Capitulo 20

 

 

 

Cris

 

 

 

Acordar ao lado da Gabi, foi uma sensação indescritível. Nunca tinha me sentido assim. Acho que estava com a cara mais besta do mundo... Ver aquela menina/mulher tão serena, tão fofa e que mexia com toda minha estrutura, me deixava até com medo. Estava pensando como eu podia ter me enganado todo aquele tempo; eu achava que amava a Alê, mas o que eu estava sentindo pela Gabi, era superior a qualquer coisa que eu sentia pela Alessandra. Não resisti em ver aquela boca vermelhinha e dei um beijo sugando aqueles lábios. Ela estava dormindo e despertou com esse meu gesto.

 

-Hummmm... Gabi deu uma gemidinha despertando. Me afastei um pouquinho e ela se espreguiçou. Pensa numa cena incrível? Era esta. Sorri igual idiota. ela abriu os olhos...

 

-Bom dia, minha princesa. Te acordei, né?  

 

-Hummm... desta vez foi real... então não foi sonho.

 

-Hum? Não entendi.

 

-É que desta vez não foi sonho... eu e você. Apontou pra nós duas

 

-Quer dizer que você também já sonhou com a gente fazendo amor?

 

-Já. Riu

 

-E foi bom?

 

-Foi, foi muito bom!

 

-Ontem foi igual ao sonho?

 

-Não me lembro o que fizemos ontem, será que você poderia refrescar a minha memória? Falou e me olhou com uma cara... safada. Aquilo me acendeu.

 

-E qual parte você não lembra? Já disse em cima dela.

 

-Não lembro de nada, você pode repetir tudo de novo, doutora? Disse sedutora. Gabi sabia me deixar louca. Comecei beijando sua boca; no início foi um beijo calmo, mas depois, nossas línguas brigavam pra ver qual das duas conseguia manter a língua da outra dentro da boca por mais tempo. Era muito fogo, muita excitação, muito desejo.

 

-Você lembra disso? Eu disse sugando um dos seios dela e olhando de maneira bem sensual no rosto dela e vê-la morder os lábios e apenas balançar a cabeça em sentido negativo pra não abrir a boca só pra não soltar um gemido, foi muito gostoso.

 

Uma das minhas mãos foram para o meio das suas pernas e quando a senti toda molhada, quem não aguentou segurar o gemido foi eu, que acabei sendo safada e falei:

 

-Humm... que delícia, toda molhada pra mim! Hummm... gostosa!

 

Fiz uma masturbação no sex* dela e ela já encurvando o corpo; ela não demoraria a goz*r. Eu que estava sentindo meu sex* doer, não perdi tempo e me encaixei no corpo dela... sex* no sex* se beijando, se lambuzando. Senti as unhas dela em minhas costas e entramos em sintonia na dança do prazer. Era uma das posições que eu mais gostava... olhar nos olhos, corpos colados, sem contar que os lábios estavam ali, a nossa disposição.

 

-Haaaaa... ela não aguentou segurar o gemido. Aquele gemido rouco nos meus ouvidos, era como a mais perfeita música; eu poderia viajar naquele som.

 

-huuuuuuurmm... também não aguentei e g*zei gostoso, junto dela.

 

-E ai,  foi igual ao sonho ou foi melhor? Perguntei assim que nossas respirações normalizaram.

 

-Acho que estou com amnésia! Deu um sorriso safado.

 

-humm... você quer mais? Você vai acabar comigo desse jeito!

 

-Tá pedindo arrego, doutora?

 

-Não. É que você acabou comigo ontem, mas não estou arregrando não, só preciso de um banho pra recarregar a energia.

 

-Então vamos. Disse e foi em direção ao banheiro. Ontem depois da nossa primeira noite juntas fomos para o quarto que ela estava ficando. A cama era de solteiro, o que possibilitou ficarmos grudadinhas a noite toda.

 

Cheguei no banheiro e ela já estava debaixo da água. Ela me chamou e eu fui, ao entrar no box, ela me empurra na parede, eu fiquei de costas pra ela. Espalmei minhas mãos na parede e senti ela unir nossos corpos a ponto do seu sex* roçar no meu bumbum.

 

-Hummm... gemi com aquele contato.

 

Ela puxou meu quadril e o deixou bem empinado; ela se encaixou de um jeito bem gostoso e falou:

 

-Rebola pra mim?... Aquilo não foi bem um pedido, mas uma ordem. Adorei aquele jeito dela conduzir as coisas. Ela segurou firme no meu cabelo e foi dando selinhos em minhas costas. Tirou as mãos do cabelo e com uma ela apertava meu seio e a outra desceu por meu ventre... acariciando, arranhando, me deixando louca; quando sinto esta mão indo em direção ao meu sex*. Aquilo me fez dar um gritinho, nada escandaloso, mas um gritinho.

 

-AArrr.... iiii. Ela me penetrou. O gemido foi forte, grave. -Coloca mais um dedo! Ela não perdeu tempo e me penetrou com dois dedos, a principio com cuidado, mas depois e a menina me comeu com vontade. Depois de goz*rmos eu a perguntei:

 

-Sério que eu fui sua primeira?

