muito tempo está enganada. Vou fazer ela implorar meu perdão. – Juliana tinha certeza, só precisava de provas.
_Se ela fez isso provavelmente vai fazer de novo, confie na sua intuição.
_Não estou louca, ela diz que tô paranoica depois dessas viagens, não confio. Fica uma semana lá e outra aqui, não aceito. Mandei ela cancelar contrato, se quer ser professora venha ser professora aqui em San Caetano não tem nada que está em Vilarinho.
Cacau olhou para a mulher Juliana tinha bom faro.
Foi com ela para a fábrica, depois almoçaram juntas e a tarde saiu com a filha para passear.
_Eu viajo amanhã meu amor, aí quando for na sexta eu já venho de carro para irmos de vez para Metropolis ok? Teu namorado sempre vai poder te visitar, e você também pode sempre visita-ló nas férias, nos finais de semana também, a gente ver isso tudo direitinho, ok?
_Ta certo mãe.
_Termine suas provas, estude direitinho, tire notas boas e não fique preocupada com seu aniversário, já está tudo encaminhado.
_Ta bom mãe.
_Ah querida, olha para mim essa pasta aqui no meu notebook, tem uma senha mais eu acabei esquecendo. Tem como eu abrir sem saber a senha?
Laura olhou o notebook de sua mãe.
_Para Cacau, de Emme? – A filha questionou.
_Sim, quero saber o que é e não consigo abrir, sempre pede uma senha.
_Deixa eu ver aqui. – Laura olhou, demorou um pouco para ela abrir mais conseguiu. _Mãe a senha é minha princesa. – Cacau lhe olhou, minha princesa era como chamava Emme, ela gostava. Sorriu.
_Como sabe?
_Só baixei um aplicativo de abrir arquivo, é fácil. Posso ver?
_Não, vai trocar de roupa. Vou dar uma assistida, eu não sei o que é também.
Cacau pegou os fones de ouvido da filha e passou a assistir. Em seguida Laura voltou, ela já estava com o notebook desligado.
No dia seguinte Cacau foi embora, ao desembarcar pegou um táxi indo para sua casa. Ir e vim não era tão cansativo, começava a se acostumar. Descansou um pouco, a casa estava empoeirada, ligou para Larissa.
_Quer fazer alguma coisa? – Larissa perguntou, estava sem fazer nada naquele momento.
_Que tal uma reunião com as meninas do vôlei aqui em casa?
_Ótimo. Vou ligar para elas.
Minutos depois Larissa ligou confirmando, elas comprariam bebidas e carnes e logo estariam na casa da morena.
Ao chegar prepararam a carne rapidamente e foram para perto da piscina.
_Cacau, tem uma amiga nossa que quer vim, tudo bem? – Isa perguntou, estava na companhia de sua irmã, Vera.
_Claro, é bonita?
_Linda. – Larissa lhe deu um tapa no ombro.
_Quem é linda aqui em?
_Calma amor... Ela vem mais para se despedir, minha melhor amiga Cacau, vai viajar amanhã.
_Ok.
_Ei Cacau, vi a Emme no shopping uns dias atrás depois daquele episódio do vôlei. Não estão mais juntas por quê? – Vera quis saber. Cacau tragou um cigarro, estava de maiô, mas não estava dentro na piscina.
_Não deu certo.
_Ela é bem consumista, quando me viu disse que achava que se lembrava de mim, eu sou tão apagada assim? – Cacau sorriu.
_Você não é apagada, acredito eu que a Emme nesse dia não estava bem. Mas ela tá de férias, não sei quando vou vê-la de novo.
_Vocês tem uma química danada.
_Vamos deixar ela no passado não é mesmo? A gente pensa que é especial para as outras pessoas, mas no fundo não somos, elas nos machuca muito.
A campainha soou alto, Isa abriu a porta já sabendo que era sua amiga.
_Bianca, essa daqui é a Cacau, dona da casa.
Cacau se levantou e se aproximou da menina de pele clara, seu cabelo era curto louro, ela usava aparelhos e estava de short curto.
_Prazer. – Cacau beijou seu rosto, Bianca gostou dela também.
Isa pegou uma cadeira, entregou a ela. Bianca colocou a bolsa pendurada e sentou-se.
_Tarde agradável essa. – Ela disse. _Teu jardim é lindo, eu amo flores. – Ela se levantou e pegou uma rosa colocando sobre a orelha. _Tem uma frase que diz: Não corra atrás das borboletas, plante uma flor em seu jardim e todas as borboletas virão até ela.
