Capítulo 17

            Logo que deitaram nos colchões no chão, Carolina se aproximou de Giovanna e sussurrou em seu ouvido, para Leandro e Rômulo não ouvi-la.

            - Amor! Quero compensar o do carro agora!

            Giovanna sorriu maliciosamente e a olhou. A claridade que vinha da luz do corredor acesa e passava pelas frestas da porta permitia ver a silhueta de Carol. Giovanna respondeu sussurrando.

            - Como vamos fazer isso aqui com os dois aí do lado?
            - E quem disse que é aqui?
            - Onde então?
            - Espera eles dormirem e sairemos do quarto.
            - Tá bom!

            Começaram a se beijar e acariciar sutilmente os corpos. A excitação de ambas era perceptível, mas se controlaram e tentaram não fazer barulho, controlando as respirações, esperando o momento de saírem. Quando elas perceberam que Rômulo e Leandro estavam quietos há um tempo, levantaram e saíram do quarto o mais silenciosamente possível de mãos dadas. Passaram pela sala e viram que todas ali também dormiam. Foram para a cozinha e abriram bem devagar a porta dos fundos e saíram sorrateiramente.

            A noite estava morna e Carolina não teve dúvidas, retirou suas roupas, deixando-as na borda da piscina e ficou nua, entrando na piscina pela escada para não fazer barulho. Giovanna a observava retirando as roupas sorrindo e balançando a cabeça, não acreditando no que Carolina fazia.

            - Vem amor? Vai me deixar aqui sozinha?
            - E se eles acordarem? 
            - Eles beberam muito, estão cansados! Vem logo Gio, quero você!
            - Aiiii... Carol!!! 
            - Você não tá a fim? Se não tiver, tudo bem! Mas entra pelo menos um pouco comigo, vai!
            - Ta bom! 
            - Isso amor, vem para a sua Carol, vem?

            Giovanna retirou suas roupas também, ficando completamente nua, e pensando - "Ainda bem que não instalei as câmeras ainda!". - terminou de retirar a última peça e Carolina a observava com um sorriso safado e muito guloso. Giovanna desceu pelas escadas e Carolina esticou os braços para recebê-la. Foram para um ponto da piscina mais raso, onde poderiam tocar os pés no fundo. Carolina enlaçou o pescoço de Giovanna com os braços e a cintura dela com as pernas, ficando completamente ancorada a ela. E Giovanna acariciava as costas e as nádegas de Carolina, às vezes apertava dando sinais de sua excitação por ter aquela mulher linda entregue assim.

            Começaram a se beijar com muita vontade. As línguas quentes eram investigadoras, exigentes, urgentes. Giovanna suspendeu um pouco Carolina e esta arqueou o corpo para trás, com Giovanna segurando suas costas, ela deixando seus seios entregues aos lábios de Giovanna, que não perdeu tempo e os beijou, lambeu, sugou e mordeu de leve os mamilos rijos e deliciosos. Carolina gemia baixinho, enquanto sentia os lábios de Giovanna em seus seios e suas mãos em sua nádega a segurando e apalpando. Giovanna sentia o sex* de Carol roçando no seu, mas a posição e o lugar não permitia muitos movimentos. Abraçou Carolina, mantendo ela presa por um braço e o outro passou para a parte da frente do corpo de Carolina, até encontrar o clit*ris dela que estava inchado. Delicadamente foi acariciando o local, os movimentos tinham que ser mais delicados que o comum, uma vez que não contava com a ajuda da lubrificação, por estarem na água. Carolina começou a gem*r um pouco mais intensamente, apertava a cabeça de Giovanna contra seus seios e mexia o quadril pra sentir mais os toques de sua amada. Giovanna estava completamente excitada, Carolina fazia seu corpo sentir sensações que nenhuma outra mulher havia feito até o momento. Giovanna sentiu a urgência de Carolina, mas queria prolongar o momento, acariciava o clit*ris dela, descia os dedos até a entrada da vagin* e não a penetrava, acariciava e depois subia novamente até o clit*ris.

            Carolina sentia os dedos de Giovanna descendo e tentava jogar mais o corpo contra o dela, para encaixá-los dentro de si, mas Giovanna os retirava antes dela conseguir. Já enlouquecida não aguentou mais e suplicou.

            - Ai amor, para de me deixar louca e coloca bem gostoso, vai!

            Giovanna não esperava uma frase tão excitante; queria provocar mais Carolina, mas não resistiu, desceu os dedos e sentiu Carolina encaixando-os dentro de si. Virou Carolina para encostá-la nos azulejos da lateral da piscina e intensificou os movimentos. Carolina adorou Giovanna agir por impulso. Apertou-a mais e a puxava com as pernas que estavam em volta de sua cintura. Os movimentos de Giovanna se tornaram fortes, selvagens, mas ainda assim, sem ferir Carolina.

Carolina passou a gem*r alto com os olhos fechados e o rosto levantado, não se importando com as pessoas que dormiam na casa ali próxima. Sentia uma excitação enorme, nunca na vida havia sentido tanto prazer como quando estava com Giovanna. Não conseguia parar de gem*r e puxar Giovanna para intensificar mais o movimento. Logo em seguida ouviu Giovanna gem*ndo também. Ela ficava linda excitada. Olhou para seu rosto e a viu com a boca aberta e os olhos fechados. Carolina beijou Giovanna com desespero. Os toques continuavam exigentes. Ambas não resistiriam muito, gemiam alto uma com a boca ainda encostada a da outra e logo ambas sentiram um orgasmo devastador. Seus corpos davam espasmos de prazer e elas tremiam. Carolina vencida pelo cansaço e pelo prazer soltou as pernas, que estavam ancoradas na cintura de Giovanna. E Giovanna retirou os dedos e a abraçou em volta da cintura. Carolina continuava com os braços em volta do pescoço de Giovanna e os beijos agora eram mais delicados, suaves, cúmplices. Não tinham mais tanta urgência.

