Capitulo 7

 

 

 

 

 

 

-PQP! Esbravejou baixinho. Já estou indo, Clarinha.

 

-Tá bom! A garota respondeu se afastando da porta do quarto.

 

-Por que está me olhando desse jeito? Mari a olhava de forma divertida.

 

-Você fica muito linda quando está com raiva.

 

-Ai, você se diverte, né? Retrucou brava.

 

-Sim! Deu uma gargalhada. Marilia ainda estava deitada sobre Camila. Diante da gargalhada da ruiva, Camila a empurrou de cima de si, fazendo a ruiva cair da cama.

 

-Tá tudo bem aí? Perguntou com cara de cínica.

 

-Ai!!! Tá, tá tudo bem! Mari foi irônica.

 

As duas saíram do quarto e Bia viu quando elas saíram. Não estava acreditando que a irmã estava pegando uma mulher, teria que resolver aquilo.

 

Enquanto Marilia se divertia com as crianças, Pedro se aproximou dela. Ele sentou no colo dela sem perdi permissão... os que estavam ali, que conheciam a criança se admiraram deste fato, já que o menino era bem desconfiado e não ia com pessoas que ele não conhecia.

 

-Ixi! Conquistou até seu filho! Alertou em forma de zombaria Karina.

 

-Não enche! Camila estava brava por ter sido interrompida e não conseguir controlar o desejo que estava sentindo.

 

-Amiga, vai lá, chama ela pra ir pra casa dela, um motel... acaba logo com esse desejo. Desejo reprimido da acne no rosto e envelhece mais rápido. Karina achou que a morena iria mandar ela pra puta que pariu, mas não. Ela simplesmente foi até a mulher e, aproveitando que o filho estava no colo da ruiva, falou:

 

-Vamos sair daqui! A ruiva não havia entendido o pedido/ordem. Viu a morena ir até a mãe e conversar algo. Deixou o filho no colo da mãe e saiu.

 

-Vai ficar só olhando? Perguntou Clarinha. Vai atrás dela. Mari se levantou e foi atrás da morena.

 

Mari viu que a morena estava dentro do seu carro no banco do carona. Entrou e ligou o carro. Camila ligou o som do carro e foi em silencio. Marilia estava preocupada, não sabia pra onde levar a morena e não queria perguntar. Se dirigiu para o seu apartamento mesmo.

 

Entraram no condomínio, Mari estacionou na sua vaga e se dirigiram ao elevador. Camila não estava conseguindo se segurar. Agarrou a ruiva ao entrarem no elevador.

 

-Você está me deixando louca! Falou pressionando o corpo da ruiva em uma das paredes do elevador.

 

-Isso é porque você não sabe o que provoca em mim. Camila tomou os lábios de Mari num beijo ardente. Puro tesão entre as duas.

 

-Então me mostre o que eu provoco. Falou sedutora. Desceu a mão até as nádegas da ruiva, por baixo do vestido, apertando.

 

-Camila, tem câmera aqui. Mari tentou parar a mulher, mas era impossível.

 

-O que que tem? Mordeu os lábios da ruiva pressionando mais o corpo dela contra a parede do elevador.

 

-Espera chegar. Tentava conter a mulher, mas era inútil.

 

-Não consigo! Falava ofegante. Enquanto beijava o pescoço da ruiva.

 

-Chegamos! Disse a ruiva quando chegaram no andar do apartamento dela. Foi uma dificuldade pra ruiva abrir a porta já que Camila não dava espaço.

 

-Abre logo! Dizia agarrando a mulher por trás enquanto ela abria a porta.

 

-Se você deixar, eu consigo abrir mais rápido. Riu.

 

Com muito custo, Mari conseguiu abrir a porta e quando abriu, foi empurrada em direção ao sofá. Camila estava com muita sede na ruiva. Não queria esperar... talvez porque todas as vezes que elas tentaram, algo as atrapalhava; era melhor aproveitar antes que algo atrapalhasse de novo.

 

-Camila, vamos pro quarto? A ruiva pediu ofegante. Camila parecia não ouvir, estava tão concentrada em tirar o vestido da ruiva que parecia não ter escutado a mulher. Camila conseguiu tirar o vestido de Mari e acabou mordendo os lábios com a visão que teve: Mari com os seios durinhos com áurea rosinha, biquinho durinho. Camila não sabia explicar o que estava acontecendo consigo; não estava se entendendo. Resolveu ignorar aquele pensamento e foi de boca nos seios da ruiva.