Ao olhar a rosa na orelha da menina Cacau se encantou, se lembrou de Emme. Tinha todo seu jeito meninão e ao mesmo tempo mulher. Pegou uma bebida e entregou a ela.
_Que frase bonita Bianca. Você é de onde?
_Sou daqui mesmo, mas vou ter que viajar a trabalho.
_É modelo?
_Não, quem dera, mas não tenho paciência para tanta exposição. Me formei agora em Biologia Marinha, vou passar um bom tempo viajando para adquirir mais conhecimentos.
_Olha que legal.
_A Bianca foi a melhor da turma. – Isa disse.
_E por que essa profissão?
_Eu amo seres vivo, a natureza me fascina, tudo o que está no mar me encanta. – Dizia feliz. _Quero mergulhar nas águas e descobrir cada ser único que lá habita. – Ela sorriu. _Também quero protegê-los, se cada um fizer sua parte não vai ter mais poluição nos mares e nem bichinhos sofrendo. Ou seja, nada de jogar lixo no mar.
_Vai passar quanto tempo viajando?
_Minha meta é dois anos. Mas se tudo der certo vou estender mais um pouco, ficarei vindo sempre nas férias para visitar a mãe e o pai.
_E namorado, não tem?
_Não tenho namorada, abri mão do meu relacionamento, ela não iria aguentar me esperar. Estou colocando minha carreira à frente de qualquer outro objetivo, a gente sofre por amor quando vale a pena, mas quando não vale o melhor é deixar seguir seu rumo.
_No caso não valia a pena teu relacionamento?
_Não, não a amava ao ponto de aceitar um contrato de seis meses, quero explorar tudo, conhecer cada canto do nosso país, você me entende?
A menina era intensa em seu trabalho. Gostava, sentia amor por cada palavrinha que dizia, Cacau a ouvia atentamente. Tinha gostado da moça.
Ela bebia, mas não fumava, mas não se importava com quem fumava.
Estavam as cinco dançando, bebendo e se divertindo. O relógio marcava nove da noite, Vera teve que ir embora, o marido estava lhe esperando. Larissa ficou aos beijos com Isa na piscina.
_Não quer entrar? – Cacau chamou-a.
_Você está aí de maiô, não entra por quê?
_Tenho rinite, quando eu entro não devo ficar muito tempo, tenho que sair para secar logo o cabelo.
_Eu entendo, deve ser chato. Então você não seria uma bióloga marinha, sinto te desapontar.
As duas sorriram.
_Eu empresto uma roupa para você, quer?
Bianca pensou um pouco, a piscina era convidativa.
_Se eu aceitar tua roupa entra um pouco comigo?
_Entro.
_Então eu aceito.
Cacau a conduziu até seu quarto, lá procurou um blusão, era o que tinha e que sempre cabia, lhe entregou. A menina foi até o banheiro e trocou de roupa, ao sair deu uma rodada para Cacau ver.
_Parece que estou dentro de um saco grande. – Cacau se aproximou dela. Todo o seu jeito se parecia com o de Emme, até as brincadeiras.
_Você é linda, sabia?
_Você acha?
Cacau segurou sua mão.
_Ganho um beijo teu?
A menina sorriu, lhe deu um beijo no rosto e foram para a piscina.
Cacau entrou devagar, evitava sempre se molhar por completo. Ao entrar foi até a menina dos cabelos loiros e segurou em sua cintura lhe beijando.
_Viaja que horas?
_Só meio dia.
_Isso é ótimo, podemos aproveitar a noite. – Pegou sua bebida e lhe entregou e depois voltou a lhe beijar.
Larissa estava com Isa, começavam a se dar bem. Isa aguentava suas chatices.
Não demorou muito para Cacau sair, Bianca foi atrás beijando seu rosto.
_Que narizinho vermelho, parece mais um pimentão.
_É verdade. – E espirrou. _Desculpa.
_Adoraria ter te conhecido antes, você parece de bem com a vida.
_E eu sou mesmo.
Cacau secou rapidamente o cabelo, a menina lhe esperava no quarto. Bianca viu a foto de Emme.
_Eu espero que essa menina não seja tua namorada, mesmo eu ficando contigo não gosto de ficar com pessoas que namoram. – Ela disse e olhou bem para a foto. _Conheço ela, é a Emme. – E sorriu.
Ao sair do quarto a morena pegou o quadro e colocou em seu guarda-roupas.
