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INVADINDO SENTIDOS por fernandapz

Ver comentários: 4

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Palavras: 2170
Acessos: 4997   |  Postado em: 15/09/2019

Capítulo 2

CAPÍTULO 2

 

Giovanna

 

Às seis e meia da manhã Giovanna se levantou da areia e foi embora. Pegou o primeiro táxi que conseguiu e voltou para casa. Com diversas decisões tomadas, e entre elas, deixar definitivamente de ser dominada pelo sentimento que tinha por Samantha. Tomou seu café da manhã, um banho demorado, se arrumou e foi para a empresa. Trabalhava como diretora no departamento jurídico de uma multinacional farmacêutica, era a responsável pelas auditorias das filiais do Rio de Janeiro.

 

Assim que chegou à empresa, pediu para sua secretária agendar uma consulta com sua cardiologista para aquele dia. A médica que lhe fora recomendada quando se mudou para o Rio de Janeiro, pelo último médico que a tratou em São Paulo.

Jamais poderia abandonar os tratamentos após a parada cardíaca que teve com vinte e dois anos e a descoberta da uma insuficiência aórtica no seu coração.

 

Ela estava em mais uma missão, logo após a explosão do galpão, começou a ter dificuldades para respirar. Sem conseguir respirar e ao forçar a respiração, teve uma parada e acabou perdendo os sentidos. Tigre a socorreu, carregando-a e colocando-a na Van com o resto da equipe. Fez os primeiros socorros com massagem cardíaca e boca-a-boca, até chegarem a um hospital. Devia sua vida a Tigre, uma vez que ele quebrou uma das regras, que era não se arriscar pelos companheiros feridos nas missões.

 

No fim do dia, após a consulta, e ter recebido uma enorme bronca pelo seu excesso de peso e os dois anos que estava evitando ir às consultas e com todas as recomendações feitas, saiu mais confiante e decidida a levar seu plano à diante. Dessa vez nada mudaria sua decisão.

 

Passou em uma loja a caminho da sua casa, tirou todos os documentos e comprou seu sonho de consumo a meses. Todas as vezes que falava sobre seu desejo com Samantha ela dizia que era bobagem e não era seguro.

Saiu da loja pilotando uma moto 1100 cilindradas que deu para si mesma e foi para um shopping. Comprou o que precisava e voltou para casa, decidida a mudar sua vida daquele dia em diante.

 

Chegando em casa retirou todas as compras, arrumou toda a casa, jogou todas as coisas que determinou que não comeria mais no lixo. Separou todas as peças de roupas de Samantha em uma sacola, queria se livrar de todos os pensamentos e lembranças dela. Após jantar e se lavar, deitou com a decisão de reiniciar sua vida e melhorar sua autoestima.

 

Acordou às cinco da manhã, ainda com preguiça e em dúvida se levantava ou não. Resolveu levantar, se arrumou e vestiu o que era necessário. Desceu e partiu com a moto para seu destino.

 

Quando chegou em Ipanema no posto oito, desceu da moto, travou o capacete e guardou os chinelos no bagageiro acoplado ao banco, trancou tudo e foi para a areia. Caminhou rapidamente e com determinação, trinta minutos sentido Leblon e mais trinta de volta ao ponto de origem.

 

Sentia seus músculos que antes haviam sido treinados em Wushu, doerem pelos anos de sedentarismo.

 

Desde os vinte e quatro anos abandonou a arte que tanto adorava, depois do dia fatídico em que perdeu quase todos eles. E agora com vários quilos a mais que carregava, seu corpo dava sinais claros de cansaço, sentia-se como se tivesse sessenta anos e não trinta.

Quando o sol começou a despontar no horizonte, sentiu novamente aquela sensação de paz e alegria. Parou, fechou a mão direita na frente do peito e colocou a esquerda sobre esta aberta, inclinou a cabeça encostando-a na mão, cumprimentando o sol e arriscou alguns movimentos lentos e precisos do Taolu e Qigongs, que há seis anos não fazia. Sentiu uma leveza incrível e ao mesmo tempo uma estranha sensação que apertava seu peito, parecia que estava sendo observada, mas isso lhe dava paz e a enchia de vontade de continuar. Terminada meia hora de Qigong, cumprimentou novamente o sol, como seu querido mestre havia lhe ensinado e partiu para dar andamento ao seu dia, se sentindo leve e com uma sensação inexplicável que fazia seu estômago apertar.

 

Repetiu esta rotina todos os dias, inclusive finais de semana. Completando ainda seu plano, com comidas mais leves, frutas, chás e sucos que pedia para sua secretária providenciar na empresa e substituindo o elevador por escadas, tanto no seu trabalho até o quinto andar, quanto no seu prédio no sétimo andar.

