Inconstante por LaiM
18 Você existe, claro
Cacau encheu a banheira. Segurou à mão de Emme ela estava de olho vermelho. Sorriu, não provocaria mais brigas, ela já tinha aprendido a lição, não aceitaria que a outra ficasse com outros enquanto estivessem juntas mesmo que só ficando. Agora lhe daria todo seu amor. Beijou seu rosto.
_Nunca agredir na minha vida ninguém que eu me relacionei Emme, você me tirou do serio e se algum dia isso voltar a acontecer eu prometo que não vou mais revidar.
_Fiquei descontrolada, estava ardida de ciúmes, desculpas também.
_Ficou ardida é? – Cacau sorriu. Emme não respondeu.
Entraram na banheira.
_Como foi essa briga? Eu não vi.
_Claro que não, estava...
_Xii. – Tomou os lábios da outra. Dividiram a mesma escova de dente, não tinha mais o hálito de cigarro. _Esquece o passado, ok?
_Difícil.
_Então vou lhe lembrar do que fez. – Foi sincera. _Estamos bem agora não estamos?
_Estamos. – Emme voltou a lhe beijar. Olhou para seus seios, mas tinha combinado de ser somente um banho. _Deixa eu ver tua tatuagem. – Cacau virou-se. Emme beijou-a._Tem a ver com signo?
_É meu signo, sagitário.
_Interessante. Fez quando?
_Faz um tempo já.
_Hum... - E saiu beijando as costas lhe causando arrepios.
_Preciso te perguntar uma coisa.
Emme ficou preocupada. Será se ela já iria lhe pedir em namoro? Cacau era daquelas que trans*va só depois de está namorando?
_O que é?
_Você é passiva? – Ao que ouviu um riso alto dela. _Não estou brincando, preciso saber.
_Pareço passiva?
_Demais. Se você for não tem problema nenhum. Eu gozo só comendo também, ok?
_Só comendo? Interessante dona Cacau. – Emme passou uma esponja na pele dela eliminando a sujeira, chegou pertinho de sua orelha e passou a língua. _Sou tão relativa quanto você. – Cacau sorriu. _Gostou né safada?
_Melhor presente.
_Falar em presente meu aniversário está chegando, mês de junho já está perto.
_Sim, geminiana não é? O que gosta de fazer?
_Ah, o pai me visita, deve ser por isso que ele quer me ver. Chamo algumas pessoas próximas a mim, como ver não tenho muitos amigos. Geralmente a minha mãe faz ou compra um bolo. Ela coloca uns balões também. – Disse rindo. _A mãe me trata como uma bebezinha.
_Mas você é bebezinha, inclusive minha. O que mais vocês fazem?
_É isso, não tem muito o que fazer não. Recebo muitas mensagens sabe? As pessoas fazem umas montagens, eu fico muito feliz.
_Seus fãs?
_Não chamo de fãs, são admiradores. Não ligo muito pra isso, acho que a quantidade de seguidor é passageira, eu aproveito claro. Tenho academia grátis por causa deles, devo agradecer. Ganho também roupas por alguns trabalhos, eles querem me dar até comida acredita?
_Serio? Já aceitou?
_Uma vez e estava muito boa.
_Ai, podemos usar isso e pedir uma que tal? – Cacau disse brincando. Emme gostou da ideia. _Eu tô brincando, vou fazer uma carbonara ótima pra você.
_Carbonara?
_Sim, gosta? A minha é muito boa...
_Boa de prestar? – Emme sorriu, estava brincando, mas não perdia a oportunidade de lhe irritar. Cacau lhe deu um tapa de leve. Emme a abraçava por trás, pegou seu celular.
_O que vai fazer?
_Vou tirar uma foto nossa, é claro.
_Nem pensar.
_Eu tô brincando Cacau, não sou tão maluca nesse ponto, é muita exposição. Vou mesmo pedir uma comida para nós, tem um cara que ele me fez uma proposta, no dia não estava interessada, mas agora seria uma boa só sairmos daqui para comer, para quê ficar na cozinha? Depois eu provo tua carbonara, lá na viagem eu comi muito.
_Tudo bem então. – Emme então falou com o rapaz. _Mas você vai implorar pela minha carbonara, estou lhe avisando.
_Sei que sim, mas hoje pode ser sushi? Olha ai o deles, são muitos bons e entrega rápido e quentinho.
_Esse temaki aqui me deu água na boca.
_Ótimo então! Espera aí, falando aqui com ele... Pronto, nossa comida já está chegando.
