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INVADINDO SENTIDOS por fernandapz

Ver comentários: 2

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Palavras: 2499
Acessos: 4606   |  Postado em: 15/09/2019

Capítulo 3

CAPÍTULO 03


Giovanna

 

Naquele sábado à tarde, após sua primeira corrida Samantha apareceu no apartamento de Giovanna sem avisar, o porteiro anunciou e Giovanna sentiu seu coração disparar, mas acabou cedendo e permitiu que ela subisse. Assim que ela tocou a campainha e Giovanna abriu a porta, viu Samantha adentrando o apartamento e sentando no sofá com o rosto sombrio de raiva.


-- Posso saber o que está acontecendo Beatriz? Você não atende meus telefonemas, nem responde meus e-mails e mensagens e tenho certeza que você os leu! - Disse com uma voz irônica e grave.

 

Giovanna fechou a porta, respirou fundo, detestava lembrar-se desse nome, mas Samantha não sabia que agora ela era Giovanna. Caminhou lentamente e sentou no sofá de frente para Samantha, sentou e falou calmamente. 


-- Boa tarde para você também sua mal educada! Samantha eu cansei de ficar correndo atrás de você! São onze anos! Estou de saco cheio de te dividir com aquele babaca e você sem saber o que quer! Se escondendo atrás dessa personagem hetero ou bi, sei lá! Então, se você quer ficar com ele, ficará sem mim! Você decide, ou ele ou eu?

 

Samantha sentiu raiva ao ver a calma e a exigência dela, levantou-se abruptamente e apontou o dedo indicador para seu rosto.


-- Todas as pessoas que me pediram para decidir entre o Carlos e elas perderam, meu bem! Carlos é meu melhor amigo e faz de tudo por mim! Jamais vou deixar de viver com ele! Tenho tudo que preciso e nem você me faria perder isso!

 

-- Então você fez sua escolha! - Giovanna levantou calmamente, foi até a lavanderia e pegou uma sacola com roupas, voltou para a sala, abriu a porta, estendeu o braço com a sacola e olhou para Samantha, com ar irônico e arqueando as sobrancelhas.

 

Samantha levantou do sofá, caminhou até a porta e arrancou a sacola da mão dela.


-- Você vai se arrepender! Como sempre se arrependeu, com todas as suas namoradinhas que teve esse tempo e depois vinha correndo atrás de mim, pedindo perdão! Mas pode esquecer! Você não vai ter outra chance! Perdeu! Está me ouvindo Beatriz? Você me perdeu! - Disse e saiu pisando forte e apertou o botão do elevador.

 

 

Giovanna nada respondeu, apenas ficou olhando ela ir embora com o ar de superioridade que tanto detestava nela. Sentia seu peito apertado, porque sabia que poderia ser a última vez que veria a mulher que amava há anos, indo embora. Segurou-se ao máximo e quando sentiu que uma lágrima ia descer e poderia fraquejar, fechou a porta e foi para o quarto. Deitou na cama e chorou por horas seguidas, até adormecer.

 

Acordou quando o despertador tocou às quatro e quarenta e cinco da madrugada, mas não sentia vontade de levantar. Sentia-se desanimada. Pensou em tudo que já tinha ganhado neste último mês e resolveu que não iria deixar Samantha atrapalhar sua nova vida. Levantou, tomou um banho, comeu uma fruta, pegou sua moto e foi para a praia.

 

Desceu da moto como o habitual, guardou seu chinelo, se alongou e começou a correr. Mas naquele dia, corria com raiva, querendo tirar tudo que a fazia sofrer de dentro do coração. Correu o máximo que conseguiu, parava algumas vezes e continuava até retornar para o ponto de origem.

 

A praia estava deserta. Deixou-se cair de joelhos, chorando copiosamente, soluçava e batia com os punhos na areia molhada da praia. Queria tirar aquela dor do peito, queria tirar de dentro aquele amor que só a fazia sofrer, se odiava por ter perdido tantos anos de sua vida por Samantha, queria se livrar daquele amor que a aprisionava. Queria esquecer-se de todas as perdas de sua vida, de tudo que passou.

