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Inconstante por LaiM

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Palavras: 4061
Acessos: 1986   |  Postado em: 20/03/2020

Capitulo 11 - Um pouco do meu amor

Eram duas da tarde quando Emme acordou, não encontrou mais Cacau ao seu lado. Tinha sido uma madrugada bem incomum e tinha dito para a mulher mais velha que gostava dela. Praticamente se jogara em seus braços e esperava ao menos a ver dormindo ou acordada, só queria vê-la.

Saiu do quarto na esperança de encontra-la, mas encontrou dois copos sujos de abacatada e sua mãe que estava sentada vendo televisão, Emme lhe beijou e lhe deu bom dia.

_Cadê a Cacau? A gente teve uma madrugada bem louca...

_Ah me poupe dos detalhes... – Apesar de aceitar a filha e não entender o motivo de ela ficar com mulheres preferia não imaginar o que ela fazia na cama.

 Emme pegou um pouco da vitamina. 

_Não é disso que tô falando mãe! – Sentou do seu lado. _Cacau foi super carinhosa pela madrugada, me acompanhou até o desfile depois do bar e ficou comigo até a hora que acabou, ai chamei ela pra dormir aqui, pra ela não ter que ir no hotel né. Ela disse alguma coisa? 

_Chamei ela pra almoçar com a gente, vamos à praia? O céu está nublado agora, mas acho que não vai chover.

_E mais cedo tava tão lindo o sol, vai entender... E então, ela aceitou? 

_Sim, disse que ia ao hotel trocar-se de roupa. – Viu Emme sorrir. _Ah que bom que está feliz filha, gosto de te ver assim, radiante. Cacau parece ser uma mulher boa, educada também e de boa família, me contou que a família tem uma fábrica de jeans, surpresa fiquei.

_Bem, Eduardo me disse que ela comprou a metade da agência.

_Aquela fábrica, Jeans Rolim é da família dela.

_E ela te contou por que se mudou para cá? 

_Contou. – Fernanda mudou o canal trocando para o modo AV onde mostrava a câmera de segurança da casa que era instalada ao lado de fora.

_E então, foi por quê?  

_Disse que lá trabalhava muito, e que também tem a ex-mulher que trabalha na empresa, viu que é muita coisa pra uma cabeça só e aproveitou essa agência para fugir.

_Hum... Ex-mulher é?  

Enquanto Emme pensava, Fernanda abriu uma pasta de alguns dias atrás quando uma menina loira chegou com umas cervejas na mão. 

_Não vou mostrar o resto porque enfim, você sabe o que aconteceu quando ela entrou, ainda bem que a câmera pegou pouco. Essa menina esteve aqui mais cedo, quase que a outra via.

_ A Bruna, lembra dela? – Perguntou um tanto envergonhada. _Ela é uma amiga.

Emme precisava conversar com Bruna sobre as ligações insistentes que andava recebendo. _Vou conversar com ela, ela não vai mais vim aqui eu prometo.

_Emme cuidado com tuas relações, quando chegar uma pessoa boa mesmo na tua vida talvez você não veja. Esses teus ficas um dia vão te atrapalhar.

_Ah mãe para de me jogar praga.

_É a verdade. Tem outra coisa. 

_O que mãe?  

_Teu pai ligou, quer te ver.

_O que ele quer? Me dizer que sufoco ele? 

_Ele nunca disse isso. 

_Mas é o que parece.

_Ele ta com saudades, quer conversar. Eu disse que você iria sair com ele amanhã pela manhã, antes de você viajar.

_Se é o jeito eu vou. Mãe preciso trocar meu carro.  

_Eu falei com você sobre isso, enquanto não tiver numa faculdade não lhe dou nada de caro.

_Então, me dar seu cartão para eu poder fazer umas compras nessa viagem. – Fernanda sorriu. _Mãe, sou tua filha, a senhora ganha bem.

_Porque eu estudei para isso. Quero que seja alguém na vida Emme, vida de modelo passa rápido, já os estudos não. Entra numa faculdade, de preferência de Direito... 

_No meio do ano vejo isso, mais eu escolho o curso.

Emme não tinha a menor ideia do que seguir. Sempre achou que não levava jeito para nada.

