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INVADINDO SENTIDOS por fernandapz

Ver comentários: 2

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Palavras: 2218
Acessos: 2816   |  Postado em: 18/09/2019

Capítulo 58

 

Capítulo 58

 

        Ali, sentada na poltrona velha e na escuridão daquele cômodo gelado, ao ouvi-la abrindo a porta sentiu seu coração disparando. Apertou os lábios e segurou a respiração, não queria ainda que ela a visse. Esperaria ela acender as luzes. Tinha medo dela não querer vê-la e fugir novamente.

        A viu entrando lentamente, ela não acendeu a luz, o local era parcialmente iluminado pelas luzes que vinham da janela. Ela parecia que estava sentindo dores ao se mexer, fazia os movimentos lentamente e às vezes soltava um gemido baixo. Ela colocou uma sacola sobre o balcão e retirou um casaco, mostrava dificuldade para conseguir retirar a peça, depois deixou um óculos com armação grossa sobre o mesmo balcão, juntamente com o casaco. Caminhou e foi até o banheiro e acendeu uma luz fraca e amarelada e mexeu no armário.

        De onde estava sentada não era possível ver o que ela fazia exatamente, e ela ainda não a tinha visto. O canto onde ficava a poltrona não tinha projeção de luz e era completamente escuro.

        Ela retornou lentamente para o cômodo apagando a luz do banheiro e foi até o antigo aparelho de som. Ligou o mesmo e ficou parada, depois começou a cantar baixo acompanhando a música.

        Ao ouvir a música e a forma triste como ela cantava, sentiu-se angustiada. Ela demonstrava que estava sofrendo muito.

        A letra da música também a fez deixar cair algumas lágrimas sentada ali na poltrona. A mulher que amava estava sofrendo sozinha.

        Ela foi até a cama e sentou lentamente, gem*ndo. Parou de cantar e retirou os sapatos, depois se deitou e puxou o ar algumas vezes e gem*u de dor novamente. Ela deitou, puxou um pequeno cobertor, fechou os olhos e continuou cantando baixinho, viu lágrimas descendo de seus olhos e molhando o seu rosto até sumirem em seus cabelos, que agora eram negros.

        Resolveu que era a hora de conversar com ela, levantou-se calmamente da poltrona e ultrapassou os poucos metros que separavam a poltrona da cama. Quando percebeu que a mulher da cama iria fazer um movimento brusco, ela se apressou, segurou sua mão, se assustando ao ver o que ela tinha na mão e a chamou.

        - Gio! Sou eu! - Carolina disse calmamente, segurando a mão de Giovanna que havia acabado de retirar o braço debaixo do cobertor e tinha uma arma na mão.

        Giovanna largou a arma e Carolina a pegou com a pontinha dos dedos e a colocou sobre o criado-mudo, apontando para o lado oposto ao delas. Carolina sentou na cama e Giovanna ficou deitada, respirando rapidamente. Sentia uma ansiedade e angústia ao ver Carolina, não sabia o que dizer ou fazer.

        - Carol... como você... me achou? - Giovanna falou baixinho, quase sem voz.
        - Depois eu falo isso! Me diz porque você não nos procurou? Por que fingiu estar morta novamente? - Carolina disse calmamente. Não queria afugentar Giovanna de novo. Não queria agir novamente com ela, como fez na Grécia.
        - Eu não quero... colocar mais... a vida de ninguém... em risco... Não quero... que vocês... paguem... pelos meus erros! - Giovanna falava lentamente, parando de falar e retornando aos poucos, com a voz fraca.

        Carolina percebeu que ela não estava bem, pela voz dela. Levou a mão à testa dela e percebeu que ela queimava em febre.

        - Gio, você está muito quente! 
        - Eu sei! - Giovanna disse baixinho e engoliu saliva. Sua boca estava seca e sentia calafrios que a faziam tremer.

        Carolina levantou e foi até a porta de entrada e acionou um interruptor que ficava ao lado da porta; acendeu uma luz que ficava no canto do cômodo e voltou para a cama onde estava Giovanna. Ao vê-la de perto com a luz acesa, Carolina se assustou com a sua aparência. Ela tinha diversos cortes pequenos no rosto, na boca, olheiras profundas, seu rosto estava muito pálido e magro, ela aparentava estar muito doente. Fazia dezenove dias que não via Giovanna, desde o hospital e ela aparentava ser outra pessoa.

        - O que você tem Giovanna? Você está péssima! - Carolina disse se sentando novamente na beira da cama e voltando a colocar a mão na testa de Giovanna, só que ao levar o braço para encostar na testa dela, esbarrou o cotovelo no ombro direito de Giovanna que deu um grito de dor, perdeu o ar e ficou vermelha. - Gio, o que tem aí? - Carolina tentou abrir a camisa dela, mas ela segurou sua mão.
        - Deixa Carolina! Eu... eu... estou... resolvendo isso! - Giovanna tentou segurar as mãos de Carolina, sabia que se ela visse os machucados iria se preocupar, mas naquele momento, ela estava fraca e Carolina era mais forte.

