Um bem querer... – Sonhadora
Finalmente chegou a hora de ir para casa, depois de passar o dia todo trabalhando no escritório da fábrica de alimentos da sua família, Clara estava ansiosa para chegar em casa. Mesmo o cansaço invadindo seu corpo, sua mente estava em alerta máximo, sua namorada estava esperando em casa depois de passar quase um mês na casa dos pais em Minas Gerais, a saudades estava queimando seu corpo, as ligações e chamadas de vídeos pelo celular não conseguiram aplacar a vontade de abraçar e se perder naquele corpo que tão bem conhecia.
Conhecera Cristina através de uma amiga que fez as vezes de cupido e tentou juntar as duas amigas em comum, e não é que deu certo...
Cris, morena baixa de 1,52 de altura, cabelos e olhos castanhos, um sorriso que me conquistou desde o primeiro dia que a vi por foto. Tenho 1,67 de altura, cabelos e olhos castanhos claros e uma disposição para amar aquela menina como jamais senti antes.
Passou numa floricultura e comprou uma linda rosa vermelha e uma garrafa de vinho que sabia que a namorada gostava, queria que a noite fosse perfeita.
Logo chegou em casa e encontrou tudo quieto, chamou pela namorada, mas não obteve resposta.
— Cris! – Nada.
— Amor, onde você está? – Olhou na cozinha, mas ela não estava, se dirigiu então ao quarto, onde a porta entreaberta mostrava uma fresta de luz.
— Cris!
Nenhuma resposta.
Empurrou de leve a porta do quarto e viu a cama arrumada com os lençóis brancos e um delicioso perfume de lavanda no ar.
— Cris, onde está amor? – O quarto estava na penumbra e a janela aberta deixava entrar os últimos raios do pôr-do-sol, deixando no ambiente uma mistura de mistério com suspense.
Uma olhada rápida para a porta do banheiro e um som se fez ouvir pelo ambiente, Oceano de Djavan.
Um sorriso se desenhou em seus lábios e um calor gostoso percorreu seu corpo num doce prelúdio do que a esperava naquele banheiro...
Desabotoou a camisa social e enquanto se dirigia ao banheiro foi deixando que caísse pelo caminho, a calca seguiu o mesmo destino da camisa e ficou só de lingerie branca. Entrou no ambiente perfumado e ao som da sua música preferida encontrou sua mulher linda lhe esperando.
Encostada na parede do box, estava sua morena nua, olhar queimando de desejo, cabelos encaracolados soltos ao redor do seu rosto lindo e entre seus lábios vermelhos seu dedo indicador mordiscando sensualmente de um jeito tão tentador que na mesma hora meu sex* pulsou frenético e louco de vontade de agarrar aquela mulher e não mais soltar.
— Menina está brincando com fogo, tem certeza que está preparada para aguentar as consequências? – A voz saiu rouca de tesão.
— Oi amor, estava com saudades? – Cris mordiscou a pontinha do dedo sensualmente e lançou um olhar de pura provocação para a namorada. – Trouxe nosso vinho para acompanhar a noite?
— Claro, mas primeiro quero um banho. – Sem conseguir desviar os olhos daquele gesto do dedo na boca da namorada, Clara caminhou lentamente em sua direção, tirou o restante da roupa e nua levantou a mão tocando o rosto da namorada com carinho, colocou os dedos em seu queixo e o levantou. Passou o dedo indicador de leve pelos lábios úmidos de Cris e os entreabriu para ela passar a língua pela pontinha dele. Os corpos levaram um choque com aquele gesto sexy e não aguentando o tesão, Clara abraçou o corpo nu da mulher a sua frente.
Um beijo quente e cheio de saudades se fez presente e Cris estremeceu de desejo, agarrou o pescoço da namorada e entregou-se ao momento de prazer.
Minha mão alcançou o chuveiro e liguei a água que caiu sobre nossos corpos quentes, continuei abraçando forte seu corpo, peguei o sabonete líquido e comecei a massagear todo o corpo da minha mulher, enquanto ela fazia o mesmo com o meu. Minhas mãos deslizavam pela pele macia numa deliciosa massagem, opa, uma mão escorregou em direção ao bumbum firme da minha namorada e começou um leve bailado para cima e para baixo, em movimentos circulares, enquanto meu corpo se esfregava e acendia mais ainda o fogo do desejo. Virei seu corpo ficando às suas costas, esfregando meu sex* aflito de tesão pelo bumbum gostoso da minha mulher. Nossos corpos molhados e ansiosos pela satisfação, doidos de saudades do toque e da explosão de prazer que só ela sabia me dar.
Minha mão passa pela sua barriga lisa e desce certeira em direção às pernas bem-feitas e encontra a junção o recanto quente e úmido esperando um toque, um carinho, começo então uma leve masturbação e já quero entrar.
Continuo esfregando meu corpo no seu. Meu sex* encontra seu bumbum e tudo explode em calor, meus dedos aflitos buscando seu prazer, o meu prazer, entra e sai num gesto certeiro e preciso buscando aquele cantinho de único que tão bem conheço. Enquanto a outra mão esfrega seu clit*ris de maneira firme.
Cris estremece de prazer e esfrega seu bumbum deliciosamente de encontro ao meu sex* molhado de tesão.
Meu dedo entra e encontra seu calor e você pede mais.
— Amor, mais...por favor, coloca mais!!! – Coloco mais um e você rebol* mais um pouco.
