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INVADINDO SENTIDOS por fernandapz

Ver comentários: 3

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Palavras: 2321
Acessos: 2707   |  Postado em: 18/09/2019

Capítulo 51

 

Capítulo 51

 

        Duas horas depois de embarcar, Giovanna desceu em uma pista clandestina que ficava em uma antiga vinícola. O carro que havia pedido já a aguardava dentro de uma construção anexa à pista. Ela dirigiu o carro belíssimo pelas estreitas e lindas ruas de pedra da cidade; ao se aproximar de uma antiga construção ela reduziu um pouco a velocidade para olhar melhor pelos portões. O local tinha um antigo casarão medieval que ficava cercado por jardins verdes.

        Ela seguiu com o carro e se hospedou em um pequeno hotel da cidade. Precisaria aguardar anoitecer. Quando entrou no quarto do hotel, fez algumas ligações e após três horas entrou novamente no carro e partiu para se encontrar com alguns homens em um bar. Os homens lhe entregaram duas bolsas grandes, ela lhes entregou um envelope e todos saíram rapidamente do bar.

        Ela retornou para o hotel e examinou o conteúdo das bolsas. Tudo que havia solicitado estava dentro das valises. Agora precisava descansar e aguardar a noite chegar.

        Tomou um banho e apenas de cuequinha deitou na cama. Ao fechar os olhos as imagens de Indra jogando Giane ao mar e Carolina chorando desesperada, não lhe saía da cabeça. Ficou pensando em como pode expor tanto as pessoas que amava. E o porquê tinha de ser daquele jeito. Os pensamentos a torturavam, ela queria descansar, mas tudo vinha em sua mente como um turbilhão de coisas.

        Lembrou de cada acontecimento, de cada dia tumultuado que teve. Queria tanto ter uma vida normal, rotineira e comum. Poder passear com sua mulher e suas filhas, poder viver sem ter outras pessoas as ameaçando. Nem mesmo em uma ilha remota no meio do mar mediterrâneo ela teve paz com sua família.

        Compreendia os medos de Carolina, compreendia cada acusação que ela fazia, mas acima de tudo, compreendia seu próprio coração e sabia que jamais amaria alguém como amou Carolina.

        Se o desejo de Carolina era que ela se afastasse, então ela respeitaria este desejo. Por amor àquela mulher, se afastaria se isso fosse trazer felicidade e paz a ela. Não iria mais incomodar a mulher que já havia feito sofrer tanto, mas antes de abandonar definitivamente a vida de Carolina, mataria Roberto e todos que ameaçassem a vida de Carolina e de suas filhas. Assim elas poderiam viver sem serem ameaçadas por ninguém. 
Após um bom tempo, finalmente Giovanna adormeceu.

        Quando acordou já era alta madrugada, tinha dormido por horas seguidas. Tinha perdido um pouco a hora que programou para agir, mas ainda teria tempo suficiente. Colocou uma roupa rapidamente, lavou o rosto e saiu do hotel pelos fundos, chegou ao carro que estava estacionado em uma rua paralela. Começou a dirigir e após passar a entrada do casarão medieval ela manobrou o carro e o colocou em uma saída da estrada, em um local deserto. Ela colocou uma luva de couro e uma máscara que lhe cobria quase todo o rosto, acomodou as bolsas nos ombros e caminhou rapidamente até chegar ao muro do casarão. Era um muro muito alto, por isso, ela retirou uma espécie de gancho triplo e o arremessou sobre ele, depois o puxou lentamente e quando este estava preso em algo, ela prendeu as bolsas nas costas e começou a escalar; no alto do muro ela retirou o gancho e o prendeu em alguns ferros, que estavam à mostra entre o cimento do muro e começou a descida. O casarão estava todo apagado, apenas algumas luzes no jardim iluminavam parcialmente o local. Giovanna se esgueirou e subiu em uma árvore, ali retirou uma balestra, uma espécie de arco automático, que lançava flechas a longas distâncias. Prendeu a flecha no equipamento e amarrou uma corda nela e disparou uma flecha, atingindo o topo de uma sacada, próximo a uma grande janela de pedra. Prendeu a extremidade da corda na árvore, retirou mais algumas coisas das bolsas e acomodou em um colete que vestiu, depois abandonou as bolsas e começou a escalar a corda que estava esticada. Subiu pela corda, puxando com as mãos e empurrando com os pés e pernas seu deslocamento. Quando chegou à sacada, se pendurou pelas mãos e desceu sobre o parapeito da janela. Abriu a janela de madeira e entrou no quarto.

        Andou calmamente pelo quarto e com uma pequena lanterna acoplada em uma arma que carregava, iluminou o cômodo. Viu um casal deitado na cama, que roncavam sonoramente. Aproximou-se do lado do homem, apontou a arma com uma mão e com a outra ascendeu um abajur que ficava ao lado da cama. E chamou o homem que dormia. - Acoordo Galeano! (Acorde Galeano!) - Ela disse secamente apontando a arma para o rosto do homem.

