Êxtase momentâneo – Bia Ramos
POV – Professora
Estava indo para casa, mas resolvi tomar um café e ler um pouco. O lugar era aconchegante, uma praça rodeada de árvores e mesinhas espalhadas. Por ser próximo a uma Universidade, estava cheio. Caminhei até uma mesa, apesar de gostar da companhia de meus alunos, naquele dia preferi sentar mais afastada do pessoal mais agitados, por assim dizer.
Cumprimentei alguns colegas e segui até meu objetivo, uma moça veio me atender e em menos de dez minutos o meu café chegou fumegante e oportuno para aquela tarde de outono. Abri o livro e comecei a ler, era quinta-feira ainda, estava um dia gostoso, apesar do frio e o vento, ainda que suave, batia e não ajudava muito. Cerca de uma hora depois resolvi ir pra casa.
Coloquei o livro sobre a mesa, tomei outro café que a moça não tardou a trazer e olhei em volta. Ainda tinha movimentação, embora menor do que quando cheguei, provavelmente ao alunos voltaram para os estudos. Inspirei fundo, ia pegar a bolsa para sair, meu celular tocou. Sorri atendendo, fiquei alguns minutos conversando com uma amiga no telefone, nesse intervalo uma moça se sentou na mesa em frente à minha.
Nossos olhos se cruzaram, sorriu lindamente e acabei retribuindo. Encerrei a ligação no momento em que um rapaz trouxe o pedido dela. Café e alguns donuts recheados, ela também estava com um livro nas mãos, fone no ouvido um tanto alto, porque pela nossa aproximação eu podia ouvir as batidas.
Jovens, sorri balançando a cabeça, ia levantar para ir embora, mas algo nela me prendia ali, olhei em volta e novamente para a moça, passei a observá-la discretamente. Levava a xícara do café fumegante aos lábios rosados e carnudos, antes de encostar assoprava sedutoramente ao meu ver, fazendo a fumaça ir longe. Esse ritual a cada dois minutos, pois nesse intervalo ela levava o bolinho e mordia um pedaço.
Depois de quase meia hora veio o último donuts, esse que acabou escorrendo chocolate para o queixo quando ela o mordeu, limpou mais ainda ficou um pouco lá. Fiquei tentada a limpar, e quando ela olhou em minha direção fiz um movimento com meu dedo indicando que ainda tinha chocolate. Sem me dar conta de que havia me denunciado.
Sorriu e passou a mão no local, em seguida como se ela se guiasse em meus pensamentos, levou o dedo aos lábios sugando-o inocentemente, o que acabou despertando sensações incontroláveis ao meu corpo. Por favor, não pensem que sou devassa, se querem saber estou abstraída desse pensamento há muito tempo. Mas, algo naquela mulher despertava essa sensação em mim.
Inconscientemente mordi os lábios e fiquei presa no que ela fazia, sugava o dedo e meu coração acelerou no momento em que um sorriso se formou, o que acabou me despertando porque olhei em seus olhos e o divertimento estampado ali me deixou sem ação. Acabei derrubando meu livro no chão, ainda envergonhada pela minha atitude abaixei para pega-lo e senti a presença dela.
Não levantei a cabeça totalmente, senti o aroma floral que exalava, me ajeitei na cadeira, depois a olhei que sorrindo perguntou:
— Você está bem?
— Si... Sim. – me recuperei: – Estou sim, não pareço bem? – sorri ainda nervosa.
— Ao meu ver, parece ótima, a pergunta foi apenas uma curiosidade. – o livro que coloquei na mesa ela pegou, olhou e sorriu dizendo: – Ele é muito bom, você vai gostar do final.
— Que bom, porque estava começando a desistir de ir até o fim.
— Não pare de ler, pois tenho certeza que irá se surpreender. – nos olhamos e acabamos presa naquele contato, mas ela foi mais rápida dizendo: – Vim aqui lhe agradecer.
— Agradecer pelo que?
— Por ter me alertado quanto ao chocolate, seria vergonhoso desfilar por aí com o rosto sujo.
— Não por isso, você logo veria. – sorri ainda sem jeito, ela estava me deixando tímida.
— Mesmo assim obrigada. – colocou o livro na mesa e sorriu, balancei a cabeça concordando, virou para ir, mas antes se aproximou perguntando: – Costuma analisar as pessoas fixamente em sua volta?