_Pois no meio do ano a gente ver o carro. Você estudou na melhor escola daqui, não aceito que você não seja ninguém. Carreira de modelo até o dinheiro é incerto.  

_Mas tá dando certo... 

_Então troque seu carro.

_Ah mãe que saco. – E beijou o rosto da outra _Me dar seu cartão pra eu levar nessa viagem. A senhora é minha mãe preferida.

_Porque você só me tem e você também é minha filha preferida.

_Vai me dar?  

Fernanda lhe disse não. Emme já era mimada demais, se desse tinha medo de estragar a filha. 

_Mãe, vou me casar com alguém muito rico tá? 

_Não busque dinheiro nas pessoas Emme, busque sempre pessoas de bom coração, dinheiro não é tudo.

E Emme sabia disso, se fosse por dinheiro estaria com B, ela lhe mimava em tudo.

 _Seu pai já lhe dar uma boa pensão, eu guardo dinheiro pra você poder pagar a faculdade, você sempre teve tudo do bom e do melhor, sabe, nem todos tem esses privilégios que nem você. Agora me diz, por que quer trocar de carro?  

_O vermelhinho anda me deixando na mão, acho que o motor ta batido. 

_Ainda bem que é o motor e não você. Passe num vestibular, comece a estudar e ai a gente conversa.  

A campainha tocou, olharam pela câmera, era Cacau.

_Linda demais em mãe? A senhora atende e eu vou banhar, a senhora ajeitou minha mala pra amanhã?  

_Ainda quer um carro tendo esses privilégios todos?  

Emme correu para o quarto rindo, quando voltou já estava toda banhada e ajeitada para irem à praia, Cacau já lhe esperava, estava sentada e levantou-se para lhe abraçar. Usava uma blusa solta branca e um short jeans e sandália fechada, depois do abraço tirou da bolsa um envelope e entregou a ela. 

_Eduardo pediu para te entregar.

_Tá vendo aí mãe, ser modelo tem seus trabalhos mais tem seus privilégios também.

_Quem precisa de cartão quando tem dinheiro né filha? – Fernanda sorriu e pegou suas coisas também. _Já são três da tarde, vamos que tô varada de fome e vamos usar o carro da Emme não é? O vermelhinho anda muito parado.

_Não mãe, ta muito bagunçado dentro.  

_A gente pode ir no meu, não tem problema nenhum.  

_Obrigada Cacau, mas a Emme anda reclamando que o carro vive parado, então não vamos deixar ele parado. Tenho casos ainda pra estudar hoje, portanto não vou demorar.

E foram com Emme dirigindo.

_Você precisa dar uma lavada aqui filha. Meu Deus...  

_A senhora manda o Júlio lavar. Ele lava o seu, custa mandar ele lavar o meu?  

Devido ao trabalho de Fernanda ela tinha um segurança que sempre a deixava na porta de casa e era responsável por lavar seu carro sempre quando necessário.

_Se não levasse sempre a chave daria certo a limpeza.

_Ah mãe para ta! – E olhou para Cacau que estava atrás mexendo no celular só que atenta à conversa. _Não liga pra mãe Cacau, tem horas que meu Deus...

Cacau apenas sorriu, não iria meter-se naquela pequena discussão.

Ao chegarem à praia pediram uma cerveja e o almoço, estava nublado.

_Ventinho gostoso!  

_Eu juro que se chover eu banho. – Emme disse bebendo um pouco. _Meu Deus que pecado essa cerveja.

_Geladinha, boa, do jeito que o brasileiro gosta. Lá na minha cidade as águas são bem frias, se estivéssemos lá agora não estaríamos na praia de forma alguma.

_Eu amo frio! Ficar abraçadinha, aquecida, aqui faz um pouco de frio, mais gostaria que fosse mais. Será se você se calha aqui? 

_Se eu não me adaptar vai ficar bem complicado viu, porque minha casa agora é aqui. – Queria poder abraçar Emme, mais respeitava Fernanda, mulher crítica com uma grande percepção da vida, era sabia, respeitava as decisões de Emme, mas não aceitava por completo o trabalho que a filha escolheu. Fernanda era delegada, era de se esperar a reprovação por Emme não querer estudar. Soube naquelas conversas que sua amada fez curso de inglês e espanhol na época em que estudava depois das aulas, havia tido também aulas de balés e danças e que estudou em boa escola, a melhor da cidade, Emme sabia conversar, interagir, mas tinha horas que seu lado mimado aparecia, como quando criticava sua mãe por sua mãe lhe criticar.