        O homem sentou exaltado e assustou a mulher que estava ao seu lado e ele disse alto. - Dio! Chi sei? (Deus! Quem é você?)

        A mulher acordou muito assustada com o pulo do marido e se sentou rapidamente na cama também. - Madre Santíssima! Cosa sta succedendo quí? (Mãe Santíssima! O que está acontecendo aqui?) -

        Giovanna disse calmamente - Tu mi conosci da Beatriz Casteronne! (Você me conhece por Beatriz Casteronne!).
        Ele abriu muito os olhos e gritou. - Perché mi perseguiti? Perché há ucciso i miei uomini? (Por que me persegue? Por que matou meus homens?)
       Giovanna disse entre dentes. - Perché hai ucciso i miei genitori! (Por que você matou meus pais!)
        Ele franziu a testa e perguntou com receio. - Chi erano i tuoi genitori? (Quem eram teus pais?)
        - Io sono la figlia di Tereza Gambietrinni i Stuart Mac'Carlly! (Eu sou a filha de Tereza Gambietrinni e Stuart Mac'Carlly!)
        Após ouvir isso, o homem gritou. - Mia nipote! Mia bambina! (Minha neta, minha pequena!). - O homem começou a chorar e foi seguido pela mulher, que agarrou um dos seus braços. - Dio, Francesca, lasciatemi andare! (Deus, Francesca, me solte!) - A mulher o soltou e ele ameaçou levantar, mas Giovanna mexeu a arma que estava apontada para ele.
        - Io se fosse in te, non mi muove! (Eu se fosse você, não me mexeria!) - Giovanna falava seriamente.
        - Che cosa é questa bambina? Io sono tu nonno! (O que é isso filha? Sou seu avô!) - Galeano estava assustado com a neta apontando a arma para ele.
        - Si! Ma tu há ucciso i mei genitori. Pertanto non si muove! (Sim! Mas você matou meus pais. Portanto não se mova!) - Giovanna queria a verdade de tudo, estava cansada de mentiras. Queria esclarecer tudo antes de voltar ao Brasil. Esta dúvida a perseguia a vida toda e não morreria sem saber.

 

        * Nota da autora: (A partir de agora será traduzido, pois dá muito trabalho escrever em duas línguas!...rs)

 

        - Minha neta! Eu nunca os mataria! Eu amava minha filha! Minha única filha! Ela e seu pai se precipitaram e fugiram sem necessidade! Se ela tivesse me contado da gravidez eu jamais pediria para ela tirar você, ou mataria o pai da minha neta! - Galeano falava com lágrimas nos olhos.

        Giovanna estava em dúvida.

        - Galeano, meu pai antes de morrer, disse que você tinha mandado homens atrás dele. Depois de algumas semanas, o IRA os encontrou e os assassinou! Só não morri porque não estava na fazenda no dia! Vai me dizer que você não tem nada a ver com isso?
        - Eu mandei homens sim, para procurar minha filha, soube que ela estava usando um nome falso e consegui achá-los, seu pai matou alguns dos meus homens, mas não todos e infelizmente, um dos que tinha sobrevivido, vendeu as localizações deles para o IRA. Entenda, eu jamais mataria eles ou você, ou faria parte disso! - Galeano virou o corpo e se levantou da cama. Ele continuou. - Eu não sabia que você tinha sobrevivido! Achei que vocês três tinham morrido naquele dia! Mandei homens na cidade meses depois, quando soube das mortes. Eles acharam os corpos enterrados de várias pessoas e um de criança, de uma menina. Os corpos estavam já em estado avançado de decomposição, não foi possível identificar ninguém.  Achei que aquele corpo de criança era o seu!
        - Só não morri porque não estava na fazenda na hora que eles invadiram e um amigo do meu pai cuidou de mim, até os vinte e quatro anos! Aquela criança era a filha desse amigo de meu pai! - Giovanna calmamente abaixou a arma e levantou a máscara e mostrou pela primeira vez na vida em uma missão, seu rosto.
        - Deus! Você é a fuça do seu pai! É muito parecida com o Stuart. - Disse o senhor careca, com poucos cabelos brancos nas têmporas, nariz grande, gordinho e porte altivo. - Jamais me esqueceria da cara daquele irlandês maluco! Se ele não tivesse tanto medo de mim e não tivesse convencido a minha Tereza de fugir com ele, nada disso teria acontecido! - Giovanna abaixou um pouco a guarda, foram sucessões de mal-entendidos que levaram a todo o sofrimento que ela passou e essa vida desmedida e perigosa que ela levava. Ela guardou a arma no colete.
        - Seu nome verdadeiro é Pietra, não Beatriz! Não é mesmo? - Ele disse se aproximando dela.
        - Meu primeiro nome era Pietra, mas aquela menina chamada Pietra morreu aos catorze anos. Naquele dia nasceu uma mulher implacável conhecida em todo o mundo como Beatriz Casteronne! - O olhar de Giovanna era duro, escuro.
        - Você matou dezenas de homens meus, nunca entendi porque a lendária Beatriz Casteronne me perseguia. Perdi muito dinheiro e negócios por sua causa. Meus clientes tinham medo de fazer negócio comigo e você atacá-los também. Ainda tenho a marca de um tiro que você me deu, no ombro, quando você atacou um dos meus carros e saímos em alta velocidade. Meus homens morreram, mas eu consegui escapar!
        - Eu sempre pensei que você queria destruir meu pai, por ter lhe tirado a filha, sempre pensei que foi você quem tinha entregado a nossa localização para o IRA! Hoje eu tinha vindo aqui para acabar o que comecei há anos!
        - Nunca! Jamais colocaria a vida da minha filha e da minha neta em risco! Por favor, acredite em mim, Pietra!