_Ai você tira a foto e posta e marca eles? Só isso?
_Se eu gostar sim, se não eu sou sincera com ele.
_Muito bem, dar pra você tirar um dinheiro com isso, vender teus produtos, lojas on-line, já ouviu falar?
_Não é uma má ideia, vou pensar sobre isso.
_Você vai longe. Se consegue chamar clientes para outros, por que não para você?
_Hum, agora que nossa comida está chegando o que vamos fazer? – Disse e puxou seu cabelo curto com a mão esquerda aproximando-a mais. Passou sua boca pelo pescoço da mulher e com a outra mão segurou seus seios sentindo-os, passou o dedo no bico e o acariciou. _Peitos gostosos sabia? – Cacau sorriu. _Quero provar um de cada vez. – E desceu com a mão para sua barriga e fez menção de lhe tocar mais a baixo. Cacau tirou.
_Quer a sobremesa antes do jantar?
_Quero é te provar. Eu sou louca pelo corpo feminino, sabia?
_Eu também, mas tudo tem uma hora. Me fala mais do teu pai, vocês não são próximos é isso?
Emme tirou a mão e passou a acariciar novamente os seios.
_Temos uma boa amizade, ele me dar uma pensão sabe? Me mantém sempre estável, mas eu queria mais dele, além do dinheiro. Poucas vezes nos encontramos. – Disse pensativa.
_Ele está casada com outra? Ai minha princesa...
_Desculpa, é porque teu seio é tão bom de pegar. Mas sim, ele vive com outra desde quando se separou de minha mãe.
_Moram aqui?
_Não. Ele mora em uma cidade perto daqui, não leva nem duas horas pra chegar sabe? Assim que ele passou no concurso para delegado ele logo foi ocupar o posto dele e por lá arrumou a outra. Mas falar do pai não é algo que eu gosto muito.
_Tudo bem.
_Mas ele vem, essa semana.
_Entendi.
_Ele vai falar de namorado, depois vai perguntar se eu tô bem e depois vai querer saber o que ele tem que fazer para me deixar feliz. Esse último é a melhor parte.
Cacau saiu dos braços da outra.
_E o que eu tenho que fazer para te deixar feliz?
_Eu agora estou feliz, gosto quando me chama de minha princesa sabe? Às vezes não sinto felicidade, mais eu hoje nesse momento estou muito feliz contigo. Quero guardar isso na minha memória, se eu me esquecer de tudo o que acontecer quero pelo menos se lembrar disso aqui, eu e você nessa banheira e eu segurando teus seios, claro. – Emme sorriu. Se sentia feliz.
_Gosta dos meus seios minha princesa?
_São bonitos, biquinhos tão durinhos, me dá um tesão danado.
_E o que gostaria de presente?
_Ah isso é por tua conta. – Disse rindo das cócegas que a outra começou a fazer. _Quero o infinito Cacau, pode me dar?
_Lhe dou tudo minha princesa. Vamos sair? Cabelinho aqui molhou. Preciso secar.
_Ta bom, vamos sim.
As duas saíram, Cacau havia lhe entregado um roupão, em seguida o tomou de seu corpo e lhe deu um blusão.
_Aquele blusão que a Juliana usava era teu, estou certa?
_Ela usa às vezes quando me visita. Mas esse aí ninguém usou, só eu.
_Sei...
_Para de ser desconfiada Emme.
Emme o vestiu.
_Só vou usar porque estou sem roupas, mas se eu gostar fico com ele, para sentir teu cheiro quando não dormirmos juntas. Seca teu cabelo, vou ali na cozinha.
Emme saiu, pegou dois pratos.
_Precisa comprar mais pratos e comprar também panos de pratos, e jogo americano também. – Emme gritou. Depois procurou alguma bebida, encontrou vinhos, colocou na geladeira enquanto a janta na chegava. _Acho que esse vinho não combina com sushi, tem problema?
_Não Emme, mas aí tem um vinho branco, com acidez leve.
Emme ajeitou a mesa.
_Tem velas?
_Acho que tem, ta ai em algum lugar na cozinha.
Cacau saiu do quarto e abraçou a mulher por trás apertando sua cintura.
_Que cheiro bom Emme. Teu cheiro fica passeando na minha memória. – Emme virou-se para ser beijada.
_Gosta é?
_Adoro. – Apertou sua bunda e voltou a lhe beijar.
_Depois da janta vou ter uma sobremesa boa?
_Pode esperar que sim.
