Capítulo 07

            Iniciaram uma dança calma, mãos dadas perto do peito, Giovanna acariciava as costas de Carolina e esta o ombro de Giovanna. Aos poucos foram se aproximando mais, soltaram as mãos e Carolina envolveu os ombros de Giovanna com seus braços e encostou seu rosto no de Giovanna, sentindo a suavidade do seu rosto delicado. Não pode deixar de notar o quanto era gostoso aquela pele lisa e delicada. E Giovanna trouxe Carolina para mais perto de si, adorando acariciar as costas seminuas de Carolina.

            Carolina foi deslizando o rosto até encontrar os lábios de Giovanna. Beijaram-se dançando com os corpos colados ao som de Don't Know Why.

https://www.youtube.com/watch?v=tO4dxvguQDk

Don't Know Why
I waited 'till I saw the sun
I don't know why I didn't come
I left you by the house of fun
I don't know why I didn't come
I don't know why I didn't come

When I saw the break of day
I wished that I could fly away
Instead of kneeling in the sand
Catching teardrops in my hand

My heart is drenched in wine
You'll be on my mind
Forever

Out across the endless sea
I would die in ecstasy
But I'll be a bag of bones
Driving down the road alone

Heart is drenched in wine
But You'll be on my mind
Forever

Something has to make you run
I don't know why I didn't come
I feel as empty as a drum
I don't know why I didn't come 
I don't know why I didn't come 
I don't know why I didn't come

Eu Não Sei Por quê
Eu esperei até o sol raiar
Não sei por que eu não fui
Deixei você ali, onde você gosta de estar
Não sei por que eu não fui
Não sei por que eu não fui

Quando eu vi o final do dia
Eu desejei poder sair voando
Em vez de ficar ajoelhada na areia
Catando as lágrimas com a mão

Meu coração está encharcado de vinho
Mas você vai estar na minha mente
Pra sempre

Lá longe, no meio do mar sem fim
Eu morreria em êxtase
Mas em vez disso, virarei pele e osso
Dirigindo pela estrada sozinha

Meu coração está encharcado de vinho
Mas você vai estar na minha mente
Pra sempre

Deve ter algo que te afugente
Não sei por que eu não fui
Eu me sinto vazia como um tambor
Não sei por que eu não fui
Não sei por que eu não fui
Não sei por que eu não fui


            Terminado o beijo e a música, e Carolina estava com lágrimas nos olhos. Olharam-se por longos segundos, Giovanna acariciou o rosto de Carolina e enxugou uma lágrima que desceu. Giovanna soltou o abraço e entrelaçou seus dedos aos de Carolina, foram para o quarto sem pronunciar nenhuma palavra. Pararam ao lado da cama e voltaram a se beijar suavemente. Delicadamente Giovanna afastou as alças do vestido de Carolina e desceu os lábios beijando seu pescoço e seus ombros, marcando por onde passava com sua língua. Soltou as alças e o vestido desceu pelo corpo de Carolina, caindo em seus pés, expondo seus seios médios e firmes, com mamilos rosados. E sua calcinha negra e minúscula. Giovanna desceu os lábios até os mamilos de Carolina e os beijou e lambeu delicadamente, sentindo o cheiro do perfume que exalava entre os seios e a maciez daquela pele.

            Carolina segurou o rosto de Giovanna e o puxou para um beijo, desceu as mãos e pegou a barra da regata de Giovanna, que suspendeu os braços para auxiliar a retirada. Carolina viu os seios médios e rosados de Giovanna e sentiu-se muito excitada, molhou os lábios e os levou até os mamilos intumescidos e suculentos. Beijo-os e lambeu, imitando os movimentos que Giovanna acabara de fazer em seu próprio corpo. Giovanna soltou um gemido leve e mordeu o lábio inferior.

Carolina abandonou aqueles seios deliciosos e voltou a beijar os lábios de Giovanna. Soltou-se do beijo e virou o corpo de Giovanna, curiosa para poder ver a tatuagem que lhe cobria toda as costas, as pontas das asas da ave iam até os ombros e a calda descia pelo cós da calça e ia até as nádegas. Deslizou as mãos por toda a extensão da tatuagem e a beijou algumas vezes e depois voltou a virá-la novamente e beijar apaixonadamente seus lábios. 

            Giovanna sutilmente com seu corpo foi conduzindo os corpos de ambas para a cama, Carolina deitou e Giovanna ficou sobre ela, apoiada pelo cotovelo, em nenhum momento cortaram os beijos que agora eram mais intensos e apaixonados. Às vezes Giovanna parava alguns segundos para recobrar o fôlego e voltava a sentir o gosto delicioso daquela boca, enquanto seu corpo estava encaixado sobre o de Carolina. 

            Carolina já estava completamente molhada, sentindo aquela mulher linda sobre ela, seus seios macios e quentes tocavam os seus e isso a enlouquecia. Giovanna cortou o beijo e desceu para o corpo de Carolina, lambendo toda a pele que encontrava no caminho, pescoço, ombros, seios, barriga, umbigo, quadril, coxas. Carolina com os olhos fechados se arrepiava ao sentir a boca macia e a língua quente daquela mulher em seu corpo, nunca havia sido tocada com tanta delicadeza e desejo ao mesmo tempo. 

