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INVADINDO SENTIDOS por fernandapz

Ver comentários: 3

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Palavras: 3085
Acessos: 4052   |  Postado em: 16/09/2019

Capítulo 6

Capítulo 06

 

       Quando viu Carolina entrando no elevador, Giovanna fechou a porta e encostou-se a ela. Sentia uma sensação maravilhosa com aquela mulher linda e gentil em seus braços. Ela era completamente o oposto de Samantha. Samantha era loira, parte natural e clareado várias vezes por químicas, era alta, tinha um metro e oitenta centímetros de altura, cinco centímetros a mais que ela Giovanna, corpo grande, seios fartos, coxas grossas, cabelos muito longos quase chegando à cintura e lisos, também através de química e olhos azuis. Chamava atenção por onde andava, pelo seu jeito de caminhar com saltos enormes, roupas extravagantes, o corpo grande, formas bonitas à mostra e dando risadas altas. 

       Carolina era delicada, pequena deveria ter no máximo, um metro e sessenta e dois centímetros de altura, cabelos longos, mas até o meio das costas formando um V, castanhos e ligeiramente ondulados, mas muito brilhantes, pele clara, mas com um bronzeado leve, corpo delicado, rosto perfeito e curvas lindas, seios médios, braços delicados, e coxas fortes, mas sem exagero e muito delicada ao caminhar, falava baixo, escolhia bem as palavras e se vestia com classe e bem discreta. Era realmente uma mulher suave. 

       Ao chegar ao quarto, Giovanna abraçou o travesseiro que Carolina estava deitada e sentiu bem de leve o perfume dela. E pensou em como Carolina se encaixava perfeitamente em seus braços. Só então sentiu que seu peito não disparou quando pensou em Samantha, mas sim quando pensou em Carolina, não conseguiu deixar de sorrir e adormeceu com o sorriso no rosto.

       Dormiu até às dezesseis horas, saiu de casa caminhando bem devagar, foi até um supermercado próximo, queria fazer uma comida especial para Carolina. Como adorava cozinhar, iria preparar algo que fosse de fácil digestão e leve. E uma sobremesa simples também. Só se lamentou em não poder tomar uma taça de vinho tinto ou branco suaves, as únicas bebidas que lhe atraía, mas compraria um bom vinho, caso Carolina quisesse beber. Se contentaria mesmo com um suco natural. 

       Chegou em casa e colocou o vinho tinto italiano na geladeira, e começou a preparar o molho ao sugo, com tomates italianos, azeite, alho e manjericão, que serviria junto com a massa fresca, tipo tagliarini que comprou e para completar queijo parmesão fresco ralado. Esperava que Carolina gostasse de massa. Fez peito de frango recheado com queijo cottage, orégano e peito de peru, no forno, que serviria junto com a massa e de sobremesa preparou morangos com chocolate trufado e fez seu suco. Tudo perfeito. Arrumou a mesa, colocando os jogos americanos, copos, taças, pratos, talheres, guardanapos, suportes para os refratários e, claro, os castiçais com as velas. Durante anos diversas vezes tentou fazer jantares para Samantha, mas sempre se frustrava, ela sempre vinha com pressa e ria quando Giovanna dizia para ela vir, que prepararia um jantar para elas, ou pedia para ela passar a noite em seu apartamento. Samantha dizia que não estava ali para comer e tinha pressa para ir embora, nunca dormiam juntas. Samantha nunca passava a noite.

       Tudo pronto limpou rapidamente a cozinha e foi para o banho. Vestiu uma calça cargo preta e bem leve, uma regata branca e uma sandália baixa e confortável. Escolheu uma seleção de músicas calmas e deixou no aparelho os CD's programados para tocarem em sequência. Olhou no relógio e já eram vinte horas.

       Foi à cozinha e ligou a água em que cozinharia o macarrão e voltou para a sala, sentando no sofá. Olhou novamente as horas e ficou temerosa de levar mais um bolo, afinal Samantha fazia isso com ela frequentemente, avisava que iria, ela preparava algo romântico e esperava Samantha por horas. Culpou-se por comparar Samantha com Carolina, mas era impossível não se lembrar de todos os momentos de abandono e frustração que Samantha a fez passar.