_Estou um pouco ansiosa por isso. Tenho a sensação de que esperei por você uma década. – Cacau sorriu.
_Quanto exagero Emme.
_A piscina, já inaugurou?
_Sim.
_Banhou sozinha? Que pena, estava louca para ser a primeira a ir com você.
_Serio? – Saiu de seus beijos, tinha entrado com Larissa, mas foi um banho respeitável, em momento algum se flertaram. A campainha tocou. _Podemos banhar depois, isso não é problema, sabe nadar?
_Está falando com a melhor nadadora de todos os tempos. A comida chegou. Gostou das velas?
_Adorei.
_Você disse que nossa primeira vez seria especial, então estou fazendo ela. – receberam a comida, ela agradeceu e disse que logo faria a publicação. _O cheiro está bom, olha só.
_Muito bom.
As duas passaram a se alimentar. Brigas nunca eram boas, mas a reconciliação era maravilhosa. Cacau tinha decidido de dar uma lição, lhe ignorou completamente todos os dias em que ela estava viajando, brigou, lhe provocou ciúmes e conseguiu o que queria fazer as pazes. Emme finalmente tinha dito que estava apaixonada, mais via ainda que ela parecia ter medo de se envolver, será se era por causa de Bernadete? Sentiu medo de Emme lhe deixar por causa da outra, e se Cacau tivesse sendo só seu passatempo até que a outra chegasse e lhe fizesse a cabeça?
Emme gostava de Cacau, a mulher mais velha tinha um mistério, ela não ia atrás e não pegava no pé. Emme não gostava de brigar, não era de sua índole fazer confusões, mas foi preciso Cacau lhe irritou tanto, aquela mulher era tão linda, provocativa, é, ela sabia provocar. Se perguntava se Cacau gostava do seu jeito às vezes inquieto, de suas manias e se ela lhe conhecesse verdadeiramente ainda estaria interessada por sua pessoa? Eram tantas perguntas. Estava sem tomar seu remédio há quatro dias, tinha mentido para sua mãe quando essa lhe perguntou. Mas Emme se sentia bem, nada de confusão em sua mente, nada de exageros compulsivos, sabia somente que queria pegar um avião e ir atrás da mulher mais velha. Bernadete? Tinha medo de ter uma recaída com a mulher, mas não a amava mais, poderia ser uma recaída de despedida. Não queria pensar naquilo.
Comeram o sushi, sorriram, tomaram o vinho. Emme expressava suas emoções, tinha dito para a mulher que estava ansiosa do sex* com ela e aquilo era verdade. Estava com medo de desapontá-la, e se ela não gostasse? Era normal ficarem sem jeito na primeira vez, afinal era a primeira vez das duas. Batia um nervosismo. Onde pegar? O que fazer? Como conduzir?
A mulher mais velha sabia bem. Chamou Emme e segurou sua mão, lhe convidou para o quarto. Lá, colocou uma música calma.
_Dança comigo? – Convidou. Estavam as duas de blusão. A diferença é que o seu corpo era mais cheio do que o de Emme, por isso que na briga havia dito que era mais forte. E Emme gostava daquilo, gostava de sentir o corpo de alguém mais maduro. Do cheiro. Da pele. Da experiência. Emme não gostava mesmo de pessoas de sua idade, Pattyanne tinha vinte e cinco, muito bonita, negra dos olhos verdes e cabelos cacheados, mas era nova. O cheiro era diferente. Aprendeu a gostar de pessoas mais velhas com Bernadete, B quando lhe abraçava era aquele abraço caloroso tinha a sensação de proteção.
Dançou com Cacau. Ela tinha mesmo ritmo. Conduzia a dança calma e fechou os olhos, em seguida Cacau tomou seus lábios, a pele começou a esquentar novamente. No banho a mais velha não ousou a tocar em seus seios mesmo estando peladas.
_Que beijo bom Emme, as nossas bocas se encaixam direitinho, como se tivesse feita uma para a outra. – Emme confirmou. Estava encantada pela mais velha. Queria tê-la.
Cacau voltou a lhe beijar um pouco mais acelerada, passou a mão por baixo do blusão e tocou em sua cintura e logo depois o tirou olhando-a, admirada pelo corpo sexy da menina dos olhos claros. Finalmente tocou seus seios, segurou em sua nuca e voltou a lhe beijar descendo para seu pescoço.
Emme fez menção de tirar o blusão da outra, mas ela não deixou.
