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Inconstante por LaiM

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Palavras: 4350
Acessos: 1634   |  Postado em: 17/04/2020

Capitulo 20 Vilarinho

 

Emme não era de ter amizades, aquilo era fato. Ela sempre dizia que sua melhor amiga era sua mãe e que não confiava nas pessoas. Os outros eram apenas conhecidos. Ela era desconfiada. O máximo de amizade que Emme conseguiu foi com Léo, o rapaz vez ou outra aparecia e os dois se sentavam na varanda no chão, ela nunca lhe deu uma cadeira para eles se sentarem.

_Ela não parece que é bipolar, não tem perfil que tem esse problema sabe? – Eduardo comentou com ele enquanto tomavam café.

_E para a pessoa ter esse problema precisa de algum perfil? – Léo quis saber, Emme tinha tirado da rede social que eles não namoravam mais. Ele estava irritado com seu parceiro. _Não seja preconceituoso, Emme sempre foi responsável, se está assim temos que ajudar. Não seja julgador. – Ele se levantou.  

_Aonde vai?  

_Vou pra casa, queria ir na casa dela, mas a Cacau achou melhor não. Até mais.  

Na casa de Emme estava Roberto, seu pai. Ele brigava frequentemente com Fernanda, colocou culpa na mulher. Estavam no quarto, não queriam fazer escândalos para os demais que estavam na sala. Cacau o tempo todo mexia no celular para ver se encontrava algo, doutora Ivy lhe explicava tudo do caso de Emme.  

_Se ela toma os remédios ela não fica com as crises, mas ela tem que entender que vai ter que lidar com isso a vida toda. 

_A vida toda? 

_Exatamente. 

Fernanda saiu do quarto de olho vermelho, tinha procurado na bolsa seu cartão, Emme não queria ser achada, desligou seu celular, não fez nenhuma publicação, mas resolveu ligar para a central de seu cartão, queria ver as últimas compras.

_Quero detalhes de toda a minha fatura. Demora quanto tempo? Meia hora? Agilize aí, por favor. Envie para meu e-mail.  

Doutora Ivy se levantou. O que poderia fazer era ligar para a clínica de Vilarinho e reservar um quarto para Emme Cristian. 

As meia hora que se passaram foram as mais demoradas, dois dias sem Emme. Dois dias sem saber por onde a menina estava e com quem estava.  

_Aqui, ela passou num pet shop, fez uma compra de meu Deus, três mil reais. 

_Já devia ter percebido que minha filha tinha pego teu cartão. – Fernanda fechou os olhos ao ouvir aquele sermão. Roberto era crítico, nada estava bom. Ele pegou a pequena bolsa e saiu, ia para Vilarinho enquanto Fernanda tentava descobrir o paradeiro da filha que estava lá. _Ela vai ligar, quando ela ligar já vou está lá para pegar minha filha. 

_Vamos nesse pet shop Fernanda. – Cacau disse já se levantando.

_Doutora Ivy muito obrigada pelo apoio. A gente fica em contato. – Fernanda disse e apertou à mão da mulher, ela foi embora.

_Vamos encontrar ela viu Fernanda? – Cacau disse e segurou sua mão, foram para o pet shop, ao chegar o rapaz se assustou ao ver o distintivo da mais velha. 

_Se lembra dessa menina que veio aqui? – O homem pegou a foto, a menina era linda, difícil não ser notada.

_Ela veio aqui tem dois dias, comprou um Lulu da pomerânia anão. Estava toda feliz, passou no cartão. O cachorro estava na promoção, ele é seis mil e foi vendido por três. 

_Promoção? Um cachorro desse valor chama isso de promoção? – Fernanda questionou. _Ela estava de táxi?  

_Sim. Disse que ia viajar e perguntou se o cachorro podia viajar também, eu dei um remédio pra ele, deve está bem. Ela disse que a viagem não levaria nem duas horas de avião.  

_Ai tem câmera de segurança?  

_Temos sim.  