            Resolveram sair da piscina, mas ao olhar no local onde tinham deixado suas roupas perceberam que alguém as havia pegado. Ouviram risos que vinham da varanda e sons de pessoas falando, sussurrando. Olharam uma para a outra e sorriram. Sabiam que eram alguns de seus amigos que ouviram os gemidos e estavam lhes pregando uma peça.

            Giovanna disse rindo:
            - Ta bom pessoal, já paramos, podem dar nossas roupas agora.

            Nesse momento viram, Leandro, Rômulo, Virgínia, Marta, Gláucia, Jaqueline, Bianca e Simone. Todos saíram das sombras da varanda. Cada um segurando uma peça delas. E riam muito.

            Virgínia desafiou as duas.

            - Meninas, se vocês querem suas roupas vão ter que consegui-las. Venham aqui para pegar de nós.
            - Ah Vi, se você queria ver a gente pelada, poderia ter dito, não precisava fazer essa chantagenzinha barata! - Disse Carol provocando a amiga.
            - Eu? Querer ver vocês peladas? Ta maluca? - Virgínia ficou visivelmente envergonhada.

            Todos riram muito e se deram por satisfeitos, uma vez que era raro ver Virgínia envergonhada. As duas namoradas mereceram as roupas de volta. Eles foram colocando as peças na borda da piscina, perto delas e elas foram pegando as peças e mantendo-as suspensas da água. Virgínia se rendeu e entregou a peça que também segurava, muito a contragosto, mas não tinha mais argumentos. Ficou emburrada.

            - Amor, todo mundo adora quando você fica chateada com uma brincadeira. Por que você fica zuando todo mundo! - Disse Marta abraçando Virgínia.
            - Eles gostam é de pegar no meu pé. Isso sim! - Disse Virgínia fazendo beiço.
            - Vem amor, já que acordamos. Vou fazer uma coisa para desmanchar essa sua cara de bravinha! - Marta mordeu os lábios. E Virgínia fez um sorriso safado, mordendo os próprios lábios também. Pegou a mão da esposa e disse alto. 
            - Boa noite seus malas. Vamos voltar a dormir! - Todos responderam boa noite e ela levou Marta rapidamente de volta ao quarto.

            Giovanna e Carolina se vestiram um pouco envergonhadas, por que todos permaneciam rindo delas. Após terminarem de se vestirem Giovanna sentou em uma cadeira na piscina, perto de todos e Carolina sentou em seu colo.

            - Ai meninas, a cara que vocês fizeram de desespero ao ver que tínhamos pegado suas roupas foi ótima. Queria ter filmado, pena que não lembrei de pegar a filmadora lá no quarto. - Disse Leandro, que também estava sentado no colo de Rômulo e abraçava o pescoço do namorado. 
            - Nossa, seria um filme pornô então. Nos divertimos e ainda iríamos ganhar uma grana com ele. - Disse Gláucia.
            - E quem iria querer comprar esse vídeo? - Disse Carolina.
            - Vocês! Claro! Acha que não iriam pagar uma nota para não terem as bundinhas expostas na rede? - Disse Bianca.
            - Ah! Amigos da onça! Olha isso Gio? Querendo nos chantagear! - Disse Carol fingindo estar brava e apertando os olhos.
            - Deixa eles! Eu conseguiria esse vídeo, sem precisar gastar dinheiro nenhum! - Disse Giovanna enigmática.
            - Como assim? Como conseguiria? - Perguntou Jaqueline.

            Giovanna sorriu.

           - Vocês acham que eu deixaria algum de vocês saírem desse sítio, sem antes me entregar o vídeo? Nem que para isso, eu amarrasse todos vocês nas árvores. 
            - Hummm... noooosssaaaa!!!! Que mulher fortona e bravinha, hein Carol? - Disse Leandro.
            - Você iria precisar de meia dúzia de homens para conseguir segurar todos aqui! - Disse Simone.
            - Eu acho que consigo isso, se preciso for! - Brincou Giovanna e voltou a sorrir enigmática.
            - Bom gente, o papo está bom, mas vamos deixá-las e voltar para nossas camas quentinhas. To com muito sono e amanhã quero aproveitar o dia! - Disse Rômulo bocejando, sendo seguido por todos os presentes, pois o bocejo foi contagioso.

            Levantaram todos e caminharam de mãos dadas com seus pares para a casa. A algazarra ainda durou alguns segundos, até que ouviram sons de gemidos que vinham do quarto de Virgínia e todos começaram a rir.

            - É gente, acho que alguém gostou do filme pornô da piscina e resolveu tirar o atraso também! - Disse Gláucia rindo muito e sendo seguida pelos presentes.

            Todos foram para suas camas e ainda se ouviam várias risadas em cada novo gemido, som de tapa ou frase que vinha do quarto de Virgínia. Até o som parar e todos aos poucos adormecerem.

Fim do capítulo