 

Um mês passou sem que percebesse, mas já começava a sentir os resultados de seus esforços; emagreceu alguns quilos, sentia-se mais animada durante o dia e sua resistência ia melhorando gradativamente. Durante esse período segurou-se para não atender as ligações e responder os e-mails e mensagens de Samantha.

 

Em um sábado resolveu arriscar um pouco mais e passou a correr ainda moderadamente; sentia falta de ar e o coração parecia querer sair pela boca, parava de correr diversas vezes, mas uma sensação indescritível de poder e liberdade a fazia continuar. Após uma hora retornou ao ponto de partida e ficou parada um bom tempo ajoelhada, assim que se sentiu melhor, retirou as roupas, ficando só de biquíni e mergulhou nas águas frias do mar, sentiu uma força que há muito não sentia, voltou para a areia, se vestiu e iniciou os Qigongs.

 

 

 

 

Carolina

 

Carolina chegou em sua clínica naquela segunda-feira se sentindo dispersa, não entendia o que estava acontecendo, não conseguia tirar aquela mulher sentada na praia de sua mente. Teve que se esforçar para focar no trabalho. Ficou até mais tarde que o habitual, não queria voltar para casa, sentia uma estranha sensação de ausência que não conseguia identificar.

 

Quando chegou em seu apartamento à noite, dirigiu-se a varanda, rindo de si mesma por buscar o que não encontraria. Balançou a cabeça negativamente e sorriu, foi tomar seu banho e preparar seu jantar. 

 

Rolou na cama lutando com seu sono, acordou de madrugada e sentou na varanda. Após alguns minutos viu uma moto parando em frente ao seu prédio, do outro lado da avenida. A figura desceu, retirou o capacete, deixando os cabelos castanhos claros e curtos, aparecerem. Colocou um chinelo no bagageiro da moto e foi para a areia. 

 

Carolina sentiu seu coração disparar quando a viu. Aproximou-se do parapeito e como no dia anterior se apoiou e ficou observando o que ela fazia, sentindo uma vontade incontrolável de seguir seus passos. Ela usava um short preto e uma camiseta regata branca. Começou a caminhar sentido Leblon com determinação e após uma hora retornou e ficou parada por um tempo, olhando para o Arpoador, depois começou a fazer movimentos lentos e precisos que lhe parecia uma espécie de Tai chi chuan. Carolina sorriu quando viu a iniciativa dela e sentiu uma leveza, contemplando aqueles movimentos delicados.

 

No momento em que a mulher se aproximou da moto, ela sentiu novamente seu coração disparar. Seguiu o trajeto da moto até que ela desaparecesse em uma esquina e ainda permaneceu ouvindo o ronco suave do motor até que desaparecesse pela distância.

 

Ainda sentada na cadeira da varanda Carolina se deixou ficar, olhando para o mar e sem compreender o que estava sentindo.

Novamente se arrumou e seguiu até sua clínica, sem identificar o que sentia e terrivelmente dispersa. Quando fechava seus olhos, lembrava-se da desconhecida parada e movimentando lentamente os braços e as pernas, desenhando figuras delicadas e inexplicáveis no ar.

 

A partir daquele dia, colocava seu relógio para despertá-la as cinco e quinze, o horário que a estranha chegava. E passou a seguir seus passos, deixando que aquela forma feminina invadisse seus sentidos e desejando vê-la todas as manhãs.

Sentia uma leveza incomparável quando ela aparecia e descia de sua moto, seu coração disparava e sua respiração ficava intensa. Durante as madrugadas pensava nela e sentia seu corpo arder.

 

Após vinte dias estava andando por um shopping e viu em uma loja um binóculo. E uma estranha sensação se apoderou dela, resolveu comprar, questionou o vendedor qual era o mais potente e de melhor nitidez. Saiu da loja se sentindo mal, uma sensação de que estava fazendo algo errado, mas queria ver o rosto daquela mulher e essa seria a melhor maneira de fazê-lo sem levantar suspeitas.

 

Naquela noite, ainda pensou diversas vezes sobre a besteira que tinha feito, que era errado invadir a privacidade daquela mulher, mas ao mesmo tempo a curiosidade que tinha em observá-la mais de perto a fez perder o sono. Muito antes de seu relógio despertar ela já estava na varanda munida com sua arma secreta. 

 

Assim que ouviu o barulho da moto sua mão começou a suar e tremer, o binóculo parecia mais pesado que antes, seus braços tremiam levemente, seu coração e respiração estavam descompassados.