_Você é inteligente, Só precisa se encontrar. Ainda é nova, logo vai achar algo que lhe dê prazer. – Cacau lhe tranquilizou. 

O almoço chegou para as três. Fotografaram o momento.

_E Laura, o que gosta de fazer?  

_Bom, ela se interessa bastante por moda, muito mais do que eu. Já faz roupas, se tranca no quarto e começa a produzir, terei que comprar uma maquina de costura para ela.

_Sério?  

_Sim. Quando estiver aqui espero que ela se interesse pela agência, se ela quiser pode trabalhar comigo.

Cacau tinha planos de não ficar por muito tempo na agência, tinha planos de abrir uma nova  filial da fábrica Rolim Jeans, com a intenção de gerar mais empregos para quem precisava, mais era um plano do futuro, por enquanto trabalhar na agência estava sendo bom. 

Fernanda pediu licença para as duas depois de comer, tinha que se retirar, pois logo trabalharia, mandou Júlio lhe pegar e pediu para Emme não pesar na bebida, não queria ver a filha com crises.

Ficaram as duas a sós. Desde quando se viram era o que queria fazer. Estavam olhando para o mar, devido aos ventos a maré estava muito mais forte.

_Acho que não chove. – Concluiu Emme. _O tempo mostra uma coisa, depois mostra outra. – E segurou na mão da outra. _Poderia ter me acordado.

_Pra que? Eu fui no hotel, tomei um bom banho, fui na agência e vim te encontrar. – E tocou na ponta de seu nariz com o dedo fazendo Emme sorrir.  

_Ta certo. 

_E sua mãe, pega no teu pé direito. – E sorriu. 

_Não vejo graça! Olha que ela foi bem legal na tua frente, ela é assim mesmo, fala na lata, sempre tentando ser legal e chata. É mãe né? Tem que ouvir, mas minha vontade mesmo é de tampar os ouvidos. É pressão pra eu não usar drogas, pra eu estudar, e já fala que quer netos. Ah meu Deus...

_Por que não estuda? Tem uma excelente mãe Emme, ela te dar apoio.

_Não sei se faculdade é para mim, sigo sempre meu coração sabe, e eu não vou abandonar minha carreira de modelo por qualquer coisa.

_Não precisa abandonar só conciliar, é muito fácil.

_E será se eu tenho capacidade de entrar em uma faculdade?  

Emme tinha medo, e esse era um deles.

_Ah minha princesa, não é um bicho de sete cabeças. Só precisa fazer uma provinha.

_Vou pensar ainda sobre isso. Mas hoje dona Fernanda foi chata pra caramba. Eu em... Mas ela diz que não me apoia nessa “brincadeira de modelo”, mais arruma todas minhas roupas.

_Ela te ama dona Emme.

_Eu amo ela também, as mães não precisam ser chatas, você é chata com tua filha?  

_Não é ser chata, é colocar na linha. Eu e Laura a gente tenta se entender. Quando você for mãe vai entender esse sentimento que Fernanda tem por você e do que eu tenho por Laura. Dar vontade de abraçar, beijar, mas tem hora que tem que puxar a orelha mesmo.

_Pois não gosto. – Fez bico e bebeu um pouco mais de cerveja. _Vamos andar ali na praia? Não tem muita gente. 

_Pode ser...  

Ambas tiraram as sandálias, Emme pegou o celular e levou junto.

_Ah que água gostosa Emme. – Disse colocando os pés dentro. _Eu amo o mar sabia? E olha que é pouco as coisas que amo.

Emme abriu a câmera e tirou uma foto da mulher, Cacau era linda, queria guardar de lembranças.

_Vamos tirar uma foto juntas! – Passava um rapaz que vendia artesanato na praia, Emme o parou e pediu por gentileza para que ele tirasse uma foto de ambas, depois de tirada, agradeceu. _Depois passa ali naquele quiosque, quero ver essas pulseiras, ta bom? – Disse para o rapaz que concordou. _Agora vamos tirar uma selfie Cacau.