 

-Ahhh... A ouvir gem*r, era muito excitante. Sentiu contrações no sex*. Tentou se ajeitar pra tirar a roupa que estava usando, mas no sofá não dava, teria que descolar o seu corpo do da Mari.

 

-Vamos pro seu quarto! Saiu de cima da ruiva e esperou que ela levantasse. Quando ela levantou, já agarrou ela novamente.

 

-Camila, calma. Pediu de forma calma. Não que a Mari não quisesse a morena tanto quanto ela a queria. Mas Mari queria aproveitar cada momento com a morena. Camila não falou nada, só seguiu a ruiva até ao quarto. Camila já tinha visto a casa da Mari, mas só a sala, agora ela entrava no quarto da ruiva. Queria observar o ambiente, mas com Mari só de calcinha, ficava impossível prestar atenção em outra coisa que não fosse nela.

 

-Não consigo me acalmar! Disse agarrando a Mari de novo.

 

-Não se preocupe, eu vou te deixar calminha. Mari beijou Camila, enfiou a mão entre o cabelo da morena e com muita calma, beijou a mulher. Mari agia com cautela, queria aproveitar aquele momento em que Camila estava tão entregue. Mostrou que não era tão passiva quanta a morena pensava que ela fosse. Controlou o beijo, intensificando cada vez mais. Finalizou o beijo com uma mordidinha no lábio inferior.

 

-Ahhhhhh...Camila gem*u. Mari a deitou na cama e deitou sobre ela, tomou cuidado pra não deixar que todo o seu peso ficasse sobre a morena.

 

Marilia com o corpo quase nu em cima da morena, a estava enlouquecendo. Mari deu um beijo calmo na morena, largou os lábios e foi para o pescoço, aproveitou pra dar uma mordidinha no lóbulo da orelha, desceu beijando o pescoço... dando umas ch*padinhas sem deixar marca. Voltou aos lábios. Depois foi descendo pro queixo, pescoço, colo e finalmente chegou nos seios que estavam cobertos pelo sutiã.

 

Mari desabotoa o sutiã de Camila deixando os seios livres... encarou a morena e deu uma mordida nos lábios antes de cair de boca nos seios dela. Mari sentiu aquela textura macia, sedosa... tomou o biquinho entre os lábios e ouviu um gemido dos lábios da morena. Sentiu o seu sex* se contrair e ao encaixar seu sex* no de Camila, sentiu que ela estava completamente molhada. Riu ao constatar que as duas se queriam com a mesma intensidade.

 

Desceu com os lábios, fazendo um rasto por onde passava, que para a morena, queimava. Mari beijou o abdômen sarado da morena, enquanto as mãos passeavam na lateral do corpo dela, ora acariciando, ora apertando ou passando as unhas; aquilo estava deixando Camila pirada de tanto tesão. Camila sentia o sex* doer de tanta pressão. Tentou fechar as pernas, com a intenção de aliviar o tesão, mas Mari que entendeu o desespero da morena, não deixou. Ainda teve a audácia de dar um sorriso descarado pra mulher que já estava aflita de tanta vontade de se libertar.

 

-Calma, moça. Deu um sorriso sapeca. É só você pedir... o que quer que eu faça?

 

-Me fode! Me fode gostoso. Mari queria brincar com Camila, mas sua brincadeira não deu muito certo, imaginava que a morena iria enrolar, mas se surpreendeu com a resposta rápida dela. Camila sabia como enlouquecer qualquer um na cama, quem caiu no laço foi a ruiva mesma. Não conseguiu se controlar e desceu em direção ao sex* da morena. Tirou com muita pressa a saia que ela vestia. Conseguiu admirar a calcinha de renda que ela usava. Aquilo deixou Mari mais excitada ainda.

 

-Ahhhh... Mari gem*u.