        Ela passou a mão nervosamente pelos cabelos castanhos claros e curtos. Olhou profundamente nos olhos verdes daquele senhor e pela primeira vez na vida abandonou a perseguição de uma vítima.

        - Eu vou acreditar em você Galeano!

        Nesse momento dona Francesca levantou e se aproximou da neta. - Posso te abraçar? - A senhora muito branca, com cabelos longos e brancos, bochechas rosadas e um pouco fofinha, perguntou. 

        Giovanna acenou positivamente com a cabeça. A senhora se aproximou e lhe apertou fortemente, encostando a cabeça em seu peito, pois era baixinha e não chegava nem aos ombros de Giovanna. - Minha bambina!!! Minha bambina!!! - A senhora chorava com a cabeça encostada em Giovanna, que amoleceu um pouco e também abraçou a avó. 

        Ela se sentiu um pouco constrangida. Nunca tinha recebido o abraço de um parente, apenas de seu pai e mãe e isso já fazia muitos anos. O senhor Galeano, segurou no ombro da esposa e a puxou. - Eh mais para hein Francesca, Dio santo, também quero! Ma vá, sai daí mulher! 

        Ela soltou Giovanna e o senhor a agarrou fortemente e deu alguns tapas em suas costas. Giovanna olhou para cima, em sinal de desespero e se sentiu desconfortável com os tapas do avô, será que ele queria descolar os pulmões dela? Ela pensou rapidamente. Depois para ele parar, ela resolveu retribuir os tapas fortes. Assim que deu dois tapas nas costas do senhor, ele parou o cumprimento. - Eh má quê? Dio santo, você é muito forte! Quer quebrar minha coluna? - Ele disse e tossiu algumas vezes. Ela balançou a cabeça e sorriu meio de lado. Já estava arrependida de ter ido até ali.

        Dona Francesca pediu para Giovanna ficar aquela noite, desceram os três e ela fez uma macarronada às quatro da manhã, dizendo que Pietra estava muito magrinha e precisava se alimentar. 

        Ela contou para os avós toda a sua vida, não escondeu nada, nem sobre Beatriz Casteronne, sobre ser uma assassina internacional, mas ninguém sabia como era o rosto dela, ela tinha sua cabeça à prêmio entre os assassinos profissionais de todo o mundo, era procurada pela CIA, Interpol e pela Scotland Yard. Depois ela contou sobre a morte de Jienk Wen, a mudança de nome para Giovanna Masteranni, sobre ser homossexual, sobre Carolina, sobre a inseminação artificial e as filhas. 

        Cada nova informação que eles recebiam, eles abriam mais os olhos e as bocas e soltavam às vezes um "Dio mio!" ou então "Madre Santíssima!". Giovanna contou sobre Roberto e toda a rede de tráfico de drogas e como ela descobriu e acabou se envolvendo, e que agora precisaria acabar com tudo isso para dar segurança às filhas dela e à mãe de suas filhas.  Seu avô se prontificou a ajudá-la.

        No dia seguinte o senhor Galeano reuniu os membros da "família" e informou que agora ele tinha a sua neta com eles. E que todos deveriam obedecê-la. Ela era a sua sucessora. Ela foi apresentada como Pietra Rostrainni e em nenhum momento falou-se sobre Beatriz Casteronne, uma vez que ninguém conhecia a verdadeira face da assassina Beatriz.

        Depois à sós Giovanna agradeceu ao avô, mas pediu para não se envolver com a máfia. Queria na verdade ter uma vida normal e já tinha muitos problemas. Ele ficou um pouco triste, queria sua neta no comando dos "negócios" da "família", mas entendeu o pedido dela.

        A senhora Francesca cuidou do ferimento na cabeça de Giovanna e depois de dois dias, ela se despediu da avó e do avô e embarcou com mais vinte e cinco homens em seu avião particular. Agora era a hora de cobrar antigas dívidas de Beatriz Casteronne.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 51 - Capítulo 51:
Vanderly
Vanderly

Em: 13/10/2019

Eita que essa mulher não para! Cara, ela respira vingança!

Beijos!

Responder

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rhina
rhina

Em: 01/10/2019

 

Algo já está diferente

É seguro acreditar nos avós???

Ela não os matou como pretendia....... solução ou problema futuro?

Rhina

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Elizaross
Elizaross

Em: 18/09/2019

autora,

essas duas nao vao ter paz nunca......???

so no final nao vale hemmm

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