Desejou durante anos ter uma mulher com quem pudesse partilhar momentos simples e gostosos, sair nos finais de semana, ir a shows, cinemas, teatros, barzinhos, viajar juntas, dormir abraçada, fazer planos, conquistar coisas juntas, estar perto em momentos bons e ruins.

Com Samantha ela era apenas a amante e não poderia ter nada disso. Nunca viajaram juntas, nunca fizeram planos, dificilmente saíam e quando acontecia, Samantha ia embora cedo, nunca contou com Samantha em momentos ruins, nunca ouviu Samantha elogiá-la por nada que tenha feito e ainda zombava dela quando dizia que ela escolheu vir para o Rio de Janeiro atrás de um rabo de saia e dizia que estava engordando e ficando feia.

Enfim, mesmo após sete meses que não a via, as lembranças de Samantha e tudo o que ela lhe causou, todos esses anos ainda a feria profundamente. Teria que tentar se livrar dessas mágoas, para viver plenamente com alguém.

       Mas sentia receio, pois sabia que Carolina nunca tinha tido uma relação lésbica e poderia sentir falta de sair com homens. Sentia-se insegura de como agir com Carolina. Imaginando que talvez para Carolina, ela Giovanna, fosse apenas uma experiência, mas então se lembrou do que Virginia havia dito, que durante oito meses Carolina a observava e não sabia como se aproximar.

 
       - Bom, se durante oito meses ela me observava, isso quer dizer que ela me viu bem gordinha, e mesmo assim se interessou! Nossa! Nunca poderia imaginar isso! Acho que se fosse para se interessar por homens novamente, ela já teria feito isso nesses meses todos. E se fosse apenas uma experiência, ela poderia sair com alguma mulher sem ficar meses esperando! - Giovanna, estava nervosa falando sozinha e sentada no sofá  imaginando como começou toda a história. Perguntaria para Carolina como iniciou.

 

A insegurança de ser deixada era enorme e a corroía por dentro, resolveu ligar para o celular de Carolina. Mas tocou diversas vezes e caía na caixa postal. -- Droga! Outra vez! Será que nunca terei sorte com mulheres? Ai Deus o que fazer se nunca gostei de homens e não tenho sorte com as mulheres? Droga! Terei que viver sozinha. Será esse o meu destino? Ajuda um pouco aí papai do céu, dá uma forcinha para essa sua filha, vai! Sei que já fiz muitas coisas erradas e ruins, mas me dá uma mãozinha, só dessa vez!

       Nesse instante ouviu a campainha tocar e levou um susto. 
       - Nossa! Será que é algum vizinho? Logo agora! - Abriu a porta e ficou parada, estática, observando a mulher linda que estava ali. Ela vestia um vestido preto solto, até os joelhos, acenturado com alças finas e decotado em V, mas nada vulgar; e nos pés sandálias pretas delicadas de saltos médios. Os cabelos estavam presos com palitos, em um coque meio solto e fios descendo pelas laterais do rosto, uma maquiagem suave e brincos pequenos e prateados com brilhantes delicados. Resumindo, ela vestia aquele pretinho básico de deixar qualquer homem ou mulher com os queixos caídos. 

- Ca... Carol? Como você subiu? O porteiro não me interfonou!
       - Você esqueceu que liberou a entrada pra mim?
       - Putz! Tinha me esquecido! - Giovanna deu um tapinha na testa.
       - Gio? 
       - Oi? 
       - Você não vai me deixar entrar? - Carol disse rindo, vendo o ar de perplexidade de Giovanna.
       Somente nesse momento, Giovanna percebeu que Carolina ainda estava do lado de fora. 

- Nossa! Desculpe! Claro, entre, entre! - Giovanna saiu da frente da porta, deixando Carolina entrar.

