• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • INVADINDO SENTIDOS
  • Capítulo 57

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • SEU OLHAR
    SEU OLHAR
    Por Heli
  • Caroline
    Caroline
    Por BrunahGoncalves

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

INVADINDO SENTIDOS por fernandapz

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 3358
Acessos: 2840   |  Postado em: 18/09/2019

Capítulo 57

Capítulo 57

 

        Os testes de DNA ficaram prontos após uma semana, na segunda-feira. Diego ligou que iria pegá-los e levaria para Carolina. Quando ele chegou ao apartamento de Simone, todos os amigos de Carolina estavam ali. Todos estavam sentados em volta da mesa de jantar, nos sofás e alguns na varanda da sala. O silêncio quando Diego entrou só era quebrado pelo choramingo baixo de Giane, que estava sendo embalada para dormir por Glaucia e lutava contra o sono.

        Ele sentou calmamente ao lado de Carolina e esticou os envelopes lacrados. Carolina estava trêmula. Não queria abrir.

        - Abre você Diego! – Ela disse com a voz já um pouco embargada.
        - Eu?  - Ele não queria ter que transmitir a notícia, se fosse ruim.
        - Ah deixa que eu abro! Deus do céu, vocês querem me matar com esse suspense?! – Disse Virginia que arrancou os envelopes das mãos do enorme loiro. Abriu um, depois o outro. Leu algumas vezes e sua expressão era de espanto, com os olhos muito abertos. – Caraca!!! – Ela suspirou. 

        Vendo que Virginia estava enrolando, Glaucia que segurava Giane quase partiu para cima dela.

        - Porr* viadinho, fala logo!
        - Ei, para de me chamar assim! – Virginia fechou a expressão e ficou brava.

        Nesse instante todos falaram ao mesmo tempo, em uníssono.

        - Fala logo Virginia!
        - Tá, eu falo! Aff... ô gente apressada! – Ela sorriu. – Nenhum daqueles corpos tinham DNA compatível com a Giulia. Os testes deram negativos! Giovanna não estava naquela casa!

        Carolina soltou um grito de alívio e levou as mãos ao rosto, deixando as lágrimas descerem e depois abraçou Diego. Todos levantaram felizes um a um abraçaram Carolina que sorria.

        Somente Virginia não a abraçou.

        - Ei, mas péra aê! Vocês só estão se esquecendo que não sabemos onde ela está e se está bem! 
        - Puta que pariu Virginia, para de ser estraga prazer! Dá um desconto para a Carol! – Disse Rômulo revoltado com a amiga.
        - To falando sério Rô. E se ela não estava na casa, mas morreu em outro local? – Virginia se mostrava realmente preocupada.
        - Puta pessimismo! Aff Virginia. Relaxa um pouco! – Disse Bianca já sentindo que Carolina voltaria a ficar triste.
        - Gente, a Vi está certa! Precisamos primeiro achar Giovanna e saber o que aconteceu! Carol, você vai precisar procurar por ela! – Disse Simone.

        Nesse momento Diego soltou um suspiro de desânimo.

        - Gente, olha só, vocês não estão compreendendo. Estamos falando de uma das maiores espiãs do mundo. Uma mulher que já matou milhares de pessoas e sabe se camuflar como um camaleão. Fala mais de dez idiomas. Se ela não quiser ser achada, podem ter certeza que não será! 
        - Gente! Eu não sabia qual era o nipe da mona, aff! – Leandro levou a mão ao queixo de forma delicada, fingindo que segurava a mandíbula, com a boca aberta, desacreditando das habilidades de Giovanna.
        - Mas você acredita que ela ainda possa estar viva, Diego? – Carolina começava a sentir angústia novamente, sem saber o que acontecia.
        - Se ela saiu daquela casa antes de explodir, como vimos que aconteceu e pelo que conheço Pietra, ela deve estar viva sim! Ela é muito forte e safa, pode sobreviver a tantas coisas que vocês nem imaginam! Na época que foi capturada por Roberto, ela teve seis unhas arrancadas, o abdômen cortado, três costelas quebradas, fissura no osso da face e rompimento de baço, causado por socos e batidas com canos de aço dos capangas de Roberto, e ainda quase morreu afogada quando a retirei do barco e a joguei no mar, para poder sair pela escotilha do barco. Ela sofreu cirurgias, retirou o baço e depois de um mês retirou o útero e os ovários por causa da endometriose! – Diego disse calmamente, se lembrando das piores situações que viu Giovanna passar antes desse acontecimento.

