Capítulo 4
CAPÍTULO 04
Carolina
Carolina estava na varanda como o habitual, acompanhando sua misteriosa companhia da madrugada. Era mais uma terça-feira e a manhã de primavera estava nascendo quente e clara. Ela se sentia a cada momento mais envolvida pela linda mulher que há oito meses observava. Após a corrida habitual ela viu a desconhecida caminhando lentamente, caindo de joelhos e levando a mão no peito. Carolina levantou da cadeira preocupada.
Ela mantinha a boca aberta, como se não estivesse respirando, seu rosto estava pálido. De repente caiu de lado.
Carolina largou o binóculo e correu, abriu a porta do apartamento e desceu pelas escadas do prédio o mais rápido que conseguiu. Nem se lembrou de que estava de pijamas, gritou para o porteiro, que abriu o portão e pediu para ele chamar uma ambulância. Atravessou a rua correndo e chegou à beira do mar e na mulher que observava.
Ela estava caída, sua pele estava fria e começando a ficar azulada. Carol virou o corpo dela, levantou o queixo, pinçou o nariz, abriu a boca e soprou com toda a força que tinha. Depois ficou ao seu lado e pressionou diversas vezes seu tórax e voltou a soprar em sua boca.
Fez estes movimentos diversas vezes, os minutos pareciam se arrastarem e ela já estava chorando por perceber que não conseguia reanimar a bela mulher que pela primeira vez tocava, desejando que não fosse a última e que o socorro viesse logo. Carolina já estava perdendo as forças, quando viu três enfermeiros se aproximando correndo, trazendo uma prancha de madeira e bolsas nas mãos.
-- Senhora o que aconteceu?
-- Eu não sei, ela estava correndo, levou as mãos ao peito e caiu. Acredito que foi uma parada cardíaca. Sou médica posso ajudar!
-- Vamos avaliar!
Os enfermeiros e o paramédico fizeram os primeiros socorros e a colocaram na maca, levando-a até a ambulância parada na avenida. Começaram a aplicar choques e ventilação artificial.
Carolina perguntou para onde ela seria levada. Assim que eles a informaram, dispararam com a ambulância e Carolina ficou parada na calçada, ainda zonza e sem saber o que fazer.
Correu até a praia e pegou a chave da moto que estava caída na areia. Foi até a moto e abriu o bagageiro oval em cima do banco, mexeu e localizou uma carteira e só então descobriu o nome da sua amada. Ainda ficou alguns segundos olhando para a foto da identidade. Fechou o bagageiro. Subiu rapidamente para seu apartamento, trocou de roupa e no caminho ao hospital ligou para Virginia e Marta.
As três se encontraram na recepção do hospital. Carolina chorava muito, soluçava e não conseguia falar direito, Virginia e Marta a abraçavam.
Marta tentava descobrir como ajudá-la.
-- Carol, você precisa me dizer o que aconteceu amiga! Nós precisamos fazer alguma coisa.
-- Ela correu... colocou a mão... no peito... não respirava... e caiu! Não consegui acordá-la! Que médica... eu sou?
-- Calma amiga! Ela foi socorrida! Você precisa se acalmar!
-- Abri o bagageiro... da moto... e achei a carteira dela! - Entregou a carteira para Virginia, que abriu olhando a habilitação e arregalou os olhos.
-- Eu não acredito! A Giovanna! - Virginia saiu correndo com a carteira na mão, deixando Marta e Carol sem entender nada. Elas se olharam e correram atrás de Virginia que já estava invadindo a emergência.
Duas horas depois e Virginia ainda não havia retornado para dar notícias.
-- Ai Má, porque a Vi não volta? O que será que aconteceu com a Giovanna? - Carol deu uma risada triste de lado e mais uma lágrima rolou na face. Foi a primeira vez que disse o nome da mulher que durante meses invadiu seus sonhos mais quentes e seus dias perdidos em pensamentos e lembranças.
-- Calma Carol, pensa assim, se a Vi já tivesse voltado, é porque ela não teria sobrevivido!
-- Nossa Má, você tem uma calma, que nem eu como médica consigo ter!
