CapÃtulo 61
Capítulo 61
Outros cinco dias se passaram. Giovanna já estava quase recuperada totalmente. Alguns pontos já estavam se soltando sozinhos e os últimos ainda estavam cicatrizando. Era quinta-feira e no sábado seria aniversário dos gêmeos do meio de Diego, Danilo e Dante. Giovanna resolveu descer para seu quarto e buscar roupas. Desceu as escadas e viu Carolina e as bebês sentadas no chão sobre um colchão fino, brincando e os dois meninos menores de Diego juntos, tentando brincar com as pequenas. Amélia e ela conversavam sobre assuntos de crianças. Giovanna passou por elas, se ajoelhou e beijou Giulia e Giane, acariciou a cabeça de Denis e Derek e depois beijou delicadamente Carolina.
- Tô descendo no meu quarto! Já venho!
- Eu queria ir com você, não conheço seu quarto.
Giovanna sorriu maliciosamente, pois seu quarto era à prova de som e seria interessante fazer amor com Carolina ali, ela poderia gritar e gem*r à vontade, como Giovanna amava. - Claro! Vem comigo! - Carolina pediu para as babás ficarem com as meninas e Amélia ficou junto delas, cuidando das bebês.
Elas desceram as escadas que levavam ao primeiro subsolo. Giovanna parou em frente a uma pesada porta de metal larga. Abriu um painel e aproximou o olho, uma luz digitalizou seu olho e depois se aproximou de um pequeno microfone e disse a palavra em russo "otkryt" (Abrir). A porta destravou lentamente. Ela disse alto, "rost" (acender), e as luzes se acenderam no enorme local, todo feito com paredes metálicas e completamente vazio. Carolina ficou espantada com a tecnologia do local. - Nossa, por que isso Giovanna?
- A cabeça de Beatriz Casteronne vale uns oitenta milhões de dólares para os assassinos profissionais de todo o mundo. Esse quarto aguenta até o ataque de mísseis!
Carolina não sabia o que dizer. Amava Giovanna, mas saber que ela era procurada pelas polícias de vários países e grupos terroristas era horrível. Aceitava a vida que Giovanna levou, mas desejava que não fosse assim. - Eu não gosto de saber que você é procurada e pode ser alvo de algum assassino!
- Felizmente isso vai demorar muito tempo para me incomodar novamente. Todos conhecem a máscara de Beatriz Casteronne e acham que ela morreu naquela ilha. Como vão ter certeza? Ninguém pode provar, não sabem sobre as bebês e meus avós, para testes de DNA!
Giovanna se aproximou de uma parede e disse "kabinet" (Armário) e várias portas de metal se deslocaram para os lados expondo várias prateleiras com roupas, gavetas, sapatos, roupas em cabides, roupas de cama, toalhas. Depois Giovanna disse "krovat" (cama) e mais uma porta de deslocou. Giovanna segurou o braço de Carolina e elas se afastaram para uma cama deslizar lentamente para fora de um vão na parede e os pés metálicos da ponta da cama descerem na mesma lentidão e apoiarem o móvel.
Carolina sorriu, achou engraçada a excentricidade de Giovanna em colocar todos os móveis escondidos nas paredes.
- Gio, pra quê isso? Porque não tem móveis normais?
Giovanna sorriu.
- Porque uso este espaço vazio para treinar e os móveis iriam me atrapalhar e poderia me machucar ao realizar saltos e golpes, ou quando luto com espadas com Diego.
Carolina balançou negativamente a cabeça, Giovanna e Diego eram duas crianças crescidas, adoravam seus "brinquedos".
Giovanna sorriu.
- Você está achando ruim isso?
- Não, acho legal toda essa tecnologia, o lugar é lindo, mas acho que poderia ser normal! Sei lá. Você é uma exibida Giovanna! - Carolina sorriu, fazendo uma expressão de provocação e colocando a mão na cintura.
- Ah é? Quer dizer que eu sou uma exibida? Hummm... você vai ver o que é ser exibida! - Giovanna virou rapidamente e disse alto. "zakryvat" (Fechar), e a porta se fechou automaticamente. "bortovye ogni" (luzes laterais), e duas luminárias lindas surgiram, na parede ao lado da cama. Depois ela disse "yasno tsentralʹnoĭ svet" (Apagar luz central), as luzes do cômodo se apagaram, permanecendo apenas as luminárias acesas. Depois ela disse. "okruzhayushchego zvuka" (som ambiente), várias pequenas portas se abriram e várias caixas de som surgiram e começou a tocar uma música calma.
Carolina sorria ao ver Giovanna se exibindo, achando linda a forma como o cômodo ia ficando decorado cada vez que ela falava aquelas palavras estranhas.
Giovanna se aproximou de Carolina olhando fixamente em seus olhos, puxou Carolina com uma mão em sua cintura e depois deslizou a outra mão até sua nuca, entrelaçando os dedos entre seus cabelos longos que estavam soltos, apertou os dedos segurando fortemente. Levou a boca até a dela e a beijou intensamente. Soltou do beijo e disse baixinho perto da orelha de Carolina.
- Aqui é à prova de som! - Ela sorriu e mordeu os lábios maliciosamente. Depois soltou a mão dos cabelos e puxou Carolina pra ficar com as pernas em volta dela.
- Gio, você não pode fazer força, me solta! - Carolina teve medo de Giovanna piorar, mas adorou a informação sobre ser à prova de som, ela poderia se soltar completamente como adorava fazer com Giovanna.