        Todos abriram a boca e os olhos, perplexos com o que Diego contava. Carolina sentou novamente e levou a mão à boca, desacreditando que Giovanna havia passado por tudo isso e ainda estava viva. Ela sofreu muito quando Giovanna morreu, mas desde que a reencontrou, não imaginou o que ela também tinha passado. Disse quase sem voz.

        - Meu Deus, como ela deve ter sofrido! – Seus olhos se encheram de lágrimas.
        - Mas como vamos achá-la? – Marta que ouvia tudo não conseguiu ficar imparcial.
        - Bom! Só existem duas pessoas no mundo que conhecem os locais onde ela poderia ir. Precisamos achar Jonas e Othon, o piloto e o co-piloto dela. O problema é que assim como Giovanna, os dois são difíceis de serem localizados. Mas, sei que Jonas é casado e a mulher dele fica no Brasil com os filhos. – Diego pensava alto.
        - Bom! Então o que estamos esperando? Vamos lá tentar conversar com eles! – Jaqueline estava ansiosa por resolver tudo.
        - Podem deixar que eu vou sozinho. Nessa situação quanto menos pessoas forem, melhor! Jonas é leal à Pietra. Ele não iria dizer facilmente. – Diego sorriu.
        - E o que você pretende fazer para ele dizer? – Perguntou Simone, imaginando que já sabia o que o grande homem faria.

        Ele fez um sorriso sádico e apertou os olhos.

        - Vou usar os métodos de Pietra! Preciso ir! – Diego levantou bruscamente e começou a sair, dizendo um “tchau para todos” já quase na porta.
        - Péra aê Diego, não vai nos contar? – Virginia perguntou brava, estava muito curiosa.
        - Prefiro deixar vocês fora disso! – Ele abriu a porta e abandonou o local, deixando todos de boca aberta e perplexos mais uma vez pela forma como ele saiu.
        - Gente, esse homem não tá bem! Aff!!! Parece maluco! Onde já se viu sair assim? Nem se despediu! – Leandro ficou indignado com a falta de senso do homem.

 

 

 


        Diego chegou à casa de Jonas na quarta-feira daquela semana. Carregava duas armas embaixo do blazer que vestia. Resolveu tentar pelo método normal, se não fosse possível, usaria os métodos de Pietra.

        Jonas era fiel à Beatriz, era piloto dela há anos, mas também tinha apreço por ela. Sempre que ele precisava usar o avião ou o helicóptero para uso pessoal ela nunca os negou. Pedia apenas que ele reabastecesse e não fizesse nada escuso. E assim eles conviviam por mais de dezesseis anos, desde quando Li Kuan era vivo. Durante anos, mesmo sem usar freqüentemente os aviões ela continuava a pagar o salário e os direitos trabalhistas de Jonas e sempre o liberava para pilotar para outras pessoas e ganhar dinheiro por fora, claro que sem comentar nada sobre a vida dela com outras pessoas. E ele era muito fiel a isso.

        Diego tocou a campainha e uma mulher loira, que aparentava ter por volta de quarenta anos atendeu a porta. Era começo de noite em Guarulhos e Jonas já estava em casa. Diego estava a horas fazendo vigília próximo à residência dele e viu quando ele chegou e guardou o carro na garagem.

        - Boa noite eu gostaria de falar com o Jonas, por favor! – Diego sabia ser educado quando precisava.
        - Boa noite, quem gostaria de falar com ele? – A mulher perguntou um pouco temerosa ao ver a expressão séria do enorme loiro.
        - Diga que é Diego Castro. Ele me conhece! 
        - Só um momento, por favor.  – A mulher virou e adentrou na casa e não autorizou a entrada de Diego, que ficou na porta aguardando o homem.

        Jonas veio, fez um gesto para Diego o seguir e saíram da casa para conversarem no jardim.

