• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Inconstante
  • 5 Relação complicada

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A VINHA E O GIRASSOL
    A VINHA E O GIRASSOL
    Por Marcya Peres
  • MEU PRIMEIRO AMOR
    MEU PRIMEIRO AMOR
    Por Raquel Santiago

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Inconstante por LaiM

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 2115
Acessos: 2107   |  Postado em: 23/02/2020

5 Relação complicada

Quando foi pela tarde Emme foi no salão, ajeitou os cabelos, fez as unhas e procurou um vestido para a noite, eventos eram legais, tinha fotógrafos e ela gostava de se exibir e tinha também uísque para a noite ficar melhor. Só faltava Cacau lhe pegar e o frio que sentia na barriga era muito bom também.

Como combinado ela passou na casa de Emme depois de lutar muito com o GPS. Quando chegou apenas disse boa noite e as duas saíram.

_Muito longe a casa?                

_Não – E seguiu o trajeto para o evento.

Cacau estava diferente, Emme sabia disso, mas nem um elogio sobre sua roupa, sua maquiagem, sequer um elogio sobre si toda?

Emme não ficou satisfeita com seu silencio.

_Você está bem?

_Sim. – E ajeitou o óculos toda desconcertada. Emme sorriu. Cacau estava nervosa _Sabe onde fica essa casa de eventos?

_Sei... É só seguir direto. – E deu atenção ao celular. Cacau não queria conversar, então a deixou á vontade. Recebeu uma mensagem de Bernadete, a outra já estava também nesse mesmo evento, e não estava acompanhada de seu marido.

Cacau deu o carro para o manobrista. Ela estava tão linda. Emme a olhou dos pés a cabeça, se tinha uma coisa que apreciava nas mulheres era seu modo de se vestir. Estava elegante demais e o seu cheiro era maravilhoso.

Ao entrarem foram recebidas pelos irmãos J, Emme pegou seu uísque e devido Cacau está dirigindo preferiu água gaseificada.

Nessas alturas Bernadete já havia lhe visto. Se aproximou de Emme, estendeu a mão para Cacau e de cada lado de sua bochecha lhe beijou. Abraçou Emme carinhosamente.

Bernadete era elegante. Veio de uma família muito rica dono de fazendas. Já era avó, mas não gostava de ser rotulada como tal. Era uma mulher bem cuidada que na certa nunca tinha lavado um prato na vida. Era uma mulher que sempre se prezou perante a sociedade. Se já fez alguma besteira na vida o dinheiro ia lá e cobria tudo. Rica. Respeitada. Cuidadosa com os filhos e boa esposa. Só tinha cometido um grande erro em toda sua vida, ter se apaixonado por uma garotinha que tinha idade para ser sua filha. Às vezes achava que era um erro e outras vezes se dizia muito sortuda. Sempre que podia dizia que amava Emme. Emme era seu bem mais precioso que não deixaria escapar tão fácil de suas mãos. Já passou mais de dois meses sem vê-ela, às vezes devido ao trabalho e outras vezes devido aos não de Emme para lhe castigar, mas quando se viam desejava ela loucamente na cama e Emme sempre permitiu seu toque. Emme era sua droga e não queria nunca se desviciar.

Bernadete olhando Emme ali na sua frente não conseguia acreditar que já iriam fazer cinco anos mantendo aquilo em segredo. Sentia necessidade de Emme. Ela lhe fazia ver a vida mais colorida, com menos problemas e mais diversão, ela era cheia de energia, nada com ela era parado e devido a isso tudo não gostava quando Emme aparecia com algum namorado.

_Eu vou me separar do Raul para podermos ficarmos juntas, mas termina com esse moleque.

Seu ciúme era nítido.

_Não sou propriedade tua. – Emme já conhecia todas as falas de B. No momento que gostava de alguém e começava a namorar, Bernadete vinha com jeitinho, pedia para ela terminar com seu parceiro e ela apaixonada terminava na esperança de B se separar de fato como ela prometia.

Emme se sentia tão idiota por acreditar. Tentava agredir sempre B, por ela querer mandar em sua vida e por ser mentirosa nata. Já passaram noites brigando. Emme ficava incontrolável quando se sentia enganada. Nunca que iria se separar. Sempre iria ser uma amante. Seu coração começou a não acreditar mais nas palavras bonitas de outra pessoa. Eles sempre mentiam. Preferia que o outro se rendesse e não ela, como sempre se rendia a B que durante anos acreditou em suas mentiras, depois começou a criar forças e não acreditar mais num simples te amo, num simples te quero pra sempre. Aquilo endureceu seu coração de tal maneira que quem se entregava toda agora era B.