 

-Sim. por que?

 

-Você faz como quem tem bastante experiencia.

 

-Só fiz como você me orientou ontem: faz o que você sentir vontade.

 

-Hum, quer dizer que você é boa aprendiz! A beijei. Tomamos banho e descemos. Ainda era cedo a eu tinha dispensado a Neide dos serviços aquele dia. Eu adorava cozinhar, iria colocar meus dotes em prática.

 

-Vamos comer alguma coisa? Estou morrendo de fome. Disse Gabi.

 

-Vamos fazer café. Sabe cozinhar?

 

-Sei comer. Ela disse de forma inocente, mas eu não iria perder essa...

 

-Sabe comer, é? Fiz cara de safada e ela riu. Nos beijamos e quando olho... tá a Michelle com o celular nos filmando.

 

-O que você pensa que está fazendo? Perguntei irritada.

 

-Relaxa, só quero ter a certeza que eu não estou ficando doida e vendo coisas. Riu e saiu correndo ao ver que estava indo em sua direção, ela sabia que eu iria pegar o celular.

 

-Vaca. Você me paga! Falei, mas ela já estava longe. Olhei pra cara de Gabi e ela se pocando de rir.  

 

 

-HAHAHAHAH... Michelle é demais!

 

-Você acha engraçado? Eu perguntei indignada

 

-Amor, relaxa. Foi só uma foto. me puxou pra um beijo.

 

-Repete o que você disse.

 

-Que foi só uma foto?

 

-Não, antes.

 

-Amor? Sorriu

 

-É gostoso ouvir isto da sua boca. Deu um beijo na menina. As duas mulheres estavam fazendo o café da manhã pra turma. Em cada toque que davam mesmo que sem querer, era um beijo, um olhar apaixonado entre elas.

 

 

 

Longe dali, Alessandra olhava as fotos das duas com ódio no olhar. Tinha recebido várias fotos delas pelo WhatsApp.

 

-Você tem certeza que isso vai dar certo? Perguntou Ronan, assistente e amigo da estilista.

 

-Não tem como dar erro, jogada de mestre.

 

-E se... abrir o bico?

 

-Não vai!

 

-Uau! Elas se encaixam perfeitamente. Disse o desavisado assistente olhando uma das fotos em que tinha as duas mulheres se beijando.

 

-Deixe essa pirralha pensar que vou perder a minha mulher assim de mão beijada pra ela.

 

-Bicha, quero morrer seu amigo. Disse e se benzeu.

 

Alessandra passava os dedos nas fotos com raiva, nunca imaginou que a ingênua Hellen a trairia, ainda mais com uma pirralha. Mas iria fazer algo que tiraria a garota do seu caminho e ainda prenderia a esposa. Sempre foi cachorra com a esposa, fodia com muitas mulheres, mas sempre foi fiel no amor, já que este não dividia com ninguém... era exclusivo da Hellen.

 

 

-O que você está querendo? Me chamou aqui pra quê?  Disse Michelle.

 

-O que você pensa que está fazendo desfilando com aquela garota? Perguntou Julia

 

-Isto não é da sua conta! Michelle respondeu brava.

 

-Quantos anos aquela garota tem? 16?

 

-Já disse que não é da sua conta! Agora me deixe sair. Julia tinha ido na casa da Hellen só pra ter aquela conversa com a Michelle. Elas estavam no quarto da Michelle e Julia estava na porta impedindo a passagem de morena.

 

-Você não tem vergonha na cara mesmo! Pega qualquer uma e ainda tem a coragem de desfilar com ela por aí.

 

-Pelo menos ela tem coragem, não tem medo de se esconder.

 

-...

 

-Fala alguma coisa, Julia! Não fala porque é verdade... você tem medo.

 

-Você não entende, não adianta te explicar. Julia soltou o ar com pesar.

 

-Sabe de uma coisa? Tenho pensado muito sobre isso, esses dias... eu sou o combustível do seu casamento. Seu casamento só está em pé, por minha causa. Sabe por que? Porque com o Sérgio você tem o casamento perfeito, aquele que você pode mostrar pra sociedade e eu? supro sua necessidade carnal, seu apetite sexual. Como eu sou idiota, né? Sempre fui...

 

-Você sabe que não é isso... você não é só alguém pra suprir minhas necessidades físicas. Eu te amo e você sabe disso.

 

-Mas você não tem coragem de viver este amor... porque você é medrosa! Disse uma Michelle emotiva, mas sem deixar transparecer.