-- Sou Assistente Social né amiga, tenho que ser calma!
As duas riram bem tristes e se abraçaram. Carol chorava nos ombros de Marta.
-- Ah é?! Que bonito hein?! Quer dizer que eu viro as costas e a minha mulher fica agarradinha com minha amiga, enquanto eu tento salvar o amor dela? - Virginia se aproximava rindo.
Carolina levou um susto e correu para a amiga.
-- Vi, o que aconteceu? Como ela está? Ela vai sobreviver? Posso vê-la? Você falou com ela?
-- Nossa!!! Parece eu, amiga! Calma pessoa! Ela recebeu choque e adrenalina e voltou a ter batimentos. Fez exames de sangue e eletro e seu coração e a respiração estão muito fracos ainda. O único problema é que ela ficou muito tempo sem oxigenação no cérebro, não sabemos ainda se terá sequelas. Fez Tomo, está em coma, porém leve. Acredito que acordará em breve.
-- Ai meu Deus! E você a conhece de onde?
-- Ela é minha paciente!
-- Sua paciente? Então ela tem problemas cardíacos?! E você deixou ela correr daquele jeito?
-- Carolina, assim você me ofende! Claro que não deixei nada! Até parece que eu conseguiria adivinhar que a Giovanna corria. Eu como uma boa cardiologista, recomendei que ela caminhasse e não corresse. Ela tem uma insuficiência aórtica! Mas pode ficar tranquila, se ela sobreviver, eu vou puxar muito as orelhas dela.
-- Não fala assim Vi, ela tem que sobreviver! Desculpe amiga! Não quis te ofender! - Carolina falou abraçando a amiga e se sentindo mal pela acusação.
-- Vou te dar um desconto, porque está nervosa.
-- Mas, me fala alguma coisa sobre ela! - Carolina olhava com os olhos brilhantes para Virginia, na esperança de descobrir mais sobre a mulher que tanto desejava.
-- Senta aqui. Tenho uma notícia ótima para você! Ela é lésbica!
Carolina abriu o sorriso e abraçou novamente Virginia.
-- Como você sabe disso Virginia? - Marta olhava brava para Virginia.
Virginia percebeu a expressão de ciúmes de Marta.
-- Ei, calma aí! Só sei, por que quando ela veio de São Paulo recomendada por um amigo e fui fazer a entrevista inicial para receitar a medicação, perguntei se ela estava grávida ou tomava anticoncepcional. E ela me disse que era lésbica, não usava anticoncepcional, não estava grávida e nunca engravidou.
-- Quer dizer que ela é de São Paulo? Nem consegui parar para ver os dados dela no documento.
-- Acho que não, ela morava lá, mas acho que é do sul. Ela mora aqui no Rio há uns quatro anos eu acho. Sei que é advogada. Toma a carteira dela, aí você vai poder ver melhor os dados dela!
-- E você sabe se ela é casada ou namora?
-- Não sei! E se soubesse minha mulher me matava!
-- Mato mesmo! - Marta fez uma expressão de raiva, mas divertida apertando os olhos, depois levou os dedos para eles e apontou para Virginia, em sinal de estar observando-a.
-- Mas amiga pensa assim, uma mulher que acorda todos os dias às cinco da manhã para correr, é porque não tem outra mulher na cama, né?! Até parece que eu fico longe da minha! - Virginia disse dando uma piscadinha e mandando um beijinho para Marta.
Todas riram. E Carolina suspirou profundamente.
-- Queria muito vê-la!
-- Ela está no CTI, mas posso ver o que consigo. Afinal você é medica também!
-- Por favor, Vi!
-- Tá bom, vou falar com o doutor Tavares.
Após alguns minutos Virginia voltou com uma autorização para Carolina, onde esta poderia entrar livremente no CTI e ver a paciente e poderia ficar o tempo que fosse necessário. Desde que seguisse os procedimentos de usar as vestimentas e não interferir nos aparelhos e medicações.
Virginia e Marta se despediram e Carolina foi para o local onde Giovanna estava internada.
