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  • The dark side of Hilton
  • Capitulo 14 - Irrupção

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The dark side of Hilton por luana darlling

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1971
Acessos: 1793   |  Postado em: 13/04/2020

Notas iniciais:

 

 

Capitulo 14 - Irrupção

 

- Não me diga que você já está metida em problemas novamente, Charlie.

A voz do Joe despertou a Sanders que ainda estava paralisada entre a porta da cozinha e o salão.

Ela finalizou a caminhada sentando em um dos bancos do balcão onde Joe já preparava duas bebidas.

O movimento na cafeteria recomeçava, e dessa vez um rapaz servia as mesas, acompanhado de uma outra mulher que aparentava ter seus quarenta anos.

Charlie virou todo o conteúdo do copo que Joe lhe serviu, fez uma careta e o homem mais velho sorriu.

- Saúde pra você também, pirralha. - Ele disse antes de solver toda sua bebida.

- Como estão as coisas aqui? - Charlie perguntou distraída. Joe sabia que a cabeça da menina não estava mais ali, ele a conhecia desde de pequena.

- Bem… - Ele voltou a servir os copos. - Não como antigamente, você sabe.

Charlie sorriu. Joe era um senhor adorável, mas tinha sua pitada de rabugento.

- Você é um velho reclamão, Joe.

- Os tempos mudaram, Charlie… - Ele disse pensativo. - E olha que um dia eu achei que você seria a minha pior funcionária.

Os dois riram juntos. Brindaram e voltaram a beber todo o conteúdo.

Um silêncio tomou conta do lugar. Charlotte fitava toda a cafeteria e era como uma volta no tempo. Estava tudo como há dez anos, talvez as mesas tenham sido trocadas, mas o balcão ainda era o mesmo, as cortinas, a decoração que misturava baseball e rock and roll.

- Por que você ainda está aqui, Charlotte? - A voz do Joe cortou sua nostalgia.

A mulher arqueou as sobrancelhas e fingiu decepção.

- Já enjoou da minha presença?

- Você sabe do que eu estou falando. - O velho estava sério. Suas bochechas também já estavam avermelhadas por conta as bebidas.

- Eu senti saudade desse fim de mundo. - Brincou.

- Eu duvido bastante disso, pirralha. - Ele serviu mais duas doses e ofereceu um dos copos para Charlie - Algo me diz que você está precisando.

Charlie tomou tudo de uma só vez, sem deixar de fazer careta.

- Eles reabriram o caso da Taylor.

Joe se engasgou com a bebida e o que se seguiu foi uma crise de tosse. O homem ficou mais vermelho ainda e aos poucos foi melhorando.

- Ela realmente teve colhões! - Ele disse entre algumas tossidas.

- Ela quem?

- A oficial Lopés.

Charlie juntou as sobrancelhas numa típica expressão de confusão e curiosidade.

- A nova xerife da cidade. - Joe explicou. - Ela apareceu aqui semana passada fazendo algumas perguntas sobre a Taylor e família Collins.

Houve um novo silêncio. Steve, o garçom, pediu licença e passou até a cozinha. Joe apenas acenou para o garoto que não aparentava ter nem dezoito anos.

- Eu sabia que ela ia chegar no seu nome! - Continuou. - Ela está bem convicta de que não foi um acidente.

A Sanders suspirou, tudo o que sentia era um misto de raiva e medo.

- E agora ela acredita que eu matei a Taylor. - Charlie.

Joe bateu o pano no balcão e se aproximou da mulher.

- Shhh… - Ele puxou Charlie pelos ombros. - Nunca mais repita isso! - Ordenou.

- É o que todo mundo acha! - Ela deu de ombros como se aquilo já não importasse mais.

- Eu jamais pensei sequer nessa possibilidade!

Ela negou com a cabeça como se estivesse lutando contra algum dialogo interno que Joe não fazia parte. O barbudo deu a volta pelo balcão e foi parar na sua frente.

- Nunca mais repita isso, pirralha. - Ele disse suspendendo o rosto da mulher.

- Não importa mais, Joe! - Ela disse cansada. - Alguém assassinou a Taylor! E eu vivi esse tempo todo achando que tudo tinha sido um acidente!