       No momento que Carolina passou por ela, antes de fechar a porta, pode ver as costas seminuas do vestido e como ele moldava sutilmente as curvas bem torneadas do corpo de Carol. Sentiu um arrepio ao longo de sua coluna e soltou um suspiro que não passou despercebido para os ouvidos de Carolina, que virou o rosto olhando por cima do ombro e pegou Giovanna olhando para o seu corpo.

 

Assim que Giovanna percebeu que Carolina tinha percebido seu olhar investigador e porque não dizer guloso, ficou vermelha e se virou para fechar a porta, com as mãos trêmulas. Olhou discretamente para cima e disse gesticulando um "Valeu!", agradecendo a ajuda dos céus. E Carolina virou-se novamente, com um sorriso malicioso e mordeu o lábio inferior, sabendo que causou o efeito que esperava. 

       - Carol?!
       - Sim? 

       Giovanna se aproximou dela por trás e delicadamente deslizou as mãos pela barriga de Carolina, que se recostou em seu peito, sentindo o calor do seu corpo e seus seios em suas costas. Giovanna a abraçou delicadamente, sentindo todo o corpo de Carolina junto ao seu, colocou o queixo no ombro de Carol e disse baixinho.
       - Você veio cometer um assassinato hoje?
       - Como? Porque diz isso? - Carolina ouviu aquela frase, franziu a testa e se virou rapidamente para Giovanna, ainda permanecendo entre seus braços.
       - Esqueceu que eu sou cardíaca? Quer me matar se vestindo assim, é? - Giovanna falava e ria.
       - Puxa tinha me esquecido! Acho melhor então eu ir embora e voltar outro dia, mais simples! - Carolina sorria também entrando na brincadeira de Giovanna e ameaçou sair do abraço dela.
       - Nem pense nisso! Agora que entrou no covil, vai ter que alimentar a loba!
       - Ah é? E como farei para alimentar essa loba? - Carolina enlaçou o pescoço de Giovanna e ficou olhando para seus olhos e desviando o olhar para seus lábios.
       - Assim! - Giovanna aproximou seus lábios dos lábios de Carolina e a beijou delicadamente, passando a língua pelos lábios, sentindo o calor, o gosto delicioso, brincando com a língua de Carolina, depois uniram os lábios e as línguas se exploraram com calma, com sutileza, com carinho. Um beijo calmo, explorador, conquistador. Ambas soltavam gemidos baixos e seus sex*s desejavam mais, muito mais, estavam latentes e úmidos.

       Giovanna soltou o beijo e ficou abraçada à Carolina. Sentindo seu perfume doce e uma paz gigantesca com ela em seus braços. Após alguns segundos sentindo o cheiro delicioso daquele pescoço e dando pequenos beijos suaves, sentiu Carolina se arrepiar. Continuou abraçada a ela, e voltou a olhar aqueles olhos castanhos lindos e brilhantes e resolveu cortar o silêncio. 

       - Fiz um jantar pra gente!
       - Estou sentindo um cheiro delicioso, mesmo! - Carolina sorria e fingia farejar algo no ar.
       - Espero que você goste! Não sabia do que você gostava. Promete que se não for do seu agrado vai me dizer? Aí iremos para algum lugar ou pediremos algo para comer que você goste!
       - Gio, eu sou super simples! Para com isso! Mas, me conta qual é o Menu?
       - Massa fresca com molho ao sugo, peito de frango recheado com queijo cottage e peito de peru e vinho pra você e suco pra mim, claro! De sobremesa morangos com chocolate trufado!
       - Hummm... Nossa! Então tirei a sorte grande e conheci uma Cheff?
       - Nada disso! Só gosto de cozinhar, sempre gostei!
       - Me parece divino! Já estou com água na boca!
       - Eu também! - Giovanna disse e mordeu o lábio inferior e fez uma expressão de fome, mas uma fome que não era de comida, deixando a frase ambígua no ar e rindo.