 

Ela desceu da moto, retirou o capacete e virou-se para guardar o chinelo no bagageiro. Nesse momento Carolina pode contemplar seu rosto, como se estivesse a poucos metros de distância dela. Pode ver as formas delicadas de sua face, que era de formato retangular, seu nariz pequeno e a boca bem desenhada, carnuda e rosada, seu queixo ligeiramente proeminente, mas extremamente delicado. Carolina sentiu suas pernas fraquejarem, seus braços tremiam e sua respiração ficava cada vez mais intensa, até que sentiu uma umidade entre as pernas, que não conseguia entender. Continuou acompanhando o trajeto dela na sua caminhada rápida e reparando nas formas do seu corpo. Quando a viu se afastar, levantou-se e foi ao banheiro. Não conseguia entender o que sentia, lavou o rosto e ficou parada se olhando no espelho.


-- Eu não acredito Carolina, que você está se apaixonando por uma mulher! Isso não pode estar acontecendo! - Falava para a figura que a observava no espelho.

 

Resolveu lutar contra seus sentimentos e voltou para a cama, não queria ficar seguindo os passos dela. Decidiu que iria deixar aquela estranha e não a observaria mais. Involuntariamente seus olhos buscavam o relógio de tempo em tempo sobre o criado mudo.

 

E quando percebeu que já faria uma hora que a estranha havia chegado, levantou-se lentamente mordendo os lábios, com o coração disparado e sem saber o que fazer. Sentou novamente na varanda e pegou o binóculo.  

 

Viu a desconhecida parando, com o rosto bem vermelho pelo esforço que tinha feito e a respiração ofegante, seu peito subia e descia diversas vezes. Ela fechou os olhos, uniu as mãos e inclinou sutilmente o pescoço em direção ao Arpoador. E iniciou seus movimentos delicados com um sorriso no rosto e os olhos fechados.

 

Carolina sentia seu coração disparar novamente e quando ela virava em algum movimento que fazia, via seu rosto feliz, os olhos incrivelmente azuis quando ela os abria e o sorriso lindo da bela desconhecida, delicado e com dentes claros e harmoniosos. Carolina sentiu sua boca encher de água e passou a ponta da língua pelos próprios lábios. 

 

Todos os dias levantava sempre munida de seu binóculo e desejando que a estranha aparecesse. Quando completou um mês, percebeu que a estranha não estava caminhando aquele dia, ela corria, mas parava por um tempo, apoiava as mãos nos joelhos e retornava na corrida leve.

 

Carolina sorriu ao ver o esforço que ela fazia para continuar seu trajeto, mas quando parou novamente no ponto de origem, se preocupou, viu a estranha se ajoelhar e levar a mão ao peito, estava com o peito muito mais ofegante que o habitual. Carolina sentiu seu coração apertar ao ver que ela não estava bem.

 

Levantou da cadeira com o binóculo e decidiu que se ela não levantasse, iria até a praia. Era médica e poderia usar o pretexto para se aproximar, esperou alguns minutos e viu a bela mulher se levantar, retirar o short e a camiseta, ficando apenas de biquíni.

Ela tinha uma tatuagem que lhe cobria toda as costas e descia até as nádegas. Ela foi em direção ao mar. Viu como ela se jogava nas ondas nadando algum tempo.

 

Carolina sorria, mordia os lábios e sentia seu corpo queimar e a umidade já conhecida dos últimos dias muito mais intensa, escorrendo sutilmente. Depois ela retornou toda molhada para a areia e pegou suas roupas, as vestiu e começou os movimentos lentos, sempre com o sorriso lindo nos lábios e os olhos fechados.

 

Quando ela retornou para a moto e partiu, Carolina sentia seu corpo em brasa. Deitou em sua cama e se tocou delicadamente, com os olhos fechados e se lembrando das expressões e do corpo de sua bela companhia da madrugada. Sentia seus dedos moverem-se e desejava que fossem aquelas mãos, que desenhavam no ar movimentos sutis em seu corpo.

 

Explodiu em um orgasmo intenso e ficou deitada de lado, quieta, com uma lágrima descendo pela face e se sentindo estranha, pelos pensamentos que tivera.

Sua solidão que antes incomodava, agora parecia muito mais intensa, e machucava.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capítulo 2:

Em: 02/10/2024

Que comece os jogos em dona Carolina kkk 

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Vanderly
Vanderly

Em: 10/10/2019

Minha cara,essa Carolina é muito tranquila! Se fosse eu iria vê essa mulher de perto na terceira vez que ela aparecesse, ia andar no mesmo horário e fazer-me ser notada.

Estou gostando viu!

Beijos boa tarde!

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rhina
rhina

Em: 01/10/2019

No Review

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Mille
Mille

Em: 15/09/2019

Ola autora

Adoro suas histórias.

E vou amar reler a história da Giovana e Carolina.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Boa noite Mille.

 

Que bom que gosta da Gio e da Carol. 

Fiquei feliz em saber que já leu e vai reler a estória.

 

Abraço

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rhina
rhina

Em: 15/09/2019

 

Oie

Boa tarde 

Que legal......

Se apaixonar assim. ...

Gostando

Rhina

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