Abriu a câmera frontal e ficou na frente de Cacau que lhe abraçou e lhe deu um beijo no rosto _Meu Deus que foto linda. – Disse sorrindo, e estava linda, Emme capturou bem o momento que Cacau fechou o olho para lhe beijar e ela sorriu pegando bem a cor dos seus olhos. Emme virou-se para ela e lhe deu um selinho, depois saiu correndo para que a outra fosse atrás.

_Emme volta aqui! – E lhe alcançou, aquela corrida Emme gravava tudo.

_Cacau, você é linda demais moço! – Cacau lhe segurou pela cintura, lhe olhou e olhou ao seu redor, tinha algumas pessoas mais estavam distante umas das outras.

_E vai ter problema se eu te beijar aqui?  

_Problema nenhum, mas estamos na praia, não é comum duas mulheres se beijando.  – Emme disse.

_Bom, eu não to me escondendo de ninguém.

_Você me surpreende sabia? – Dito isso ela sorriu e passou o dedo nos lábios de Cacau, depois a beijou pensando que iria conduzir como sempre fazia, mas Cacau apertou-a contra seu corpo e tomou de conta da situação. Não queria um beijo que fosse igual ou que não fizesse diferença, queria um beijo único para mudar Emme, para trazê-la para sua vida. 

Emme tentou controlar, mas Cacau era impossível. Mostrou que nem todo beijo era igual, tinha aqueles caprichados, merecedor de replay, tinha os beijos carinhosos que mostrava mais que amizade, e tinha o beijo suave mudando para o beijo quente e Cacau entregou todos seus beijos de amor naquele único momento... Emme queria mais daqueles beijos que nunca havia provado. 

As duas pararam o contato para se sentarem na areia e logo depois Cacau colou sua boca na dela e as mãos atrevidas invadiam os cabelos e a nuca deixando Emme arrepiada e mole. 

_Uau... – Emme falava entre os beijos _Você deu o seu melhor mesmo em...!  

Cacau afastou-se um pouco. Tudo o que queria tinha acabado de acontecer e queria beija-la mais.

_Vamos pedir a conta? – Cacau sugeriu.  

_Vamos! – levantaram-se e foram até o quiosque de mãos dadas. Enquanto Emme pegava as bolsas para por no carro ouviu a voz de um rapaz lhe chamando.

_Ei Emme... Quanto tempo. – Emme lhe olhou e Cacau parou o que estava fazendo para também ver aquela cena.

_Oi, Tadeu. – Emme sorriu sem graça e o rapaz lhe abraçou, era fotógrafo e filho de Bernadete.  

_Nossa como você tá linda. – O rapaz disse gentilmente. _Quem diria que aquela menininha iria se tornar um mulherão. Pelo visto a carreira de modelo decolou.

_Sim, na verdade viajo amanhã para o desfile da grife Carson. Ah, Essa daqui é uma amiga, Cacau.

Cacau lhe estendeu a mão.

_Tadeu, Muito prazer. Eu fui o primeiro a fazer um book da Emme, tava iniciando minha carreira de fotógrafo também, quando estourar no mundo da moda não esqueça-se de mim. Acabei de chegar de uma viagem com meus pais, vim só tomar uma água de coco aqui. Muito bom te ver, apareça na agência. Vamos ficar felizes em te ver.

Emme não sabia nem o que lhe dizer, o rapaz não tinha a menor ideia de seu envolvimento com sua mãe. Bernadete então já havia chegado? Seu coração não ficou tão agitado como imaginou que ficaria, mas ela iria lhe procurar disso Emme tinha certeza. 

_A gente se ver, até logo. – Foi o que Emme disse.

_É o filho da Bernadete? – Cacau perguntou somente para ter certeza, Emme havia ficado calada. Será se ela ainda gostava da mulher mais velha? 

_Sim! Vamos...?  

Entraram no carro caladas, Emme o ligou e seguiu o caminho. Deixou o carro estancar por duas vezes seguidas quando pararam no sinal.

_Você disse que amava poucas coisas, além do mar, o que mais você ama? – Emme perguntou para se acalmar, era um exercício que sua psicóloga pediu para fazer caso ficasse nervosa para não ter que quebrar as coisas.