Cacau ficou a observar, estava tão preocupada quanto os pais, Emme tinha terminado a relação, deixaria livre claro, mas de momento queria se certificar de que ela estava bem. Ela simplesmente sumiu.  

_Anota ai a placa desse táxi.

As duas encontraram o homem que havia levado Emme no aeroporto já na parte da noite, queria saber se ele tinha ouvido a filha conversar com alguém por telefone. Ele estava em sua casa, convidou-as para entrar. O senhor já era velho.

_Boa noite, o senhor reconhece essa mulher? Ela pegou uma corrida com você há dois dias na parte da manhã. – O homem olhou de perto a fotografia, tentou se lembrar. Coçou a barba.  

_Ei mulher, trás aqui meus óculos, por favor. – O homem recebeu os óculos da esposa. _Ah sim, eu conheço ela. Comprou um cachorro muito caro. – Ele sorriu. _Aconteceu alguma coisa com ela?  

_Está desaparecida. Por favor, tenta lembrar se ela lhe falou algo ou se ela conversou com alguém por telefone.

_No dia eu tava com o som ligado e ela se alterou, pediu para eu desligar que a música era horrível. – O homem contou. _Ela foi muito rude. Mas à juventude é isso mesmo, impaciente não é?  

_O senhor ouviu alguma coisa? 

_Ela falou no telefone com um homem, disse o nome dele, mas... – Ele tentou se lembrar. _Acho que era Roberto, Roberio talvez? Não me lembro muito bem.  

Cacau lembrou-se de quando Juliana havia lhe dito uma vez que teve a impressão de que Emme tinha algo com um homem chamado Rodrigo. 

_É Rodrigo? 

_Isso Rodrigo. Ela mandou ele transferir um dinheiro para pagar lugar no avião para o animalzinho.  

Emme estava com um homem. Não conseguia acreditar. Era uma mistura de raiva com ciúmes e tristeza. 

O telefone de Fernanda tocou insistentemente, era Emme.  

_Emme? Onde você tá? 

_alô, é a mãe da Emme? – A voz soou preocupada. _Sua filha está aqui na casa do meu patrão dona. 

_Minha filha está bem? – Fernanda perguntou preocupada. Ao mesmo tempo Cacau ligava para Roberto. Emme tinha sido encontrada.  

_Ela finalmente dormiu, aproveitei e liguei para você, está bebendo muito, caiu de bêbada e se feriu.  

_Ah meu Deus. Me dê a localização, por favor e muito obrigada, estamos indo buscá-la.  

A senhora, preocupada deu o endereço. 

 

Xxxxxxxxxxxxxx 

 

Emme desembarcou alegre com sua cachorrinha, Rodrigo já lhe esperava. O homem era grandão, ele também não era bonito, mas tinha charme, era branco, quase indo para a cor pimentão principalmente quando sorria, também não era malhado, seu corpo era um pouco gordo, mas era proporcional para seu físico.  

Ele abraçou Emme, estava com saudades da mulher, pegou sua mala e abriu a porta de seu carro para ela.  

_Duas horas de avião, quer dormir ou quer comer alguma coisa? – Ele perguntou. Levantou os vidros do carro e Emme o beijou.  

_Quantas saudades de você, preciso de um banho, gostou da mel?  

_Muita linda, tão linda quanto você meu amor, vamos para casa então. 

Ele acelerou o carro, ao chegar abriu a porta para ela descer. Rodrigo era cavalheiro, queria aproveitar Emme ao máximo, não era todo dia que recebia a ligação dela pedindo para que ele mandasse uma passagem. Sabia que a mulher tinha uma vida corrida de viagens por ser modelo. 

A piscina estava cheia de mulheres.  

_O que elas fazem aqui? – Emme não gostou.  

_Vou mandar todas embora.  

_Manda limpar a piscina também, sabe-se lá o que tem dentro dessa água.  

_Ei, deixa eu ver tua cachorrinha. – Uma mulher que estava de biquíni toda sorridente pediu.  

_Não está vendo?  

Rodrigo sorriu.  