_Vou ali ao banheiro. –Cacau disse e B despertou deixando o passado de lado. Emme olhou Cacau ir para o banheiro.

_Emme, amanhã te encontro no hotel cedo, tudo bem?

A outra concordou com a cabeça.

_Vai cedo para tomar café comigo. – Ela concordou novamente _Quer fazer alguma coisa de diferente amanhã?

_O hotel está bom B. – E sorriu. Ajeitou o cabelo. _O que você quer me contar?

A data para Emme nem importava mais. Mas não sabia dizer não para B.

_Está muito bonita.

_Obrigada B, você também.

_Está indo ainda na sua psicóloga?

_Ah, Bernadete, por favor, aqui não é lugar para isso.

_Ou seja, não está indo.

_Não é da sua conta, que saco. – E a deixou ali. Encontrou uma roda de conhecidos e por ali ficou. Olhou para todos os lados e encontrou Cacau depois de algumas horas, ela conversava com uma modelo. Emme já tinha visto-a em alguns desfiles. Aproximou-se das duas.

_Nossa, como você é linda – Cacau disse para a outra ajeitando uma mecha de seu cabelo _Oi Emme, gostando da festa?

_Sim...

_Você estava ali conversando tão entretida com Bernadete que eu não quis atrapalhar _ Ah, essa daqui é a Larissa.

Larissa sorriu, já conhecia Emme de alguns eventos.

_Bom te ver Lari, nos encontramos sempre pela vida. Tudo bem?

Deram dois beijinhos na bochecha.

_Me conta como faz para manter seu corpo desse jeito? – Emme perguntou, não tinham outros assuntos em comum.

Cacau a olhou e disse: _Belo corpo Larissa.

Larissa falava, falava e falava enquanto bebiam.

_Só tomo sorvete uma vez no mês... – Era uma conversa bem entediante para Emme que começava a olhar as horas.

_Ah quê isso, mais um sorvete não faz tanto mal assim, tuas pernas são lindas. – Cacau olhou-as e tocou. Emme ficou besta com as investida de Cacau ali na sua frente, sequer se importou para o que Lari estava pensando.

_Você também é bonita, nossa, teu cabelo é muito estiloso, tenho coragem de cortar o meu desse jeito.

_É bonito – Emme fez pouco caso.

_Pelo visto aqui só tem mulher bonita. – Foi Bernadete quem disse por trás de Emme e Emme sorveu mais um copo de uísque. _Ah querida tenho que ir embora, amanhã tenho um compromisso cedo. – B olhou as horas também. Passaria o dia com Emme. _A gente se ver em breve, não exagera no uísque. Mas se quiser posso te deixar em casa.

_Ela veio comigo...

B a olhou, tinha alguma coisa que não simpatizava com Cacau. Não sabia o que era, mais os santos não se batiam.

_Pode deixar que eu me cuido. Vai com cuidado Bernadete. – Emme lhe abraçou e ela saiu dando boa noite para os demais.

_Estão sentindo uma tensão aqui? – Larissa comentou.

_Não. – Ambas falaram juntas.

Emme estava um pouco tonta. Cacau falava de tudo um pouco e vendo-a ali paquerando Larissa levantou-se e disse que pegaria um taxi.

_ Se eu trouxe você, eu te levo.

_Não precisa se incomodar Cacau. Não quero te atrapalhar.

Outra tensão.

Antes de se despedir Cacau entregou o cartão para Larissa.

_Foi um prazer querida, me liga.

Elas então saíram.

“Foi um prazer querida, me liga.”  - Emme repetiu arrancando risos de Cacau.

_O que há Emme?

_Será se pode me levar pra casa sem essa baba que tá ai no canto da tua boca?

_Não há baba nenhuma aqui. – E tocou no canto da boca.

_Ah, é porque ficou encharcado na Larissa.

Cacau sorriu novamente. _Entra no carro vai, você tá bêbada.

Emme se sentou. O que estava fazendo? Cacau lhe olhou, se aproximou ficando perto do seu rosto para colocar o cinto de segurança. Emme fechou os olhos. Sentiu sua respiração.

_Emme, você está bem? – Tocou em sua mão num gesto delicado, depois ligou o carro. A outra balançou a cabeça dizendo não. _Tudo bem, já já chegamos. – E sorriu lindamente.

_Tem um sorriso bonito sabia?

_Sem querer me aparecer, mas eu sei sim.

_Mas que atrevida... Sabe nem fingir surpresa. – Olhou para suas mãos, no dedo havia marca de aliança _Já foi casada?

Cacau não respondeu aguçando mais ainda sua curiosidade.