_Bom, eu amo a Laura, eu amor ler também e amo demonstrar sentimentos.

_É? – E sorriu. _Você me manda sempre flores, eu amo quando recebo elas, me faz me sentir especial.  

Cacau tocou em sua mão. Se pudesse entraria no peito de Emme e arrancaria Bernadete de dentro.

_Cacau você é minha chefe, entende?  

_Eu sei disso... Mas jamais colocarei o pessoal e o profissional juntos.

_Eu não te mereço. – Desabafou. _Eu tenho medo de relacionamento, tenho medo de te magoar e de me magoar.

_Ei, calma... Uma coisa de cada vez.

_E se eu não suprir tuas expectativas sabe? E se eu ficar com outros? A gente só deu um beijo mais eu amei de verdade, estava louca pra ficar aqui no carro contigo pra gente sabe, ficar mais à vontade e aí vem aquele cara que não tem um pingo de noção e coloca um gelo na gente. Eu só... Eu vou te magoar Cacau, eu me conheço. 

Emme sabia que Cacau queria algo sério e ela não queria isso, só imaginou um sex* bom e prazeroso com ela. Estava com medo de tê-la, de amá-la.

_Acho que você anda com muito medo. – E beijou seu rosto. _Por favor, não estanca mais esse carro.

Pararam na rua da casa de Emme. A menina dos olhos claros beijou-a mais uma vez, não queria que ela fosse embora, Cacau havia intensificado o beijo colocando mordidas de leve, Emme ao sentir seus beijos pensava que tudo era igual, mas Cacau lhe mostrou um lado mais ousado e ao mesmo tempo romântico, ela não era apressada. Sabia tocar numa mulher, se soubesse que iria ser tão bom teria insistido mais para lhe beijar quando estavam no bar. 

_Isso é só um pouco do meu amor Emme. – Ela disse depois que lhe abraçou carinhosamente. _Pele cheirosa, macia, mãos de princesa e corpo de mulher, toda linda. –  Colocou a mão entre a mão dela e beijou-a novamente tomando o controle. A pele de Emme cada vez mais ficava quente.

_Eu não vou pegar no teu pé ta ok? E jamais vou atrapalhar tua carreira, sempre deixei o Eduardo tomar conta de você, porque dentro de mim eu sempre soube que a gente iria ter algo. Eu só quero te dar o meu amor. – Beijou-a novamente sorrindo. _Como tua pele ficou quente... Eu amo isso.

_Quando eu beijo mulheres fico assim.

_E é gostoso... – Beijou seu pescoço e Emme fechou os olhos. Seu toque era bom, difícil de resistir. Sabia tocar. Mordeu um pouco seu pescoço deixando Emme mais acesa.

Ali não tinha toque nos seios ou na vagin*, era só o sentir da pele, Cacau logo teve certeza que poderia conquistar mais ainda aquela menina dos olhos claros, mas não iria implorar seu amor, seria Emme que iria procurar por ele ... Se Emme gostava de variar o cardápio, Cacau tinha um jogo certo para ela querer cada vez mais somente um tipo de iguaria sem nunca abusar e querer sempre mais, por isso que disse que não pegaria no seu pé ou atrapalhar seu trabalho, pois sabia como fazer Emme andar na linha, precisava somente provar dos seus beijos para saber que ela era a mulher por quem iria lutar para estar ao seu lado e não lutaria mendigando o amor, lutaria conquistando-a e dando o amor. 

_Quer ir no calçadão? – Cacau perguntou _Vamos sentar lá e comer o espetinho da Dona Antônia, é isso?  

_É, é isso... vamos sim.

E foram para o calçadão, estavam feliz. Por Emme as duas ainda poderiam dormir juntas aquela noite, faria essa proposta. 

Sentaram perto da churrasqueira da Dona Antônia, ficaram novamente na cerveja. 

_Me conta um vicio teu? – Emme perguntou mexendo nos dedos da outra.

_Tenho um... será se é uma boa dizer?  

_Eu te conto um e você me conta outro, pode ser? 

_Tá, você primeiro!  

_Não, eu perguntei primeiro! – Disse sorrindo. Já tinha se esquecido de Bernadete naquele momento. 

