• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • The dark side of Hilton
  • Capitulo 15 - Irrefragável

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Tomada de assalto
    Tomada de assalto
    Por Cristiane Schwinden
  • Tabata
    Tabata
    Por May Poetisa

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

The dark side of Hilton por luana darlling

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1741
Acessos: 1892   |  Postado em: 14/04/2020

Capitulo 15 - Irrefragável

 

Delegacia de Hilton, Departamento de homicídios.

Trinta minutos antes do acidente.

A sala era pequena e pouco iluminada, o único ruído presente era das hélices do ventilador de teto girando freneticamente. Alguns pares de luz distribuídos estrategicamente pelo local, refletiam a tonalidade cinza das paredes.

Era tudo bem simples e alinhado: Havia uma mesa que fazia par com três cadeiras alcochoadas e duas estantes em forma de pilastra. O único toque pessoal eram os certificados pendurados na parede, conquistas da mais nova xerife de Hilton: Andrea Lopés.

A mulher se debruçava sobre as pilhas de dossiês que estavam sob a mesa. O relógio alegava que seu turno já havia sido cumprido há mais de vinte minutos, mas a Oficial nem tinha visto o tempo passar. Essa cena já se repetia há algumas semanas, precisamente desde que Andrea resolveu reabrir o caso Taylor Collins.

De início era só uma atividade rotineira. Realizavam de tempos em tempos várias triagens de casos antigos para o engavetamento e eliminação desses arquivos. Entretanto, a Lopés sempre fora uma mulher muito curiosa, e quando se deu conta estava diante de um dos maiores mistérios dos seus quinze anos de ofício.

Todos esses anos de experiências lhe trouxeram mais do que alguns poucos fios brancos, no auge dos seus 40 anos, Andrea era o tipo de mulher que aparentava ser mais jovial do que sua idade biológica. O corpo em forma era resultado de uma hora de corrida matinal, os cabelos dourados perfeitamente alinhados na altura dos ombros revelavam o novo estilo adotado pela policial que era naturalmente morena, mas, como ela mesma alegava: Vida nova, cabelo novo.

Na primeira vez em que analisou o caso Collins, ela soube que aquilo não se travava de um acidente. E era só uma questão de ler os relatórios periciais para perceber. As provas estavam todas ali durante todos esses anos. Como esses indicadores passaram despercebidos?

A começar pelo fato de que as autoridades da época haviam ignorado completamente os laudos dos médicos legistas. Todos apontaram lesões significativas e uniformes em volta dos pulsos e pescoço da vítima.

- Por quê eles ignoraram essas informações? - Se perguntou em voz alta.

E se tivessem tido o trabalho de analisar, descobririam que existiam traumas em várias outras regiões do corpo, e que não tinham nada a ver com um suposto acidente de carro.

- O próprio legista deixa claro que as lesões não eram provenientes de nenhum acidente! - Ela continuava com certa indignação. - Como puderam ignorar todos esses fatos e alegar tão rapidamente que tudo foi apenas uma fatalidade?

A Oficial deposita um dos relatórios na mesa e começa a se alongar. Estava trabalhando há onze horas seguidas, e a única pausa que fizera foi para tomar um café. Não podia se dar o luxo de esperar, por que ao mesmo tempo que o caso era repleto de informações importantes, ainda era um quebra cabeça muito complexo: Quem teria motivos para fazer aquilo?

Quando ela aceitou sair do Texas e ir trabalhar na delegacia de Hilton, a única coisa que tinha em mente era que enfrentaria situações corriqueiras do dia a dia como brigas de casais, bêbados ou jovens chapados demais para conseguirem se comportar.

A Oficial Lopés precisava de paz depois de passar quinze anos trabalhando no Departamento de Investigações sobre Narcóticos em Dallas, lidando com gângster e máfias. Estava farta da crueldade humana. Mas o caso Collins lhe intrigava. Era o assassinato de uma jovem que, aparentemente, tinha um futuro brilhante pela frente. Era uma garota popular no colégio e amada por todos da cidade.