_Essa cachorrinha aqui não é para andar de mão em mão. Quero que somente uma pessoa cuide da Mel e é você. Você está me ouvindo Rodrigo?  

_Estou Emme. Vem. – segurou em sua mão e foi até o segundo andar. Ele bateu palma chamando a atenção de todas que estavam lá em baixo. _A minha mulher acabou de chegar, essa daqui é a Emme, estão vendo? Não é minha puta como vocês, ela é minha mulher. Eu quero que todas vocês vão pra casa agora, a festa acabou no momento em que ela chegou, estão me ouvindo? – Como prêmio Emme o beijou novamente. As mulheres foram embora.   

_Vamos para o meu quarto. Quero te mostrar algo.  

Ele levou Emme até o quarto, mostrou a hidromassagem que eles podiam ficar a vontade sem ninguém incomodar. Emme sentia desejos, muita vontade de ter relação. 

_Ah meu Deus, faz mesmo um tempo que não venho aqui. – Ela admirou o quarto do homem, uma grande suíte. Ela deixou a mel no canto, estava dentro da casinha, tirou a roupa e entrou na banheira. _Que água gostosa. Entra, vem.  

Ele tirou a camisa e a bermuda e depois a cueca. Pegou um pote com camisinhas  e deixou perto deles. 

_Ah Emme, que saudades. – Emme pulou em sua cintura e lhe beijou, o homem já estava excitado. Ele tinha trinta e cinco anos, idade de Cacau, era estável, como Cacau, era um homem bom também, nunca foi agressivo, sempre lhe tratou como princesa. Ele a segurou e desceu para tomar seus seios, os ch*pou-os. 

_Ai... – Ele baixou a cabeça beijando sua barriga malhada, e desceu para seu sex*. Levantou um pouco mais Emme e lhe ch*pou, em seguida colocou o preservativo.  

_Quer ir para a cama?  

_Não, me come aqui. – O homem segurou em sua cintura e lhe penetrou. _Ai...  

_Desculpa, te machuquei?  

_Não. Faz um tempo que não transo assim. – Ela o abraçou e mordeu seu ombro. _Pode meter, isso, vai... Ta ficando bom agora. – Sorriu e o arranhou as costas, depois lhe beijou.  

Os dois foram para a cama, Emme sentiu falta de peitos para segurar, passou a língua ao redor de seu peitoral. Quando fechava os olhos lembranças lhe atormentava. Não acreditava que tinha brigado com Eduardo. Desceu para o membro do rapaz, lá segurou ele e passou a língua. Mandou Bernadete se fuder. Gritou com Cacau. Saiu da posição em que estava e sentou no homem. Queria esquecer aquilo tudo. Por que estava tudo tão escuro? Foi vencida pelo cansaço, deitou ao lado seu lado.  

Ouviu batidas na porta, ele se levantou e recebeu da empregada  carne e salada. 

_Vamos comer, estou faminto. – Ele pegou um pedaço e colocou na boca dela. Emme recebeu.  

Rodrigo tirou a cachorra de dentro de sua casinha e segurou-a. 

_É muito bonita. – Virou-a fazendo carinho. _Mais é muito sapequinha. Emme? 

_Oi.  

_A Mel é macho.  

_Não acredito. – Emme foi conferir. _Ah meu Deus ele tem uma pintinha. – Os dois sorriram. _Vai continuar sendo mel em rapaizinho. O homem do pet shop disse que não é bom ficar beijando e nem pegando por enquanto, ela pode adoecer.  

Emme comeu mais um pouco, em seguida se deitou no chão e foi fazer seus exercícios. Rodrigo ficou na cama observando-a.  

_Nossa como você é linda. Por que sempre some em? 

_Se eu vivesse no teu pé duvido que queria algo comigo. As pessoas gostam de coisas indisponíveis, sabia? – E sentiu o abraço de Cacau por trás. Emme tinha dito aquilo. Ela tinha também se demitido. Começou a acelerar nos abdominais.  

_Emme, calma. Quero te olhar. – Rodrigo lhe abraçou por trás. A menina se assustou.  

