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Amor nos tempos de Covid por thays_

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Palavras: 1503
Acessos: 2065   |  Postado em: 15/04/2020

Capitulo 6

 

Saímos pela porta rindo. Fomos até o elevador, o som estava bem alto, daqui a pouco o síndico ia aparecer, mas eu não estava me preocupando muito com aquilo naquele momento. Estava com Elis. Apertei o botão do último andar e subimos. Ela ficou encostada em uma parede, eu me encostei na oposta, era perigoso estar muito próximo a ela. A porta se abriu.

- Vem, por aqui. – Eu disse.

Subimos mais um lance de escadas, as luzes iam se acendendo pelo sensor com nossa presença. Chegamos ao terraço. Havia uma corrente com cadeados em uma porta de vidro que bloqueava a passagem, mas havia também um vão que dava pra passar uma pessoa pequena espremida.  

- Isso é seguro? – Elisheva perguntou olhando eu me esgueirar para o outro lado. Estendi a mão pra ela. Ela se agachou e como era mais baixa que eu, passou com mais facilidade. – Quer dizer, se tem um cadeado tem um porquê.

- Uns meninos estavam vindo aqui pra fumar erva e ouvir música. O síndico proibiu a entrada, deu uma advertência pros pais. Vive fechado desde então. Mas gosto de vir aqui quando preciso acalmar minha mente.

- Não estou acostumada a invadir lugares. – Ela disse enquanto caminhávamos até o parapeito. Estávamos apenas com a claridade vinda da cidade, ali em cima não tinha nenhuma fonte luz.

- Relaxa, não estamos fazendo nada de errado.

Eu morava próximo ao centro de São Paulo. Dali do décimo terceiro, dava para se ter melhor uma ideia das redondezas e da localização do que do meu andar, que era o quinto. Ela continuou caminhando até a beirada, eu cruzei os braços, a olhando se afastar. Subi os olhos, sem acanhamento, pelas suas pernas, sua bunda gostosa preenchendo a calça jeans, suas costas, seus cabelos. Imaginei como seria grudar minhas mãos naquele cabelo puxando-a para perto de mim. Como será que ela gemia? Baixo? Alto? Queria pegá-la pela bunda e... Ela então olhou para trás, me procurando. Eu me aproximei, limpando a garganta.

 

 

 

Ela então olhou para trás, me procurando. Eu me aproximei.

- A vista daqui é melhor do que lá de baixo. – Ela disse.

- Eu também acho. – Respondi abaixando o olhar, com um sorriso sacana nos lábios.

- Eu li uma notícia nova hoje sobre o coronavírus. – Ela disse.- Foi confirmado o primeiro caso no Brasil.

Eu a olhei séria, virando-me pra ela.

- Sério?

- Sério, não to brincando. Você não vê jornal? Parece que ele veio da Itália pra cá.

- Eu não imaginei que fosse chegar aqui. – Disse, pensativa.

- Não sei como vai ser a partir de agora. Quer dizer, se começar a ficar como está nos outros países, o negócio vai ficar feio.

- Você acha vai se espalhar rápido? Acha que vai ficar muito ruim?

- Diga-me você, você que é a bruxa entre nós.

Nós rimos.

- Se eu sonhar com algo, te falo.

- Combinado.

- Aliás, como está sendo ficar na casa da sua tia? – Perguntei. – Está tranquilo?

- Ah, mais ou menos. Ela é muito parecida com minha mãe, sabe? Na segunda já planejo ir pra casa de outro tio e vou continuar com essa excursão familiar até esgotar as possibilidades. Planejo ir na segunda falar com meu advogado pra ver tudo o que precisa ser feito.

Ficamos olhando para o horizonte.

- Posso te fazer uma pergunta? Se não quiser responder, fique a vontade.

Ela se virou pra mim, de braços cruzados, olhou em meus olhos.

- Pode. – Respondeu.

- Por que você não é mais professora?

Ela sorriu, desviando o olhar.

- Você ficou com isso na cabeça desde aquele dia?

- Fiquei.

- Você quer mesmo saber?

- Quero.

Ela fez uma pausa e então disse:

- Eu fui mandada embora.

- Nossa, mas por que?

- Tenta adivinhar.

- Você começou a vender TCC's pela internet?

Ela riu alto.

Eu estava começando a achar a coisa mais linda a forma como ela sorria.

- Não, Leah. - Ela então olhou em meus olhos e disse, sem que eu estivesse esperando por uma resposta como aquela, num tom confessional - Eu... me envolvi com uma aluna.

O que?! Meu Deus, eu tinha ouvido bem? Uma aluna?

- Surpresa? – Ela perguntou num tom baixo, notando meu silêncio. Percebi que minhas mãos suavam. Estava sem palavras.

- Muito. - Disse com a voz falha. Limpei a garganta. Mal podia me mover. Aquilo mexeu comigo de uma forma que eu não imaginava. Mordi os lábios. Eu não fazia a menor ideia de que ela também gostava de mulheres. Aquilo era... ótimo.

Ótimo? Ótimo o que, Leah? Ela tinha um noivo, um noivo, não se esqueça disso.

Ela continuou falando:

- O diretor nos viu e eu fui expulsa. Eu ainda não estava noiva na época. Eu disse que ia deixar o Andres pra ficar com ela, mas acho que foi muita pressão... Ela deve ter ficado com medo, achou melhor que não nos víssemos mais.

- Quantos anos ela tinha? Faz tempo isso?

- 27. Foi há seis meses mais ou menos.

Percebia o olhar dela em cima de mim.