Fiquei ainda mais sem jeito com o olhar divertido que ela dava, me ajeitei na cadeira inquieta, droga, ela percebeu, tinha desviado os olhos, mas voltei novamente dizendo:
— Peço que me desculpe, não queria lhe causar mal-estar. – sorriu dizendo.
— Não causou, apenas fiquei curiosa do porque me olhava tanto.
— Peço desculpa novamente, me descontrolei e acabei passando dos limites.
— Relaxa professora, foi apenas um comentário. – quem estava curiosa agora era eu, perguntei:
— Me conhece?
— Sim, você dá aula para minha turma nas quintas e sábado.
— Desculpa, não reconheci você.
— Tudo bem, faz menos de dois mês que entrei e por serem quase cinquenta pessoas naquela turma, é totalmente compreensível. – sorriu, dessa vez virou e seguiu para a mesa dela perguntando: – Nos vemos por aí?
Concordei apenas, recebendo um sorriso de volta, pegou a bolsa e os livros que carregava e se foi. Respirei aliviada, o que tinha dado em mim? Inspirei fundo, peguei minha bolsa e passei a mão no livro. Algo caiu no chão, abaixei para pegar e vi um cartão, nele estava escrito:
“Ser observada por uma mulher como você é mais do que prazeroso, é uma realização. Nunca ninguém me olhou como você o fez nesses últimos minutos, me senti especial e desejada. Sim, porque foi essas vibrações que senti vindo de você. Espero que tenha gostado do que viu e sentiu porque me deixou extasiada... Estarei aqui na segunda nesse mesmo horário, caso apareça, podemos tomar um café juntas... Ficarei esperando ansiosamente!”
Olhei em volta e ela tinha sumido, sorri olhando para o cartão novamente lendo e relendo-o sem acreditar. Sorri, na parte de trás a marca de um beijo perfeito em formato de batom vermelho. Senti o aroma do cartão e sorri novamente sussurrando:
— Isso foi surreal.
Balancei a cabeça e ainda sorrindo, segui para minha casa, dessa vez mais leve e com uma sensação gostosa de ansiedade mesclado com curiosidade. Será que ela estaria mesmo lá na segunda ou estaria apenas flertando? Me joguei na cama abraçando um travesseiro, inspirei fundo e antes de adormecer sorrindo, disse:
— Estou tentada a saber. – inspirei fundo quase dormindo sussurrei: – Vou pagar para ver!
POV – Aluna
Fiquei de longe observando-a ir embora, quase um ano estudando aquela mulher e hoje, finalmente, ela me viu. Consegui entrar para a turma que ela lesionava, depois de prometer alguns favores em troca, apenas para ficar mais perto dela. Até por que, não é fácil chamar a atenção dela. E hoje, assim que percebi que ela parou no que eu estava fazendo, abusei.
Quando fui ao seu encontro, a voz suave dela me embriagou mais, diferente do que ouvi-la pelo microfone, uma voz baixa e totalmente sedutora, ao menos eu achava. Aproveite e deixei um bilhete que escrevi embaixo do livro que ela lia, na esperança de que visse. Quero um segundo encontro, mas não sei se consigo esperar até a semana que vem.
Agora estou aqui nessa cama, lembrando daqueles lábios e das coisas que me disseram sobre eles. Sim, fiz uma pesquisa com as mulheres com quem ela “supostamente” se envolveu, não foram muitas, mas as poucas com quem eu falei, foram discretas, mas ao mencionar a palavra “sex*”, mesmo que não comentassem sobre, o sorriso delas ao simples fato de lembrar alguns momentos... Nossa!
Na sexta-feira não a vi na facul, ouvi boatos de que só iria vir na segunda, confesso que fiquei triste, logo agora que consegui me aproximar. Me arrastando, consegui chegar ao sábado, mesmo estando ansiosa para o início da semana, será que ela iria? Será que ela ficou balançada? Ao menos ela sorriu quando leu o bilhete.
— Nossa, que agonia... – a água corria lenta pelo meu corpo no chuveiro, aquelas famosas borboletas no estômago.
Quando saí do banheiro, me enrolei em uma toalha e segui para a cozinha, estava salivando por um café. Tomei sorvendo o gosto e me deliciando, viciada eu era. Voltei para o quarto, coloquei uma roupa confortável e fui correr... Precisava de uma distração, mudei a rota aquele dia, quando cheguei na praça, fiz um alongamento, coloquei meu fone e quando me senti preparada, comecei minha corrida.