Carolina percebeu a frase e ficou tímida.
       - Gio?
       - Oi anjo?
       - Para de fazer essa cara, senão não haverá jantar algum!
       - Só vou parar, porque fui eu quem fez o jantar, e estou com muita fome mesmo! - Giovanna ficou vermelha e riu, soltando a cintura de Carolina. 
       - Quer dizer, que se eu tivesse feito o jantar, você não iria se preocupar? - Carolina soltou os braços do pescoço de Giovanna, colocou as mãos nos quadris e apertou os olhos, rindo.
       - Claro que iria! Mas confesso que vai ser difícil ficar longe de você durante o jantar!
       - Longe? Então vamos mudar as cadeiras de posição! Quero você pertinho de mim!
       - Ai... não fala assim! Senão, não vai ter jantar nenhum mesmo! - Giovanna tentou segurar novamente Carolina pela cintura e essa se desvencilhou.
       - Ah não! Pode parar! Nem vem! Agora você me deixou com fome! Pode me alimentar!

       Giovanna riu gostoso da frase de Carolina e a soltou.
       - Si signora! Si ritiene, prego quí! (Sim senhora! sente-se aqui, por favor!) - Giovanna puxou a cadeira e ajeitou após Carolina Sentar.
       - Gracie! (Obrigada!) Quer ajuda? - Carolina perguntou.
       - Não! Fique tranquila, está tudo encaminhado, só vou colocar a massa na água, por que tem que ser al dente. Um minutinho!

       Giovanna se virou indo em sentido à cozinha e Carolina observou pelas laterais da regata, que tinha corte estilo nadador nas costas, partes de uma tatuagem. E como já tinha observado de longe quando ela ficava de biquíni na praia, ficou curiosa e perguntou.

       - Gio, que tatuagem é essa que você tem nas costas? 

       Giovanna sorriu e se virou ainda na porta da cozinha e disse. -- É o desenho de uma fênix. Depois te mostro! 

       Carolina sorriu e balançou a cabeça afirmativamente.

       Giovanna ligou o som baixinho, acendeu os castiçais e apagou as luzes da sala de jantar, foi à cozinha e colocou o macarrão na água que já fervia há algum tempo, e ligou o fogo para aquecer o molho que já estava esfriando. Pegou o vinho e o balde de gelo e levou para a sala de jantar. Abriu o vinho e o serviu para Carolina. Que sentiu o bouquet e depois o experimentou.

       - Então gostou? Adoro esse vinho! Sei que é suave e normalmente massas pedem secos ou semissecos, mas como sei que a grande maioria das pessoas gostam de vinho suave, e não sabia de qual você gostava, resolvi trazer esse!
       - Delicioso! Acertou em cheio! Mas assim você vai me deixar bêbada!
       - Não! Por favor, beba se quiser! Tem suco e refrigerante também se preferir! Fique à vontade!
       - Depois pode ser, mas quero primeiro esse vinho divino!
       - Que bom que gostou! Já volto!

      Giovanna deu um beijinho leve nos lábios de Carolina. Retornou à cozinha, pegou a jarra de suco e serviu sua taça. Retirou o assado do forno e levou para colocar no local destinado a ele, no suporte sobre a mesa. Retornou para a cozinha e pegou o molho, que já havia aquecido. Esperou mais alguns minutos, escorreu o macarrão e o colocou em um refratário e o levou à mesa. Serviu uma porção, acrescentou o molho e o queijo e o assado para Carolina e para si mesma.

       - Gio, está deliciosa a comida! - Carolina se admirou com os dotes culinários de Giovanna.
       - Fico feliz que tenha gostado!
       - Posso te fazer uma pergunta? Tem uma coisa que gostaria de saber há meses!
       - Claro! Pode perguntar!
       - Um dia, você estava na praia, você estava correndo, depois você se ajoelhou e começou a chorar e esmurrar a areia. Eu senti que você realmente estava muito magoada, se importa em me dizer o que era?

       Giovanna pousou os talheres, limpou a boca no guardanapo e ficou séria.

       Carolina se arrependeu de ter perguntado, assim diretamente sobre aquele dia, talvez fosse algo que ela não quisesse falar ou lembrar, afinal ela invadiu a privacidade de Giovanna, enquanto a observava.