- Uma adulta. - Eu limpei a garganta novamente, disse talvez querendo passar um ar de maturidade, com meus dois anos a menos.

- Depende, já conheci pessoas de 40 imaturas. Eu acho que exigi demais dela. Ela morava com os pais, filha única. Devo tê-la assustado.

- Se arrependeu?

- Não, fiz o que achei que devia ter feito.

- Depois disso que decidiu ficar noiva?

- Ele descobriu tudo, na verdade. Disse que me amava. Eu aceitei me casar com ele. Ele é uma boa pessoa.

Dei um passo para trás, com medo da vontade enorme que estava sentindo de beijá-la. Ela não tirava os olhos de mim. Como se saboreando o efeito que aquelas informações tinham me causado. Ela me deixava terrivelmente nervosa. 

- Posso fazer outra pergunta?

Ela sorriu.

- Pode , Leah. Não precisa perguntar se pode perguntar, é só perguntar...

- Por que não foi pra casa da sua mãe quando chegou? Ela é praticamente vizinha da sua tia.

Ela olhou para a vista novamente, me aproximei ficando ao seu lado. Ambas olhávamos para o horizonte agora.

- Eu escolhi ficar com meu pai quando eu era pequena, na hora da separação, o juiz perguntou, sabe? E eu abandonei a religião também. Pra ela foi uma traição, como se eu a tivesse abandonado também. Eu a visitava bastante no início, foi uma determinação do juiz, mas com o passar do tempo as visitas foram ficando espaçadas, ela me tratava muito mal quando eu ia pra lá, dizia que eu era a cara do meu pai, que eu lembrava muito ele. Acabei não querendo mais voltar. Eu tentei contato com ela há uns anos, mas ela me tratou como se eu fosse, sei lá, uma desconhecida.

- Você acha que se tentasse novamente falar com ela agora, mudaria alguma coisa?

- Sinceramente? Não.

- Você sente falta dela?

- Às vezes. Ela é minha mãe, sabe? Mas depois de tantos anos longe é como se não tivesse mais mãe. Ela é difícil, você sabe. Ela queria que eu tivesse continuado com ela, que vivesse a mesma vida dela, que tivesse me casado jovem, que tivesse hoje uns dez filhos, fosse dona de casa. Eu não quero essa vida pra mim. – Fez uma pausa. – Depois que meu pai morreu eu me sinto meio sozinha no mundo. A família é grande, mas é diferente, eu sempre fui muito mais ligada ao meu pai. E agora que ele foi embora sinto como se fosse só eu por mim mesma.

- Desculpe perguntar, mas faz quanto tempo que ele morreu?

- Fez um ano dia 15 desse mês. Achei que depois desse tempo eu conseguiria vir pra ca pra começar a mexer nessas coisas, sabe? Antes eu não tinha condições.

- Nem sei o que te dizer, nunca perdi ninguém próximo.

- É duro demais no início, mas o tempo se encarrega de fazer a dor passar. Você pode achar que não vai dar conta, mas acaba descobrindo que é mais forte do que imaginava que seria.

Eu abaixei os olhos. Nossas mãos estavam apoiadas no cimento do parapeito, uma próxima a outra. Eu rocei levemente meus dedos nos dela. Meu coração batia rápido e eu sentia como se eu fosse vomitar ali mesmo.

Mas não vomitei.

- Leah... – Ela me chamou baixinho.

Nós nos olhamos.

- Leah! – Uma voz masculina então gritou por mim quebrando aquela atmosfera que tinha se formado entre nós.

Olhei para onde vinha o som e vi a cabeça de Pedro pelo buraco pelo qual entramos. - O síndico está lá em baixo te chamando! – Ele gesticulava de uma forma meio desesperada.

- Eu acho melhor a gente descer... - Ela disse um pouco sem jeito.

- Sim, vamos.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

E ai meninas!  Eu estou me divertindo muito escrevendo, espero que estejam gostando. Ficaram surpresas com o que Elis falou? Até agora estão gostando mais da Carla ou da Elis? Um beijo, até breve!


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Comentários para 6 - Capitulo 6:
Lea
Lea

Em: 13/04/2023

Elis não gosta do noivo, é bi,ou talvez não auto se rotule.

Está se sentindo atraída pela prima(o que é recíproco).

Há uma alta porcentagem delas irem morar juntas,por causa da pandemia?

Não consigo ver um futuro da Leah com a Clara. UM romance, não!!

Lá vem multa,por causa do barulho

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rhina
rhina

Em: 25/11/2020

 

Bela revelação surpresa.

Rhina

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Vanderly
Vanderly

Em: 02/05/2020

Olá!

Olha, está complicado. Se Leah quer só curtição melhor ela continuar no rolo com a Carla, apesar que a Carla já deixou claro que quer encontrar uma pessoa pra está junto sempre. A Elis é noiva, mas já se envolveu com uma garota. Agora se a Leah quiser encontrar alguém pra namorar sério, podemos pensar na Elis que pode romper esse noivado, pois está na cara que ela não ama esse noivo, e talvez ele também não a ame. Acho que estou muito confusa.

 


Resposta do autor:

hahah acho que atingi o que queria passar mesmo. Essa confusão. Leah está meio perdida na vida, vai perceber ainda mais isso nos próximos capítulos. Elis chegou e deu uma balançada em tudo o que ela achava que tinha como seguro. Levava sua vida, sua rotina de uma determinada forma, via Carla de vez em quando, Carla também tinha certa segurança com ela, não tinha competição, até então... Veremos o que vai achar da continuação! obrigada pelo comentário ^.^

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thays_
thays_ Autora da história

Em: 23/04/2020

No Review

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