- Todos nós, Charlie… - Sua voz era suave.

- Quem poderia ter feito isso com ela? - Os olhos verdes brilhavam para Joe procurando respostas. Mas ele estava tão confuso quanto ela.

- Eu não sei… A Taylor era uma menina tão doce, não tinha nenhuma inimizade.

Charlotte levou as mãos até o rosto e os esfregou com força como se tentasse eliminar algum pensamento.

- Todos dessa maldita cidade são suspeitos! - Ela disse por fim.

- Charlie…

- Você sabe que sim, Joe. Essa maldita cidade doente tirou a Taylor de mim!

- Vamos resolver isso… - Ele afagou as costas da garota. Ela parecia tão frágil.

Lembrou da primeira vez que viu Charlie, ela deveria ter uns dois ou três anos de idade, e era um capetinha em forma de criança. Corria por toda a cafeteria enquanto ele jogava sinuca com o velho Will.

Ele tomou apreço rápido demais pela menina, sensibilizado com o fato daquele ser tão pequeno ter perdido os pais quando ainda era um bebê, ele passou a ser o tio Joe, e prometeu para Will que ficaria de olho naquela pirralha sempre que pudesse.

E isso durou até o fatídico dia em que Charlie foi embora para Nova Iorque.

- Não há mais o que resolver, a Taylor está morta! E ninguém parece se importar… A única coisa que esses malditos querem é me ver atrás das grades e você sabe o porquê!

- As coisas mudaram, Charlie. - Ele alisou os cabelos negros da mulher que agora parecia aquela pequena criança chorona. - As pessoas não são mais as mesmas.

- O assassino da Taylor está por aí Joe, solto por todos esses anos enquanto todos estão apontando o dedo para mim!

- Ninguém está apontando o dedo para você, a oficial Lopés deixou claro que todos serão tratados como suspeitos. É normal você ser interrogada, afinal vocês… - Ele pigarreou, o Joe ainda era um homem antiquado. - Vocês namoraram por um tempo.

Charlie soltou os ombros e se acomodou o banco.

- O Mike acredita que eu matei a Taylor. - Ela revelou.

- O Mike nunca aceitou o relacionamento de vocês, é lógico que ele vai achar que foi você quem a matou. - Joe falou como se tudo fosse óbvio demais.

- Eu a amava. Não houve um dia sequer nesses dez anos que eu não senti a falta dela. - Confessou.

Joe voltou para o balcão e serviu mais dois shots, o líquido branco caia entre o copo e o balcão.

- Quando a Candice morreu, algo em mim morreu junto com ela.

Charlie ergueu o olhar para o homem.

Candice era sua esposa, falecida há anos. Charlie nunca a vira, a mulher do Joe estava morta mesmo antes dela nascer. E ele nunca falava dela, muitas vezes se perguntou se Candice era uma invenção da cabeça do Joe, mas agora, ouvindo a tristeza cravada no som da sua voz, ela teve certeza da existência da mulher.

Imaginou como deveria ser duro para o homem guardar toda a dor do amor perdido durante anos. Não havia superação, provavelmente ele havia morrido junto com ela. Charlie se questionou se ela também havia morrido junto com a Taylor. Por uns bons anos ela acreditou que sim, mas agora curiosamente, não. Se sentia viva.

- Eu sinto muito. - Ela disse suspendendo o copo no ar e direcionando para Joe.

Ele assentiu e os dois vivaram os copos de uma só vez.

- Para quando foi a intimação? - Joe perguntou por fim.

- Amanhã de manhã… - Ela respondeu enquanto encarava o copo vazio.

- Então amanhã de manhã tudo estará resolvido e você poderá dizer para a senhorita Griffin que você é inocente.

Charlie levantou os olhos rapidamente ao ouvir o nome da Claire. Joe sorria animadamente.

- Ela também acredita que você é culpada?

- Não importa.

- A Griffin é dura na queda, Charlie. Mas é uma das minhas melhores funcionárias.

- Isso é ótimo pra você. - Ela se ajeitou inquieta no banco.

- Vá com cuidado.

- O que?