Corri por horas, o suor corria livre pelo meu corpo, quando estava de volta ao ponto de partida, me joguei na grama como sempre, olhando aquele céu lindo, finalmente um dia de sol depois de longos dias chuvosos, quase cochilei. Mas, alguém se colocou na frente de meu sol, com preguiça de levantar a cabeça, disse apenas:
— Está invadindo meu espaço.
— Peço desculpas, não foi minha intenção! – voz divertida, mas reconheceria em qualquer lugar, quando abri os olhos, vi que a mulher que estava tirando meu sono, sorria na minha frente.
— Oi professora! – sentei e ela sorriu:
— Olá, desculpa invadir seu espaço. – fez um movimento com as mãos: – Só o fiz, porque você passou por mim como um furacão há pouco, tentei te acompanhar, mas não consegui, se jogou aqui, vim saber se estava tudo bem?
Ela preocupada comigo! Ainn meu coração, tentei não demonstrar tanta ansiedade, fiz uma graça:
— Estava me seguindo professora? – levantei, ela me olhou desafiante, sorri: – Tudo bem, não me importo, sabendo que é a senhora.
— Por favor, não me chame de senhora, afinal, não sou tão velha assim.
—Desculpa a minha indelicadeza, não quis ser inconveniente. – ela parou me olhando curiosa, segundos depois sorriu lindamente, achei aquilo tão lindo que parei em seus lábios quando me olhou novamente, ainda sorrindo disse:
— Respondendo sua pergunta. – se aproximou ajeitando uma faixa no pulso, seguiu meus olhos dizendo: – Às vezes sinto dores inconvenientes no pulso, a faixa me ajuda.
— Ah, eu e minha indiscrição. – sorriu, passou a mão nos cabelos dizendo:
— Novamente, respondendo sua pergunta, não estava te seguindo, afinal, moro aqui perto, e coincidiu de encontra com você em meu percurso.
— Ah, é a primeira vez que venho correr nessa praça, se eu soubesse que te encontraria por aqui, teria vindo antes. – ela me olhou sorrindo, curiosa, sorri sem jeito dizendo: –Desculpa a brincadeira, só fiquei meio nervosa com a sua presença.
— Porquê?
Agora eu fiquei muda, não esperava que ela fosse perguntar o porquê? Nem dizer que passo noites e noites acordada pensando no toque de suas mãos, quando a olhei, estava sorrindo, fiquei sem jeito:
— Eu... Não sei na verdade. – estava sem jeito, aquele olhar curioso não ajudava, apenas balançou a cabeça e sorriu mais uma vez fazendo um movimento com as mãos:
— Vou voltar a minha caminhada então! – sorriu dando um passo dizendo: – Se por acaso lembrar porque eu deixo você sem jeito, me conta na segunda-feira quando pagar o meu café. Até!
— Não...
— Como? – voltou me olhando, nossa, acho que fui direta de mais, ela me olhou com a testa franzida, sorrindo, deixei o ar sair dizendo:
— Desculpa, não sei o que deu em mim hoje.
— Tudo bem, eu meio que invadi seu espaço. – fez graça me fazendo rir: – De qualquer forma, preciso ir, tenho alguns trabalhos pra corrigir e algumas notas a lançar.
— Ouvi dizer que você é bem exigente! – estava distraída olhando para o outro lado, quando me olhou, sorriu dizendo:
— Apenas, quero o melhor de cada aluno. – não queria que ela fosse.
— És exigente com tudo na sua vida? – dei um passo na sua direção, ela me analisou, sorri dizendo novamente: – Ouvi dizer também, que gosta de fazer tudo detalhadamente, verdade?
— Você ouviu muita coisa sobre mim, pelo que vejo.
— Sim, algumas coisas boas, algumas ruins.
— Fiquei nervosa agora. – sorriu me encarando, aquele olhar que quer nos despir a alma, tive que desviar o meu dos dela.
—Não se preocupe, só absorvi aquilo que me interessa apenas.
— Que é? – me olhava sorrindo, nossa, ela me inibia, mesmo assim a encarei respondendo:
— Quer mesmo saber? – dessa vez eu ousei, aproximei mais, não se afastou, apenas me olhava curiosa.