        Carolina abriu os botões da camisa de Giovanna e viu um curativo; o puxou lentamente e se assustou. Giovanna tinha um buraco de bala no peito, do lado direito, perto da clavícula, o local estava muito vermelho e inflamado, com pus e sangue.

        - Meu Deus! Giovanna, foi a poucos centímetros do seu coração! Você precisa ir para um hospital! - Carolina se desesperou ao ver como estava infeccionada a ferida e a proximidade dela com o coração de Giovanna. - Vou te levar para algum lugar!
        - Não! Não posso ir... para nenhum hospital! - Giovanna respirava com muita dificuldade. 
        - Como não? Precisa ir sim! Vamos te levar! Vou ligar para o Diego subir agora! - Carolina levantou e retirou um celular do bolso do casaco que vestia e discou. Após dois toques Diego atendeu. Ela disse para ele subir rapidamente. Ele concordou.

        Carolina voltou a se sentar.

        - Giovanna, porque você não foi ao médico?
        - Não posso!...Não tenho... documentos!... Meus... documentos falsos... são da Itália... entrei clandestinamente... no país. Não conheço... nenhum médico... aqui na Noruega... que me atenderia... sem me identificar! - Cada vez que ela falava, sentia dores.
        - Você precisa de cuidados! Como vamos fazer? - Carolina resolveu abrir toda a camisa de Giovanna, para examinar e só neste momento, viu vários cortes pequenos, no peito, nos seios, e em todo o abdômen. Tinha também outra ferida muito grande no abdômen dela. O grande corte pegava boa parte das costelas do lado esquerdo e ia até quase o umbigo de Giovanna. Estava profundo e como a outra ferida, muito infeccionada. Carolina sabia que Giovanna não tinha mais baço, um órgão importante para a imunidade do organismo, ela corria sério risco de morrer por infecção generalizada. - Deus Giovanna! Como você está suportando andar assim? Por que você é tão teimosa e não nos procurou?
        - Eu... estou usando... morfina e... antibióticos! Você... me pediu... para eu me afastar! ...Eu senti... que era... o melhor a fazer! - Giovanna sentia-se zonza. Falava com muita dificuldade.
        - Eu sei que falei muitas besteiras para você naquele hospital! Me desculpe! Eu estava muito nervosa com o que aconteceu à Giane. Você não teve culpa, eu fiquei nervosa com tudo que ocorreu naquele dia! Me perdoa, meu amor! - Carolina queria muito convencer Giovanna que estava arrependida. - Você me perdoa?

        Giovanna havia fechado os olhos, abriu-os lentamente.

        - Eu... estou morrendo.... Você.... precisa encontrar... alguém... que a faça feliz! - Uma lágrima involuntária desceu quando ela terminou de dizer isso.
        - Não diz isso Gio! Eu não vou deixar você morrer! Não quero mais ninguém na minha vida, além de você! Você é o amor da minha vida! Nunca amei ninguém como a amo! - Carolina começou a chorar e sentia a garganta embargada. - Nunca mais fale isso! Eu só quero você! Está me ouvindo? Só você Giovanna! Eu sou só sua!

        Giovanna levantou lentamente a mão que estava trêmula e tocou o rosto de Carolina, limpando as lágrimas.

        - Eu... só faço... você chorar! ...Isso... me dói tanto! Acaba comigo... quando vejo... você derramar lágrimas!... Não quero.... mais... que você sofra! - Ela própria tinha lágrimas descendo pela face.
        - Então, volta pra mim! E me faça sorrir novamente! Com você eu sou completamente feliz! Você, nossas filhas e nossa família. Deixa eu cuidar de você! - Carolina se ajoelhou na cama para não encostar no dorso machucado de Giovanna e a beijou levemente nos lábios. 

        Giovanna fechou os olhos e sentiu aqueles lábios lindos e macios encostados no seu. Queria poder esquecer de tudo que aconteceu e voltar no tempo, antes de ter iniciado a investigação na indústria farmacêutica, mas sabia que isso era impossível.

        Carolina voltou a se sentar ao lado de Giovanna e continuou examinando-a.

        - Onde mais está machucado?
        - Nas costas... e no braço! - Giovanna disse baixinho.

        Carolina retirou o cobertor totalmente e lentamente virou o dorso de Giovanna que gem*u de dor, ela viu as costas de Giovanna muito cortada, com diversos cortes pequenos e um muito grande, perto de uma das caldas da tatuagem de fênix dela, que sangrava muito e ensopava a camisa branca. Era do corte das costas que vinham as manchas de sangue dos lençóis. Não tinha como Giovanna fazer sozinha os curativos no local. Este corte estava mais infeccionado que os outros e era muito profundo.  - Meu Deus Giovanna! - Carolina não sabia o que fazer. Precisava retirar Giovanna daquele local sujo e levá-la para algum local onde pudesse ser tratada. Agora entendia o porquê dela não ter limpado o local, ela simplesmente não tinha condições físicas para isso.