_Não é minha namorada. Quando eu namoro não traio. Conhece ela de onde?
_Eu já fiquei com ela, ela é modelo.
_Sério?
_Sim. Beija e trans* bem.
Cacau lhe olhou, não gostou de ter ouvido aquilo. Mas a menina parecia está sendo sincera.
_Se conheceram como? – Quis saber.
_Estava em uma festa, isso já tem um ano. Fiquei com ela por um mês, estava gostando dela aí do nada ela terminou comigo, disse que estava saindo com outra pessoa, eu entendi. Ela envolve a pessoa de um jeito que faz a gente parecer ser especial, me apaixonei por ela loucamente, aí de repente acabou tudo, fiquei até sem saber o que dizer na hora, mas depois ela me chamou pra conversar e me explicou que gostava de pessoas mais velhas e aqui está a prova. – Ela sorriu, não gostava mais da Emme, ela era passado. _Que mundo pequeno, ser sapatão é saber que você um dia vai pegar a ex de sua ex.
_E ela estava com alguém mais velho nessa época? –Perguntou depois de sorrir daquela verdade.
_Acho que sim. Pra ela dizer isso só podia está com alguém.
Cacau se aproximou dela e lhe beijou. Provavelmente Emme estava com Bernadete na época.
_Você quer trans*r ou perdeu o clima?
_Perder clima? Jamais. Vou adorar passar a noite com você. – Voltou a lhe beijar. Cacau tirou o blusão molhado que ela usava e depois tirou sua calcinha, tocou em seu sex*.
_Gosta?
_Come vai...
Cacau jogou-a na cama, logo viu que a menina era passiva, ela abriu as pernas permitindo ser tocada, ela sabia atiçar, ao ouvir a súplica de Cacau Bianca ficou de quatro rendida, porém Cacau sentiu vontade de ser tocada, ela ch*pou seus seios e penetrou seus dedos. Depois lhe beijou, não gostava de fazer sex* oral.
Por que, que nenhuma mulher era completa como ela era queria?
Emme estava certa, Cacau não iria aguentar muito tempo com ela caso fosse passiva. Sorriu ao lembrar se da mulher.
Ela virou para o lado e dormiu. Cacau saiu indo onde as meninas estavam.
_Vamos pra casa tá. Vai viajar já na sexta? – Larissa quis saber, estava um pouco bêbada. Isa estava no banho.
_Sim, é aniversário da Laura na próxima semana, vou de carro, a viagem vai ser um pouco mais longa.
Larissa se aproximou dela e lhe abraçou.
_Vou sentir saudades. Vou viajar também, Eduardo me passou dois trabalhos.
_Olha que coisa boa.
_Sim, ocupar minha mente porque eu só penso em você. – E sorriu tocando em seu nariz. Cacau tentou se afastar.
_Você está bêbada Larissa, a Isa vai te levar em segurança.
Larissa se afastou e lhe deu um selinho demorado.
_Não demora. – Ela disse. Cacau se afastou. Isa logo chegou e abraçou a morena também.
_Não demora da viagem Cacau, vamos ta te esperando para jogar vôlei e aí deu certo com Bianca?
_Sim, ficamos, agora ela tá dormindo.
_Ela vai dormir aí? – Larissa perguntou.
_Vamos dormir juntas Larissa. – A ruiva precisava entender que elas eram somente amigas.
Se despediram e foram embora. Cacau fechou a casa e foi dormir ao lado de Bianca. Ao acordar a menina estava lhe olhando.
_Bom dia!
_Bom dia. – Bianca lhe abraçou. _São nove horas, preciso me ajeitar para pegar meu voo, só preciso das minhas roupas.
_Toma um banho que eu pego pra você.
Cacau pegou as roupas da outra e entrou no chuveiro junto a ela. _Que tal uma rápida aqui no banho? – Disse lhe abraçando por trás tocando seus seios.
_Quero muito.
Cacau beijou seu ombro descendo com a mão para a bucet* dela. Tocou-a.
_Você ch*pa bem. – Ela disse e se virou. Cacau desceu para seu colo ch*pando seus seios e depois desceu com a língua alcançando seu sex*, para ter mais apoio abriu uma perna colocando sob seu ombro sentindo melhor a língua da outra, ao goz*r puxou o cabelo curto da morena e lhe convidou para um beijo.
Gostou de Bianca, ela gemia alto, gostava de conhecer cada gemido. Saíram do banho, Bianca não aceitou o café.
_Cacau, tem alguém tocando a campainha.