        - Senhor Diego, o que faz em minha casa? Minha mulher não sabe todas as naturezas das minhas viagens!
        - Desculpe atrapalhar seu descanso e lhe expor, mas eu preciso de sua ajuda. Eu já sei que Beatriz Casteronne não morreu naquela ilha em Angra dos Reis. Eu fiz teste de DNA nos corpos e tenho certeza que ela escapou da explosão! Tenho que encontrá-la, Jonas.

        Jonas coçou a barba um pouco grisalha algumas vezes e ficou indeciso se diria algo ou não.

        - Olha senhor Diego, o senhor sabe que dona Beatriz é uma pessoa querida para mim. É a melhor patroa do mundo. Por isso mesmo eu não posso trair a confiança dela, ela foi categórica em dizer, que não queria que disséssemos a ninguém sua localização.
        - Jonas eu compreendo que você gosta muito dela. Mas eu preciso ao menos saber se ela está bem. Se ela precisa de ajuda! Você sabe que ela é teimosa e não gosta de se mostrar frágil. Pode precisar de algo e não dar o braço a torcer.

        Jonas relembrou tudo que aconteceu naquela sexta-feira e como Beatriz estava quando ele e Othon resgataram-na à deriva, perto do ponto de encontro.

        - Não sei senhor Diego, ela ficaria muito brava comigo!
        - Se ela estiver precisando de ajuda e vier a morrer? Vai ter adiantado você ficar com medo dela? Você ficará desempregado do mesmo jeito! Eu vou convencê-la a não fazer nada com você por ter dito onde ela estava. Você sabe que ela me ouve. A mulher dela também está muito nervosa! – Diego já estava perdendo a paciência e começava a pensar que teria que arrancar à força as informações.
        - A senhora Carolina é muito gentil. Deve estar muito preocupada! Puxa! Não sei.

        Diego e ele ficaram conversando por algum tempo. Diego pegou o celular e fez algumas ligações.

 

...

 

        Os dois homens e a mulher destravaram delicadamente os dois cadeados e abriram o pesado portão de ferro. Era uma construção antiga, feita em tijolo aparente, o piso era de cimento rústico e a iluminação era precária. O galpão ficava na zona portuária da cidade e o local era simples. Mesmo sendo quatro horas da tarde, precisaram acender lanternas para verificar onde pisavam. Checaram toda a parte inferior da construção e subiram pela velha escada de cimento para o segundo pavimento. Destrancaram outro cadeado e empurraram a porta de madeira.

        Os homens entraram primeiro, sendo seguidos pela mulher. A única janela no ambiente iluminava parcialmente o local, seus vitrais estavam cobertos por poeira. Alguns vidros não existiam e tinham plásticos presos com fitas aderentes, fazendo a proteção contra chuvas e o vento frio que vinha de fora. E perto desta, tinha uma pequena mesa de madeira com um aparelho antigo de som e uma única caixa ao seu lado. O único equipamento elétrico no ambiente.

        O piso de madeira mostrava-se ressecado e gasto pelo tempo e o telhado de madeira aparente, mostrava algumas telhas trincadas.

        Os três andaram pelo enorme cômodo, assim como no pavimento inferior; as paredes eram de tijolos aparentes e nuas, a única coisa na parede era uma antiga lareira.

        No cômodo existia apenas uma cama grande encostada em uma das paredes com um pequeno criado-mudo ao lado. Nela tinham lençóis que provavelmente foram brancos outrora, mas agora estavam sujos e manchados; dois travesseiros no mesmo estado e um cobertor cinza, fino. No canto da parede, longe da janela, estava uma única poltrona de couro marrom, também surrada pelo tempo. Ao lado da poltrona, tinha um pequeno armário, ao qual faltava uma das portas e mostrava-se em estado deplorável, prestes a tombar.

        No meio do ambiente existia um balcão feito de alvenaria que formava um L e assim como as paredes, era de tijolo e cimento com portas de madeira do lado interno, algumas portas tombando e visivelmente desgastadas, e na parede deste, uma pia, que também estava suja. No canto próximo ao balcão havia uma porta que levava a um banheiro, que também estava sujo e empoeirado e dentro dele, tinham sacos de papel com resto de lixos e tecidos manchados.  E uma tolha de banho pendurada em um cano, próximo ao chuveiro.