_Eu fumo cigarro. – Cacau baixou a cabeça. Era algo que sempre tentava evitar, mas difícil se controlava. _Às vezes quando tô chateada, mas não é sempre que to chateada, então eu infelizmente fumo porque eu gosto mesmo. Você se importa?  

_Bom, eu já fumei umas duas vezes na vida, por questão mesmo de saúde eu não coloco mais na minha boca. Não me importo, mas vou implicar bastante pra você parar. Desculpa. _Mais eu tenho também um monte de vicio, mas  vou te contar um não tão grave pra não te assustar.

_Conta ai... 

_Eu vou ao salão quatro vezes na semana.

_E isso é vicio?  

_se tornou um vicio quando uma vez tava sem dinheiro e fui lá, fiz a unha dos pés e mãos, fiz massagem, fiz limpeza de pele, fiz cabelo e mandei a conta pro pai pagar. Coitado do pai. Queria ter visto a cara, ele pagou.

_E você tem irmãos Emme?  

_Filha única. Enfim, quando eu mesma faço meu cabelo eu sempre acho que não fica bom. – E olhou para o cabelo da morena _Quero ainda te ver de cabelo grande, deve ficar linda.

Cacau pegou o celular e procurou uma foto mostrando para ela como era seu cabelo.

_Ah meu Deus era tão bonito, por que cortou? 

_Ah gosto de mudança. Quando decidir mudar-se para cá eu cortei, queria algo diferente sabe? 

_Eu entendo, mudar é preciso. Deixa eu ver a Laura.  

Cacau procurou uma foto das duas juntas. 

_Ah deve ter a cara do pai viu, a menina é loira de cabelo cacheado.

_Olho azul, acredita? E eu aqui com os olhos castanhos.

_Que genética maluca, mas você mesma viu eu não pareço nada com a Dona Fernanda, puxei mais para o pai. Da mãe mesmo só tenho o corpo, mas esses olhos aqui claros são tudo do pai.

_Aqui é minha família, tentamos ser unidos. – Ampliou a foto mostrando cada um.

_A Mirra, já te falei dela, é a mais velha, tem quarentão já, ai tem o Sereno, o caçula, tem eu acho que é trinta e dois ou vai fazer agora, não me lembro ao certo, e tem eu, trinta e cinco. E o papai e a mãe. A gente tenta respeitar a individualidade de cada um.

_Família bonita viu! Família Rolim, e esses Rolim ai,  é com muita gente que você tem?  

_Piada com meu sobrenome Emme? – Cacau sorriu. _A gente não tem rolo não, a gente só tem um e pronto, ok?  

Conversaram, comeram, e foram embora Emme tinha extrapolado na quantidade de cerveja do dia, por ser modelo seu perfil era exigido menos inchaço no corpo.

_Hora de pegar seu carro, mais se quiser pode dormir comigo. – Emme abriu a garagem.

_Eu preciso de um banho princesa, e amanhã você vai viajar não é mesmo?  

_Aqui tem chuveiro, ou eu posso ir no hotel e durmo com você.  

Cacau pensou. Emme. Quarto. Cama. Elas duas sozinhas.

_Meu quarto ta uma zona, não quero que você tenha a impressão de que sou bagunceira, e eu antes de sair do hotel coloquei um aviso de não perturbe para não limpar porque quando ajeita as coisas eu não encontro nada.  

_Já viu meu quarto, é bagunçado mais é confortável. – E lhe beijou. Cacau se saiu. Emme era fogo.

_Eu tô cansada, mas vou ficar te esperando até você chegar de viagem.

Sua viagem duraria mais de uma semana. Esses dias todos não iria ter sex*. Emme Precisava de sex*.

Cacau saiu do carro indo para o seu. Abraçou Emme bem apertado. 

_Obrigada pelo dia, posso te levar amanhã no aeroporto?  

_Pode! – E lhe deu outro beijo. Fernanda acendeu a luz, saíram do beijo rapidamente. 

_Boa noite Cacau. Filha teu pai ligou, pede desculpas mais teve que desmarcar o encontro de vocês, vem te ver quando você chegar de viagem. Já está ficando tarde, hora de entrar. Boa noite mais uma vez Cacau.

Disse e saiu.