Agora tudo ao redor está em ritmo louco, quente, muito quente. Logo acelero os movimentos dos meus dedos em seu sex* aflito por um alívio, um libertar de um gozo, um vôo de liberdade onde o destino é o orgasmo satisfazendo nossa chama de paixão.
— Ah, meu bem, te quero muito, vem meu amor deixa vim. – Minha voz saiu estrangulada de prazer.
O calor subiu novamente e enquanto toco em você meu corpo também reage, sinto que está perto e acelero mais, agora com velocidade e precisão, entra e sai... vai e vem. Esfrego seu clit*ris com mais força. Quero sentir seu gosto e me abaixo, fico de joelhos e substituo meus dedos pela minha língua. Minha língua entra naquele cantinho delicioso e já te sinto mais molhada.
Subo um pouco e colho seu clit*ris entre meus lábios, meus dedos voltam para seu sex* enquanto ch*po deliciosamente seu clit*ris, enlouqueço com seu gosto, com seu calor, quero tudo de você, não quero perder nada do que está sendo ofertado naquele corpo que amo de paixão!
Você acelera os movimentos dos quadris e começa a tremer, sinto seu gozo perto e divido seu sex* com meus dedos e minha língua, continuo penetrando e masturbando até você explodir num gozo na minha boca. Fico lambendo tudo até você se acalmar.
Meu gozo não demora e também sinto o prazer me invadir. Relaxo entre suas pernas e vou subindo até meu corpo encontrar o seu, te abraço carinhosamente e ligo o chuveiro, nossos lábios se encontram e divido com ela seu sabor delicioso.
Nessa hora vem uma poesia que escrevi para ela:
“Posso ser o sonho, mas acredite quero ser a sua realidade...
Posso ser o seu toque, mas quero ser o seu prazer...
Posso ter mil motivos para fugir, mas só um me faz ficar...
Posso não ter o ideal da mulher certa, mas acredite tenho o melhor dos sentimentos no peito...
Não quero ser só a sua fantasia, quero fazer parte da sua realidade...
Quero o meu todo no encaixe do seu querer...
Quero o meu ser na plenitude do seu corpo...
Quero ser o motivo do seu sorriso ao acordar...
Ter o melhor e mais prazeroso sentimento de pertencer...de ser, de ter...
Quando escuto sua voz me transporto para o paraíso na terra, onde a solidão não tem mais espaço e a felicidade ocupou seu lugar...
Quero o seu sorriso, o seu prazer, a sua satisfação....
Quero ser o seu querer...onde seu sonho se torne realidade...a minha realidade! ”
Pego a toalha deslizo pelo corpo molhado da minha mulher. Num impulso agarro seu corpo e ela passa as pernas ao redor da minha cintura.
— Amor, vamos continuar na nossa cama? – A voz da Cris saiu baixa e rouca fazendo cócega no seu ouvido sensível.
A morena se joga na cama suspirando. Desço então minha mão em direção ao vulcão que está queimando de desejo entre suas pernas meus dedos passeiam morosos esfregando, tocando, de cima pra baixo, faz o caminho contrário, enquanto a outra mão sobe e agarra um seio aperta firme seu bico e o esfrega fortemente. O corpo responde num espasmo de prazer, o fogo volta a queimar seu corpo, como uma imensa cachoeira fervente de gozo.
O calor explode de vez, os dedos resolvem tocar o nervo durinho e o coloca entre seus dedos apertando, ora com força, ora de leve. Um suspiro escapa entre os lábios da Cris, enquanto um gemido forte escapa, os movimentos aceleram e agora desço a outra mão que faz companhia aos meus dedos nervosos e loucos para adentrar afoitos no paraíso que espera ansioso pelo toque mágico que a faz explodir finalmente em um gozo libertador. Único, forte, incandescente. Arrebatando seu corpo e jogando de volta à cama revirada. Um sabor de mulher, o calor e o suor escorrendo pelos corpos satisfeitos pelo amor feito!
— Te amo muito, não aguentava mais de saudades! – A voz da Cris estava carregada de emoção.
— Também te amo, não quero mais ficar longe de ti!
As duas estavam exaustas, mas a noite foi pequena para o amor que elas tinham uma pela outra, cada dia um novo recomeço, cada recomeço uma nova emoção, um prazer e um amor maior se fazendo presente na vida delas!
“Um bem querer, ah de ser!
Ah, em cada olhar, um brilho,
Em cada beijo, um arrepio,
Em cada toque, um prazer no corpo,
Em cada roçar de pele, uma explosão de sentimentos,
Em cada gozo, uma constelação que ilumina meu universo...
Seu olhar, seu beijo, seu toque...
Eis o sentido da mais pura paixão....
Explode os sentidos, invada minhas emoções,
Encontre seu prazer no meu e faça da sua satisfação o meu delírio...
Que seja sempre o fogo a queimar nas entranhas do meu ser...
Que sua paixão seja sempre liberta encontrando o caminho final dos orgasmos! ”
Lalu Dantas (Sonhadora)
Fim
Fim do capítulo
O Grupo Conexão Literária Agradece a Participação da Autora e informa que a mesma autorizou o compartilhamento do seu texto.
Comentar este capítulo:

Rosangela451
Em: 06/08/2019
Quente !!!
Bom te ver por aqui Lalu
Resposta do autor:
Obrigada amiga!????
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