Quem teria o sangue frio para fazer uma barbaridade dessas?

As batidas tímidas na porta lhe chamaram a atenção. A oficial sentou de forma confortável na cadeira.

- Pode entrar! - Disse me um tom firme. Ela era uma mexicana de sangue quente.

Uma mulher de altura mediana e fisionomia asiática caminhou até a mesa da xerife. A oficial retirou os óculos e fez menção para que a outra se sentasse.

- Detetive Hayashi. - A Oficial saldou.

- Eu já disse que você pode me chamar apenas de Diana, afinal, vamos trabalhar juntas. - A outra disse animada.

Andrea deu de ombros, não estava com energia para discutir informalidades.

- Ainda trabalhando? - Diana encarou a pilha de papéis que estava em volta da mesa da xerife.

- É um caso complexo, detetive. - Ela suspirou.

- Você não vai resolvê-lo do dia para a noite, Andy.

- Oficial Lopés. - Andrea a corrigiu.

Diana revirou os olhos, desde que começou a trabalhar com a oficial, tentava quebrar aquele bloco de gelo entre elas, mas era praticamente impossível. Uma semana havia se passado e foram poucos avanços.

- Alguma novidade sobre o caso Collins?

- Muitas. - Andrea massageou as têmporas. - É só uma questão de analisar a porr* das perícias e os laudos dos legistas, lá estão todas as evidências de que não estamos lidando com um acidente qualquer.

Diana encarou a mulher e as pilhas de papéis. Se arrependeu de não ter trazido nada para a outra comer, ela deveria estar com fome.

- Amanhã começaremos as interrogações, Andrea. - Diana lembrou. - Eu mesmo me encarregarei disso pessoalmente.

Andrea se inclinou até a mesa e começou uma busca por alguma coisa, rapidamente, achou uma pasta negra e jogou em direção a detetive.

- Charlotte Sanders. - Ela disse por fim.

Diana abriu a pasta e observou o conteúdo: Lá estava toda a vida da jovem de vinte e sete anos.

- A única suspeita do caso. - Andrea falou sem tirar os olhos de uma Diana que lia atentamente toda a ficha.

- Elas eram namoradas? - Diana perguntou erguendo uma das sobrancelhas.

- Sim. - Andrea disse tranquilamente.

- Então foi um crime passional?

- Você está sendo paga para descobrir isso, senhorita Hayashi.

Diana sorriu com as palavras de Andrea. Ela era uma latina de sangue quente mesmo. Totalmente o oposto da detetive, que era calma e sorridente.

- O que você acha, oficial Lopés?

- Não trabalho com achismo. - Disse seca. - Eu vou até onde as evidências me levam. E até agora o único caminho aponta para Charlotte Sanders.

- O amor pode virar ódio em um passe de mágica. - Diana sussurrou.

Andrea ajeitou alguns papéis e declarou.

- As autoridades ignoraram muitas informações dadas pela perícia na época, eu ainda não consegui montar o quebra cabeça, e mesmo assim, eu tenho para mim que ainda precisaremos de mais informações.

- Eu estou responsável por entrar em contato com todas as pessoas que conheceram ou conversaram com a Collins.

- Não é o suficiente. - Constatou. - As pessoas não vão abrir a boca. - Completou pensativa.

- Bom, podemos usar o teste do polígrafo.

Andrea ficou pensativa por algum tempo, Diana reparou na ruga entre suas sobrancelhas, sinal de que ela havia tido uma ideia.

- Vamos desenterrar a Taylor Collins. - Ela disse por fim se levantando da mesa.

- O que? - Diana quase gritou.

- Se os vivos não falam, os mortos falarão! - Declarou buscando seus pertences.

- Não podemos fazer isso, Andrea. - Diana também se levantou, estava pálida.

A oficial olhou para a detetive de forma desafiadora. Diana encolheu os ombros e sentiu calafrios com aquela ideia bizarra. Lopés saiu da sua sala e foi seguida por Diana que tentava acompanhar seus passos.