_Preciso te provar primeiro, depois você me toca ok? – Então desligou o som e levou Emme para a cama. Queria conhecer todos os seus sons quando fosse gem*r e conhecer cada um para saber se iria gostar ou não.
Ao jogá-la na cama segurou suas mãos entrelaçando entre a sua, sua coxa encontrou o sex* da outra. Emme estava depilada. Sorriu ao senti-la. Uma fome, uma vontade de prová-la tomou conta de Cacau, como sentiu falta de ter uma mulher em seus braços, sentir o perfume, o cheiro natural, o hálito fresco que ela tinha. Apressou o beijo, seus corpos ardiam de desejo. Desceu com a boca para um dos seios, uma mão já segurava o outro acariciando. Emme gem*u baixinho. A língua da mulher era boa, sabia sugar cada um dos seios.
_Será se consigo colocar na boca todo? – Perguntou, teve a impressão de que eles cabiam, Emme sabia que não.
_Tenta. – Cacau tentou. Lambeu um por um, passou a unha em sua barriga, voltou para seus lábios, queria beijá-la mais uma vez antes de descer com a boca para onde mais queria. Imaginou Emme de todo jeito. Queria comê-la de quatro, queria se esfregar com ela, queria usar seus brinquedos, queria fazê-la sua mulher e estava fazendo.
Cacau deixou o romantismo de lado e mostrou um lado um tanto cheio de tesão. A mulher segurou os braços de Emme com um pouco de força, mordiscou seu pescoço e à medida que foi descendo passava a língua por cada ponto do seu corpo, até que parou em sua bucet*, já estava molhada, passou o dedo e ao pegar aquele líquido colocou na boca ch*pando os próprios dedos. Seu desejo finalmente tinha voltado com toda força. Passou a língua delicadamente por ela, logo a endureceu e ch*pou-a. A mulher sabia ch*par uma bucet*. Emme sorriu ao ver que não tinha se enganado ela tinha sim experiência no que estava fazendo. Sabia mexer, sabia colocar a língua, sabia segurar seu clit*ris. Já estava molhada e ficou mais ainda ao ver que sua intuição estava certíssima. Segurou a cabeça de Cacau ali, não goz*va fácil, deixou-a ch*par, achou que iria demorar, mas a mulher tinha habilidade com a língua na língua.
_Ai Cacau... – Entre gemidos e ch*padas Cacau já havia goz*do. Abriu mais as pernas de Emme, não iria sair dali tão rápido, queria senti-la, mesmo que ela tivesse goz*do, queria ficar ali. Ali era sua perdição, lugar de amor e ódio. Ódio porque se achava escrava do sex* e não conseguia parar quando começava. Era fraca. Amava bucet*. Se apegava a ela. Ver Emme se contorcendo lhe dava mais fogo, parou de ch*pá-la e lhe penetrou com vontade.
_Ai gostoso Emme. – Disse sentindo-se fraca. Ainda lhe penetrando voltou para os lábios da outra. Emme estava de olho aberto sentindo seus dedos dentro. Abriu mais a perna, Cacau ch*pou seus seios. _Fica de quatro, fica? Diz que sim. – Pediu mordendo seu ombro. Cacau era submissa, seu corpo se rendia ao corpo de outra. Quando ouviu um sim de Emme ela virou-a segurando firme em seu cabelo. Beijou e mordeu cada parte de suas costas. Emme empinou a bunda.
_Assim que gosto, fica assim vai. – Cacau voltou a lhe penetrar.
Emme sorriu safado para ela. Não era que a mulher mais velha que se mostrava comportada era danada na cama? Emme gostava daquilo, se rendia, se entregava. Amava o sex*. Surpreendeu quando Cacau colocou a cabeça entre suas pernas e passou a lhe ch*par e ao mesmo tempo lhe penetrar. A mulher estava com sede, um ano sem sex* não era para menos. Emme levantou mais um pouco seu corpo, conseguiu segurar no cabelo dela e abrir as pernas para a língua se encaixar mais ainda em sua bocet*. Começou a rebol*r para ela. Cacau queria, ela dava. Fome mulher ou homem não passava com Emme. Dava tudo o que eles queriam. Dava a bucet*. Sabia que vagin*s tinham seu poder e Cacau, a mulher se mostrou submissa do sex*. Conhecia cada corpo, cada pessoa e em cada jeito que a pessoa se comunicava ao trans*r mostrava que tipo de pessoa era.