 

Deixou-se ficar por um longo tempo, até sentir-se mais calma, retirou as roupas e correu para a água de biquíni. Ficou na água mais tempo que o habitual. Voltou para a praia e o sol já aquecia sua pele. Deitou na areia e ficou um bom tempo sentindo o calor do sol. Levantou, se lavou e foi para a sua moto.

 

No dia seguinte, correu com mais garra ainda, a partir de então, todos os dias se esforçava ao máximo e depois tinha de parar um pouco após a corrida para se recuperar antes de iniciar os Qigongs.

 

Cada dia intensificava mais o ritmo. Passou a fazer além dos Qigongs, abdominais e exercícios para os braços na areia, se lavava no mar e ia embora para sua rotina. Durante mais sete meses continuou com esse ritmo intenso.

 

Até que uma manhã após correr e voltar para o ponto de partida sentiu uma forte dor no peito, sua respiração cortou e não conseguia voltar, sentiu-se tonta, caiu na areia e tudo escureceu.

 

 

Carolina

 

-- Carol?

-- Sim!  Quem fala?

-- É a Virginia, não lembra mais da voz das amigas de Faculdade?

-- Meu Deus! Quanto tempo minha querida! Como você está? Nossa que saudade! Como está a clínica? Como conseguiu meu celular?

-- Está tudo bem! A clínica está ótima! Consegui o número com a Jéssica, né? Para alguma coisa tem que servir aquela minha irmãzinha!

-- Vivo perguntando de você para a Jéssica, nem parece que vocês são gêmeas, nunca vejo vocês juntas e vocês são completamente diferentes!

-- Verdade. Somos como água e vinho! Eu sou o vinho! - Virginia riu muito e Carolina também. Quando vou às consultas com ela nunca te vejo, mas sempre vou na casa dela buscar meus sobrinhos pentelinhos, só não aguento aquele marido dela, por isso nem fico muito perto!

-- Eu ando fazendo vários cursos; é muito difícil ficar na clínica mesmo, só quando tenho horários com as pacientes. Mas Vi, não fala assim do Bernardo, ele está sempre lá na clínica!

-- Claro! É sustentado por ela, tem mais que ficar pajeando mesmo! Não consigo ver o que a minha irmã viu nele! Mas tudo bem, deixa pra lá. Não foi por isso que liguei.

-- Então diga minha amiga, qual foi o motivo?

-- Quero me encontrar com você, sua sumida! Hoje é sábado, vamos sair? Onde você está morando agora?

-- Claro! Vamos sim! Nossa, faz tempo que não saio de casa mesmo! Moro em Ipanema!

-- Perfeito! Tem uns barzinhos ótimos perto da sua casa! Como você pode morar em um dos lugares mais lindos do Rio e não sair de casa, sua doida?

-- Ah Vi, é falta de companhia! Detesto sair sozinha!

-- Mas você não é casada? Cadê o Roberto?

-- Me separei há mais de um ano!

-- Desculpe, eu não sabia! Você sabe que a Jéssica não conta nada pra mim, né? E você não tem nenhum namorado? Não acredito nisso!

-- Eu sei que ela é super discreta. Não tenho namorado! Até tentei, mas não rolou, sabe?

-- Sei! Bom amiga, me dá seu endereço! Dez horas tá bom para você?

-- Tá ótimo! Vou te esperar hein? Anota aí! - E passou o endereço para a amiga.

-- Pode deixar! Beijos.

-- Beijos.

 

Virginia parou o carro na frente do prédio de Carolina, saiu do carro e elas se cumprimentaram e Carolina entrou no banco de trás; na frente tinha outra moça. Elas seguiram para a Farme de Amoedo a alguns quarteirões da casa de Carolina.


-- Carol essa é a Marta!

 -- Muito prazer! - Disse estendendo a mão entre os bancos.

-- Prazer! - Marta segurou sua mão.

-- Carol, você conhece esses bares da Farme?

-- Bom! Ouço falar que são bares GLS, mas nunca vim!

