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INVADINDO SENTIDOS por fernandapz

Ver comentários: 2

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Palavras: 1663
Acessos: 2515   |  Postado em: 18/09/2019

Capítulo 33

Capítulo 33

 

        Diego estava preso na escotilha e não conseguia se soltar. Gritou para que Giovanna olhasse para ele.

        - Pietra! Pietra!

        Ela com dificuldade levantou a cabeça e viu a expressão de angústia e desespero de Diego. 

        Ele disse rapidamente.

        - Presta atenção! Vou te soltar, prenda o fôlego, você vai cair no mar. 

        Ela piscou e respondeu ainda tonta.

        - Mar? 
        - Sim, no mar. Pietra assim que cair, tente nadar para o lado esquerdo. Você me ouviu? Esquerdo! Vi a luz de um barco pequeno ali. Nade para lá! 

        Ela puxou o ar.

        - E você?

        Ele a olhou com carinho e disse.

        - Eu fico por aqui minha irmã! Cuide dos meus meninos! - E lágrimas desceram dos olhos dele.

        Ela falou mais alto.

        - Não!
        - Prenda o fôlego agora Pietra, vou te soltar! - Diego fechou os olhos e foi seguido por Giovanna que puxou o máximo que pode de ar.

        Ele a soltou e ela caiu alguns metros até atingir a água. Ela estava fraca seus braços, pernas, costas, costela, mãos, tudo estavam machucados e doloridos. E o corte na barriga era profundo. Tentou bater os braços e as pernas, mas não conseguia sair do lugar, não conseguia subir, estava afundando. Nesse momento sentiu sendo puxada para cima, sua cabeça foi puxada para fora da água e ela puxou o ar com desespero.
        
        Após soltar Giovanna, Diego colocou as duas mãos na lateral de fora da escotilha, fez muita força e conseguiu soltar as costas que estavam presas. Passou todo o corpo, prendeu o ar e se jogou no mar. Começou a afundar, a água estava muito escura, mas ele conseguiu ver Giovanna um pouco mais abaixo, tentando nadar sem conseguir sair do lugar. Ele nadou em sua direção e a pegou pelo cinto em seu peito, a puxando para cima. 
        
        Quando emergiram e respiraram algumas vezes, ele ordenou.

        - Prenda o fôlego novamente! 

        Ela o obedeceu e ambos afundaram no exato momento que a explosão aconteceu e várias peças metálicas pegando fogo caíram no mar, algumas passando muito próximas, quase os atingindo. Diego nadava e puxava Giovanna pelo cinto, que também tentava bater os pés. 

        Emergiram novamente e olharam para cima. O navio estava quase todo destruído. Havia um buraco enorme em sua carcaça e muitas coisas boiando na água pegando fogo.

        Diego passou um dos braços todo pelo cinto, puxando Giovanna para ficar sobre suas costas, com os braços em volta da sua cabeça e a cabeça dela apoiada sobre ele. Ele começou a nadar, indo em direção ao barco de pesca que estava perto do porto. Giovanna tentava ajudar o amigo batendo os pés, mas não tinha forças. Se ele não estivesse ali, ela já teria morrido afogada. 

        Eles nadaram vários metros na escuridão e Diego por diversas vezes perdia o rumo, sem saber se estava indo para o lado certo ou não. Ele tentava se guiar por uma luz fraca e após vários minutos conseguiu chegar ao barco. 

        Dentro do barco estava um senhor de idade já bem avançada. Diego segurou no barco e disse ainda sem fôlego.

        - Nos ajude, por favor! 

        O homem tomou um enorme susto e viu duas pessoas segurando na borda do seu barco. Ainda confuso e com medo.

        - Quem são ocês? 
        - Estávamos no navio que explodiu, por favor, nos ajude! - Diego apontava para o cais do porto, com uma mão e se segurava ao barco com outra e Giovanna estava abraçada ao pescoço dele, com o rosto em seu ombro. Mesmo o navio estando a certa distância, ainda tinham chamas que mesmo com a escuridão eram bem visíveis.
        - Eu ouvi a explusão. Mas como ocês chegaro aqui? - O homem começou a se aproximar.
        - Estávamos no convés. Somos da tripulação do barco. Quando disseram que iria explodir pulamos na água e minha amiga se machucou. - Diego mentia, mas precisava subir ao barco. Giovanna sangrava e ele tinha medo de serem atacados por algum animal marinho. 

        O senhor olhou o rosto de Giovanna todo machucado e resolveu colaborar. Pegou os braços dela e com ajuda de Diego, que a empurrava para cima com uma mão, conseguiram passar metade do seu corpo. Diego a soltou, pegou a lateral do barco com as duas mãos e conseguiu subir, depois terminou de puxar as pernas de Giovanna para dentro do barco. 

        - Ocê quer, que eu levi ocês até o porto? - O homem perguntava preocupado, ao ver o rapaz levantar a camiseta da moça e a barriga dela com um corte.
        - Não! Nos leve para Niterói, o escritório da empresa fica lá. Vão levá-la para o hospital. No porto agora está muita bagunça e não sabemos em quanto tempo ela será socorrida. - Diego soltava as palavras que lhe vinha na mente.
        
        O homem olhou desconfiado, mas resolveu fazer o que ele pedia.

        - Moço, não vô tê pobrema com a puliça não, né? 
        - O senhor não vai ter problemas. E ainda saberei lhe recompensar pela ajuda! - Diego se sentou apoiando suas costas no barco e puxou Giovanna, colocando a cabeça dela apoiada em sua perna. 