        Os dois homens desceram, trancaram os cadeados e foram para um carro parado próximo à antiga construção. Deixaram a mulher trancada no local.

        A mulher andou pelo cômodo todo, abriu as portas embaixo do balcão e constatou que não existiam utensílios de cozinha e nem mantimentos. As únicas coisas que viu foram uma garrafa de água e um pacote de biscoito salgado.

        No banheiro o espelho estava trincado e dentro do armário da parede existia apenas uma escova de dentes, um creme dental, um pequeno frasco com um líquido e um colírio. Na pia um frasco de shampoo e outro de sabonete líquido. A banheira branca estava manchada de ferrugem que vinha dos canos de água que pingavam constantemente nela. A privada estava em estado deplorável, mas não havia resíduos nela, estava funcionando, como constatou, acionando a descarga.

        Ela regressou ao quarto e examinou o pequeno armário, que rangeu quando ela abriu a sua única porta. Dentro do armário estava uma mochila, uma calça, uma camisa, roupas íntimas e uma blusa de lã. Ainda dentro do armário em um saco de papel existiam frascos de remédios, injeções, agulhas, algodão, bandagens e ataduras. Ela caminhou até a cama e se sentou nela, vendo a enorme mancha no meio dela. Seu coração estava apertado ao ver o local onde estava. Sentia a garganta embargada. Não entendia o porquê dela não limpar o local que estava vivendo. Sempre prezou pela higiene e nunca reclamou de limpar nada.

        Ficou sentada, desolada ao ver aquilo tudo. Olhou pela janela e viu o mar ali na frente e a calçada que ficava em frente ao pequeno prédio. Oslo era uma cidade pequena, mas bem construída, mesmo estando no final da primavera, em maio, na Noruega as temperaturas nunca ultrapassavam vinte graus Celsius. E dentro daquele ambiente hostil, aparentava que o ar era ainda mais gelado.

        A mulher levantou e ficou olhando pela janela por um longo tempo, depois se sentou na antiga poltrona, que apesar de ser velha era confortável. Jogou a cabeça para trás, fechou os olhos e levou as mãos ao rosto, nunca imaginou que ela estava em um local assim. Ficou parada, pensando por quase duas horas, pensando em como tudo aconteceu e o porquê de tudo isso. E aguardando.

        Já havia anoitecido quando levantou e foi até a janela; não acendeu as luzes. Abraçou a si mesma e depois de algum tempo a viu chegando, vindo pela calçada junto ao mar. Ela caminhava lentamente, olhando para o chão, seus cabelos negros eram jogados de um lado ao outro do seu rosto com o vento e ela não tentava retirá-los; usava óculos pesados, de armação escura e um sobretudo preto sobre uma calça. Vinha com uma mão no bolso e carregando uma sacola de papel no outro braço. Seu rosto era triste, pálido, sombrio. Viu que ela estava se aproximando e resolveu voltar a se sentar na poltrona no canto do cômodo, estava na completa penumbra ali.

        Ela abriu com dificuldade os cadeados e empurrou um pouco o portão para passar, seu rosto se contraía a cada movimento. Após trancar o portão por dentro, virou-se e caminhou precisamente até a escada. Não precisava de luz, conhecia muito bem o local. Subiu vagarosamente, parando algumas vezes no meio da escada para depois continuar ainda mais devagar. Com muita dificuldade abriu o cadeado e a porta de madeira. 
Chegando ao cômodo, fechou a porta. A luz dos postes da calçada em frente ao prédio iluminava parcialmente o local; ela não acendia as luzes há dias, preferia a escuridão, era a forma que encontrou de se recuperar de tudo.

        Ela colocou calmamente o saco de papel sobre o balcão e abriu com muita dificuldade o sobretudo que vestia, o retirou lentamente contraindo o rosto. Colocou o sobretudo e o óculos que usava sobre o balcão. Foi lentamente até o banheiro, abriu a pequena porta do armário da parede e retirou um frasco, após retirar as lentes e guardá-las no frasco pingou colírio nos olhos que ardiam. Todos esses movimentos e a caminhada que fez para fazer compras, foram insuportáveis.