_Não me abraça assim, por favor.  

_Você está bem?  

_Eu quero passear, vamos no shopping?  

_Ta, vamos sim. Deixa eu só banhar.  

E foram. Emme deixou mel aos cuidados da empregada. No shopping entrou em uma joalheria, queria um relógio. O rapaz pagou. Depois passaram numa grife, Emme escolheu um vestido exclusivo, ele passou o cartão.  

_Mulher é um trem caro. – Ele comentou e segurou suas compras, na outra segurava a mão de Emme desfilando-a. Era vaidoso. Gostava de mulher bonita. Não importava o que ele precisasse comprar, comprava por vaidade e para impressionar a mulher que estava do seu lado.  

_Essa calça combina com você Rodrigo. – Emme disse. _E esse paletó também.  

Eles entraram na loja, o homem gostou da roupa, comprou-a.  

_Não vou precisar comprar minha roupa de casamento. Essa roupa já serve. Homens passam um ano com a mesma camisa, só troca quando tem uma mulher ao lado para lhe chamar atenção. – Ele brincou. Emme teve uma ideia. 

_Eu sou mulher para se casar? 

_É claro. Tem que ser tratada assim, como uma princesa que é.  

Princesa.  

Minha princesa. 

Cacau.  

Em que mundo estava?  

_Vamos se casar? O que você acha? Eu me mudo para Vilarinho.  

O rapaz se assustou. Emme era de boa família. Não lhe respondeu.  

Voltaram para a casa. Lá, Emme pegou Mel e foi para o quarto do homem. Outro sex*. Ela lhe satisfazia.  

_Uns amigos meus tão me chamando para uma festa, vamos? – Rodrigo perguntou quando terminaram de trans*r. _Usa o vestido que eu te comprei. – Ele se levantou. _Teus pais sabem que você tá aqui? 

Emme não respondeu.  

_Vamos para a festa.  

Arrumaram-se. Emme estava elegante, Rodrigo lhe admirava.  

_Nossa, como você é perfeita.  

Emme simplesmente sorriu. Foram para a festa, Emme bebeu, dançou, beijou Rodrigo, sorriu para seus amigos e continuou a beber. Seu corpo rejeitava qualquer comida, era somente a bebida que estava lhe satisfazendo.  

No bar, enquanto Rodrigo conversava com uns amigos Emme avistou uma mulher, era mais velha como ela gostava, tinha cabelos longos, usava várias joias, estava de calça, sorriu para ela. Percebendo o sorriso a mulher se aproximou.  

_Oi, aceita uma bebida? – Perguntou.  

_Já tô com a minha, obrigada. – Sorriu novamente.  

_Está acompanhada do Rodrigo? 

_Sim, conhece ele?  

_Aqui todo mundo se conhece um pouco, mas você é nova, senti o cheiro. Prazer, Renara. 

_Emme... – A mulher beijou seu rosto. 

_Acho que já te vi em algum lugar Emme. – Ela olhou a sua volta, todos conversavam e sorriam, Rodrigo estava distraído.  _Quer ir até meu carro para conversarmos melhor? – A menina aproximou de seu ouvido. 

_Vou adorar, mas não posso demorar.  

A mulher mais velha saiu primeiro com seu drink e ela a seguiu levando uma taça de vinho. 

_E então, você é de onde e o que faz da vida? 

_Sou de Metropolis, ganho a vida tentando ser modelo, em breve vou ser empresária. – Disse com convicção. _ E você?  

_Sou de San Caetano, venho a trabalho, dou aulas na universidade federal daqui. 

_Professora é? 

_Sim, de Direito.

_Deve ser por isso que tive uma quedinha por você, tem algo para me ensinar? – Emme sorriu, queria tê-la, gostava de mulher mais velhas. 

_O que quer aprender Emme?  

_Primeiro saber em que lugar tá teu carro, é confortável? 

_Chegamos. – A mulher o mostrou, era um carro grande. Emme se aproximou e lhe beijou.

_Queria fazer isso desde quando te notei. 