— Sim, quero saber sim. – sorri me aproximando, ela não desviou, bem próxima ao seu ouvido sussurrei:
— Quem sabe eu te conte um dia... – me afastei, ela sorriu, em seus olhos a curiosidade, resolvi arriscar: – Não quero tomar seu tempo, já que precisa mesmo ir, nós encontramos antes de segunda?
— Sim, fiquei curiosa agora.
— Aceite jantar comigo que eu lhe conto!
— Você é sempre ousada assim? – me olhava inclinando o rosto, sorri dizendo apenas:
— Quer pagar pra ver? – franziu a testa, inclinando a cabeça, passou a mão no bolso da calça e tirou um cartão me entregando e dizendo:
— Talvez eu queira. – sorriu, dessa vez ela começou a caminhar dizendo: – Me liga mais tarde que te passo meu endereço, eu preparo nosso jantar.
Desviou os olhos e foi caminhando, me deixando totalmente sem ação, antes que ela se afastasse muito, disse:
— Hei, não deveria ser eu a cozinhar, já que o convite partiu de mim?
— Na próxima, quem sabe. – ela não olhou em minha direção, mas disse confiante apenas balançando a mão em sinal de adeus.
— Ahh... Que mulher... – suspirei sorrindo feliz, corri para casa...
Agora era preciso manter a calma e não demonstrar ansiedade demais. Cheguei em casa, tomei um banho relaxante, me joguei na cama nua mesmo, adicionei o número dela no meu celular e me deliciei em ver a foto do perfil do status do whats dela.
Estava deitada em uma rede, sorria discretamente, óculos de leitura com um livro pousado em seu peito, fora pega totalmente de surpresa, pois seu olhar demonstrava isso. Sortuda de quem tirou aquela foto, inspirei fundo e fiquei ali ensaiando ligar pra ela, mas resolvi fazer diferente. Tirei uma foto com a mão no queixo pensativa, e enviei perguntando:
“Estava pensando aqui comigo, como não demonstrar ansiedade, então, qual seria o melhor horário pra te ligar?”
Sorri deixando o celular de lado, claro que ela não iria ver a mensagem agora. Mas, doce engano o meu, ele tocou ao meu lado e a resposta divertida dela:
“Não saberia dizer, sou um poço de ansiedade, que tal me surpreender?”
— Ah mulher... Acredite, quero muito fazer isso... – sorri digitando:
“Fiquei sabendo que é ansiosa, mas que também é muito paciente, verdade?”
Digitando.... (Emoji sorrindo)
“Depende muito da ocasião, certas coisas valem a pena esperar! Concorda?”
Devolveu a pergunta arrancando um suspiro de meu peito, tirei uma foto com o meu melhor sorriso tomando cuidado para mostrar algumas partes de meu corpo, vamos ver até onde ela é controlada...
“Sim, principalmente quando não se sabe ao certo, o que esperar da pessoa, podemos nos surpreender.”
Dessa vez ela demorou a responder, enfim chegou:
“Exatamente como você acabou de fazer?”
Outra foto, agora mais ousada perguntando.
“O que eu fiz?”
— Adoro esse clima de sedução doçura... – disse pra mim com a voz rouca, celular tocou, mas não era mensagem e sim chamada de vídeo: – Ela é ousada... – atendi: – No fim, você quem acabou me ligando. – sorri.
— Não sou muito fã de mensagens escritas, prefiro “ver e ouvir”. – deu ênfase nas três últimas palavras.
Quem acabou caindo na armadilha foi eu, mas não, infelizmente ela não estava nua, embora aquela toalha não escondesse nada, mas o sorriso dela me tomou por inteira, sorriu, bobeei na cama e acabei mostrando demais, vi luxúria nos olhos dela, sorri perguntando:
— O que está pensando? – ela me olhava, demorou a responder, enfim disse com a voz baixa:
— Estava pensando... – passou a mão nos cabelos sensualizando: – Que tal eu te passar meu endereço, você vem pra cá e acabarmos com essa ansiedade toda?
Nossa... Quem acabou surpreendida foi eu, tentei levantar o queixo que caiu, nem cogitei em fazer uma brincadeira, sorri e fui direta:
— Chego em alguns minutos aí.
— Estou te esperando... – suspirou, finalizou a ligação, segundo depois a mensagem chegou.
Levantei da cama com um pulo, tomei outro banho, dessa vez gelado, coloquei uma roupa confortável, sem ao menos secar os cabelos, peguei as chaves do carro. Vinte minutos depois, estava parando em frente a casa dela.