        Estava exausta, caminhou morosamente até a pequena mesa que tinha um aparelho de som, ligou-o e a música baixa tomou conta do ambiente.

https://www.youtube.com/watch?v=PU3hRokxScU

 

Wherever You Will Go

So lately, been wondering
Who will be there to take my place
When I'm gone you'll need love to light the shadows on your face
If a great wave shall fall and fall upon us all
Then between the sand and stone, could you make it on your own

If I could, then I would
I'll go wherever you will go
Way up high or down low,
I'll go wherever you will go

And maybe, I'll find out
A way to make it back someday
To watch you, to guide you, through the darkest of your days
If a great wave shall fall and fall upon us all
Then I hope there's someone out there
Who can bring me back to you

If I could, then I would
I'll go wherever you will go
Way up high or down low
I'll go wherever you will go

Run away with my heart
Run away with my hope
Run away with my love

I know now, just quite how
My life and love might still go on
In your heart and your mind,
I'll stay with you for all of time

If I could, then I would
I'll go wherever you will go
Way up high or down low
I'll go wherever you will go

If I could turn back time
I'll go wherever you will go
If I could make you mine
I'll go wherever you will go.


Aonde Quer Que Você Fosse

Ultimamente, tenho pensado
Quem estará lá para tomar o meu lugar?
Quando eu tiver ido, você precisará de amor para iluminar as sombras no seu rosto
Se uma onda enorme caísse, e caísse sobre todos nós
Então, entre a areia e as pedras, você conseguiria se virar sozinha?

Se eu pudesse, eu iria
Eu iria aonde quer que você fosse
Para lá em cima ou lá embaixo,
Eu iria aonde quer que você fosse

E talvez, eu descobrirei
Uma forma de trazer tudo de volta algum dia
Para observá-la, para guiá-la, através do mais escuro dos seus dias
Se uma onda enorme cair, e cair sobre todos nós
Então eu espero que haja alguém
Que possa me trazer de volta para você

Se eu pudesse, eu iria
Eu iria aonde quer que você fosse
Para lá em cima ou lá embaixo,
Eu iria aonde quer que você fosse

Fuja com o meu coração
Fuja com a minha esperança
Fuja com o meu amor

Só agora eu sei o quanto
A minha vida e o meu amor precisam permanecer
No seu coração e na sua mente,
Eu estarei com você por todo o tempo

Se eu pudesse, então eu iria
Eu irei aonde quer que você vá
Para lá em cima ou lá embaixo,
Eu irei aonde quer que você vá

Se eu pudesse fazer o tempo voltar
Eu iria aonde quer que você fosse
Se eu pudesse fazer você ser minha
Eu iria aonde quer que você vá.

 

        Ela fechou os olhos por um segundo quando ouviu a música, ficou parada, os abriu e ficou olhando pela janela cantando baixinho a música, depois se virou ainda cantando baixinho e foi até a cama, sentou e seu rosto se contraiu, retirou vagarosamente com os pés os sapatos que usava. Ajeitou-se e deitou, contraindo o rosto mais uma vez e respirando com dificuldade. Quase sem forças, puxou o cobertor e se cobriu. Fechou os olhos cantando, sentindo a profundidade daquelas palavras e duas lágrimas desceram molhando a lateral do rosto e sumindo em seus cabelos negros. Nesse instante ouviu passos. Sem conseguir se virar rapidamente tentou puxar o revólver que estava na sua cintura, mas seus movimentos eram lentos, não conseguiria fazer nada, pensou que havia chegado a sua hora.

        Uma mão suave alcançou sua mão e após ouvir a voz calma largou o revólver.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 57 - Capítulo 57:
Vanderly
Vanderly

Em: 13/10/2019

Que maluca! Pietra se isolou de tudo e todos.

Para morrer sozinha, não acredito que ela fez isso.

Que horror!

Beijos

Responder

[Faça o login para poder comentar]

rhina
rhina

Em: 01/10/2019

 

Que profundo e significativo este capítulo

Ela está se matando aos poucos por conta da sua desolação

Ela orecisa ser resgatada em todos os sentidos

Rhina

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web