_Deve ser algumas das meninas que esqueceu algo, vou já.
Terminou de secar o cabelo, a campainha tocava insistentemente.
_Calma, eu tô indo. – Ao abrir era Emme. Se assustou ao vê-la tão rápido, achava que ela estava em casa ainda se recuperando.
_Oi. – Emme disse. _Eu fiz muitas besteiras eu sei, mas a gente pode conversar? – Ela sorriu. Aquele sorriso. Emme estava mais magra, usava seu blusão, tinha customizado ele. Era tanta coisa pra processar.
_Oi. – Cacau sorriu. Emme lhe abraçou. Aquele cheiro era único. Demoraram no abraço. Cacau beijou seu rosto e voltou a lhe abraçar a tirando do chão, sentia saudades, queria perdoá-la por tudo. No mesmo instante que a viu soube que já lhe amava. _Emme... – Abraçou mais forte. _Que saudades.
Emme continuou no abraço, mas que gostar, era apaixonada por Cacau. Tudo o que mais queria era vê-la, pedir perdão e tentar uma reconciliação, iria melhorar, não deixaria mais de tomar seus remédios, aquilo lhe fazia sofrer, lhe deixava mal e triste e fazia os outros sofrer também.
Cacau olhou para a mulher, não se importava com sua magreza, ela estava bem, sua fisionomia era da mesma garota com quem tinha ido ao calçadão, a mesma que via sempre na agência, e ela estava ali na sua porta, queria voltar com ela.
_Cacau, viu minha bolsa? – Uma voz lá no fundo gritou. Emme saiu do abraço e entrou sem ser convidada.
_Bianca? – Emme sorriu para a mulher. _Oi, o que faz aqui?
_Dormi com a Cacau, ela disse que não namorava você. – Emme olhou para Cacau, mulheres não valiam nada mesmo.
Sentiu ciúmes, sua mãe tinha pedido que ela ficasse calma.
_Vocês dormiram como?
Bianca se aproximou e lhe abraçou.
_Estou indo viajar, terminei o curso.
_Ah que bom, fico feliz. – Emme foi sincera. _Tira uma foto de algum bicho que você nunca viu e me manda.
_Mando, claro. Acompanhei teu desfile na grife Carson, estava linda, viu aquela garota a Patthyann, sabia que ela é também? Simplesmente linda, fiquei com ela. – Bianca se gabou. Cacau ficou a observar as duas.
_Mundo pequeno esse de sapatão, você acabou de dormir com a Cacau, e eu dormir também com a Patthyann, só falta a Cacau dormir com ela também. – A olhou zangada. _Como ta a vozinha?
_Perguntou por você por um tempo, mas depois que viu que a gente tinha terminado parou de perguntar.
_Manda lembranças pra ela, tenho saudades.
Bianca pegou o celular e tirou uma foto com ela.
_Vou mostrar essa foto pra ela. Agora eu preciso ir, ela manda bem no sex* oral viu.
Bianca disse para lhe provocar. A menina saiu no táxi ficaram as duas a sós.
Emme começou...
_Então é isso, dou uma surtada e você sai procurando sex* pela rua? Não conseguiu esperar um mês enquanto eu melhorasse para a gente poder conversar?
Cacau lhe olhou, sério que Emme já estava brigando? Aquela briga que elas tiveram depois do clube esportivo ela se lembrava?
_Surtada Emme? Eu sou a surtada? – Emme se aproximou dela e começou a bater em seu ombro.
_Ch*pou quantas enquanto eu não estava presente? Bem imaginei que aquele teu papo de fazer amor era balela.
_Papo de amor? Disse para mim que voltou a se encontrar com Bernadete, depois disse que não gostava de pessoas disponíveis, me jogou fora com tuas crises de mania. Sumiu, nos deixou preocupado, se demitiu. Precisava mesmo está numa clínica psiquiátrica.
Ao dizer aquilo se arrependeu, abraçou Emme, ali era seu ponto fraco logo viu quando a garota voltou a chorar.
_Não consigo me lembrar desses episódios direitos.
_Como ta tua mão?
_Tá bem.
Emme olhou para seus dedos, não tinha mais cicatrizes.
_A mãe me contou que eu bati forte contra um espelho. Eu... aí Cacau agora você vai usar isso contra mim? Por Deus...
_Eu só preciso saber o que é e o que não é real Emme.
Emme se afastou.
_Você é uma cachorra safada.
_Eu? – Cacau sorriu. _Sabe lá Deus quantos parceiros você não teve.