       - Bom, pelo jeito fazia realmente um bom tempo que você me observava! Aquele dia que você viu essa cena, eu tinha me separado definitivamente de uma mulher com quem tive uma relação conturbada por onze anos!
       - Onze anos?
       - Sim!
       - E vocês ainda estão separadas? Você a ama? - Carolina sentiu seu coração disparar e ficou temerosa.
       - Estamos separadas sim e sinceramente, não sei exatamente se o que sentia por ela era amor! Hoje vejo como uma paixão avassaladora, uma coisa que só me machucou, me fez perder pessoas lindas na minha vida!
       - Como assim?
       - Ela é casada com um homem! Só descobri depois que já estava envolvida! Fui sua amante, por quase todos esses anos! Entre separações e retornos estive com outras pessoas, mas sempre pensava nela e voltava para ela. Mas dessa vez, eu percebi que quando estava com ela, não me sentia feliz e não sentia a mesma emoção quando tocava seu corpo! Aquela paixão avassaladora passou! Foi morrendo dia-a-dia com a forma egoísta e mentirosa que ela vivia.
       - E quando foi a última vez que você namorou alguém, sem ser ela? 
       - Fazem mais de cinco anos! Fiquei um ano com uma pessoa. Até voltarmos a nos falar, aí terminei o relacionamento e voltei a me encontrar com ela. E desde que vim para o Rio de Janeiro, não me envolvi com mais ninguém, além dela!
       - E você veio para o Rio de Janeiro por causa dela? E você acha que dessa vez, não vai mais voltar para ela?
       - Sim! Vim por causa dela, achei que se estivesse perto dela e mostrasse o quanto a amava, ela tentaria ter algo sério comigo, mas ela nunca deixou o marido e acho sinceramente que nunca vai deixar e viver com uma mulher de verdade! Tenho certeza que dessa vez não tem volta, faz sete meses que não a vejo! Não sinto mais nada quando penso nela! Não estaria agora aqui com você se achasse que poderia ter outra recaída! E você, acha que poderia voltar para seu ex-marido? 
       - Não! Não suporto olhar para o rosto dele! Ele era manipulador e egoísta! E detesto traição! Detesto mentira! E vivi anos assim com ele!
       - E outros homens? Você acha que poderá voltar a se interessar por eles?
       - Olha Gio, acho que não! Não tenho me sentido atraída por homens há um bom tempo! Mas não tenho como saber isso!
       - Claro! Claro! Impossível saber mesmo! Me desculpe!
       - Mas porque diz isso? Tem medo que se a gente se envolver eu te abandone para ficar com um homem?
       - É uma possibilidade, você tem que concordar comigo que não posso deixar de pensar nisso!
       - Entendo seu receio! Mas no momento eu quero estar aqui! Com você!

       Giovanna sorriu e acariciou o rosto de Carolina. Terminaram de jantar, levaram as louças para a cozinha e Giovanna não deixou Carolina lavá-las. Arrumaram na pia e depois foram para o sofá. Ficaram ouvindo as músicas suaves de Norah Jones que tocava no aparelho.

       Giovanna levantou e pediu a mão de Carolina para dançarem.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capítulo 6:
Andreia
Andreia

Em: 16/09/2024

Linda sua história parabéns, que linda é elas Carol e Gio que estão construindo mais porque acho que este amor delas não  vai ser tão fácil como está parecendo mais vamos descobrir estou amando ler.  Abraços.

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Vanderly
Vanderly

Em: 10/10/2019

Amo esse romantismo;pena que algumasas mulheres não apreciam, acham meloso demais e querem logo partir para a putaria e isso estraga o momento.

Eu estou igual a Giovana querendo encontrar uma mulher assim.

Beijos

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rhina
rhina

Em: 01/10/2019

No Review

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rhina
rhina

Em: 16/09/2019

 

Temores. Aceitáveis de ambas as partes......

Mas eu aposto no sentimentos que as uni

Que jantar delícia 

Rhina

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