Quando entrou no quarto, a viu com cateteres no nariz, soro nas veias dos braços e ventosas no tórax e nas têmporas, ligadas aos aparelhos que a monitoravam. Carolina ficou triste ao vê-la daquela forma. Lembrou-se dos dias dela na praia, do seu sorriso lindo ao fazer os movimentos na areia, da aparência saudável dela correndo e nadando e agora ela parecia tão frágil.
Carolina se aproximou e acariciou seus cabelos, beijou levemente sua testa, depois desceu e beijou suavemente o cantinho dos lábios dela, que estavam entreabertos e com um cateter introduzido na boca. Segurou a mão de Giovanna e disse sussurrando.
-- Giovanna, por favor fique boa! Eu quero muito te ver acordada. Volta pra mim, minha querida.
Carolina ficou por aproximadamente uma hora no CTI, depois voltou à noite para vê-la novamente. No dia seguinte de manhã, à tarde e à noite.
Marta e Virginia estiveram no hospital e foram com Carolina para serem informadas sobre o quadro clínico de Giovanna, mas não existia previsão. Por ela estar em coma o organismo é que decidiria a hora de acordar, os médicos não poderiam fazer mais do que já estavam fazendo.
Virginia pediu vários exames e os analisou e levou consigo para serem anexados ao prontuário de Giovanna.
Carolina retornou na quinta de manhã e à tarde, quando ouviu uma voz fraca.
Giovanna
Giovanna acordou, olhou para o lado sem saber onde estava. Viu uma mulher apoiando um braço na cama e a cabeça deitada nele e a outra mão segurando a sua. Ela tinha cabelos longos, ligeiramente ondulados e castanhos escuros. Apertou a mão da mulher que segurava a sua, sentiu um arrepio percorrer seu corpo, como se fosse um choque leve, e falou com a voz ainda fraca.
-- Moça! Onde estou?
A mulher levantou o rosto e rapidamente a abraçou e a beijou nos lábios. Ficou olhando para ela com um sorriso maravilhoso e ficou acariciando seu rosto. Giovanna não conseguia desviar o olhar, admirando aqueles olhos castanhos que estavam marejados e sentiu um frio no estômago e um arrepio no corpo todo.
-- Porque você me beijou? Quem é você? Onde estou?
A mulher retirou a mão do rosto de Giovanna, soltou sua mão e se afastou um pouco da cama dando passos para trás e com a expressão de pânico. Abaixou o olhar, envergonhada.
-- Desculpe! Eu... eu... sou a pessoa que te socorreu na praia. Você teve uma parada cardíaca e está internada há três dias.
-- Praia? Mas... eu não me lembro! Parada Cardíaca... internada... três dias! - Giovanna estava confusa sem entender nada.
-- Calma! Sei que você está confusa!
-- Qual é seu nome? Porque você me beijou?
-- Meu nome é Carolina... eu fiquei feliz por você ter acordado! Desculpe!
-- Tá! Tudo bem!
-- Vou chamar o médico.
-- Estou com sede!
-- Vou chamar o médico e ele pode te dar água. Só um minuto!
A mulher se afastou do quarto e Giovanna levou uma mão aos lábios e pensou: "Nossa! Ela é linda! Engraçado parece que eu já a conheço! Que sensação estranha!".
O médico entrou, examinou Giovanna, fez diversas perguntas e explicou os procedimentos que tomaram desde sua chegada ao hospital. Uma enfermeira aplicou uma medicação, trocou um soro que estava pendurado ao lado da cama, retirou os cateteres que estavam em seu nariz ligados ao aparelho de respiração artificial, arrumou seu leito, para que ela ficasse em uma posição quase sentada e lhe deu um copo de água.
Após um tempo entrou sua médica Cardiologista.
-- Oi mocinha!
-- Doutora Virginia?! O que a senhora está fazendo aqui?
-- Ihhhh... essa é uma longa história. E não me chame de senhora, pelo amor de Deus, tenho quase a mesma idade que você! Mas antes de mais nada, quero saber quem te autorizou a correr, hein senhorita?