-- É verdade amiga, são sim! Vamos entrar nesse?

-- Vamos! - Ambas concordaram com Virginia.

 

Escolheram uma mesa e Virginia sentou ao lado de Marta. E Carolina na frente delas. Então Virginia começou a conversa com uma voz bem nervosa.

 

-- Bom Carol, antes de mais nada, queria te dizer uma coisa! Faz muitos anos que a gente não se vê e não sei o que você sabe sobre mim. Mas eu estou casada com a Marta há três anos! - Fez uma pausa, suspirou forte e continuou. -- Se você não se sentir à vontade e quiser ir embora, eu vou compreender!

 

Carolina abriu os olhos em sinal de susto pela revelação da amiga, que há quase cinco anos não encontrava.


-- Nossa! Eu não sabia! Puxa Vi! Mas eu vejo que você está muito feliz! Então, só posso ficar feliz por você! A Jéssica é discreta mesmo, nunca me disse nadinha!

-- Eu sei que a Jé é bem discreta, mas você não se sente incomodada com isso? - Virginia perguntou apertando a mão de Marta, que agora segurava a sua.

-- Não, de forma alguma! Para né Vi! Você acha que eu ia deixar de ser sua amiga, só por que você gosta de mulher? Vejo que essa moça te fez muito bem! Você está ótima!

 

Virginia abriu um largo sorriso e estendeu a mão. Carol segurou a mão entre as dela.


-- Puxa Carol nem sei o que dizer! Confesso que durante muito tempo fiquei com vontade de retomar nossa amizade, mas sentia medo de você se sentir mal com minha condição sexual.

 

Carolina a olhou com carinho, soltou as mãos e abaixou o rosto, sentindo-se envergonhada.


-- Puxa amiga, nem te conto as coisas que tem acontecido comigo ultimamente!


Virginia percebeu a expressão estranha da amiga.


-- Como assim? Pode contar tudo! Quero relatório completo!

-- Vi, acho que estou apaixonada por uma mulher também! - Carolina disse sentindo seu rosto queimar de vergonha.

 

Virginia soltou uma risada estrondosa e olhou para Carolina. Só então percebeu que a amiga estava cabisbaixa e um pouco triste. 

 

-- Carol que maravilha! Eu não acredito! Mas o que tem isso? Porque está triste? Ela não é lésbica? Quem é ela? Quantos anos tem? Qual é o nome? Às vezes eu a conheço!

Marta olhou para Virginia como reprovação, pela enxurrada de perguntas que esta havia feito.


-- Amor! Calma! Deixa a Carol falar! Carol, sei que não te conheço tão bem quanto a Vi, mas você não precisa ter receio em falar!

-- Obrigada Marta! Eu não sei se ela é lésbica, não sei o nome e não sei quantos anos tem!

Virginia achou estranha aquela resposta da amiga.

 

-- Como assim amiga? Você nunca falou com ela? De onde a conhece? Quanto tempo você sente isso?

-- Eu nunca falei com ela! Faz um mês que a vejo todos os dias na praia, em frente ao meu prédio e nunca tive coragem de falar nada! Sinto-me muito atraída por ela!

-- Ah não Carolina! Ei, onde já se viu você tímida? Esses anos todos de casamento te enferrujou amiga!

 

Marta bateu de leve no ombro de Virginia. -- Amor! Para de falar assim com ela! Carol, como ela é?

 

-- Bom, ela é linda! - Carol disse com os olhos brilhando e sorrindo.


Virginia soltou uma risada sonora.


-- Ai, apaixonado é tudo bobo mesmo! Até parece, que você ia dizer que ela era feia!

-- Amor! - Marta bateu novamente no ombro de Virginia.

-- Tá! Tá... já parei! Continua amiga! 

-- Então sua engraçadinha, ela tem cabelos castanhos claros, curtos e lisos, e um corte bem moderno e feminino, nada reto, olhos azuis, um rosto lindo e um sorriso perfeito! É linda!

-- Nussa!!! E o corpo? - Virginia levantou as sobrancelhas e riu.