Aquela cena do filme Elena Undone veio a minha cabeça, quando a Lenah invade casa da Peyton e a prende na parede beijando-a... Gemi involuntariamente, mas não freei meu desejo. Assim que toquei a campainha e ela me atendeu da mesma forma como estava na vídeo chamada, vi que não era para conversarmos que ela havia me chamado.
— Oi... Desculpa a demora, peguei um sinal fechado... – meu peito deu uma acelerada com o sorriso que ela deu dizendo:
— Não tem problemas...
Olha ela lá me puxando pra dentro e me beijando cheia de desejo, gemi quando minhas costas bateram na porta dura atrás. Vi minha camiseta ser tirada e arremessada longe, e os dedos dela percorrendo meu colo em um sussurro delicioso: – Ainda está ansiosa?
— Sim, para sentir o gosto do seu gozo... – gem*u deliciosamente, dessa vez eu a prendi em meus braços arrancando aquela toalha que cobria aquele corpo maravilhoso, abaixei capturando uns dos seios com a boca salivando, ela jogou a cabeça pra trás em uma entrega deliciosa sussurrando:
— Vamos para meu quarto...
Não esperei um segundo convite, ela segurou minha mão e me guiou... Meus olhos caíram em seu corpo com desejo, ao chegarmos em seu quarto ela me empurrou sobre a cama e gatinhou sobre mim, capturando meus lábios em uma mordida deliciosa.
A virei me posicionando sobre ela, sem nada dizer, beijei de leve seus lábios e desci seguindo para o lugar onde a carne pulsava... Minha boca salivou novamente, ao ver que ela estava deliciosamente molhada.
Passei a língua de leve sobre seu clit*ris, gem*u alto, abriu as pernas e se entregou... Seguindo o ritmo de minha língua ela rebol*va em minha boca gem*ndo... Sussurrando comandos... Entrei fundo nela com meus dedos e comecei o vai e vem acelerando com os segundos... Ela era deliciosamente controlada, paciente e isso só me fez desejar mais e mais...
Minutos depois, quando percebi que ela estava no seu limite, parei as estocadas e passei a massagear lentamente seu clit*ris, fui até seus lábios depositando um beijo molhado e olhando em seus olhos sussurrei:
— Goz* pra mim minha professora deliciosa... – ainda movimentando meus dedos em círculos em seu sex* ela mordiscou meus lábios e começou a me beijar de uma forma totalmente diferente, seu quadril ganhou vida, segurou minha nuca, e olhando dentro dos meus olhos ela gozou.
Seu corpo em espasmos, nos seus olhos a entrega sem pudores... Suas coxas prendendo minha mão... E eu totalmente em transe por ver aquela mulher maravilhosa, que tantas noites havia tirado meu sono, ali com a satisfação estampada em seu semblante.
— Tudo bem? – perguntou, passando a mão em meu rosto:
— Eu quem deveria fazer essa pergunta, não? – sorri, ela me puxou pela nuca dizendo antes de me beijar:
— Eu estou bem, mas não totalmente satisfeita...
Sua língua invadiu minha boca em busca da minha, me empurrou de leve, tirou meu top. Arranhando meu corpo com suas unhas... Deslizou a língua pelo meu pescoço e colo... Sugando meus seios... Meu sex* já sensível por ter quase goz*ndo em apenas vê-la goz*r, agora chamava por sua boca.
Como se adivinhasse meus pensamentos, desceu tirando meu shorts junto com a calcinha e subiu me tomando, a língua que eu tanto desejava que me possuísse, agora explorava meu sex*, arrancando meu ar e gemidos roucos.... Sem me conter, gritei alto quando meu orgasmo chegou em sua boca... Ela me sugava sem pressa me levando a loucura.
O melhor sex* de toda a minha vida, tinha acabado de ser realizado.... Queria parar naquele momento para guardar aquela sensação para sempre... Com a respiração oscilante e os olhos fechados, recebi em meus lábios os dela agora com o gosto do meu gozo... Me dava beijos de leve e segundos depois se jogou ao meu lado na cama, de relance a vi sorrindo, inspirei fundo dizendo quase sem voz:
— Não tenho palavras para descrever esse momento... – vi que ela me olhou de relance também, sorriu discretamente:
— Você me realizou por completa hoje... – sorri fazendo graça:
— Diz isso pra todas que frequentaram sua cama? – sem se deixar abalar, ela se virou e respondeu:
— Normalmente, eu não deixo que me toquem... Você foi uma deliciosa surpresa. – sério, aquilo me impressionou e isso não passou despercebido a ela que sorriu dizendo: – Ah, finalmente deixei você sem fala!