_Gosta de pessoas mais velhas Emme?  

 _Tenho uma queda gigante. beijam muito melhor e trans*m bem também viu. – Emme sorriu. A outra lhe convidou para entrar na parte de trás, ao entrar voltaram a se beijar.  

_Mé da teu número?  

_Claro. – Emme anotou no celular da outra. 

_Esta na casa de Rodrigo? 

_Sim, cheguei hoje. Não sei quanto tempo eu fico por lá.  

_Ele trans* bem? – Quis saber olhando o corpo da menina. Ela era sensual.  

_Tenho a impressão de que você trans* melhor. 

_Mas eu não tenho p*nis.  

_Mas você tem a língua. – Voltou a lhe beijar permitindo que a outra lhe dominasse. Ela invadiu seu vestido. 

_Está sem calcinha? Uau... 

_Gostou?  

A mais velha levantou seu vestido e lhe deitou, travou o carro e com jeitinho ajeitou o corpo alcançando o sex* de Emme, em seguida lhe penetrou.  

Emme se contorcia, amava aquilo, segurou mais a cabeça dela, tomou uma taça de vinho, ao contorcer mais o corpo de prazer deixou a taça cair. Renara não se importou, ch*par aquela menina dos olhos claros era muito prazeroso.

_Nossa, como você é gostosa. Adoraria passar a noite com você.  

_Podemos marcar, me liga. Você quer sex* oral também?  

A mais velha pensou, talvez elas nem se encontrariam mais.  

_Por que fica com homens? Teu corpo esquenta, ele diz que você gosta de mulher.  

_Você acha? – Emme sorriu alto e voltou a beija-la. 

_Já te disseram isso do teu corpo?  

_Vai querer ou não?  

_Vou adorar. 

Emme era tentadora, era linda, gostou da menina. Sabia trans*r, tinha sensualidade.

_Vou esperar por tua ligação, é Renara não ?  

_Isso. – Beijou a mulher com gosto. _Nossa, nem te conheço mais sei que já me apaixonei.  

_Se apaixona não, não vale a pena. – Emme sorriu. Sabia conduzir uma pessoa a se apaixonar, mas quando não queria era sincera também.

_A gente pode ficar aqui mais um pouquinho? Me conta mais da tua vida. 

Renara gostou de se sentir desejada, Emme tinha no máximo vinte anos.  

_Tenho vinte e três.  

_Sério? Não te dava essa idade. Eu já tenho quarenta e dois. 

_Eu adoro.  

_Como eu faço para te ver de novo? 

_Te dei meu número.  

Renara tocou em seus seios, queria prova-la novamente. Levantou o vestido dela e ch*pou-os. 

Ao saírem do carro se ajeitaram. Emme estava tonta, tinha bebido horrores, a boca estava suja de batom, se limpou.

_Desculpa pelo vinho no teu carro.

_Não se preocupa, vou ter uma recordação tua.

Emme voltou para o bar, Rodrigo estava na porta lhe esperando. 

_Onde estava Emme? Te procurei em todo lugar. 

_Fui fazer xixi.

_Aqui fora não tem banheiro. 

_Eu me perdi. 

_Oi Renara. 

_Olá Rodrigo.  

_Vamos embora Emme? 

_Vamos. Está tédio aqui. – O rapaz segurou sua mão e saíram, Emme virou-se e lhe piscou o olho. Renara entrou.  

_Aquela mulher é sapatão.  

_É? E daí?  

_Nada, só comentando, a  gente pode dar mais uma, o que acha? Amei te comer de quatro. – Ele beijou seu rosto.  

Ao chegarem Emme pegou um vidro de uísque e foi com ele para o quarto. 

_Me ch*pa Rodrigo. – Ela abriu a perna e o rapaz ficou de joelhos ch*pando-a. _Isso... ai... gostoso. Coloca mais dureza na língua. Ai...  