Giovanna se aproximou de uma das paredes, encostou Carolina na parede e ela ainda tinha as pernas ancoradas nela. Começaram a se beijar loucamente. Giovanna pressionava as costas de Carolina contra o metal da parede e os corpos estavam colados. Giovanna estava acariciando as nádegas firmes de Carolina por baixo do vestido longo que ela usava. Em um movimento brusco puxou a lateral da calcinha pequena de Carolina e passou uma mão pela frente do corpo dela, descendo até encontrar o que desejava. Carolina já estava molhada.
Giovanna ficou acariciando o local algum tempo e depois desceu mais a mão e introduziu lentamente dois dedos em Carolina, que ao se sentir sendo invadida levantou o rosto e gem*u alto, arranhando os ombros de Giovanna.
Giovanna segurou Carolina com uma mão nas costas e a outra impôs um ritmo alucinante, entrava e saía de Carolina loucamente, com o apoio do corpo, mas sem feri-la.
Carolina gemia muito alto, mordia o ombro esquerdo de Giovanna, depois voltava a beijá-la desesperadamente, arranhava suas costas, segurava em seus cabelos, mexia loucamente no ritmo que Giovanna impunha e a puxava com as pernas para intensificar o ritmo. Giovanna gemia alto sentindo seus dedos completamente dentro daquele local encharcado e em brasa. Não demorou muito e ambas gem*ram mais alto e começaram a tremer, sentindo um orgasm* alucinante.
Giovanna sentiu suas pernas amolecerem, lentamente deslizou e ficou ajoelhada e Carolina ainda sobre as pernas dela estava em seu colo. Elas se beijavam devagar e exploravam cada detalhe dos beijos. Giovanna retirou os dedos de dentro de Carolina.
- Ai Gio, adoro você exibida! Vou te provocar sempre! - Carolina riu e Giovanna a seguiu.
Giovanna levantou novamente ainda com Carolina no colo e a levou para a cama, soltou seu peso sobre Carolina e começou a tirar as suas roupas e o vestido de Carolina. Ficaram completamente nuas. Giovanna começou a deslizar seu sex* molhado, sobre o de Carolina que estava no mesmo estado. O ritmo era cadenciado, Giovanna parou e deitou na cama, e puxou Carolina para subir sobre ela e comandar o movimento.
Carolina estava apoiada nos joelhos que estavam na lateral do corpo de Giovanna, aos poucos começou a deslizar e se apoiava nas mãos de Giovanna que estava com os dedos entrelaçados aos seus. Ambas sentiam seus clit*ris se tocarem e deslizarem um sobre o outro. Giovanna delirava vendo Carolina mexendo sobre ela, vendo seus seios que agora estavam grandes mexendo e sua expressão de prazer. Os cabelos castanhos, longos e ligeiramente ondulados de Carolina estavam um pouco sobre os seios e sobre parte de seu rosto a deixando ainda mais sensual. Ela estava esplêndida.
Giovanna levantou o dorso e ficou sentada na cama, Carolina voltou a se encaixar nela e o ritmo de antes agora era mais intenso, pois Giovanna segurava com as duas mãos a cintura de Carolina e às vezes as nádegas e a puxava de encontro ao seu corpo. Elas se beijavam demoradamente, as línguas brincavam macias e molhadas, depois Carolina soltou do beijo e ch*pou o pescoço de Giovanna e mordeu seu ombro. Giovanna lambia e ch*pava o pescoço e os seios de Carolina. Ambas gemiam livremente, sem pudores ou medo de chocarem os outros moradores da casa. Os orgasm*s vieram e ambas deitaram, cansadas dos movimentos.
Giovanna levantou e retirou de um dos armários dois travesseiros, deitou e puxou Carolina para deitar em seu ombro esquerdo e a abraçou. Giovanna acariciava os cabelos de Carolina, as costas e os ombros dela. Carolina acariciava o braço, o peito, os seios de Giovanna e se sentia realizada com a mulher da sua vida, ali. Levantou o rosto e apoiou o queixo no ombro de Giovanna e ambas ficaram se olhando e se acariciando por um longo tempo, admirando cada detalhe dos seus rostos.
Giovanna pensou alguns instantes e resolveu dizer algo que queria há muito tempo. Quando Carolina ouviu, adorou e praticamente pulou sobre Giovanna a beijando. Voltaram a se tocar e se acariciar e isso levou a outras ações que deixaram seus corpos saciados, por enquanto.
Após quinze dias Giovanna estava completamente recuperada e sem nenhum ponto. Agendou com Jonas, avisou Carolina que precisava cuidar de uns negócios, mesmo sobre os protestos de Carolina que não queria que ela viajasse sem dizer para onde iria.
Ela viajou para Moncaberi na Itália. Quando chegou ao local se hospedou em um pequeno hotel da província e foi até o antigo cartório da cidade. Após negociar um valor exorbitante com o escrivão, conseguiu uma certidão de nascimento com os seus dados. Só que no nome estava escrito Giovanna Masteranni. Os nomes dos pais eram os verdadeiros, mas os sobrenomes, também eram Masteranni. A partir daquele dia, Giovanna Masteranni passaria a existir de verdade. Não existiria mais Pietra Rostrainni e nem Beatriz Casteronne.
Ela retornou para o Brasil e foi até uma delegacia e registrou um boletim falso, de roubo de documentos. Depois foi no consulado italiano no Rio de Janeiro, conversou com um contato que tinha no local e com posse da "segunda" via de sua certidão de nascimento e o boletim de ocorrência conseguiu emitir novos documentos e passaporte. Agora ela teria todos os documentos legalizados.
Após alguns dias entrou em contato com o advogado que deu entrada em alguns documentos que ela precisaria em breve.
Fim do capítulo
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