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Nas Entrelinhas de uma Mulher por Jubileu

Ver comentários: 3

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Palavras: 1259
Acessos: 1316   |  Postado em: 24/04/2020

Capitulo 4

Olhei pelo retrovisor e arrumei o cabelo desaprovando as minhas olheiras profundas, depois de passar quase toda noite em claro. Respirei fundo. Desci travando as portas do carro e me encaminhei para a guarita do prédio da Mel. Eu precisava do meu celular então por que não buscá-lo já que não teria outra maneira de entrar em contato com ela?

- Boa tarde, preciso muito falar com a Mel, do trigésimo...

- Pode subir, ela disse que a senhorita esqueceu um de seus pertences ontem.

- Sim, o meu celular. Nem vai perguntar meu nome?

- Não tem necessidade: “Ela é uma ruiva alta, linda, você vai saber assim que a ver” Foram as palavras dela!

- Entendo...

- Quer colocar o carro na garagem?

- Não, obrigada. Jogo rápido.

- Tudo bem.

Meu rosto estava queimando de vergonha. A porta do elevador já estava aberta, entrei e apertei o botão do andar. Estava tão nervosa por não saber como ela me receberia ou o que eu iria dizer, se deveria me ajoelhar ao pedir desculpas.

Pareceu uma eternidade até a porta se abrir. Estava tão escuro que peguei o lado errado do corredor indo no sentido contrário. Sequer lembrava o número do apartamento. Minha mente estava completamente amortecida. Dei meia volta. Sabia que era uma das portas do lado esquerdo. Ia tocar a campainha e meu dedo parou a uns centímetros. Coloquei a mão na porta e ela se abriu. Meus olhos se arregalaram. Que perigo ela ter deixado a porta assim, ou teria sido avisada pelo porteiro?

- Tem alguém em casa?

Meu celular estava sobre a mesinha de centro e permaneci onde estava olhando para ele. A luz entrava pela janela, mas a cortina filtrava boa parte da claridade. Ouvi um barulho no corredor. O chuveiro estava ligado e resolvi ir naquela direção. Fiquei hipnotizada com a imagem que eu tinha diante dos meus olhos. A água quente caia sobre a sua pele e uma fumaça saia dela ao mesmo tempo. Ela se tocava deliciosamente, contorcendo-se. Os dedos entravam e saiam. Os lábios entreabertos gemiam. Foi apenas uma fração de segundos, mas o tempo exato para me deixar tesa e muito molhada.

- Meu Deus! - ela gritou se cobrindo ao me ver.

Dei um pulo e sai para o corredor.

- Céus! Desculpe! Eu... eu... - comecei a gaguejar sem saber para onde ir ou falar. Desejava que a terra me engolisse naquele momento de tanta vergonha que senti. – Sinto muito!

- Há quanto tempo estava ai? – disse cobrindo a parte da frente do corpo com a toalha.

- Há uns minutos, entrei agora. Você deixa a porta assim sempre aberta?

- Tenho costume de deixá-la toda aberta, mas como estava no banho só encostei. Só tenho um vizinho nesse andar. Uma senhora de quase 60 anos.

- Desculpa Mel por...

- Tudo bem...

- Esqueci meu celular.

- Deixei na mesinha você viu? Ele tocou a noite toda.

- Vi sim. - sorri.

Ela mordeu os lábios olhando para mim. Ela me acendia com pequenos gestos, com o olhar.

- Não me olha assim Mel.

- Por que?

- Porque você me faz te desejar e eu não sei o que fazer em situações assim.

- Tem certeza?

- Você me deixa confusa.

- Por que não tenta?

Ela pegou meu braço e puxou-me.

Levei a mão em seu rosto. Acariciei a face olhando diretamente dentro dos seus olhos castanho-claros. Depois abaixei para os lábios perfeitos e os cobri com os meus. Delicadamente.

Meu corpo reagiu de uma maneira que a empurrei contra a parede aprofundando o beijo procurando a língua. Sugando. Afastei a cabeça, mas foi ela quem me afastava pelo cabelo. Soltei um gemido.

- Me beija... – ela sussurrou.

Mas ela não soltava o meu cabelo.

- Não me provoca.

- Me mostra do que é capaz.