Giovanna abaixou a cabeça sem encarar a médica.
-- Giovanna, achei que você confiava em mim! Porque você desrespeitou minhas recomendações? Você sabia que já tinha um histórico de cardiopatia. Não poderia praticar qualquer atividade sem o meu acompanhamento! O que deu em você?
-- Doutora eu não sei! Eu só queria correr! Quando eu corria, conseguia esquecer de tudo!
Virginia franziu a testa, intrigada com essa resposta.
-- Não me chama de doutora, pode me chamar de Virginia. Mas como assim? Esquecer o que Giovanna?
-- Esquecer a mulher que me fazia sofrer! Um amor que me magoava! Acontecimentos da minha vida que eu queria deixar para trás!
-- E conseguiu esquecer?
-- Sinceramente, acho que sim! Sinto-me leve e em paz comigo mesma!
-- Nossa! Essa eu nunca ouvi falar! Correr como uma doida, colocando a própria vida em risco, para esquecer de uma mulher! Bom, pelo menos deu resultado?
Giovanna riu e balançou a cabeça afirmativamente sorrindo.
-- Agora que sei que seu coração está bem, em todos os sentidos, tenho uma coisa para te dizer! Sabe a moça que estava aqui com você?
-- A que me beijou?
Virginia deu uma risada estrondosa.
-- É! Essa taradinha mesmo! Bom ela te conhece há uns oito meses mais ou menos!
-- Me conhece? Mas eu nunca a vi! Não me lembro!
-- Não viu mesmo! Ela mora em frente à praia, onde você ficava se exibindo todos os dias. Na próxima vez que ficar solteira, vou usar sua tática, adorei! - Virginia deu uma piscadinha para Giovanna - Então... ela se apaixonou por você, sem nunca ter falado com você! Ela é minha amiga há anos!
-- Apaixonou?
-- Pois é! Louco isso né? Ela ficava na sacada do prédio te observando todos os dias e começou a gostar de você. Mas não tinha coragem de descer e te conhecer pessoalmente! Ela nunca saiu com uma mulher e não sabia o que fazer!
-- Nossa! Que estranho isso!
-- É né? Eu sei que é estranho! Mas ela é gente boa, viu! Não é uma psicopata não! Bom, pelo menos eu acho! - Virginia ria muito.
-- Não! Não é estranho o fato dela nunca ter me procurado e de ter ficado com vergonha! É que quando olhei para ela hoje, parecia que eu já a conhecia há muito tempo! Me deu uma sensação tão forte, que não sei explicar!
-- Jura? To começando a ficar com medo desse negócio! Aff... até me arrepiei! Posso pedir para ela entrar?
-- Nossa doutora, estou aqui há dias. Queria tomar um banho, escovar os dentes! Sei lá! Me sinto mal assim!
-- Ei, ela vai falar com você! Não vai te agarrar de novo!
Agora foi a vez de Giovanna dar uma boa gargalhada.
-- Tá bom doutora!
-- Olha não me chama mais de doutora, senão, vou lá fora e falo para aquela mulher linda, maravilhosa e completamente apaixonada por você, que você resolveu ser hetero!
-- Pow... Virginia não sacaneia, vai! Nem brinca com isso!
-- Ahhh!!! Agora está bem melhor! Minha psicologia é infalível! Vou chamá-la. Se cuida! - Virginia abraçou Giovanna e saiu dando uma piscadinha para ela.
Giovanna ficou rindo da sua médica, enquanto a observava saindo.
Carolina
Carolina saiu do quarto e chamou a enfermeira, avisando que a paciente havia acordado. Sentou em um banco perto do quarto, segurou o rosto com as mãos e começou a chorar!
"Claro que ela não sabe quem eu sou! Meus Deus eu não deveria tê-la beijado! Ela vai pensar que sou louca!".
Pegou o celular e ligou para Virginia, informando que Giovanna havia acordado.
Virginia chegou com Marta, depois de alguns minutos.
-- Carol, porque você está chorando?
-- Ai Vi, eu fui burra! Na hora que ela acordou, eu a beijei e ela ficou com uma expressão assustada! Perguntou quem eu era e porque a beijei.