_Vou goz*r de novo Cacau. – Emme rebol*va mais, a língua, os dedos, a mulher mais velha era uma perdição. Não sabia onde estava se metendo, mas iria adorar passar horas com ela.
Emme ao goz*r respirou fundo. Cacau saiu dali e foi de encontro a ela.
_Cansou? – Perguntou. Iria entender se Emme pedisse uma trégua.
_Quero te comer também. – Algo bom no novo corte era que não precisava amarrar o cabelo para poder ch*par alguém. Emme se levantou e tirou o blusão da outra, pegou em sua bucet*, estava muito molhada.
_Só me comendo? – Perguntou e Cacau balançou a cabeça positivamente.
_Come vai.
Emme lhe penetrou. A unha não estava muito grande, com o dedo tocou o clit*ris da mais velha. Ela gem*u.
_Gosta Cacau?
_Sou louca por isso.
_E se eu fosse só passiva em?
_Eu ia goz*r só te comendo sempre.
_Acho que você não ficaria comigo por muito tempo. – E sorriu e lhe beijou. Desceu para seus seios, ch*pou-os. Tirou seus dedos de dentro dela e deu para Cacau lambe-los. Gostava de ver alguém ch*pando seus dedos. Algo que desde sempre se satisfez. Passou a mão nas coxas grossa da mulher, cada traço delicado, cada curva, amava o corpo feminino. Ao colocar a língua em sua bucet* ouviu um gemido de Cacau. Vagina limpa, amava o cheiro, amava o gosto, lambia cada canto, amava ver a outra rendida. Cacau segurou forte em seu cabelo, Emme era boa no sex* oral. Lhe ch*pava bastante, sabia onde colocar a língua e não se perdia quando lhe penetrava fazendo movimentos vai e vem.
_Ai Emme... Que língua gostosa. – Pressionou mais a cabeça da outra, queria goz*r na boca dela. Ter um orgasmo, queria vê-la sugando tudo. Ao goz*r viu Emme ch*par mais ainda. Aquela menina gostava mesmo de bucet*. Tirou-a dali e fez com que suas pernas se entrelaçassem para fazer uma dança gostosa. Emme controlava a dança, Cacau levantou um pouco e ch*pou seus seios enquanto elas dançavam esfregando-se.
_Nunca duvidei que seria tão bom. – Disse ainda na dança. _A gente se encaixa no beijo e se esfregando Cacau. – Emme passou a ir mais devagar, queria que sua bucet* colasse com a dela e quando grudou mexeu bastante até outro gozo vim junto. _Ai meu pai... – Disse se recompondo. _A gente tem mesmo muito química.
_Precisava disso, um ano sem isso, como fui capaz? Agora eu não fico nem mais um dia sem. Aguenta ir de novo?
_Vamos.
_Como eu gosto de você princesa. – Cacau sentou apoiando suas costas na cama, chamou Emme para sentar no seu colo e quando fez já foi lhe penetrando, segurou as costas da outra para ter mais apoio. Ch*pou seus seios e brincava com os dedos dentro da vagin* fazendo movimentos vai e vem. _Senti vontade de te comer assim, ch*pando teus peitos e te penetrando, nessa posição, do jeito que você tá.
_É, você é mesmo muito danada, tenho intuição Cacau, eu sabia que íamos dar certo na cama.
_Eu não te quero só na cama Emme, te quero na minha vida também.
Emme segurou em seu rosto e lhe bateu.
_Mas agora eu quero você aqui, me comendo do jeito que você tá. Come vai, não quer isso também? – E tomou seus lábios lhe mordendo enquanto a outra lhe penetrava com força. _Mais forte vai.
_Se eu botar mais força vou te machucar Emme.
_Come, eu to mandando. – Cacau obedeceu. Emme passou a pular em seus dedos rapidamente. Queria goz*r daquele jeito. _Isso, coloca mais um. – O corpo já estremecia, Emme havia ficado com um desejo louco no olhar. _Eu gosto de comer, mas eu amo muito dar Cacau. Gosto assim, isso, ch*pa meu pescoço, Ch*pa meus peitos vai, morde o biquinho. Quando eu disser para você para Ok?
Cacau olhou aquele mulher diante dela com desejo. Emme era maluquinha, fez o que ela mandou. Mordeu seu seio até ela dizer “para” ficou com medo de lhe machucar, mas a outra sorriu, pareceu gostar daquela dor. Voltaram a se beijar até o corpo repousar. Emme deu mais um tapa em seu rosto. _Não se preocupa em me machucar da próxima vez ok? Quando eu digo que quero só faz e pronto.