 

-Eu te amo, isto não vai mudar. Você sabe... se aproximou da morena, colocou a mão no rosto dela e fez um carinho quando sentiu a morena pegar em sua cintura e colar o corpo no seu. Sentiu os lábios da morena nos seus... sentiu a pressão do corpo dela. Os beijos foram ficando mais quentes. Quando ela sentiu a morena abrir seu short e começar uma massagem em seu clítoris. Começou a rebol*r e quando ia goz*r, ouviu a mulher dizer:

 

-Eu te Amo Julia Gomes. Te amo com todas as minhas forças... e acho que nunca vou conseguir amar alguém como eu amo você. As duas estavam com lágrimas nos olhos. Julia se afastou da mulher chorando e disse:

 

-Eu não posso arriscar sua vida. E saiu

 

-Julia? Julia? Ela nem olhou pra trás. Michelle ficou sem entender o que a mulher queria dizer com aquilo. Não podia mais ceder aos desejos da mulher, sabia. Talvez aquele fosse realmente o fim... chorando as duas se afastaram.

 

Julia chegou na casa da mãe e foi direto para o quarto do Carlos, seu irmão.

 

-O que houve Juh? perguntou Carlos indo abraçar a mulher.

 

-Acabou! Ela disse soluçando.

 

-Por que acabou?

 

-Eu não posso coloca-la em risco.

 

-E por que você a colocaria em risco? Ele não sabe, sabe? A mulher apenas acenou positivamente com a cabeça. Como você pode deixar isto acontecer?

 

-Eu não sei como ele descobriu. Não faço ideia.

 

-E você falou pra ela?

 

-Claro que não, eu não sei do que ele é capaz e conheço muito bem a Michelle... ela peitaria ele, sem dúvidas.

 

-Você a ama mesmo, né?

 

-Amo tanto que chega a doer.

 

-Ele fez alguma ameaça contra ela?

 

-...

 

-Juh, você não pode simplesmente ignorar isto. Se ele a ameaçou, você tem que falar com ela... fazer alguma coisa, mas não pode deixar assim!

 

-Ele só quer que eu não me aproxime dela. Ele prometeu não fazer nada com ela se eu não me aproximar.

 

 

Hellen e Gabi chegam na casa da Dra patrícia e a família estava almoçando. Quando Carlos ouviu o barulho e sua mãe dizer que era Cris que chegava, ele se levantou da mesa e saiu, ainda foi questionado do por que estar saindo sem terminar o café, mas ele disse que tinha um assunto importante à resolver e saiu sem que as meninas o vissem... mesmo ele não sabemos que a Hellen estava acompanhada.

 

O feriado passou, e foi maravilhoso pra uns, mas para outros foi num caos. Gabi e Cris aproveitaram o máximo que podiam. As duas viveram como se estivessem em lua de mel. Se amavam em todos os lugares possíveis. Alessandra não ligou para Cris durante o feriado. Na verdade, estava evitando falar com a mulher. Cris por sua vez, queria muito conversar com Alê, estava determinada a encerrar o casamente e tinha certeza que o faria assim que possível.

 

No ultimo dia do feriado, como nos anteriores, as duas acordaram cedo e foram correr na praia, mas neste dia, Gabi inventou de querer fazer amor por ali mesmo. Hellen queria dar pra trás, mas a garota era implacável quando queria alguma coisa.

 

-Gabi... e a menina continuou beijando o pescoço da mulher. Eu estou suada! Protestava a médica.

 

-Adoro seu suor! Disse beijando a barriga da mulher, que neste momento estava encostada numa pedreira que tinha por ali e a garota se deliciando no corpo da mulher.

 

-Po...de... apar...ecer algu...em. falava palavras entrecortadas

 

-Não vai aparecer ninguém... disse abaixando o short curto, de corrida que a mulher usava e beijando em cima do sex* já molhado.

 

-Vem cá! Hellen puxou Gabi em direção as águas. Fizeram um amor bem gostoso ali...

 

Pena que o feriado passou. Cris conseguiu falar com Alessandra, disse que tinha um assunto importante para tratar com ela e que iria no fim de semana para NY encontrá-la. Alê deu uma desculpa de que não teria tempo e disse que viria ao Brasil um mês depois do feriado. Cris teria que esperar de qualquer jeito mesmo. Também aproveitou esse tempo para conhecer melhor a Gabi. Ficaram como um casal de namoradas, iam ao shopping, cinema, restaurantes, parques, exposição, até numa orquestra sinfônica elas foram. Cris adorava música clássica e Gabi curtiu muito a música.

 

Um mês se passou depois do feriado. Cris queria buscar Alê no aeroporto, mas ela não quis, disse que tinha uma surpresa pra esposa.

 

-Oi, amor! Alessandra pulou no pescoço da Cris, Cris a afastou e disse:

 

-Preciso falar com você. Estava séria

 

-Eu também. Espera aqui.

 

-É sério, Alê. Preciso falar com você.

 

-Eu também. E entregou uns papeis nas mãos da esposa.

 

-O que é isto? Perguntou confusa, sabia o que eram aqueles papeis, só não sabia o que havia escrito neles.

 

-Abre! Disse eufórica.

 

Hellen abriu os papeis e eram exames... seu coração parecia que tinha parado. Não estava acreditando naquilo que os olhos dela estavam vendo. Não podia ser, era impossível.

 

-Como? Já perguntou com um nó na garganta.

 

-Surpresa!!! Disse Alessandra eufórica

Fim do capítulo