- Oficial Lopés, eu receio que essa não é uma boa ideia… As pessoas aqui de Hilton são muito católicas, pode não pegar bem para o nosso departamento. - Tentou explicar.

- Diana… - Ela parou de andar e quase trombou com a garota. - Você é a detetive, faça o seu trabalho.

Diana abriu e fechou a boca várias vezes, tentava encontrar algum argumento para poder fazer a oficial desistir daquela ideia maluca. Mas não achou nada. A presença de Andrea a intimidava demais.

Travaram uma batalha de olhares, a oficial desafiava a detetive de forma silenciosa, enquanto Diana tentava manter as pernas firmes no chão.

O momento fora interrompido pelo policial Daves, um senhor careca de um metro e sessenta que suava como porco. Ele estava pálido e atordoado.

- Xerife Lopés. - Ele cumprimentou apressadamente.

- O que houve oficial Daves?

- Um acidente! - Falou nervoso demais para o seu gosto.

- Que tipo de acidente, oficial? - Andrea perguntou sem muita paciência.

O oficial Daves respirou profundamente, recuperando o controle.

- Foi na avenida principal, eu estava fazendo a ronda rotineira e vi o carro da Charlie rodopiar e colidir com um poste fora da via! - Ele falava rápido demais. - Ela foi levada desacordada para o hospital!

Andrea apenas arqueou uma das sobrancelhas.

- Quem é Charlie?

O Oficial Daves passou a mão pelo bigode, seus dedos tremiam. Andrea revirou os olhos. Precisava rever sua equipe.

- Charlotte Sanders,  xerife! - Respondeu.

Um sorriso se formou na lateral dos lábios de Andrea, e Diana a olhou impressionada. Como que ela poderia estar satisfeita com uma notícias dessa?

- Diana. - Ela chamou a detetive que prontamente apareceu na sua frente. - Me encontre no hospital, iremos atrás da senhorita Sanders.

- E-eu… - Diana começou. - Eu acho que ela ainda não pode receber visitas, xerife.

- Não vamos visitá-la. - Ela explicou. - Vamos interrogá-la! - Disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

Uma Diana pálida observava a xerife, e o Oficial Daves que já estava se recuperando encostado no bebedouro.

- Andrea… - Diana quase sussurrou. - A mulher provavelmente deve estar inconsciente!

A xerife riu e voltou a caminhar para fora do departamento, Diana ainda pode ouvir suas ultimas palavras.

- O inconsciente sabe muito mais do que o consciente, detetive! Não se atrase!

 

Diana permaneceu paralisada até a silhueta da xerife sumir porta afora. Respirou profundamente ao constatar que Andrea não descansaria até encontrar o assassino da Taylor e isso exigiria mais dela do que imaginava. A xerife lhe intrigava ao mesmo tempo em que lhe forçava a ir além dos seus limites naqueles poucos anos de carreira como detetive.

Respirou fundo, se preparando psicologicamente para seguir os planos de Andrea. Ele era errado em várias formas, mas a xerife não ia desistir. Então, ela fez o que fora ensinada a fazer sempre: Seguiu as ordens.


*****

* Irrefragável: Que não consegue recusar, que não pode negar. Incontestável.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 15 - Capitulo 15 - Irrefragável:
Brescia
Brescia

Em: 17/04/2020

        Oi mocinha.

 

Como eles podem pensar que Charlotte possa ter feito isso, ela deveria ter 17 anos e não teria forças para provocar os hematomas visto pelo legista.

 

         Baci piccola.


Resposta do autor:

Eles no caso seria a Andrea? Ela não acredita fielmente nisso, depois de analisar o caso, o que a xerife acredita é que Charlotte sabe mais do que fala, e é disso que ela está atrás. Até porque aparentemente, existem muitas coisas encobertas em Hilton. Espero não ter dado spoiler! Hahahahahha

Responder

[Faça o login para poder comentar]

MalluBlues
MalluBlues

Em: 14/04/2020

Maaaaais!


Resposta do autor:

Tem maaaaais todos os dias!

AHAHAHAHA, abraços!

Obrigada pela presença!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web