_Morder teus seios? Emme, você esta com um monte de ch*pão meu, fiquei com medo de ti ferir.
_Eu gosto. – E sorriu.
_Eu tô com a garganta seca, você quer água também?
_Sim.
Cacau levantou-se. Aquela última de Emme tinha sido bem estranho, mas devia ser o seu jeito, sua feição também tinha mudado, parecia que ela estava distante e pedindo por aquilo. Ela feriu-a, mas Emme pareceu não se importar, estava com medo de quando acordasse a menina dos olhos claros estivesse com marcas pelo corpo, já tinha um arranhão de Larissa, provavelmente teria manchas de seus ch*pões.
Foi até a cozinha, bebeu bastante água, garganta estava seca, pegou um copo e levou até o quarto, quando viu Emme já dormia. Deixou o copo sob o criado mudo ajustou a temperatura do ar e se aninhou ao corpo dela. Emme segurou-a firme aceitando seu toque protetor.
_Teus braços, eles me protegem Cacau. – Disse e voltou a adormecer. Cacau passeou os olhos pelo corpo da outra, pele lisa, com alguns sinais nas costas, menina cuidada. Olhou o ombro dela estava vermelho, o pescoço com um ch*pão, ficou nervosa. Deu uma olhada em seus seios pequenos, provavelmente ficariam com manchas.
Xxxxxxx
Cacau foi a primeira a acordar, Fernanda lhe telefonou, queria saber da filha.
_Oi Fernanda, bom dia.
_Bom dia, Emme dormiu com você?
_Sim. Está dormindo agora.
_Eu tô aqui na porta da tua casa, pode vim aqui, por favor.
_Claro.
Cacau se levantou. A mulher estava com Júlio, deu bom dia ao homem e abraçou Fernanda.
_Entrem, vamos tomar café.
_Obrigada querida, mas agora tenho trabalho. Me dá aí Júlio a sacola. comprei pão fresco pra vocês, torradas e tem um patê também, Emme gosta.
Cacau sorriu, não precisava daquilo. Que mulher educada e gentil. Não se mentia na relação, mas cuidava bem.
_E Cacau, entrega esses remédios aqui pra Emme.
_De ansiedade? Entrego sim.
_Emme precisa tomar, melhora o seu humor. – Disse seria. _Esta tudo bem aí não é?
Fernanda conhecia a filha. Tinha olhado em sua bolsa, seus remédios eram todos contados por ela. Teve a impressão de que Emme estava mentindo quando havia lhe perguntando se estava tomando direito. Sorriu para Cacau, se fosse só ansiedade não se preocuparia tanto, deu tchau para a mulher e seguiu para o trabalho.
Quando Cacau entrou Emme já estava acordada mais ainda deitada olhando seu celular.
_Bom dia princesa.
Emme abriu os braços para receber a mulher. Estava feliz.
_Bom dia. – Ficaram abraçadas por um tempo. _Dormiu bem?
_Sim. – Cacau olhou seu corpo, ela estava com marcas mesmo. _Te ferir?
_Não! Você fez gostoso. Não aguentei e dormi.
_Tua mãe veio aqui, trouxe pão, patê e torrada.
_Amo patê.
_Ela mandou te dar esses remédios aqui.
_Ta bom, obrigada. A mãe é uma benção.
Emme levantou-se. Cacau ficou a observar, ela pegou os dois comprimidos e colocou-os na boca, a morena achou que ela os tinha engolido, mas ela foi ao banheiro, disse que faria xixi e os jogou fora. Se sentia bem, não precisava daqueles remédios.
_Vamos tomar café? – Perguntou saindo do banheiro.
_Eu ia fazer ovos para nós duas, mas tua mãe trouxe os pães, eu faço então o café.
_Vou banhar então.
Enquanto Emme banhava, Cacau preparou o café, que noite incrível que teve. Emme era agradável em todos os sentidos, era feliz na medida certa, era responsável com seu trabalho, respeitava a mãe, tinha pés firmes no chão, a maioria das vezes.
A menina dos olhos claros chegou à sala sorridente, beijou Cacau, e quando a mais velha se sentou ela sentou em seu colo.
_Vou te dar café na boca, gosta? – Emme perguntou, tocou no cabelo curto da outra. _Gosto do teu cabelo, é bom de pegar e puxar na hora do sex*.
As duas sorriram.
_Sua boba... E então, que nota me dá?
_Nota do quê Cacau?
_Do que a gente fez na madrugada.