— Tem ideia do quanto você é gostosa? – sorri me virando sobre ela beijando seus lábios de leve, passeando com meus dedos seus seios, descendo mais uma vez para o sex* dela ainda dizendo: – Você me deixaria te tocar novamente?
— Precisa de convite? – sorriu safada, me olhou prendendo os lábios entre os dentes me fazendo perder o controle de meus dedos que a invadia novamente, prendeu minha mão com sua perna, me puxando pela nuca me beijando e sussurrando entre um beijo e outro: – Que tal me fazer goz*r agora com esses lábios tentadores?
Passou o dedo em minha boca, capturei seu dedo sugando-o com desejo, ela gem*u alto e não esperei a moça pedir novamente... Desci e fui realizar a sua vontade... Nós divertimos muito aquela manhã... Na cama e no banheiro... E de novo na cama...
Já que ela iria fazer nosso jantar, me ofereci para fazer o almoço, passamos o sábado inteiro coladas, literalmente. Foi uma realização atrás da outra....
Depois que terminamos nosso jantar, que estávamos trocando carícias na sala, onde montamos a mesa de centro, dengosa ela sussurrou em meu ouvido:
— Quer passar a noite comigo? – não vou negar que estava vibrando por dentro, tudo o que eu mais queria era ficar com ela, quando me olhou esperando minha resposta, sussurrei:
— Promete não me expulsar da cama pela manhã? – sorrindo ela levantou, me puxou pelas mãos dizendo:
— Conversamos sobre isso, pela manhã, o que acha? – sorriu lindamente quase fazendo meu coração parar, depois daquele dia, iria com ela pra qualquer lugar, sorri dizendo:
— Me mostra o caminho... – passou a mão pelo corpo insinuando e dizendo sedutora: – Você já o conhece, e muito bem... – mordeu os lábios sedutora, sorrindo de canto de lábios.
Aquelas borboletas em meu estômago novamente, sorri e segui com ela para o quarto onde nos amamos o final de semana todo...
No final de domingo, quase madrugada, antes de adormecer, fiquei estudando-a adormecida nua ao meu lado... Seu eu fechasse os olhos, poderia identificar cada pedacinho do corpo dela... Já era perceptível antes, mas agora era impossível negar que estava completamente apaixonada pela minha professora... Beijei de leve o canto dos lábios dela, sussurrando um boa noite e me aconcheguei em seus braços dormindo satisfeita.
Fim
Fim do capítulo
O Grupo Conexão Literária Agradece a Participação da Autora e informa que a mesma autorizou o compartilhamento do seu texto.
Comentar este capítulo:
manuca
Em: 21/10/2019
Nossa que conto mais incrível e intenso...
Adorei,nossa um dos mais maravilhosos que já li...
Meus parabéns a lindissima autora!!!
Bjos
Resposta do autor:
Muito obrigada, Manuca!
Um tanto atrasada, eu diria, mas antes tarde do que nunca, concorda? Hehe
Fico feliz que tenha gostado... Gostei muito do seu comentário S2
Bjs... Se cuida
Bia
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rhina
Em: 09/08/2019
Kkkkkkkkk
Olá
Boa noite
Vc não para te me chamar atenção para "algo "
Beijos moça
Rhina
Resposta do autor:
Olá Rhina, tudo bem?
Fico feliz em te ver por aqui... E que bom que "ainda" continuo te surpreendendo... hehe
Estou curiosa, que "algo" seria esse? ;)
Bjs, se cuida
Bia
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Dolly Loca
Em: 23/07/2019
Delícia de conto!!! Merece uma continuação.
Beijos
Resposta do autor:
Hei Dolly, boa tarde morça... tudo bem?
Obrigada pelo comentário... Continuação?
Quem sabe em um futuro próximo... hehe ;)
BJs, se cuida
Bia
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marianamarques
Em: 20/07/2019
Q conto gostosim,obrigada por compartlhar conosco
Resposta do autor:
Bom dia moça...
Eu que agradeço o carinho S2... Obrigada pelo comentário....
Bjs... Se cuida
Bia
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