        Diego arrombou o portão com o pé de cabra, pois agora os cadeados estavam do lado de dentro. Subiu e bateu na porta e Carolina abriu para que ele entrasse.

        Assim que entrou, viu Giovanna na cama. Ele desacreditou como ela estava pálida e fraca.

        - Pietra, o que houve? 
        - Foi... na ilha... de Lorenna... Diego! - Ela disse muito fraca.
        - E Roberto? - Ele perguntou se aproximando dela.
        - Eu... o matei! - Ela disse e olhou para Carolina que fez uma expressão de susto. - Ficou... chateada... com isso Carol?
        - Não! Só é estranho. O Roberto era meu ex-marido! Sei lá! Só acho estranho! - Carolina sentia uma tristeza em saber que Roberto destruiu a própria vida, quase matou a mulher que ela ama e a ela também. Não se acostumaria nunca com mortes deste tipo.

        Carolina e Diego foram conversar afastados da cama e resolveram levar Giovanna para outro local, mais limpo e que pudesse receber melhores tratamentos. Eles ligaram para o homem que aguardava no carro e ele subiu. Se juntou a eles.

        Assim que viu Jonas entrando no quarto, Giovanna ficou brava.

        - Você... prometeu que... guardaria... segredo... Jonas!
        - Eu sei dona Beatriz, mas a senhora estava tão machucada quando a trouxemos para cá e esse local é tão precário. Não queria que a senhora morresse!

        Carolina resolveu intervir, pois viu a expressão de raiva que Giovanna fez.

        - Para amor! Fui eu quem insistiu para ele dizer! E outra coisa, ele adora você e só quer o seu bem! Não briga com o Jonas, ele mostrou ser um bom amigo!

        Giovanna olhou lentamente para Carolina, às vezes fechava os olhos piscando e parecia que as pálpebras pesavam quilos.

        - Tá certo!...Deixa pra lá.

        Jonas e Diego ajudaram Carolina a colocar Giovanna na banheira e depois saíram do banheiro. Carolina com muita dificuldade retirou a roupa dela e deu um banho quase frio em Giovanna, que tremia muito. Ela queria abaixar a febre dela.

        Giovanna praticamente não conseguia manter a cabeça suspensa. Carolina ajoelhou ao lado da banheira, segurou a cabeça dela pela nuca e passava o sabonete líquido com a mão mesmo, pelo corpo de Giovanna, principalmente perto das feridas. Precisava limpar o local de alguma forma. Giovanna se contorcia de dor quando ela se aproximava dos locais. Carolina estava angustiada ao ver a dor que ela estava sentindo.

        Depois de retirar a água da banheira, Carolina levantou. Giovanna, apoiou as mãos na beirada da banheira e se levantou sozinha. 

        - O que está fazendo Gio? Para! Você está machucada! - Carolina tentava segurá-la, mas ela teimou e saiu da banheira.
        - Tenho... tomado banho... sozinha à... quinze dias!... Eu consigo... devagar! 
        - Para de ser teimosa Giovanna! Deixa eu te ajudar! - Carolina arrancou a toalha da mão de Giovanna, que tinha acabado de pegá-la e a fez se sentar na beirada da banheira e a secou. A toalha ficou toda manchada de tinta preta. - Essa tinta preta do seu cabelo está saindo! Você até ficou bonita de cabelos pretos! Mas eu adoro a sua cor castanho clarinho, meio loiro escuro!

        Giovanna deu um meio sorriso. Amava aquela mulher imensamente, adorava como ela falava e a forma como ela a olhava.

        - É só uma tinta... provisória. Sai... no banho! Não queria... a cor... definitivamente! Eu também... prefiro... minha cor... natural!

        Carolina a vestiu e chamou Diego e Jonas que a levaram para a cama. Carolina abriu a camisa, limpou e fez curativos nos três cortes grandes e higienizou e cuidou dos cortes pequenos. Depois pegaram algumas coisas que Giovanna pediu e fecharam o cômodo e o galpão da forma que conseguiram, uma vez que Diego havia arrombado o portão. 

        Levaram Giovanna para o jato. Partiram ainda naquela noite.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 58 - Capítulo 58:
Vanderly
Vanderly

Em: 13/10/2019

Meu Deus! A mulher ia morrer lá sem nenhum cuidado!

Ainda bem que Rodrigo a encontrou a tempo acredito que ela vai sobreviver.

Espero né.

Beijos!

Responder

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rhina
rhina

Em: 01/10/2019

 

Puxa......

Como a Giovanna tem sofrido

E toda e muito machucada

Ela tem quw se recuperar

Ela merece e muito

Rhina

Responder

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