-- Caramba! Mas calma, ela ainda está um pouco confusa e não te conhece. Aos poucos você recupera isso! - Disse Marta preocupada.
-- Tá... mas acho que acabei de espantar ela de vez! Ela nem sequer acordou direito e eu já estava beijando a boca dela! Vai pensar que eu sou uma louca ou tarada, sei lá!
-- Gente! Essas coisas não acontecem comigo! - Virginia disse e deu um tapinha na própria perna em sinal de indignação.
-- Virginia, vai para aquele quarto agora! - Marta disse isso e beliscou o braço de Virginia.
-- Aiiiiiii... tá... calma! Aff... nem se pode brincar! To indo! To indo! Oh mulher brava e sem senso de humor... meu Deus! Ai doeu! Vai ficar roxo! Vou na delegacia da mulher, viu? Lei Maria da Penha pra você! - Apontou para Marta com expressão brava e saiu pisando duro e massageando o braço.
Carolina sorriu triste da expressão de dor de Virginia e Marta a abraçou.
-- Calma Carol. Vamos conversar com ela e você vai contar que já a conhecia da praia.
-- Ai Má, fico tão sem jeito de dizer isso a ela! Ela vai pensar que sou alguma espécie de maníaca, sei lá! Imagina quando ela souber que eu estou há meses a observando todos os dias, sem dizer nada?
-- Calma Carol, não sabemos qual vai ser a reação dela. Vem, senta aqui, tenta se acalmar e vamos esperar a Vi conversar com ela!
-- Isso que me preocupa! O que será que essa doidinha da sua mulher vai dizer à ela?
Marta sorriu.
-- A Virginia me disse que vai dar uma bronca nela por ter desrespeitado as recomendações médicas. E tenho certeza, que vai saber conversar com ela sobre sua atitude!
-- Tomara! Vamos esperar ela voltar!
-- Isso! Agora para de chorar, porque senão, você não vai poder entrar naquele quarto novamente!
-- Você está certa Má. Não adianta ficar ansiosa!
Após alguns minutos Virginia voltou para conversar com elas, com um sorriso enigmático no rosto.
Assim que a viu, Carolina levantou e foi em direção à amiga.
-- Vi, o que foi? O que ela te disse? O que você disse?
-- Nossa, essa minha amiga tá cada dia mais afobada! Meu Deus! Nem parece a Carol toda concentrada e calma que eu conheci!
-- Para amor, fala logo! Tá me deixando ansiosa também! - Marta falou brava.
-- Tá bom! Credo, nem se pode fazer um pouco de suspense! Oh mulherada acelerada! Eu falei para ela de você! Dos meses que você a observava.
-- E ela? - Carolina estava nervosa.
-- Ela achou estranho!
Carolina pegou a bolsa e levantou, abaixando o rosto com os olhos cheios de lágrimas.
-- Sei!... Então, acho que vou embora.
-- Ei, não estressa guria! Eu não falei o que ela achou estranho! - Virginia segurou o braço de Carolina.
-- E o que mais poderia ser Virginia? Uma doida que fica meses olhando ela e quando ela está doente, se aproveita para beijá-la! - Carolina falou olhando para Virginia com expressão séria.
-- Carol... ela disse que achou estranho, o fato de que quando te olhou, parecia que já te conhecia de algum lugar! Gente... isso até me arrepia os pelinhos do braço! Ó só! - Virginia levantou o braço e apontou para ele e mostrou para Marta sorrindo.
Carolina deu um sorriso e abraçou Virginia.
-- Posso entrar para falar com ela?
-- Pode, mas não a agarra de novo! Ela está meio tímida com tudo isso!
-- Pode deixar! Vou só conversar com ela! - Carolina correu e bateu na porta do quarto.
Fim do capítulo
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fernandapz Autora da história
Em: 16/09/2019
Olá Rhina.
Eu sempre acreditei que o amor vence a barreira do físico.
Não existe explicação lógica quando algo impulsiona para armar-mos.
Espero que goste dos outros capítulos.
Abraço
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