Mordi os lábios e afastei a toalha encaixando a minha mão entre suas pernas. Estava completamente molhada. Estava pronta. Ela me olhava com um desejo único e mergulhei meus dedos fazendo com que ela tremesse contra o meu corpo. Tirei olhando para ela e os coloquei na boca.

- Ai... – ela gem*u soltando meu cabelo.

- É isso que você quer?

- Não. Quero você. – sussurrou.

E voltei a meter os dedos arrancando um gemido alto.

- Posso sugar o seu mamilo? – e a toalha caiu.

- Ah... - e seu corpo estremeceu intensamente num gozo.

Ficamos abraçadas até que ela se acalmasse e em seguida desatou a chorar.

- O que foi? Te machuquei?

- Não, você foi perfeita.

Ela soluçava.

- Por favor, não chora.

- Fica comigo.

- Estou aqui anjo.

Enxuguei suas lágrimas e fui até a cozinha pegar um copo com água. Ela saia com um roupão cheio de bolinhas verdes.

- Fiz água com açúcar.

- O que?

Ela sorriu.

- Só tem água bobinha.

Ela bebeu e aninhou-se no sofá em silêncio.

- Você já ficou com uma mulher não é? – bebericou a água.

- Nunca...

Sentei ao seu lado.

- Mentira. - ela disse torcendo o nariz.

- Só sei o que fazer...

- Ah acho que entendi. Você sendo mulher...

- Sei o que fazer.

Ela colocou o copo sobre a mesinha desamarrando o roupão e veio para cima de mim, sentando no meu colo. Segurou um seio:

- Suga... – disse com o olhar inebriado.

- Coloque na minha boca.

- Safada – e ela colocou o mamilo duro entre meus lábios.

Suguei forte fazendo com que ela se esfregasse em mim. Ela despiu-me da blusa acariciando meus seios, beijando meu pescoço.

- Tira... - ela saiu de cima de mim arrancando o resto de roupa do meu corpo. – Puts. Você é linda...

E eu tentava me cobrir.

- Não se cubra para mim.

Ela me puxou para frente e ajoelhou-se entre as minhas pernas.

- Você...

E antes que eu acabasse de dizer, envolveu o meu clit*ris na boca me abrindo ainda mais. Ela me fazia gem*r alto penetrando a língua profundamente. Sugava cada vez mais com vontade. Sentia seus dedos brincando em cima e embaixo. Coloquei a cabeça para trás no encosto do sofá e seus dedos me penetraram ao mesmo tempo lambendo o clit*ris.

- Atrás não... - disse baixinho.

Mas ela não parou.

- Você vai gostar, confie em mim, gostosa...

E empurrou ao mesmo tempo me fazendo gem*r gostoso e a rebol*r contra os seus dedos. Senti que eles se tocavam dentro de mim. Segurei sua cabeça me oferecendo mais, querendo mais e ela me deu. G*zei gem*ndo alto na sua boca.

- Deus... – e me contorci aprofundando nos dedos dela sentindo muito tesão.

- Deita.

Eu já não raciocinava mais. Queria tudo o que ela queria.

- Abre toda para mim, abre...

E ela me lambeu de baixo para cima, sugando meu gozo. Meu clit*ris estava tão duro, que me doía de tanto prazer que ela me dava. Deitou-se sobre mim beijando a minha boca, encaixando seu sex* no meu. Melando. Comendo. Ch*pando, entregando-se inteira para mim. Seus lábios desceram para o seio capturando um mamilo e sugando.

Esfregava-me nela e vice-versa. Desceu uma mão me penetrando com dois dedos.

- Diz o que você quer – sussurrou metendo forte. – Diz... - e ela mexeu os dedos deliciosamente me provocando.

- Goz*r... dê para mim...

E ela batia forte cobrindo a minha boca com a dela.

Estremeci segurando um grito. Meu corpo se curvou e eu sussurrei:

- Mel...

 

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capitulo 4:
Brescia
Brescia

Em: 26/04/2020

           Oi.

 

Não tinha dúvidas que a Júlia não tinha esquecido o que quase aconteceu e que queria tudo que a Mel pudesse dar. Foi muito sensual, carnal e despudoradamente sexy.

 

        Baci piccola.

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Lii37
Lii37

Em: 26/04/2020

Caraaleo!!! Mana essas duas vã o acabar causando  incêndios no prédio. Kkkk

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thays_
thays_

Em: 24/04/2020

Sem ar.

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