-- Bom, acho que ela está um pouco acima do peso! Ela é fofinha!

-- Aí viu?! Não disse que apaixonado é tudo bobo mesmo! Mas porque você não fala com ela?

-- Ela chega todos os dias às cinco e quinze da manhã, caminha e corre na praia e depois faz uns movimentos de Tai chi chuan, eu acho, sei lá! Vai embora assim que termina e só volta no outro dia às cinco.

-- Nossa ela parece excêntrica... Onde já se viu, acordar as cinco para fazer exercícios! Essa hora eu quero mais é dormir agarrada ao meu amor! - Virginia disse e abraçou Marta.

Marta balançou a cabeça e sorriu das besteiras de Virginia.

-- Ai Vi, deixa a garota! Ela não é como nós! E se ela vem para a praia cedo tem uma coisa de bom! Pelo menos sabemos que ela é uma pessoa decidida, porque acordar as cinco todos os dias, realmente é difícil. E pelo que percebi, a nossa amiga Carol também acorda as cinco, né Carol?


Carol sorriu envergonhada e com ar malicioso.


-- Bom, na verdade eu não era acostumada a acordar não... mas depois que a vi pela primeira vez, agora sou pontual!

 

Todas riram muito e ficaram fazendo planos mirabolantes de como fazer a Carolina se encontrar com a mulher misteriosa. Um plano mais esquisito que o outro.

Virginia deu diversas ideias: de sequestro, simulação de afogamento de Carolina, comprar um cachorro e o fazer atacar a misteriosa, até vender picolé pra ela de madrugada. Claro que todas as ideias foram recusadas, principalmente as da Virginia, mas não antes de rirem muito, e a conversa terminar bem tarde.

 

No domingo de manhã Carolina quase não conseguiu acordar, saiu muito tarde do bar. Levantou ainda cambaleante e quando chegou à varanda viu que a mulher já estava correndo, só que parecia que ela fazia um esforço enorme e corria muito mais rápido que no dia anterior.

Depois ela parou e se jogou de joelhos na areia, e começou a chorar intensamente, soluçando e esmurrando a areia. Carolina sentiu que aquela dor que ela expressava era enorme. Ela chorou por mais de uma hora. Então se levantou, tirou as roupas e se lançou ao mar, nadando com fúria e indo até o fundo.

 

Carolina se desesperou, se ela se afogasse, não teria tempo para socorrê-la, andava de um lado ao outro na varanda e voltava a olhá-la no binóculo, só se acalmou, quando a viu saindo da água e deitando na areia. Ficou ali por um tempo, se levantou novamente, entrou no mar, vestiu as roupas e partiu.

 

Todos os dias ela corria cada vez mais forte e agora fazia outros exercícios na areia, depois de fazer os movimentos lentos habituais. Não importava se estava chovendo ou fazendo frio. Ela era sempre pontual.

 

Sete meses se passaram e ela continuava com sua rotina e Carolina não conseguia mais deixar de acompanhá-la.

 

Conversava com Virginia e Marta que a estimulavam a procurar a mulher, mas tinha medo dela não ser homossexual, não sabia como se aproximar. E se ela se sentisse mal caso deixasse transparecer seu interesse? Além de não poder revelar a ninguém que a acompanhava com um binóculo, nem Virginia e Marta sabiam.

 

Cada dia admirava mais como ela estava emagrecendo e seu corpo tomava formas belíssimas, com músculos torneados. Coxas, braços e abdômen bem modelados e sensuais, deixando Carolina ainda mais excitada, todas as vezes que a via de biquíni.

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3:
Vanderly
Vanderly

Em: 10/10/2019

É pelo jeito vai ser um chá de cadeira. 

Mas também quando essas duas se pegarem, vai ser uma foda bem louca. Kkkkk

Boa tarde.

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rhina
rhina

Em: 01/10/2019

No Review

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rhina
rhina

Em: 16/09/2019

Oi

Bom dia

Gostei da amiga de longa data aparecer 

Está ficando muito bom.

Rhina 

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