Capitulo 4
Olhei pelo retrovisor e arrumei o cabelo desaprovando as minhas olheiras profundas, depois de passar quase toda noite em claro. Respirei fundo. Desci travando as portas do carro e me encaminhei para a guarita do prédio da Mel. Eu precisava do meu celular então por que não buscá-lo já que não teria outra maneira de entrar em contato com ela?
- Boa tarde, preciso muito falar com a Mel, do trigésimo...
- Pode subir, ela disse que a senhorita esqueceu um de seus pertences ontem.
- Sim, o meu celular. Nem vai perguntar meu nome?
- Não tem necessidade: “Ela é uma ruiva alta, linda, você vai saber assim que a ver” Foram as palavras dela!
- Entendo...
- Quer colocar o carro na garagem?
- Não, obrigada. Jogo rápido.
- Tudo bem.
Meu rosto estava queimando de vergonha. A porta do elevador já estava aberta, entrei e apertei o botão do andar. Estava tão nervosa por não saber como ela me receberia ou o que eu iria dizer, se deveria me ajoelhar ao pedir desculpas.
Pareceu uma eternidade até a porta se abrir. Estava tão escuro que peguei o lado errado do corredor indo no sentido contrário. Sequer lembrava o número do apartamento. Minha mente estava completamente amortecida. Dei meia volta. Sabia que era uma das portas do lado esquerdo. Ia tocar a campainha e meu dedo parou a uns centímetros. Coloquei a mão na porta e ela se abriu. Meus olhos se arregalaram. Que perigo ela ter deixado a porta assim, ou teria sido avisada pelo porteiro?
- Tem alguém em casa?
Meu celular estava sobre a mesinha de centro e permaneci onde estava olhando para ele. A luz entrava pela janela, mas a cortina filtrava boa parte da claridade. Ouvi um barulho no corredor. O chuveiro estava ligado e resolvi ir naquela direção. Fiquei hipnotizada com a imagem que eu tinha diante dos meus olhos. A água quente caia sobre a sua pele e uma fumaça saia dela ao mesmo tempo. Ela se tocava deliciosamente, contorcendo-se. Os dedos entravam e saiam. Os lábios entreabertos gemiam. Foi apenas uma fração de segundos, mas o tempo exato para me deixar tesa e muito molhada.
- Meu Deus! - ela gritou se cobrindo ao me ver.
Dei um pulo e sai para o corredor.
- Céus! Desculpe! Eu... eu... - comecei a gaguejar sem saber para onde ir ou falar. Desejava que a terra me engolisse naquele momento de tanta vergonha que senti. – Sinto muito!
- Há quanto tempo estava ai? – disse cobrindo a parte da frente do corpo com a toalha.
- Há uns minutos, entrei agora. Você deixa a porta assim sempre aberta?
- Tenho costume de deixá-la toda aberta, mas como estava no banho só encostei. Só tenho um vizinho nesse andar. Uma senhora de quase 60 anos.
- Desculpa Mel por...
- Tudo bem...
- Esqueci meu celular.
- Deixei na mesinha você viu? Ele tocou a noite toda.
- Vi sim. - sorri.
Ela mordeu os lábios olhando para mim. Ela me acendia com pequenos gestos, com o olhar.
- Não me olha assim Mel.
- Por que?
- Porque você me faz te desejar e eu não sei o que fazer em situações assim.
- Tem certeza?
- Você me deixa confusa.
- Por que não tenta?
Ela pegou meu braço e puxou-me.
Levei a mão em seu rosto. Acariciei a face olhando diretamente dentro dos seus olhos castanho-claros. Depois abaixei para os lábios perfeitos e os cobri com os meus. Delicadamente.
Meu corpo reagiu de uma maneira que a empurrei contra a parede aprofundando o beijo procurando a língua. Sugando. Afastei a cabeça, mas foi ela quem me afastava pelo cabelo. Soltei um gemido.
- Me beija... – ela sussurrou.
Mas ela não soltava o meu cabelo.