_Minha deixa de ir embora... – Entrou no carro e esperou Emme abrir o portão. _Até amanhã minha princesa linda.

Emme lhe deu um selinho molhado e abriu o portão.

_Vou te mandar as fotos.

_Antes de eu dormir espero receber um boa noite teu. Fica bem.  

E saiu.  

Emme ficou ali tirando algumas coisas do carro quando ouviu a campainha. Olhou e era Bruna. Abriu e deixou a loira entrar.

_Mãe, é uma amiga. Não se preocupa. – Ela gritou antes que sua mãe saísse para ver quem era. Emme abraçou a menina.

_Acabei de chegar da rua. Você está bem?  

Emme iria ser sincera com a moça, queria tê-la como amiga somente. Sentimento nenhum nutria pela garota.

_Tô bem, eu te liguei não me atendeu, fiquei preocupada. Você tá bem?  

_Estou sim. – Bruna então lhe abraçou novamente. Sentia-se apaixonada por Emme.

_já está tarde Bruna.

_Eu vim de motorista. Eu só queria te ver. – E beijou-lhe. Emme tentou afastar o corpo da outra.

_Bruna, eu te falei que seria sem envolvimento e você concordou.

_Vamos namorar? A gente já se conhece há muito tempo Emme, a gente dar certo. – E voltou a lhe beijar, Emme correspondeu. O beijo de Bruna não chegava aos pés dos beijos de cacau. Mesmo correspondendo em seguida se afastou. Beijar Bruna não era o certo, precisava terminar.

_Eu não quero namorar ninguém Bruna. A gente tem que ser somente amigas.

_Mas por quê? 

_Porque eu só gosto de você como amiga.

_Eu não entendo, a gente teve momentos tão bons Emme.

_Bruna, eu pensei que gostava de meninas mais novas, mas eu não gosto mesmo. Eu prefiro pessoas mais velhas sabe?  

_Quer pessoas velhas pra que? Pra ser sustentada?  

Aquilo soou como ofensa.

_Eu quero porque eu gosto de pessoas maduras e experientes. A gente não dar certo mesmo, por favor, entenda.

_Emme, eu sou nova mais eu sou madura.

_Você é uma menina linda, que vai encontrar alguém que goste de você, meu sentimento por ti sempre foi de amizade. Você me entende?  

Bruna então passou a chorar. O que sentia por Emme não era amizade, queria ela como namorada. A menina dos olhos claros lhe abraçou, preferia chorar a ver alguém chorando.

_Você vai encontrar uma pessoa especial, venha cá, não chore. – E beijou sua testa, Bruna levantou a cabeça para beijar sua boca. Se alguém chorava Emme automaticamente também ficava triste, o coração amolecia na mesma hora. _Eu te ajudo a encontrar alguém. Só me desculpa mesmo por eu não corresponder as tuas expectativas.

_Ai Emme que ódio de você. – Se aconchegou em seus braços, esperava que a outra aceitasse seu pedido de namoro. Agora Emme se sentia mal por ter se permitido ficar com ela naquele instante e por ter partido seu coração.

Fim do capítulo

Notas finais:

Ei meninas, agora elas ficaram, será se Emme se aquieta? 0.o Bem, o proximo capitulo vai ser só sobre a Cacau viu, para vocês conhecerem ela um pouco melhor. Na próxima terça creio que já jogo aqui o Ep. aproveitar essa quarentena e escrever pra vcs, já que vocês estão dentro de casa para o bem de todos. Fiquem bem, lavem as mãos sempre. Aqui estou isolada fazendo minha parte. tenham um bom final de semana. 

Grande abraço. 


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Comentários para 11 - Capitulo 11 - Um pouco do meu amor:
Lea
Lea

Em: 12/11/2021

Qual a idade da Emme??


Resposta do autor:

Oi Lea, tudo bem? 

Nossa, fico feliz por você está lendo meu conto. 

Faz tanto tempo que escrevi essa história e nos comentários infelizmente você vai ver algumas spoiler. Kkkk 

Enquanto a idade da Emme, deixa eu ver, deve ter uns 23/24 anos. A diferença de idade entre ela e Cacau é de uns 10 anos. 

Divirta-se viu! 

Abraços! 

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