_É casada então?

Nenhuma resposta.

_E você namora mesmo aquele menino? – Se referia a Léo.

_Também não vou responder... Tá se escondendo de alguém por acaso pra não responder? Cedo ou mais tarde a Larissa vai descobrir, a mim não interessa mesmo. – E virou o rosto para olhar a avenida.

_Larissa é uma mulher muito bonita, mas caso algum dia ela me pergunte se sou casada vou dizer a ela que sim, que já fui casada, mas o casamento não deu certo, então nos tornamos grandes amigos. Nós tínhamos planos diferentes.  E agora você, namora aquele menino?  Mas antes de você responder vou te falar algo que talvez não vá gostar.

_O que é?

_Eu sou muito observadora.

De fato era. Sabia que Léo era homossexual e seu primo também. Já tinha visto olhares.

_Então me conta o que observou.

_Ele e meu primo namoram. Eduardo sempre teve esse defeito, ou talvez seja qualidade. Sempre escondeu seus namorados, mas todos da família sabem. Por que entrou nesse jogo? – E sorriu.

_Eu gosto de adrenalina sabe... Fingir namorar Léo estava sendo uma diversão boa, até que ele foi à minha casa me pedir para ficar com ele, talvez ele não seja tão gay certo?

Cacau parou o carro. Olhou novamente para seus lábios. Emme percebeu. Ela era sua chefe, não devia está lhe encarando de volta. Mas encarou. Queria beija-la. Não. Não poderia. Mas ela era muito linda.

_Está entregue. Se divertiu? – Passou delicadamente a mão no braço da outra e se aproximou mais.

_Me divertindo mais agora... – Tirou o cinto e foi para mais perto de Cacau. Coração acelerou. Fechou os olhos. As bocas estavam prestes a se encontrar. Só queria um beijo pra fechar a noite, depois inventaria muitos afazeres para não terem mais contato.

A mulher que na padaria não aceitou suas cantadas estava entregue ali para ser beijada. Olhou para Emme, os dedos tocou seu rosto. Como sua pele era macia. Tocou em seu cabelo, grande, bem cuidado. Emme era mesmo muito especial. Por isso que... 

_Eu não posso... – Se afastou de Emme rapidamente e ligou o carro. O corpo estava em chamas, claro que queria, mas não era o momento. _Tenha uma boa noite Emme.

Emme simplesmente saiu. Com raiva, talvez. Mas qual era o jogo de Cacau?

Foi para seu quarto e tentou dormir pensando naquele fora louco que havia tomado. Nunca alguém tinha lhe dispensado, nem daquela forma e nem de forma alguma. Cacau parecia lhe querer tanto. Mas desde o desfile dos irmãos J ela tinha ficado distante. Borboletas começaram a bagunçar a cabeça de Emme. Tentou se lembrar do que poderia ter acontecido. Será se ela sabia de Bernadete, já que era tão observadora.

Emme teve uma noite conturbada. Tinha Cacau em sua mente, tinha Bernadete. Tinha também sua psicóloga e tinha sua mãe que também iria lhe cobrar as consultas.

Sentia que sua vida toda era um caos.

_Droga. – Tinha sobre o criado mudo uma decoração que agora estava no chão quebrada.

E sempre se voltava remoendo essa paixão por B. Tentava se sair, mas não conseguia. Fernanda, mãe de Emme coitada, achava que a filha já tinha dado um basta nessa relação. Fernanda já tinha lhe dado tantos conselhos a respeito da mulher mais velha que só de pensar Emme em seus braços já lhe causava angustia.

Com o barulho do objeto quebrado Fernanda saiu de seu quarto e foi ver a filha. Saiu segurando uma arma. Quando viu que não era nenhum estranho guardou-a imediatamente abraçando a filha que estava num estado lamentável. Emme estava com crise de ansiedade.

_Calma... Vem cá, deita aqui. – o cheiro de álcool exalava de suas narinas. _Sua mãe tá aqui viu. Só respira fundo.

Fernanda ficou ali lhe acalmando. Fazia tempos que Emme não tinha essas crises. Percebeu que a filha foi se acalmando e foi lhe fazendo carinho até ela dormir.

Ao acordar, sentia-se melhor. Sua mãe dormia ali ao seu lado.

_O que eu faria da minha vida sem a senhora? Te amo mãe.

Naquela manhã Emme tomou banho, se vestiu, pegou uma bolsa e colocou outras peças de roupas e em seguida saiu sem tomar café. Se encontraria com B no hotel, mas antes passou numa livraria.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 5 - 5 Relação complicada:

Sem comentários

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web