            Giovanna se ajoelhou na cama e retirou a calcinha minúscula de Carolina, que soltou um suspiro ao sentir as mãos de Giovanna a despindo completamente. Giovanna ficou alguns segundo admirando o corpo completamente nu de Carolina, depois se levantou e retirou sua própria calça e a cuequinha branca que desenhava suas formas agora musculosas. E voltou a se deitar sobre Carolina, ambas completamente nuas, sentiam suas coxas tocando em seus sex*s molhados, mexiam delicadamente pressionando-os e se beijavam. Os movimentos se intensificaram e Giovanna queria sentir o gosto de todo o corpo de Carolina, voltou a descer pelo corpo dela, beijando tudo que encontrava pelo caminho e dessa vez não parou nas coxas.

            Quando Carolina sentiu que Giovanna a exploraria, abriu mais as pernas, permitindo-se. Ansiava por aqueles lábios. 

            Giovanna mergulhou naquela ardente flor, deslizando sua língua pelas pétalas, sentindo o cheiro suave, sorvendo o mel que escorria delicadamente, sugou todo o líquido suculento que saia daquela flor e explorou cada milímetro, subindo sua língua para aquele botão delicado e rígido. 

            Carolina sentia a boca e a língua de Giovanna a explorando e gemia a cada movimento, quando Giovanna começou a sugar mais intensamente e passar a língua quente naquele ponto sensível, seu corpo já tinha vida própria e mexia cadenciado naquela boca que a enlouquecia. 

            Giovanna delirava ouvindo os gemidos e olhando o corpo de Carolina se contorcendo em cada novo movimento que fazia, as mãos de Carolina estavam entrelaçadas em seus cabelos, estava quase explodindo de excitação só de senti-la e ouvi-la. Levou a mão até a entrada daquela gruta em brasa e a penetrou com dois dedos vagarosamente, sem cortar os movimentos que realizava com a boca e a língua. 

            Carolina mexia intensamente e gemia alto. Giovanna aumentou o ritmo dos dedos e Carolina mexia no mesmo ritmo dos dedos, que deslizavam dentro de si e a boca em chamas, que lhe devorava como nunca antes havia sido devorada. Não aguentou mais e explodiu em um orgasmo arrebatador, despejando na boca da sua amada todo seu mel, seu corpo tremia enlouquecido e os gemidos eram altos. Nunca havia sentido um orgasmo tão intenso na vida. Parecia que o corpo de Giovanna lhe dava pequenos choques, quando ela tremia. 

            Giovanna ouvindo os gemidos intensos e sentindo a forma enlouquecida como Carolina se mexia e sentindo todo aquele líquido invadindo sua boca, não suportou mais e ofegante soltou um gemido e teve um orgasmo forte. Giovanna já tinha tido inúmeras mulheres na cama, mas nunca sentiu um orgasmo tão devastador como aquele. Seu sex* simplesmente não parava de se contrair, mesmo sem ter sido tocado. Ondas de choques lhe percorriam todo o corpo. Ficou alguns segundos com a testa apoiada na barriga de Carolina, recobrando o fôlego e esta ainda lhe segurava os cabelos. Após alguns segundos, beijou delicadamente a barriga de Carolina e voltou a escalar aquele corpo lindo até encontrar os lábios suculentos e vermelhos de prazer.

            Carolina experimentou seu próprio gosto e a excitação que sentia com aquele corpo quente e macio sobre o seu não diminuía. Voltou a se mexer roçando seu sex* na coxa de Giovanna que estava entre as suas. Mas ela queria mais, queria sentir o gosto daquela mulher também. Conduziu Giovanna para se deitar e começou a explorar aquele corpo alvo e forte. Imitava cada movimento que antes recebeu em seu próprio corpo e explorou cada detalhe, daquela mulher linda. Mordeu, beijou, sugou e lambeu cada pedaçinho. Quando chegou naquele sex* molhado e quente. Assemelhava-se a uma fera sedenta, mergulhou naquele mar desconhecido, sentindo o gosto de suas águas e suas encostas. Explorou cada milímetro, sentiu o cheiro, o calor, a umidade e o gosto suave. Sugou e lambeu como se estivesse com uma fruta suculenta e madura em sua boca. 

            Giovanna delirava e gemia, sentia seu coração descompassado e segurava nos cabelos de Carolina. Não conseguindo se conter explodiu em êxtase na boca daquela mulher deliciosa. 

            Carolina sugou todo o líquido quente que lhe preencheu a boca e subiu ao encontro daqueles lábios que a enlouquecia. 

            Beijaram-se suavemente e ficaram alguns minutos abraçadas, apenas ouvindo a música que vinha da sala e se beijando levemente. Nenhuma palavra precisava ser dita naquele momento. 

            Giovanna pediu para Carolina deitar de bruços e iniciou uma expedição pela nuca, pescoço, ombros, costas e nádegas. Tocava Carolina com uma mão e se apoiava na outra. Ainda atrás dela se posicionou, lambendo sua nuca e mordendo suas costas e a penetrou naquela posição, fazendo os corpos se mover simetricamente, sentindo Carolina encharcada. Entrava e saia em um ritmo enlouquecedor. 

            Carolina gemia alto, mordia o travesseiro, segurava nos lençóis e no braço forte de Giovanna e rebol*va no ritmo imposto. Não suportou mais quando ouviu Giovanna dizer que estava goz*ndo e de tanto prazer, soltou um grito alto e teve outro orgasmo ensandecido.

            Ambas sentiam seus corpos moles, suados e cansados. Giovanna saiu de trás de Carolina e a puxou para deitar em seu peito, ela se encaixou na lateral do corpo de Giovanna, apoiando uma perna sobre as coxas de Giovanna e dormiram assim, abraçadas e saciadas.

Fim do capítulo