         O homem ligou o barco e rumou em direção à Niterói. Se apresentaram e Diego disse um nome falso dele e de Giovanna. Após alguns minutos eles atracaram. Diego resolveu lhe contar parte da verdade.

        - Senhor Benedito, precisamos da ajuda do senhor!
        - Ocês não era da triprulação do navio, né? - O sábio senhor disse calmamente.
        - Não! Não éramos! Ela foi sequestrada, porque descobriu que traficantes estavam usando aquele barco. Somos investigadores particulares. Consegui resgatá-la, mas não a tempo de sairmos do navio! Se voltarmos lá, seremos mortos e provavelmente, por ter nos visto, o senhor também será. - Diego dizia nervoso.
        - Minha nossa sinhora! Onde fui mi metê? Acho que ocês são bandido, isso sim! Si fossi genti decenti ia na puliça! - O homem dizia em desespero por descobrir a enrascada que se meteu.
        - Não somos bandidos não! Olhe, não temos armas. E se fossemos bandidos eu já teria matado o senhor e roubado seu barco. - Diego tentava convencê-lo.
        
        O homem parou para refletir. Era verdade, se eles fossem bandidos, o rapaz forte não teria dificuldade nenhuma em matá-lo e jogar seu corpo no mar.

        - Moço sô pobri, não tenho como ajudá ocês, não. Só tenho essi barcu véio de pesca e nada mais! 
        - Senhor Benedito, eu e ela temos dinheiro. Assim que pudermos, vamos recompensá-lo por tudo que está fazendo por nós! - Diego esboçou um sorriso ao ver que ele estava colaborando.
        - Tá bão! O que vamo fazê cum ela? - O senhor estava perdido. 
        - O senhor mora onde? - Diego perguntou. 
        - Moro aqui na Ilha da Cunceição!
        - O senhor tem como nos levar para lá e nos ajudar? - Diego não tinha outra idéia, estava perdido.
        - Tá bão! Mas oia, não vô ajudá a cuidá dela não! Ocê que si vira. To muito cansadu! - O homem estava transtornado. 
        - Tudo bem! Será por pouco tempo. Amanhã cedo, vejo o que faço e deixamos o senhor em paz! - Diego disse tentando se acalmar por não saber o que fazer. 
        
        Senhor Benedito morava perto de uma das docas da Ilha da Conceição. Diego levou Giovanna no colo e seu Benedito abriu a casinha simples para eles entrarem. Na casa não tinham muitos móveis e no lugar o cheiro de esgoto e lixo eram insuportáveis. Ficava ao lado de um córrego. Diego se sentiu triste ao ver as condições da casa do homem, mas ao mesmo tempo percebeu que aquele senhor tinha um bom coração. 

        Eles forraram o chão com alguns panos e um colchonete velho. Deitaram Giovanna. Senhor Benedito trouxe alguns panos limpos e alguns remédios que tinha para fazer curativos. Sempre se cortava nos anzóis e no barco. Diego limpou a ferida e Giovanna soltou um gemido de dor, mas não abriu os olhos. Ele enrolou a barriga dela com o pano e constatou que ela estava com muita febre. Pediu um balde com água e gelo e pegou um pano. Molhava o pano no balde e colocava na testa de Giovanna. 

        Senhor Benedito dormiu e Diego ficou acordado ainda cuidando de Giovanna. Viu o dia amanhecer, sentado no chão ao lado do colchonete e apoiado na parede da casinha. 

        Quando senhor Benedito acordou, fez um café amargo e Diego bebeu junto com ele. 

        Por volta da nove horas, ele resolveu tentar conseguir ajuda. Pediu para o senhor Benedito ficar com Giovanna, que ele chamava de Carla e saiu para telefonar. Caminhou alguns quarteirões e achou um telefone público. Ligou a cobrar para o celular particular de Amélia. Tocou diversas vezes e ela não atendia. Caía na caixa postal.

        - Droga Amélia, por que não atende? - Só então ele lembrou, que ela poderia estar achando que ele estava morto e estar triste e chorando. Algo assim. 
        
        Pensou mais algumas vezes tentando se lembrar do telefone que Giovanna havia lhe passado. Só existia uma pessoa que poderia ajudá-lo. Discou a cobrar, caiu errado duas vezes. Pensou novamente e mudou o último número, acertando dessa vez. Ele foi atendido com estranheza. Não se identificou, dizendo apenas ser amigo de Giovanna. Assim que foi atendido, contou a pessoa parte do que tinha ocorrido e logo recebeu a confirmação que seriam ajudados imediatamente. Ele pediu apenas para serem discretos, para não chamarem atenção. 

        Voltou para a casa de senhor Benedito e Giovanna ainda estava com muita febre, balbuciava o nome de Carolina. 

        Aguardaram por volta de três horas. Dois veículos chegaram. Colocaram Giovanna deitada no banco de trás e Diego com senhor Benedito no outro veículo. Diego não poderia deixá-lo, conseguiu convencer o senhor que ele corria perigo de vida.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 33 - Capítulo 33:
Vanderly
Vanderly

Em: 13/10/2019

Que bom,eles escaparam!

Acredito que esse Roberto ainda vai causar problemas.

 Beijos!

Responder

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rhina
rhina

Em: 28/09/2019

 

Ufa.........

Agora sim.......

Nada resolvido ainda mas por estarem vivos.......

Agora precisa cuidar da Giovanna.

Rhina

Obs: conhece Niterói Autora?

Minha área.......kkkkkk

 


Resposta do autor:

Olá Rhina,

Obrigado pelos comentários carinhosos.

 

Sim, conheço Niterói gosto muito desta cidade. Morei 5 anos no Rio e tive a oportunidade de estar aí algumas vezes. 

Grande abraço

Responder

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