- A Griffin, Charlie… - Ele começou. - Ela é uma menina de família, a mãe dela é muito rígida e religiosa, então, tome cuidado com você mesma. Você já viveu isso...

- Eu não sei do que você está falando Joe, mas tenho certeza que está muito enganado.

Charlie se levantou, estava realmente incomodada com o rumo da conversa.

- Eu vi a forma como você olha pra ela… - Joe deu uma risada alta e mulher bufou irritada.

- Você está ficando velho e louco, Joe. - Ela disse enquanto enrolava o encharpe no pescoço. - Eu te recomendo um bom oculista!

- Eu estou enxergando muito bem, pirralha. Você não me engana!

Ela negou com a cabeça enquanto também ria.

- Vai dar tudo certo, Charlie.

- Obrigada por tentar me embebedar, seu velho louco. - Ela olhou com carinho para ele.

- Eu costumava ser chamado de tio Joe.

- Você tá muito velho pra ser chamado de tio.

Ela foi até o homem e o abraçou apertado, sentia tanta falta dele em Nova Iorque.

- Eu senti sua falta. - Relevou por fim.

- Você precisa de outra dose, suas emoções estão a flor da pele. - Ele brincou.

Charlie deu um murro fraco em seu ombro.

- Eu preciso ir… - Ela disse por fim.

Charlie virou as costas e caminhou até a porta, mas ainda pode ouvir o Joe.

- Amanhã tem campeonato de baseball ao vivo aqui! - Ele gritou.

Ela acenou com a mão enquanto abria a porta da cafeteria.

- Vai ter cerveja gela e a Claire estará aqui também!

Charlotte bateu a porta com força e sentiu o vento gelado no seu rosto. Sorriu ao lembrar da Claire, se sentia como uma adolescente novamente. Suas mãos suavam e seu estômago vibrava ao ouvir o nome da menina. Era impossível que depois de anos ela estava sentido tudo aquilo novamente, de uma forma nova e mais forte.

Claire Griffin.

O nome piscava como um holofote na sua mente.

A mulher entrou na BMW e deu partida cantando os pneus. A essa hora Claire deveria estar com aquele engomadinho que estava ao seu lado. O pensamento a irritou mais do que deveria. Ela tinha que apagar Claire dos seus pensamentos e se concentrar em juntar todas as informações possíveis para encontrar o assassino da Taylor.

Só em pensar que ela havia sido assassinada, seu estômago revirava e a raiva subia pelas suas veias. Seus pensamentos lhe renderam alguns socos no volante.

Como que eles deixaram a morte de Taylor passar por nada por tantos anos?

Eles falaram que havia sido uma merd* de um acidente de trânsito!

E eu me culpei todos esses anos pensando que ela tinha batido a porcaria do carro por causa da nossa briga!

- Não! Não! Não! - Charlie socou o volante algumas vezes enquanto gritava. - Não pode ser!!

As lágrimas já escorriam pelo seu rosto, a dor da perda nunca chorada. O funeral que ela não pode comparecer, os olhares julgadores e a culpa. De certa forma, Charlie se sentia culpada pela morte da Taylor, talvez se não tivessem brigado naquele dia… Se ela estivesse do seu lado, tudo isso ainda teria acontecido?

- Porr*! - Charlie gritou com todo o ódio que sentia no peito.

E o que se seguiu foi muito rápido, o carro aquaplanou e rodou pela pista até que foi jogado para o acostamento e trombou de lado em um dos postes.

 

O barulho que fora estridente, a BMW se chocou com o ponto fixo e os vidros estouraram, Charlie não teve tempo de assimilar o que estava acontecendo porque em poucos segundos, sua cabeça bateu no volante do carro e ela desmaiou. Sua última lembrança ou alucinação fora Claire Griffin chamando pelo seu nome.


*****

*Irrupção: Entrada violenta, pancada forte.  

Fim do capítulo


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Comentários para 14 - Capitulo 14 - Irrupção:
Brescia
Brescia

Em: 17/04/2020

             Oi de novo.

 

Não tinha outra hora para ela chorar?  logo no carro com todas as emoções e sofrimentos à flor da pele, espero que não tenha acontecido nada deais.

 

           Baci piccola.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 15/04/2020

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