 

-Me ch*pa! Pediu Camila. Mari não perdeu tempo. Tirou a calcinha dela e beijou a região pubiana dela que estava lisinha. Foi descendo a língua, roçou os lábios no clit*ris... enquanto ela fazia isso, Camila se contorcia de prazer. Ela queria acompanhar o trabalho da ruiva, mas seu corpo não permitia. Mari agora circulava a língua no clit*ris da morena enquanto penetrava dois dedos em seu sex*. Sentiu os dedos escorregando com facilidade dentro dela. Percebeu as contrações no sex* dela e parou o que estava fazendo... recebeu um olhar matador da morena e subiu para beijá-la.

 

-Quero goz*r com você. Se encaixou na morena a ponto de deixar os sex*s colados e olhando nos olhos dela, começou a se mover. Camila ao sentir aquilo, não conseguia acreditar que a sensação era incrível daquele jeito... os seios se tocando, a pele macia, o cheiro suave, seu sex* em atrito com o da ruiva... era uma sensação jamais sentida por ela... aquilo era bom, muito bom! Não demorou muito para as duas chegarem ao clímax. Marilia saiu de cima dela e tentou recuperar a respiração... você acha que a morena deixou?

 

-Já cansou ruivinha? Mordeu os lábios em provocação. Agora é minha vez. Mari sentiu o sex* contrair... era muita pressão.

 

Camila dá um beijo, daqueles de tirar o folego em Marilia. Beijou o pescoço e ao contrário de Mari, ela dá um ch*pão na ruiva. Queria deixar marcas nela. Desceu beijando e ch*pando... parou nos seios e ch*pou... enquanto apertava o outro. Percebeu a respiração da ruiva ficando pesada. Prendeu o biquinho entre os dentes, percebeu a tensão da ruiva e a encarou.

 

-Não... brin....ca com.... isso, Camila. Falou apreensiva. Camila sorriu e trocou os dentes pela língua... ch*pou bem gostoso. Mari já gemia e se abria instintivamente para a morena. Camila desceu ch*pando, beijando, mordendo a ruiva. Quando chegou no sex*... fez uma masturbação no sex* da ruiva e percebeu que ela queria ser fodida.

 

-Vira! Ordenou. Mari não entendeu bem, mas diante do “pedido”, resolveu obedecer. Fica de quatro pra mim. Marilia estremeceu com aquele “pedido”... daquela forma ficaria completamente entregue a morena. Camila se colocou atrás da ruiva admirada com aquele corpo maravilhoso. Colou o sex* no bumbum da ruiva e pressionou, segurou aquele cabelo vermelho/laranja na mão e puxou levemente, mas firme o bastante pra fazer a ruiva inclinar a cabeça pra trás.

 

-Ahhhh... hummm... gemia a ruiva. Uma das mãos de Camila foi para o sex* de Mari.

 

-Rebola pra mim! ordenou. Rebola gostoso pra mim. Ahhhhh... Camila estava quase goz*ndo também. O que se ouvia naquele quarto eram sons de gemido, respirações ofegantes, suspiros de prazer e alguns estalos também... Camila dava uns tapinhas de leve no bumbum da ruiva, que nunca foi fã de “apanhar” mas até que aquilo, vindo da morena, estava a deixando com mais prazer. Mari obedeceu e rebolou. As duas mulheres novamente goz*ram simultaneamente. Camila deitou com a respiração bem forte. Mari que já havia se recuperado, encarou a morena e deixou-a abrir os olhos.

 

-Você é linda! E a beijou... a principio de um jeito doce, depois o beijo foi esquentando e a temperatura também... as duas trans*ram até não terem mais forças pra goz*r. As duas mulheres estavam com conflitos internos, mas dormiram como um casal apaixonado.

 

Mari acordou e foi fazer café da manhã pra Camila. Estava na cozinha, já havia tomado banho quando a morena entrou...

 

-Bom dia. Falou Camila.

 

-Bom dia. Dormiu bem? Perguntou de forma fofa.

 

-Quando consegui dormi, sim! Riu.

 

-Senta, vou te servir.

 

-Café puro, por favor.

 

-Tá. Enquanto a ruiva colocava café pra Camila, em seus movimentos, Camila observou que deixou um ch*pão no pescoço da ruiva e acabou rindo.

 

-Me desculpe pelo ch*pão.

 

-Gosta de marcar território? Indagou brincando.