_Só estive com Rodrigo por dois dias, sempre me cuidei mesmo estando fora de meu estado normal, agora você coloca a língua em qualquer bucet* que ver pela frente.
_Bucet* é bom, coloco mesmo. Cheirosinha, limpinha, depiladinha não dispenso. – Disse para lhe provocar.
Emme era esquentada mesmo, não era sua bipolaridade que lhe deixava assim, era sua personalidade. Pegou uma garrafa de vinho e quebrou no chão ao ouvir aquilo.
_Depilada e cheirosa Cacau? Ta maluca de dizer isso? Venho aqui para me reconciliar contigo e você me diz que ch*pa mesmo bucet*? Não gosta mais de mim é isso? Se não gosta é só falar que eu vou embora pelo mesmo caminho que cheguei. Acha que me orgulho de ter saído feito louca para Vilarinho? Estou aqui jogando meu orgulho fora, envergonhada por todos os meus atos, não estou com nenhuma doença, com nenhuma gravidez indesejada. Droga Cacau, achei que você era mais humana.
_Você se lembra da nossa trans*? – Ela quis saber, aquilo vivia martelando em sua cabeça.
_Claro que lembro.
_Sabe o formato da minha vagin*?
Emme sorriu.
_É para eu descrever?
_O que você mais gosta em mim?
_De corpo?
_Do Exterior e interior.
_Do exterior tirando esses sinais no rosto e teu nariz eu gosto da tua coxa, elas são grossas e boa de pegar. E do teu interior é que você se preocupa com as pessoas ao teu redor, tenta ajudar mesmo não recebendo nada em troca, você tem um bom coração.
_Hum... última pergunta. Quem foi que te deu o melhor sex* da tua vida?
_Você. Me pediu uma nota da nossa relação e eu avaliei como melhor sex* da minha vida, o que é verdade.
_Só mais uma pergunta, meus seios quando ficam enrijecido os bicos são grandes ou ficam pequenos?
_Sua besta, tem bicos bons de pegar.
Cacau se aproximou.
_Sempre quebra os objetos da casa dos outros é?
_Só quando fico irritada e com ciúmes, poucas vezes faço isso. – Emme abraçou novamente a mulher. Ela lhe beijou. _Me perdoa? Eu quero ficar contigo, não vou deixar mais nada me abalar, vou tomar minha medicação certa todo dia. Troquei até um relógio que comprei em Vilarinho por um que a gente programa o despertador, olha ai. – Mostrou o relógio para a mulher. _Ele todo dia vai me lembrar que preciso tomar os remédios, por enquanto vou na doutora Ivy duas vezes na semana, caso eu esteja viajando vou ligar para ela e ela vai me atender por telefone.
_Muito bem, vida equilibrada não é? Tem certeza que quer ficar mesmo comigo? Por que você pode sair agora e ir atrás de outra pessoa. – Se referia a Bernadete.
_Cacau, eu não tenho mais nada com a Bernadete, acredita em mim. Acabou tudo, não vou mais atrás dela, nunca mais tive relações com ela, ok? Só acredita em mim, se eu te disse alguma coisa dela é porque minha mente não estava boa.
_Eu acredito em você. Mas tem certeza que me quer mesmo? Porque eu não vou mais te deixar fugir não.
_Tenho mais que certeza. Quer ser a minha namorada? – Emme tinha medo de relacionamento, mas com ela era tudo tão leve apesar das brigas, por que não tentar? _Surpreendentemente eu pela primeira vez estou pedindo alguém em namoro. Já foi pedida em namoro?
_Já me pediram para casar duas vezes e eu casei. Mas teu pedido de namoro ta muito fraco Emme. – Reclamou. _Eu não aceito, só se me pedir de joelhos.
Emme então se ajoelhou, recebeu a mão da mulher e beijou-a.
_Cacau Rolim, você aceita ter um rolinho somente comigo?
Cacau sorriu alto, estava sem acreditar naquele pedido. Ela que sempre imaginou fazendo aquilo ficou surpresa.
Fim do capítulo
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bicaf
Em: 22/04/2020
Mais que pegação é essa meu Deus! É a namorada da juliana pegando a Emme, é a Cacau pegando ex da Emme. Vamos ver o que se segue kkkk. Mais fico feliz que essas duas se reconciliaram. E que a Emme ganhe juízo, porque mulher igual a Cacau não fica dando sopa por aí.
Resposta do autor:
Eu concordo com vc. Logo logo tudo vai ser resolvido.
Abraços.
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