Emme fechou os olhos, Tudo ia e vinha na mente em flashback, o encontro com Bernadete, às palavras que tinha dito para Cacau. A briga com Larissa, as trans*s com Rodrigo, as declarações para Cacau, as grosseiras também. Segurou mais a cabeça do rapaz contra seu sex*. Queria goz*r. Por que não goz*va? Afastou-o e se serviu de uísque, tomou uma dose de uma só vez.   

Rodrigo tirou a cueca e colocou o preservativo. Queria Emme. Queria goz*r igual mais cedo quando ela rebolou pra ele. Beijou Emme, ela se apoiou na cama e ele lhe penetrou.  

Depois do feito ele relaxou o corpo, se deitou, estava suado, coração acelerado, como se tivesse corrido uma maratona. 

 

 Ela ficou olhando para ele. Depois Emme finalmente dormiu por duas horas, ao acordar o rapaz não estava mais do seu lado. Gritou a mulher que trabalhava.  

_Como é seu nome? – Perguntou descendo as escadas agitada, estava de sutiã e calcinha preta. 

_Maria. 

_Onde tá o Rodrigo Maria? 

_Foi trabalhar senhora. 

_Está mentindo para mim. Fale a verdade.  

_Ele está na concessionária, disse que não demora.  

Emme foi até a cozinha e procurou uma bebida. O uísque da noite anterior tinha acabado, ao encontrar ligou para Rodrigo, ele não atendeu. Tinha tantas mensagens, tantas ligações não atendidas de sua mãe.  

_Ah meu Deus... Maria me dê um copo. Onde está o Rodrigo em? – Perguntou novamente e recebeu o copo da mulher voltando a desligar o aparelho.

Emme começou a chorar compulsivamente, estava se tremendo. Maria assistia a tudo. Aquela garota era conhecida. Ela já tinha visto um outdoor seu na rua. Não imaginava que lhe conheceria algum dia na vida e que ela agia como louca. Ela era louca.

Emme viu Rodrigo chegar, ele estava sorrindo. Ela pegou uma taça e jogou no chão e depois pegou um prato fazendo o mesmo. 

_Onde estava?  

_Meu bem pra quê tanta raiva? – Ele disse e lhe beijou. Rodrigo gostava de mulher zangada.  

_Tava com quem?  

_Fui trabalhar, vim para o almoço, dormiu bem? É bom colocar uma roupa, aqui tem homens trabalhando. Maria, por favor, pega uma roupa para ela. Está bebendo agora? – Emme se sentou e ele se ajoelhou a sua frente. _Quer se casar comigo? – E tirou do bolso uma aliança. _Passei hoje naquela mesma joalheria, você é linda, perfeita, se muda para cá, venha viver comigo.

Emme sorriu.

_Você não me ver como louca? A Cacau me ver assim.  

_Louca? Jamais. 

_Aceito, claro. – Beijou o homem.  

_Mas você precisa de um banho, mulher minha anda como uma princesa.  

Maria estava na escada quando viu aquele pedido. Será se Rodrigo não via que a mulher não estava em seu juízo perfeito? Será se ele era tão cego ao ponto de lhe pedir em casamento naquele estado? _Vamos ligar para tua família e falar, o que acha?  

_Mais tarde a gente liga. Eu vou banhar, passa o dia comigo? Vamos beber.  

_Vamos almoçar primeiro, eu passo sim o dia com você minha noiva.  

Emme foi banhar, Maria ficou de frente para o patrão.  

_ Está agindo por emoção senhor Rodrigo. –  Conhecia bem o homem, ele não era daquele jeito. 

_A Emme é diferente... Eu amo ela. Pode servir o almoço.  

Ela desceu para o almoço, não comeu muito. Depois voltaram para o quarto, tudo novamente começou a girar. Seus pensamentos estavam lhe perturbando, ela não estava mais sabendo distinguir o que era o certo e o errado. Só viu Rodrigo com uma taça de champanhe comemorando o noivado Jogando a bebida na cama. Ela se olhou no espelho, não se reconhecia mais, estava com ch*pões no pescoço. Trancou a porta do banheiro e deu vários socos  no espelho.  

_Aiiiii... – Abriu à porta, Rodrigo não estava lá, não sabia ao certo que horas o rapaz saiu.