_Isso é sério?
_Um 7,5?
Emme sorriu, não acreditava que Cacau estava querendo saber à nota do sex*.
_3... Isso porque eu te fiz goz*r. - Emme disse.
_3? Tá de brincadeira, nunca me deram três.
_Pois estou dando.
Cacau voltou a lhe fazer cócegas. _Me diga a verdade princesa.
_Sinto que foi o melhor sex* que eu já tive na vida, gostou? – E lhe beijou. Estava sendo sincera. _E olha que nem vibrador nós usamos, nem cerveja, nem fruta, nem algemas, nem cinta...
_Está falando sério ou tá falando para me agradar?
_Se tem uma coisa que sou exigente é no sex*. Não estou mentindo, foi muito melhor do que eu imaginava. E você?
_Ah, digamos que tua nota foi 1,5...
Emme lhe olhou. Beijou-a. _Está mentindo, gostou tanto quanto eu. Podemos fazer de novo, vamos para o quarto?
_Você quer? Aguenta mais um pouco?
E foram novamente para o quarto, depois de um tempo saíram de lá. As duas precisavam ir para a agencia, mas Emme decidiu ir para a casa. Falaria com Eduardo depois, queria voltar a malhar, estava com vontade de ir ao shopping, precisaria tirar suas roupas da mala, estava se sentindo cheia de energia. Uma felicidade tomava conta de seu ser.
Depois de saírem do quarto Cacau a deixou em sua casa, lhe beijou e disse que ainda queria vê-la naquele dia.
_Eu te ligo, ta bom? – Emme disse. Beijou-a de novo e saiu.
Ao entrar Emme viu a casa suja, Ana não tinha ido ainda fazer a faxina, queria fazer tanta coisa ao mesmo tempo, sua mente parecia um computador lhe dando varias informações ao meu tempo. Lavou algumas loucas que estava na pia, em seguida foi para o quarto e ajeitou todas suas roupas. Pegou uma caixa de dentro da mala, tinha comprado um presente para Cacau, a noite daria. Depois de ajeitar o quarto tomou um banho, trocou-se de roupa e foi malhar. Malhou tanto que se esqueceu de almoçar.
_Emme? – Adalberto lhe chamou. Emme estava suada, mas sentia-se bem.
_Oi, Adalberto.
_Está tudo bem? Faz horas que você corre ai na esteira.
_Preciso perder o que ganhei na viagem, quer mais alguma coisa?
_Que tal uma descansada em? – Ele sorriu gentil. Que fôlego que a menina tinha.
_Eu acaso falei que estou cansada para descansar? Como falei, preciso malhar para perder o que ganhei na viagem, pode me dar licença, por favor? – Sem perceber que estava sendo rude colocou os fones no ouvido e seguiu seu exercício. Saiu da academia cinco da tarde, precisaria passar uma loja de doces, comprou uma cesta de chocolate para Cacau, colocou-a no carro e foi para sua casa. Sua mãe não estava, então deixou o carro e foi a pé correr mais um pouco.
Estava correndo bastante quando ouviu a buzina de um carro, conheceu bem a buzina, era de Bernadete, a mulher tinha retornado. Emme fingiu que não ouviu e continuou.
_Emme, precisamos conversar.
Bernadete lhe olhou a menina estava suada.
_Deve está cansada, entre no carro que eu te levo para tua casa.
_Recebeu a intimação da mãe? Não pode chegar perto de mim.
_Sabe que não sou boa de receber ordens. Por favor, entre. Preciso me explicar.
Emme então parou. Que loucura aquilo. Entrou no carro. Olhou para a mulher mais velha. Começou a sorrir e a chorar automaticamente.
_Meu Deus... Onde eu tava com a cabeça em? – Ela disse.
_Senti tua falta. – Bernadete confessou. Tinha chegado para fazer as pazes, precisava de Emme.
_Sentiu minha falta é? Eu imagino que sentiu. Está com Raul por quê? – Bernadete fez menção de responder. _Espera não responde, eu sei, ele é teu marido, estão casados há muito tempo, vocês tem filhos e netos incríveis e não vai ser eu, uma menina de vinte e três anos que vai separar essa união.
Emme não sentiu emoção ao vê-la. Pensou que ia morrer de amor e raiva, mas não morreu. Pensou que ia se jogar em seus braços de felicidades ao vê-la, mas não. Simplesmente olhou-se no espelho do carro da mulher.