 

-Não foi isso... vi essa pele tão sedosa...  deu vontade. Não resisti.

 

-Tudo bem, só tapar com maquiagem. Riu.

 

-Tá bom!  As duas tomaram café num clima tranquilo.

 

-Mais? Perguntou Mari ao ver que a morena havia terminado de comer a torrada.

 

-Não, obrigada! É... me empresta seu celular? Preciso ir embora. Vou chamar uma carona compartilhada. Esqueci meu celular em casa.

 

-Não, que isso? Eu te levo.

 

-Não, não precisa. Um Uber ou 99 é rapidinho e barato.

 

-Tá, tudo bem. Toma. Marilia entregou o celular pra morena.

 

Camila abriu o aplicativo pra chamar a carona, enquanto chamava, sentiu o celular vibrar e uma mensagem na barra de notificação; não iria ler visto que a mensagem não era pra ela, mas mesmo sem querer, viu o que estava escrito na mensagem:

 

-“ Linda, esqueci meu cordão ai, não sei se você achou... apareço aí pra pegar e aproveito pra repetir a noite com você. Não paro de pensar em você... te quero.” Katia.

 

Camila sentiu as mãos tremerem, não esperava nada da ruiva, mas não imaginou que ela fosse tão escrota daquele jeito.

 

-Conseguiu? Perguntou assim que voltou a cozinha, ela tinha ido ao quarto tomar um remédio pra alergia.

 

-Sim. Respondeu seca. Mari percebeu que Camila estava diferente.

 

-Aconteceu alguma coisa? Perguntou estranhando.

 

-Não. Minha carona chegou. Camila se levantou para descer.

 

-Camila, o que aconteceu? Mari a acompanhou e se colocou na frente dela a impedindo de passar.

 

-O carro já está chegando. Me dá licença?

 

-Beleza! Só me diz o que aconteceu?

 

-Nada!

 

-Por que você está assim então? Estava normal até agora... o que aconteceu?

 

-A realidade bateu. Será que não bateu ia também? Perguntou irônica.

 

-Ok! Não estou nem aí pra realidade, tá? Olha, eu até pensei que era só desejo, que eu só pensava em você 24/48h porque eu achava que só queria trans*r com você e que depois disso iria passar, mas não, não passou... Continuo te querendo. Falou sincera.

 

-Eu pensei que você não fosse tão escrota assim.

 

-O quê? Não estou te entendendo... juro que não.

 

-Pensando em mim? sério isso? Riu de ironia.

 

-Você pode pelo menos me dizer o que aconteceu pra você agir com tanta ironia comigo? Mari não entendia, elas estavam bem.

 

-Estou indo. Quando foi abrir a porta, ouviu o celular da morena tocar; era uma mensagem. Pensou que fosse a Katia e falou: Talvez sua EX queira marcar o dia pra vir buscar o cordão dela e repetir a noite com você. Falou e saiu.

 

Mari cancelou a corrida e desceu atrás da morena. Pegou as chaves do carro, a bolsa e chamou o elevador de serviço. Já que Camila tinha pego o elevador social.

 

-Cancelei a corrida. Disse quando chegou na calçada e a mulher olhava pra todo lado tentando ver o carro.

 

-Você está brincando né?

 

-Não. Eu preciso te explicar o que aconteceu.

 

-Você não tem que me dar explicações, é só não querer me comprar com mentiras. Só isso!

 

-Vamos pra garagem, eu vou te levar.

 

-Não. Não vou!

 

-Camila, por favor, me deixa te levar?

 

-Cacete! Por que fui esquecer a porr* do meu celular? Se perguntou, ignorando o pedido da ruiva.

 

-Camila, o carro não vem... deixa eu te levar, por favor!

 

Camila não disse nada, só se encaminhou para a portaria do prédio. A ruiva a seguiu. Camila chamou o elevador para irem a garagem. Mari que observava a mulher de cara fechada, dá um sorrisinho diante do claro ciúmes da morena. Camila bufou ao perceber que estava sendo observada.

 

Entraram no carro e Camila não deu partida, só ligou o ar e olhou pra morena.

 

-Qual o problema? Não ia me levar em casa? Perguntou irritada.

 

-Vou, mas quero te contar o que aconteceu... deixa?

Fim do capítulo