Emme se deitou na cama, estava bêbada e com as mãos feridas não tinha mais forças para nada. O que estava fazendo de sua vida? Que dia da semana era aquela? Onde estava?  

Maria bateu duas vezes na porta, estava preocupada, aquilo não era visto como um comportamento normal. Mesmo não ouvindo nada ela entrou, foi correndo até onde a menina estava.  

_Emme? Está me ouvindo? Ah meu santo Cristo. Menina acorde, por favor. – Ela bateu em seu rosto. Emme abriu o olho, estava cansada, não sabia mais quanto tempo estava acordada. Queria sua mãe, queria Cacau, começou a chorar. Se lembrar de Cacau dava vontade de chorar.  

A mulher pegou o telefone da menina e o ligou, tinha senha no aparelho.  

_Ei menina, acorde. Qual a senha do teu celular?  

_Zero, zero, zero, zero e zero. – E fechou o olho finalmente dormindo, não sentia mais dor na mão. 

Maria procurou na agenda e discou o nome mãe.  

Xxxxxxxxxxxxx 

Não demorou muito para o pai de Emme tocar a campainha e junto a ele uma equipe médica, Maria já lhe aguardava, estava fazendo o certo, mesmo que o patrão lhe demitisse. A menina não estava bem, dava para ver em suas feições. Ela lhe entregou a bolsa de Emme com todos os seus pertences e lhe entregou o mel. 

_Esse cachorro é dela? 

_Sim.  

_Muito obrigada. – Ele abriu a carteira.  

_Não, não precisa. Eu fiz de bom grado. 

_Deus lhe pague. – Roberto lhe abraçou. Viu sua filha, que estado devastador ela estava, irreconhecível, Inconsciente, vulnerável, parecia que não estava se alimentando, mãos machucadas e muita febre. Ela foi colocada em uma maca e depois na ambulância pelos enfermeiros, na veia já recebia medicações.  

Rodrigo apareceu na sala. 

_O que está acontecendo na minha casa?  

Ao que foi recebido por um soco de Roberto.  

_Seu moleque doente, não viu que minha filha não está nos juízos perfeitos?  

_Eu não fiz nada. Desde quando ela está aqui comigo nunca lhe faltei com respeito.  

A fúria de Roberto era grande, estava com raiva por não proteger sua filha e por ficar sem vê-la por muito tempo.  

_Devia ter nos ligado, seu irresponsável. – Outro soco lhe foi dado, ele caiu.  

 

Xxxxxxxxxxxxxx 

 

Ainda inconsciente ela foi para a clínica psiquiátrica, seria um longo caminho pela frente até ela se recuperar bem e voltar à sobriedade. 

Roberto passou a noite com ela, cuidou de seu cachorro, ele era danado. Vivia mordendo seu dedo. Emme continuava a dormir. 

_É normal ela dormir tanto tempo assim? A mãe dela já está nos esperando, queremos fazer a transferência o quanto antes.  

_Ela logo vai acordar, não vai ser fácil. Vai acordar assustada, por isso a prendemos. Ela pode surtar e querer fugir. 

O homem que sempre foi duro começou a chorar. Abraçou mel, o cachorrinho lhe lambeu.  

_Vamos providenciar a papelada  da transferência, não se preocupe sua filha vai ficar bem logo. – O médico disse.  

Roberto passou mais um dia naquela cidade, logo Emme foi transferida para Metropolis, para a felicidade de Fernanda.  

Aquele tempo que sua filha estava sumida pareceram meses e meses. Estava magra, não falava com ninguém, apenas ficava imóvel chorando e aos poucos falava uma coisa ou outra. 

Estava aos cuidados de doutora Ivy agora, Emme só podia receber visitas uma vez por dia. Nas outras horas do dia ela ficava na companhia de outros pacientes já que não tinha acesso ao celular, não gostava de interagir preferindo assim ficar calada.

_Filha... – Fernanda chegou de surpresa, Emme estava no jardim tomando sol.  