_Eu sou linda Bernadete, já estou brilhando no mundo da moda. Olha como sou bem cuidada, ver minha pele? Sem rugas, sem nenhuma imperfeição. Eu posso sair com quem eu quiser, e eu chorando no consultório da minha psicóloga por você? – Emme sorriu de novo. _Meu Deus, onde eu estava com a cabeça? – E pegou o celular e abriu uma foto.
_Emme, precisamos conversar.
_Eu não tenho nada pra falar com você, não mais, acorda Bernadete, vai viver tua vida, eu to vivendo a minha faz um bom tempo. Claro que eu chorei, não é? Quase fiquei louca quando vi que você tinha viajado com a família para comemorar bodas de perolas. E bem falsas não é mesmo? Porque sei bem que enquanto vocês trans*vam pensava sempre em mim não é? Nesse corpo aqui novo, bonito. Isso é, se vocês trans*vam... – Ela então mostrou uma foto dela e de Cacau. _Olha que mulher perfeita Bernadete. – E foi passando mais fotos. _Linda não é? Me beijou na praia, anda comigo de mãos dadas, me assume se eu quiser.
Bernadete olhou aquelas fotos sem conseguir acreditar, a sua menina tinha encontrado outra.
_Hoje tivemos uma madrugada e uma manhã linda. Me amou loucamente, melhor trans* na vida que eu tive.
_Isso é mentira, você nunca vai ser feliz com essa mulher. Você pertence a mim.
_Você é uma doente Bernadete, essa é a ultima vez que eu quero te ver, estamos entendidas?
_Você vai terminar com essa mulher agora.
_A mando de quem? Minha mãe ama ela, eu sou louca por ela. Vai viver tua vida, me deixa em paz. Esse corpo aqui você não tem mais. E eu cheguei a pensar que ia ter recaídas por ti? Não chega nem aos pés da Cacau. Vai viver tua vida com teu marido mostrar pra todo mundo essa vida feliz que você diz ter. Eu te amei, nunca duvide disso, mas acabou, o amor foi embora depois de todos esses anos me enganando, mas agora passou, estou aliviada em te ver. Segue tua vida e me deixe em paz. – Então ela saiu do carro.
_Emme, você está louca. Está tomando seus remédios? Termina com essa mulher e vamos seguir com nossa vida de antes, está me ouvindo?
_Vai se fuder Bernadete. Se vier atrás de mim mais uma vez digo para minha mãe, você sabe que ela não brinca em serviço.
Emme saiu, continuou a correr e voltou para sua casa. Lá, beijou sua mãe e foi para o quarto, banhou, trocou-se de roupa e jantou com ela. Fizeram uma janta leve.
_Comprei um presente para a senhora mãe. Chocolates. – Ela lhe entregou uma cesta. _A senhora merece.
_Não precisa gastar teu dinheiro com isso Emme. Mas obrigada filha.
_Eu vou ali à casa da Cacau, vou assistir um filme com ela, já comprei os ingressos.
_Vai dormir lá?
_Provavelmente.
Emme então mandou uma mensagem, dizendo que a pegaria para saírem e assim fez. Cacau já lhe esperava.
_Boa noite princesa. – Entrou no carro e lhe beijou.
_Vamos ver um filme? Sempre combinamos mais nunca deu certo, agora vai dar. – E mostrou os ingressos para ela.
_Ah que legal, vamos sim.
_Tenho um presente para você. – Estendeu a mão e pegou a cesta de chocolates e mais outra caixinha.
_Uau, o que eu fiz para merecer isso tudo?
_Você existe, é claro.
_Que profundo Emme, não precisava, você é um amor sabia? – Cacau lhe beijou. Emme também sabia ser delicada.
_Eu dou na mesma medida que recebo. Abre essa caixa ai.
_O que será em? – As duas sorriram. Cacau abriu. _Ah Emme, que lindo. – Na viagem, Emme mandou revelar a foto das duas na praia, quando Cacau lhe abraçou por trás beijando seu rosto.
_Essa moldura ai é exclusiva viu, mandei revelar duas, uma para mim e outra para você. Senti que o abraço e o beijo foram sinceros. Gostou?
_Eu amei princesa. Obrigada mesmo, vou guardar com carinho, já sei até onde colocar.
_De nada. Vamos então.
_Quer um chocolate agora?
_Eu quero sim, a sobremesa, acabei de jantar com a mãe. Gostou mesmo? – Emme aproximou sua boca para beija-la. Estava feliz. Cacau lhe deixava feliz também.
Fim do capítulo
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