No outro dia acordei muito bem, Juliana estava abraçada a mim. Se pudesse nunca mais sairia de seus braços. Queria aquela mulher na minha vida para sempre. Nunca fui romântica do tipo de achar que pudesse algum dia amar muito alguém e essa pessoa passaria a me completar, mas naquele momento tive certeza de que estava amando a Juliana, mesmo ela com aquele jeito todo sério e aquela calma que me deixava às vezes irritada, confesso.

Estava querendo me levantar da cama sem acorda-la, precisava preparar o nosso café, porém com toda aquela minha movimentação, ela acordou.

—Fica mais um pouco —Ela falou com aquela voz rouca bem perto do meu ouvido e depois beijou o meu pescoço.

Me arrepiei com o toque de seus lábios sobre a minha pele. Em seguida senti as suas mãos pressionando a minha cintura.

—Não faça isso comigo, preciso preparar o nosso café — Falei ao fechar os meus olhos, voltei a sentir os seus lábios macios sobre meu pescoço e depois ombro.

—Eu amei a nossa noite.

Ela falou e eu me remexi na cama deixando o meu corpo bem colado no dela.

—Também amei a nossa noite... Poderíamos repeti-la mais vezes.

Sugeri, pois era o que eu estava querendo.

Juliana riu.

—Claro —Soltou a minha cintura e assim pude ficar de frente para ela.

—Você está bem? —Perguntei, pois ela talvez estivesse sentindo alguma dor.

—Estou bem, só que com um leve incomodo, pois não posso fazer nada por alguns dias.

—Bom, também não é assim... Você está conseguindo fazer algumas coisas muito bem —Comentei maldosa. Ela riu.

Já tinha percebido que a Juliana tinha o costume de rir quando ficava sem jeito.

—Mas não estou conseguindo fazer da forma como desejo —Ela ficou de barriga para cima.

Nesse momento, a curiosidade tomou conta de mim e fiquei sobre o corpo de Juliana.

—Como é a forma que você deseja?

Encarei seus lindos olhos. Meu sex* nesse momento começou a dar sinais de que aquela situação estava me deixando excitada.

—Fabiana... Fabiana...

—Eu anseio saber a respeito dessa forma que você está falando.

Mordi o meu lábio inferior nesse momento.

As mãos de Juliana que estavam imóveis foram postas em minhas coxas e depois subiram para a minha cintura.

—Fala —Pedi.

—Quero sentir o seu sabor.

—E como seria isso?

—Hummm... Você sabe como seria.

As mãos dela foram para as laterais de minha calcinha. Ficaram brincando com aquele fino tecido por um bom tempo, até que foram postas em minha bunda.

Juliana queria me provocar. Apertava levemente aquela parte do meu corpo e tinha momentos que seus dedos tocavam-me intimamente.

Já estava sentindo o meu intimo latejar... Queria muito fazer amor novamente com ela. Fechei os meus olhos. E senti ela afastando a minha calcinha para o lado.

Abri um pouco a minha boca e apertei os meus olhos, quando ela começou a deslizar seu dedo para a meu íntimo.

Gemi quando ela ficou pressionando os seus dedos ali, notei que ela havia suspirado. Quanto mais ela me provocava mais eu gemia. Apertei o lençol da cama com força quando ela colocou só a pontinha do seu dedo na minha entrada. Será que ela queria me matar daquela forma?

—Gem*... Vai... Gem* gostoso para mim.

Ela pediu com aquela voz rouca dela, que sempre me deixava louca.

Com seu pedido não consegui mais me controlar e ela se deliciava com meus gemidos.

Seus dedos passaram a me penetrar devagar. Tinha certeza que eu estava muito molhada. E acho que Juliana adorava a forma como os seus dedos entravam com facilidade em mim.

—Ela está do jeito que eu gosto.

Ao ouvir aquelas palavras senti vontade de provoca-la ainda mais. Comecei a rebol*r devagar e sua outra mão apertou forte minha cintura.

Mordi meu lábio inferior, quando ouvi sua respiração ficando ainda mais pesada.

Passei a rebol*r de encontro aos seus dedos com vontade e seus movimentos dentro de mim passaram a ser rápidos. Comecei a sentir um tremor e minhas pernas passaram a fraquejar.

G*zei com intensidade e quase cai sobre o corpo de Juliana.

—Abra seus olhos —ela pediu carinhosa.

Juliana me olhava de uma forma muito intensa.

Me deitei sobre o seu corpo, mas com cuidado para não pôr nenhum peso sobre seu pé machucado.

Minha cabeça foi posta sobre o seu peito esquerdo. Seus batimentos estavam acelerados. Ela ficou acariciando os meus cabelos.

—Eu estou apaixonada por você, Ju.

Falei ao fechar os meus olhos. Era bom sentir o seu corpo quentinho de encontro ao meu.

—Também estou apaixonada por você, Fabiana —Beijou o topo da minha cabeça.

Meu coração se alegrou naquele momento.

Ficamos por um bom tempo nos curtindo na cama. Trocando alguns beijos e algumas caricias.

Quando nossos estômagos começaram a roncar. Resolvemos ir tomar o nosso café, mas antes tomamos banho juntas. Tive que ajudar a Juliana a se equilibrar.

Não fizemos nada naquele momento, mas reparei muito em seu corpo, que era muito definido.

Sentia vontade de toca-la ali, mas sabia que aquilo ficaria para um outro momento, pois naquela manhã, eu teria que ir em casa para ver o meu filho e também ligar para Sheila, a gerente da loja, tomar conta de tudo, pois não iria trabalhar por aqueles dias.

Quando estava na cozinha de Juliana, preparando algo para a gente comer, eu notava minha linda policial olhando-me com curiosidade.

—Não sabia que você cozinhava.

Ela falou e comecei a rir.

—Nem sempre tive tudo de mão beijada, Ju.

—Acho que você deve cozinhar muito bem... O cheiro tá muito bom.

Juliana estava sentada a mesa me observando.

Quando preparei tudo. Me sentei a mesa e Juliana comentou enquanto comia seu desjejum. 

—Amo cuscuz doce. Está muito gostoso mesmo.

Juliana estava comendo com gosto.

—Não é querendo me gabar não, mas tudo que faço fica gostoso.

Eu falei e Juliana começou a rir.

—Só você mesmo...

Ela balançou a cabeça negativamente enquanto ria.

—Mas você não acha que é verdade?

Eu a encarei.

— Bom, nisso eu tenho que concordar com você...Você sempre faz tudo direitinho —Ela continuou rindo.

Enquanto tomávamos nosso café, eu não me cansava de reparar em seus gestos. Eu estava me encantando com tudo que fosse relacionado a Juliana.

Quando terminamos, eu tive que ir para casa, mas antes dei um beijo em Juliana que dizia exatamente tudo que eu estava sentindo. Sai da casa dela já deixando-a de sobreaviso de que voltaria com Hugo mais tarde.

 

 

Fim do capítulo