_Oi mãe, me tira daqui, por favor. – Abraçou-a.  

_Doutora Ivy ainda não lhe deu alta filha.  

_Medicação eu tomo em casa, não preciso ficar aqui.  

Emme ainda não estava bem. Sua feição ainda era de assustada, todos os dias eram feitos exames.  

_Filha, feliz aniversário. O seu pai vem amanhã.  

_Que aniversário bom, eu tinha combinado tanta coisa.  

_Eu te trouxe um cupcake, você pode comer.

_Ah mãe, obrigada. Vinte e quatro anos e continuo fazendo besteiras, nem eu me aguento.  

_Não diga isso. Logo vamos voltar a nossa rotina, Léo te mandou lembranças, está com saudades.  

_Todos sabem que eu sou essa bomba relógio? 

_Você não é bomba relógio meu amor, dessa vez eu e você vamos ficar mais ainda de olho viu?  E olha, isso não vai mais acontecer. E não, pra todos os efeitos você está de férias. – Emme sorriu.  

_Férias boas em e quem garante mãe que isso não vai mais acontecer?  

_Se você se medicar vai dar certo.  

_Estava com vontade de comer algo gostoso, ta muito bom. Obrigada mãe. – Disse ao comer o cupcake. 

Aos poucos que ia se recuperando começava a se lembrar das besteiras que havia feito principalmente no inicio de sua mania, aquilo lhe magoava, vinha como um espeto em seu coração a machucando. Não conseguia se lembrar do momento de ter parado de tomar as medicações. Queria voltar a sua vida normal. 

 Não aceitou visitas de outras pessoas, nem de Cacau, de Bernadete, ou Eduardo e nem do seu amigo Léo. Passaria aquilo com Fernanda e seu pai que ficou mais presente depois de todos os acontecimentos.

Os dias se passavam lentamente, Emme chorava, se odiava a cada dia mais, sentia vontade de beber, pessoas como ela tinha uma grande tendência a entrar em vícios, contou para a mãe essa necessidade, e sua mãe lhe deu o apoio necessário.  

_Vamos passar por isso juntas meu amor. – Ela dizia.  

Emme ficou o mês todo na clínica, doutora Ivy lhe daria alta logo pela manhã. Conversaram, foram passados novos remédios, Emme tinha voltado para sua sanidade. Esperou sua mãe chegar, estava sentada na maca. 

_Bom dia mãe, onde está Bernadete?  

Fernanda olhou para a filha não acreditando que a menina logo perguntou por ela. Olhou-a seria.  

_Bernadete?  

Emme sorriu. 

_Tô brincado. Onde está a Cacau em?  

Seus últimos momentos Emme não se lembrava, sabia que teria que pedir perdão, se a morena ainda lhe quisesse ela estaria disposta a tentar uma relação com a mulher, em seus pensamentos Cacau é que dificilmente iria ainda lhe querer. 

_Ah filha, lamento te informar, Cacau não está bem. – Fernanda disse com ar serio. 

_O que aconteceu com ela? 

Fernanda sorriu. 

_Tô brincando, ela só viajou mesmo não vai demorar a voltar. Ta organizando o aniversário da filha, dezesseis anos, acredita? Que susto você me deu ao perguntar por aquela mulher.  

_Dezesseis? Caraca. O meu corpo tá tudo normal não é mãe? Sem doença? 

_Está tudo normal filha. – Fernanda lhe olhou carinhosamente. _Vamos?  

_Vamos. Te amo mãe.  

_Você ta magrinha, precisa se alimentar.  

_Estou com muita fome. Eu quero ver a Cacau, ela deve ta decepcionada comigo, e se eu ligar pra ela?  

Foram para o carro. Emme viu o cachorrinho latir e abanar o rabo como se já lhe conhecesse. 

_Ah meu Deus, que cachorra linda mãe, de quem é?  

 

Fim do capítulo


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Comentários para 20 - Capitulo 20 Vilarinho:
Lea
Lea

Em: 13/11/2021

Nossa, quanto sofrimento!!!!

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