- Não me provoca.
- Me mostra do que é capaz.
Mordi os lábios e afastei a toalha encaixando a minha mão entre suas pernas. Estava completamente molhada. Estava pronta. Ela me olhava com um desejo único e mergulhei meus dedos fazendo com que ela tremesse contra o meu corpo. Tirei olhando para ela e os coloquei na boca.
- Ai... – ela gem*u soltando meu cabelo.
- É isso que você quer?
- Não. Quero você. – sussurrou.
E voltei a meter os dedos arrancando um gemido alto.
- Posso sugar o seu mamilo? – e a toalha caiu.
- Ah... - e seu corpo estremeceu intensamente num gozo.
Ficamos abraçadas até que ela se acalmasse e em seguida desatou a chorar.
- O que foi? Te machuquei?
- Não, você foi perfeita.
Ela soluçava.
- Por favor, não chora.
- Fica comigo.
- Estou aqui anjo.
Enxuguei suas lágrimas e fui até a cozinha pegar um copo com água. Ela saia com um roupão cheio de bolinhas verdes.
- Fiz água com açúcar.
- O que?
Ela sorriu.
- Só tem água bobinha.
Ela bebeu e aninhou-se no sofá em silêncio.
- Você já ficou com uma mulher não é? – bebericou a água.
- Nunca...
Sentei ao seu lado.
- Mentira. - ela disse torcendo o nariz.
- Só sei o que fazer...
- Ah acho que entendi. Você sendo mulher...
- Sei o que fazer.
Ela colocou o copo sobre a mesinha desamarrando o roupão e veio para cima de mim, sentando no meu colo. Segurou um seio:
- Suga... – disse com o olhar inebriado.
- Coloque na minha boca.
- Safada – e ela colocou o mamilo duro entre meus lábios.
Suguei forte fazendo com que ela se esfregasse em mim. Ela despiu-me da blusa acariciando meus seios, beijando meu pescoço.
- Tira... - ela saiu de cima de mim arrancando o resto de roupa do meu corpo. – Puts. Você é linda...
E eu tentava me cobrir.
- Não se cubra para mim.
Ela me puxou para frente e ajoelhou-se entre as minhas pernas.
- Você...
E antes que eu acabasse de dizer, envolveu o meu clit*ris na boca me abrindo ainda mais. Ela me fazia gem*r alto penetrando a língua profundamente. Sugava cada vez mais com vontade. Sentia seus dedos brincando em cima e embaixo. Coloquei a cabeça para trás no encosto do sofá e seus dedos me penetraram ao mesmo tempo lambendo o clit*ris.
- Atrás não... - disse baixinho.
Mas ela não parou.
- Você vai gostar, confie em mim, gostosa...
E empurrou ao mesmo tempo me fazendo gem*r gostoso e a rebol*r contra os seus dedos. Senti que eles se tocavam dentro de mim. Segurei sua cabeça me oferecendo mais, querendo mais e ela me deu. G*zei gem*ndo alto na sua boca.
- Deus... – e me contorci aprofundando nos dedos dela sentindo muito tesão.
- Deita.
Eu já não raciocinava mais. Queria tudo o que ela queria.
- Abre toda para mim, abre...
E ela me lambeu de baixo para cima, sugando meu gozo. Meu clit*ris estava tão duro, que me doía de tanto prazer que ela me dava. Deitou-se sobre mim beijando a minha boca, encaixando seu sex* no meu. Melando. Comendo. Ch*pando, entregando-se inteira para mim. Seus lábios desceram para o seio capturando um mamilo e sugando.
Esfregava-me nela e vice-versa. Desceu uma mão me penetrando com dois dedos.
- Diz o que você quer – sussurrou metendo forte. – Diz... - e ela mexeu os dedos deliciosamente me provocando.
- Goz*r... dê para mim...
E ela batia forte cobrindo a minha boca com a dela.
Estremeci segurando um grito. Meu corpo se curvou e eu sussurrei:
- Mel...
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]